Edmar Lyra

Edmar Lyra

Coluna Diária

Perfil:Bacharel em Administração de Empresas e Jornalista profissional, é colunista do jornal Gazeta Nossa da Região Metropolitana do Recife e do jornal Folha do Pajeú do Sertão do Pajeú

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Fernando empolga mais a classe política do que Bruno, Armando e Mendonça

Edmar Lyra, | seg, 13/02/2017 - 12:49
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Apesar de ser filiado ao PSB do governador Paulo Câmara, o senador Fernando Bezerra Coelho tem seu nome ventilado para disputar o governo em 2018, mas para isso ele só teria três caminhos: ficar no PSB e tomar o comando de Paulo Câmara, uma desistência do governador de disputar a reeleição, ou sair do PSB e se filiar a outra sigla.

Em qualquer dos cenários, Fernando tem sido muito mais palatável para alguns deputados estaduais e federais do que os ministros Bruno Araújo e Mendonça Filho e o senador Armando Monteiro para ocupar o Palácio do Campo das Princesas a partir de janeiro de 2019, e esse movimento tem se alastrado entre prefeitos de todo o estado.

Além de comandar Petrolina com Miguel Coelho, o senador Fernando Bezerra Coelho possui ótima relação com a prefeita de Caruaru Raquel Lyra e o ex-governador João Lyra Neto, e os prefeitos Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes) e Lula Cabral (Cabo de Santo Agostinho), além de centenas de vereadores espalhados por todo o estado que veem no senador aquele que mais se assemelha ao ex-governador Eduardo Campos na forma de fazer política.

Na ótica de um político do PSB que apoia a postulação do senador, Pernambuco carece de um líder arrojado que tenha capacidade de gestão e articulação política e Fernando seria o que mais preenche estes requisitos para ser o próximo ocupante do Palácio do Campo das Princesas, demonstrou isso quando emplacou Fernando Filho no ministério de Minas e Energia e elegeu Miguel Coelho em Petrolina, ambas conquistas viabilizadas no ano passado, que alçaram o senador a um tamanho ainda maior.

Recentemente Fernando conseguiu ser eleito por unanimidade o líder do PSB no Senado, o que permitirá uma maior visibilidade ao senador ao longo de 2017 para se cacifar para as eleições de 2018. Ele tem estabelecido diálogo constante com os ministros pernambucanos e principalmente com os prefeitos do estado, sendo um ancoradouro de queixosos com a postura do Palácio do Campo das Princesas, que tem abdicado da prerrogativa de exercer o poder que a caneta de governador oferece.

Salvo a ocorrência de um fato novo que o inviabilize politicamente, o senador Fernando Bezerra Coelho está com cara, jeito e atitudes de candidato a governador em 2018, e vai pra disputa com um único objetivo em mente: vencer a eleição e ser o novo líder de Pernambuco.

Diálogo - O irmão do ex-governador Eduardo Campos, Antônio Campos, se desfiliou do PSB e deverá anunciar seu novo destino em março. Ele também tem estabelecido diálogo permanente com a vereadora Marília Arraes, que por sinal voltou a se falar com a ministra do TCU Ana Arraes. Eles estão incomodados com o avanço do poder de Renata Campos na política e decidiram se unir.

Vigor - Caso se eleja em 2018 para o mandato de deputado estadual, Manoel Ferreira assumirá o mandato em fevereiro de 2019 e exercerá o cargo com a experiência de alguém que atingirá os 80 anos de idade em março do mesmo ano. Será um caso raro de um octagenário na Alepe com o vigor físico e mental de quem atingiu a idade em plena forma.

Sem candidato - Caso se confirme a sua candidatura a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho descarta a hipótese de lançar algum filho candidato a deputado estadual em 2018. O ministro Fernando Filho tentará a reeleição para a Câmara Federal e os deputados estaduais ficarão tranquilos pois não terão nenhum Coelho como adversário para uma vaga na Alepe.

Ausências - Durante a Agenda 40 realizada no último sábado no Recife Praia Hotel, dois secretários importantes do governador Paulo Câmara não estiveram presentes: Felipe Carreras (Turismo) e Antonio Figueira (Casa Civil), abrindo margem para inúmeras especulações, inclusive a de que Figueira estaria prestes a deixar o cargo.

RÁPIDAS

Diogo Moraes - Outro que teve a ausência sentida, apesar da Agenda 40 ser direcionada à Região Metropolitana do Recife, foi o primeiro-secretário da Alepe deputado Diogo Moraes, pois ele na condição de integrante da mesa diretora da Casa Joaquim Nabuco, precisaria se fazer presente no ato do seu partido, a não ser que haja algum descontentamento do deputado com o comando da sigla.

Marionete - Adversários do prefeito de São Lourenço da Mata Bruno Pereira (PTB) o acusam de ser marionete do seu pai, o ex-prefeito Jairo Pereira, que tem sido o prefeito de fato do município. Bruno teria pedido ao pai para ter autonomia para governar a cidade, mas teve seu apelo sumariamente negado pelo genitor.

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