Área da educação é maior no mercado de trabalho

De acordo com levantamento do IBGE, mesmo com a baixa no número das empresas ativas, a área da educação é a que mais cresce dentre os outros setores do empreendedorismo

por Francine Nascimento qui, 04/07/2019 - 12:03
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Em recente pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi apontado que o mercado da educação é o que mais cresce dentre as outras áreas do empreendedorismo. O estudo é baseado no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), que mostrou que o ano de 2017 encerrou com 5 milhões de empresas ativas. Considerado pelo IBGE como o pior resultado desde 2010, quando o número de empresas em funcionamento era de 5,1 milhões. 

O levantamento identificou que maior alta contínua de empresas ocorreu de 2007 a 2013, chegando a 5,4 milhões. A queda se agravou em 2014, com a crise econômica, que fez com que 74,2 mil empresas recuassem. Para essa última pesquisa, foram elencados 20 seguimentos listados pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas. O maior crescimento foi o das empresas ligadas ao campo educacional com o número de 1,8 milhões, representando um aumento de 37,5%. 

Em contrapartida, atividades classificadas como Outras Atividades e Serviços, que abrange ONGs e sindicatos de reparação de equipamentos de informática, comunicação e objetos pessoais, além de empresas ligadas a serviços pessoais (serviços domésticos, lavanderia, cabelereiros, tinturaria, entre outras), foram as que mais reduziram até 2017, com diminuição de 29,7%.

Diferença salarial entre homens e mulheres dimunui, mas ainda não é igual

De 2009 a 2017, a degualdade salarial entre homens e mulheres caiu de 25% para 20,7% . O número é expressivo, uma vez que a quantidade de mulheres que ingressou no mercado de trabalho cresceu três vezes a mais do que os homens em oito anos. Essa ampliação, segundo o IBGE, se deu por causa da maior ocupação das mulheres em setores considerados femininos, como educação e saúde. Então, essa participação, fez cair a discrepância salarial entre os gêneros. Contudo, os homens ainda ganham mais.

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