Cota: UFRPE reforça canal de denúncias de supostas fraudes

Para a UFRPE, a Lei de Cotas tem o 'objetivo de ajudar a corrigir injustiças sociais históricas do País'

por Nathan Santos sex, 05/06/2020 - 16:53
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo . Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Após a criação de contas no Twitter com a proposta de denunciar supostas fraudes no sistema de cotas, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou um canal para a formalização de denúncias. O meio foi compartilhado nessa quinta-feira (4), no site oficial da instituição de ensino.

A Universidade, diante das denúncias de possíveis fraudes, reforçou o seu apoio e defesa à Lei de Cotas. Para a UFRPE, a norma existe com o “objetivo de ajudar a corrigir injustiças sociais históricas do País”.

“Diante das denúncias de possíveis fraudes no sistema de cotas, envolvendo universidades em todo o Brasil, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) reafirma o apoio e a defesa da Lei de Cotas, que existe com o objetivo de ajudar a corrigir injustiças sociais históricas do País. A inclusão deve ser sempre um princípio norteador das Universidades Públicas Brasileira. A Administração Superior comunica, no entanto, que qualquer irregularidade ou fraude que envolva estudantes da Instituição deve ser denunciada de maneira oficial a UFRPE, por meio de encaminhamento à Ouvidoria Geral – ouvidoria.reitoria@ufrpe.br – para as devidas apurações legais, e as providências cabíveis decorrentes”, detalhou a instituição de ensino, por meio de nota.

A onda de denúncias, porém, acabou prejudicando a jovem Larissa Sá, de 19 anos. Mesmo sendo indígena, ela foi acusada de fraudar o sistema de cotas para cursar medicina na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Larissa contou que as acusações aconteceram pelo simples fato de que ela gosta de colorir o cabelo. Entenda o caso na reportagem do LeiaJá.

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