Edmar Lyra

Edmar Lyra

Coluna Diária

Perfil:Bacharel em Administração de Empresas e Jornalista profissional, é colunista do jornal Gazeta Nossa da Região Metropolitana do Recife e do jornal Folha do Pajeú do Sertão do Pajeú

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Cenário tem beneficiado Alckmin para ser o nome do PSDB em 2018

Edmar Lyra, | sex, 27/01/2017 - 11:05
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O governador de São Paulo Geraldo Alckmin já disputou a presidência da República uma vez, em 2006, quando enfrentou Lula que buscava a reeleição. Passados 12 anos após aquela disputa, Geraldo Alckmin reúne condições ainda melhores do que naquele ano para ser candidato à presidência da República pelo PSDB.

Apesar de ter seu nome envolvido em alguns escândalos, como parte significativa da classe política, Geraldo Alckmin está hoje dentro do PSDB extremamente mais credenciado política e eleitoralmente para ser o presidenciável tucano. Seu principal adversário dentro da sigla, o senador Aécio Neves, sofreu derrotas acachapantes em seu estado e foi tragado pelas denúncias da Lava-Jato, cujo dano à sua imagem parece ser irreversível.

O ministro das Relações Exteriores José Serra, também tucano, não tem conseguido ocupar espaços positivos na mídia, muito pelo contrário, a cada dia que passa fica mais distante do que seria a sua terceira tentativa de chegar ao Palácio do Planalto ao menos pelo PSDB, hoje o nome de Serra é visto como alguém que pode unificar o partido em São Paulo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, mas não muito mais do que isso.

Apesar do PSDB ser fiador do governo Temer, sendo co-responsável pelo que acontecer de bom e de ruim, é a única sigla no país que ainda goza de alguma aceitação da sociedade. O PT, seu principal adversário, entrou numa crise sem precedentes que dificilmente permitirá ao partido uma volta ao comando da república no curto prazo. Já o PMDB segue na mesma situação do PT, pois o desgaste do governo Temer e a falta de quadros do partido não ajudam a nenhuma postulação em 2018.

Se não houver fato novo e o PSDB tiver mesmo juízo, manda Serra pra disputar o governo de São Paulo e Aécio disputar o governo de Minas Gerais e aposta naquele que é o único político do partido efetivamente capaz de ser presidente da República: Geraldo Alckmin.

Farra - O Ministério Público Federal  entrou com um recurso especial no Tribunal Superior Eleitoral  contra o prefeito de Itapissuma Zé de Irmã Teca por um show do ex-vocalista do Chiclete com Banana Bell Marques em maio de 2016 que custou aos cofres públicos R$ 250 mil. No evento, o cantor fez várias menções ao então pré-candidato e chegou a falar que o número 55 era o número da sorte, num claro uso da máquina pública. Zé de Irmã Teca poderá ter ser registro cassado.

Líder - A vereadora Aline Mariano (PMDB) poderá ser oficializada a qualquer momento como a nova líder do governo Geraldo Julio (PSB) na Câmara Municipal do Recife. No exercício do terceiro mandato na Casa José Mariano, Aline foi secretária do prefeito na primeira gestão e vem em plena ascensão na política. Ela disputa, com melhores chances, a indicação com Wanderson Florêncio (PSC).

Duelo - Caso se confirme a indicação de Aline para a liderança do governo, a Câmara do Recife terá pela primeira vez duas mulheres duelando na tribuna, pois Marília Arraes (PT) será a líder da oposição. Curiosamente em 2013 quando se iniciou a gestão Geraldo Julio, Marília era secretária e Aline ocupava o posto de líder da oposição.

Defesa - O deputado federal Danilo Cabral (PSB) saiu em defesa do Pacto Pela Vida, afirmando que o programa é a política de segurança pública mais estruturada do país. Apesar dos elogios do socialista, o Pacto começou a degringolar ainda em 2014 durante o fim do governo Eduardo Campos e os nove meses de João Lyra Neto e se agravou nos últimos dois anos.

RÁPIDAS

Nas ruas - O prefeito do Cabo de Santo Agostinho Lula Cabral (PSB) tem demonstrado como se faz uma gestão a muitos prefeitos pois desde que assumiu no dia 1 não sai das ruas. Tem vistoriado obras e passando cerca de 14 horas por dia pegando no batente. O ritmo tem surpreendido muita gente, inclusive alguns aliados.

Sem custo - Vitrine da gestão do ex-prefeito Júlio Lóssio, o programa Nova Semente recebia várias críticas por cobrar mensalidade dos alunos, ainda que fosse uma quantia irrisória. O prefeito Miguel Coelho determinou que não haverá mais nenhuma cobrança aos beneficiários do programa a partir de agora em Petrolina.

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