Intercâmbio: Confira 5 países com as melhores remunerações

Lista traz países da Europa, Oceania e América do Norte

por Bruna Oliveira sab, 14/09/2019 - 15:21
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Muitos brasileiros têm o sonho de estudar no exterior para adquirir conhecimento maior de uma língua e ter contato com uma nova cultura, no entanto, nem todos têm condições financeiras para arcar com os gastos da viagem e, por isso, optam por fazer um intercâmbio no qual possam estudar e trabalhar.

Para a consultora de vendas Camila Sinimbu, que fez intercâmbio na Irlanda em 2017, os programas de estudo e trabalho são muito importantes para quem não tem condições de se manter no país durante a viagem. “Durante o intercâmbio, me cadastrei em sites de empregos e consegui um trabalho de meio expediente como babysitter. Eu trabalhava por volta de três horas e ganhava doze euros por hora trabalhada. O dinheiro ajudou a custear a minha viagem, pois consegui viajar, conhecer outros lugares, além de fazer compras”, relata.

Pensando em auxiliar quem deseja adquirir a experiência de estudar e trabalhar no exterior, o LeiaJá conversou com a supervisora comercial da Dreams Intercâmbios, Cristina Holanda, que fez uma lista com cinco países que possuem melhores remunerações salariais. Confira:

Austrália

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A Austrália é um país que impressiona em muitos aspectos. Além de suas belezas naturais, possui uma economia estável, que aliada a seus aspectos culturais e ao seu agradável clima é considerado um dos melhores destinos para realizar intercâmbio. Segundo Cristina, o país possui uma grande procura, porém existem limitações com relação aos vistos emitidos, já que há uma triagem maior nas informações de quem está entrando no lugar. 

“Acredito, que se formos colocar em um ranking, a Austrália é o país que possui a melhor remuneração. Os alunos têm uma maior oportunidade de trabalho até mesmo a longo prazo, caso o estudante deseje permanecer e construir uma vida no local. A hora trabalhada está em torno de 18 de dólares para os intercambistas”, declara.

Nova Zelândia 

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Assim como a Austrália, a Nova Zelândia é um país localizado na Oceania que oferece uma boa remuneração salarial para intercambistas. De acordo com Cristina, os salários da Austrália costumam ser mais altos, mas a Nova Zelândia também possui boas oportunidades, já que são países que possuem perfis parecidos neste aspecto. A remuneração salarial do país possui uma média 16 dólares por hora. 

Irlanda

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A Irlanda, terceira maior ilha da Europa, oferece boas opções de universidades e cursos em um país cuja língua oficial é o inglês, além de possuir diversos pontos turísticos famosos como o Castelo de Dublin, o Museu de Dublin, o Jardim Botânico Nacional, entre outros.  

“O intercâmbio na Irlanda é uma boa oportunidade para quem está com o orçamento limitado e quer ter a experiência. O programa no país oferece poucas burocracias com relação a visto e, como está na Europa, o estudante tem maior facilidade para conhecer outros países europeus. A remuneração salarial no país está em torno de 9,5 euros por hora”, comenta Cristina.

Canadá

 

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Quando se pensa em intercâmbio um dos primeiros países que vem à cabeça é o Canadá, que além de ser um lugar receptivo, encanta os brasileiros pelo clima frio. O país é indicado para estudantes de cursos de graduação, técnicos ou específicos, pois, segundo Cristina, pessoas que possuem um inglês mais básico não conseguem fazer o programa de estudar e trabalhar. 

“Comparado a Austrália, Nova Zelândia e Irlanda, o Canadá possui uma remuneração um pouco menor, já que a remuneração salarial gira em torno de 13 de dólares por hora”, explica. 

Malta 

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Com aproximadamente 420 mil habitantes, a República de Malta é banhada pelo mar Mediterrâneo e tem como idiomas oficiais o maltês e o inglês. Como a ilha é pequena, as oportunidades para estudar e trabalhar são menores, se comparadas aos outros países da lista. 

 “Como nem tudo é perfeito, o problema é que o salário mínimo em Malta também é bem inferior quando comparado ao de muitos países do continente. Para se ter uma ideia, um trabalhador de tempo integral, com carga horária de 40 horas semanais, recebe o mínimo de 747,50 euros por mês”, explica Cristina.

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