Janguiê Diniz

Janguiê Diniz

O mundo em discussão

Perfil:   Mestre e Doutor em Direito, Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, Presidente do Instituto Exito de Empreendedorismo

Os Blogs Parceiros e Colunistas do Portal LeiaJá.com são formados por autores convidados pelo domínio notável das mais diversas áreas de conhecimento. Todos as publicações são de inteira responsabilidade de seus autores, da mesma forma que os comentários feitos pelos internautas.

Resiliência e sucesso

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 15/12/2021 - 08:17
Compartilhar:

A resiliência é a capacidade de encarar os contratempos da vida com serenidade, de tal maneira que seja possível olhar para o futuro com foco na solução dos problemas em vez de lamentar as dificuldades que se apresentam. É a habilidade de superar obstáculos, desafios e adversidades, sem se deixar abater por eles. Na vida e no empreendedorismo, é um bem precioso que ajuda a ir além e, principalmente, a manter a caminhada.

O político norte-americano Eric Greitens certa vez defendeu que “ninguém escapa da dor, do medo e do sofrimento. No entanto, da dor pode vir a sabedoria, do medo pode vir a coragem, do sofrimento pode vir a força – se tivermos a virtude da resiliência”. É nisso que se resume o conceito da resiliência – palavra tão usada nos últimos tempos, mas que nem todo mundo entende mais profundamente. Que fique bem claro: ser resiliente não é ser um “super-herói”, uma pessoa de ferro, que não se abala por nada; é, pelo contrário, saber atravessar as dificuldades tirando delas aprendizados e mantendo o foco na meta. Ser resiliente ajuda no desenvolvimento pessoal e profissional.

Um indivíduo resiliente possui a capacidade de tornar os obstáculos uma força impulsionadora para alcançar o sucesso. Para isso, uma outra característica se faz necessária: aprender com os erros, os fracassos e as falhas. É certo que ninguém gosta de errar ou perder. Somos socialmente programados para ver vergonha na derrota. Mas a verdade é que os erros são, de fato, grandes professores. Ora, quando você falha em algo, no mínimo aprende uma maneira de como não fazer tal coisa. Deve, portanto, corrigir suas ações para tentar novamente o sucesso. E o mais importante: não desistir. Sempre ouvi que o sucesso é questão de fazer até dar certo, e não se der certo. Esta é uma poderosa inspiração, a essência da resiliência.

Sim, a vida colocará inúmeros obstáculos no caminho. Sim, muitos deles parecerão grandes demais, intransponíveis. Mas há que se ter em mente que, com as ferramentas certas, nenhum muro é alto o bastante para não ser ultrapassado. Ser resiliente é buscar essas ferramentas, suportar os pedregulhos que caem e continuar tentando até chegar ao fim da jornada. Desistir não é uma opção. Persistir, sim.

Lewis Hamilton e o espírito empreendedor

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 08/12/2021 - 09:03
Compartilhar:

Ele tem sete títulos mundiais, mais de 100 vitórias no currículo e uma legião de fãs mundo afora. Lewis Hamilton é, sem dúvida, uma das maiores sensações da história do automobilismo mundial. O piloto recentemente encantou brasileiros por vencer o Grande Prêmio de Interlagos, em São Paulo, e homenagear outro grande ídolo, dele e nosso, Ayrton Senna. O inglês não é um fenômeno ocasional: ele encerra em si diversas características de um empreendedor de sucesso.

Uma das características empreendedoras que mais saltam aos olhos, especialmente para nós, brasileiros, é a admiração de Hamilton por Senna. O brasileiro sempre foi o grande ídolo do britânico e modelo de inspiração. Isso nos leva a refletir sobre a modelagem. Hamilton, sem dúvidas, modelou a carreira de Senna, inspirando-se em seus passos e valores para também se tornar um grande piloto. A modelagem é uma estratégia extremamente benéfica a empreendedores iniciantes, ou mesmo que já têm algum tempo de carreira. Ora, ao se inspirar em pessoas que são referência no seu setor, você pode identificar os melhores caminhos a tomar e as atitudes e decisões mais adequadas a seguir. Esse é o grande segredo da modelagem.

 
Lewis Hamilton iniciou sua carreira no kart, como a maioria dos pilotos, passou pela F2 para, apenas depois, chegar Fórmula 1. Sua trajetória não difere da de muitos empreendedores: é preciso vir debaixo, lutar, aperfeiçoar-se, buscar novas e melhores oportunidade para, então, progredir e subir alguns degraus na carreira. O mais importante: jamais desistir. Lewis foi o primeiro competidor negro da F1, e continua sendo o único, o que, por si só, poderia ser um obstáculo, mas não para um verdadeiro obstinado que tem muito claro em mente qual é o seu propósito de vida. Saber lidar com as adversidades no caminho do sucesso é primordial para ter uma jornada vitoriosa. Não se deixar abater pelas falhas e derrotas, também, afinal, elas são grandes mestras que ensinam valiosas lições.
 

Além de todos os feitos que acumula em sua trajetória como piloto, Hamilton tem algo que todo empreendedor também deve buscar: ele já deixa seu legado de inspiração e motivação para outras pessoas, jovens que sonham em crescer na vida e se inspiram no multicampeão. Empreender não é apenas uma atividade econômica, mas da vida. Cabe saber identificar esses modelos de grandes empreendedores, onde quer que estejam, e inspirar-se neles para trilhar uma jornada próspera e de sucesso, repleta de vitórias.

Facebook, metaverso e negócios

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

por Giselly Santos | seg, 22/11/2021 - 10:10
Compartilhar:

O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, causou alvoroço no mundo ao anunciar a mudança do nome da empresa para Meta. A mudança veio em meio a uma crise de imagem da companhia, que tenta manter sua credibilidade, mas também aponta para o futuro. O agora tão falado metaverso no qual pretendem investir pode trazer boas oportunidades de negócio para quem se antecipar e acompanhar as tendências vindouras.

A Meta será a holding que abrigará os aplicativos Facebook, Instagram e WhatsApp, além de outras iniciativas que viajam por outras áreas da tecnologia. E é aí que o metaverso entra. De forma simples, o conceito do metaverso pressupõe um espaço virtual que pretende "unir" o mundo real ao ambiente virtual, com diferentes níveis de imersão. É como levar elementos da realidade para o digital e inserir outros na direção contrária. Nesse ambiente, a realidade virtual e a realidade aumentada prometem ser os caminhos de liderança. Lembra-se do filme “Minority Report”, em que Tom Cruise interagia com projeções digitais no ambiente físico? Algo nesse sentido seria uma das possibilidades do metaverso, cujas bases e diretrizes ainda estão sendo estudadas e desenvolvidas. Imagine quantas inovações, quantos produtos ou serviços podem ser oferecidos com esses novos recursos. Cabe às marcas antever e preparar-se para adentrar nessa realidade.

A ideia é tão promissora que outras empresas já começam a voltar seus olhares para o metaverso. Gigantes como a Microsoft, Epic Games (criadora do game “Fortnite”) e Roblox estudam iniciativas para o ambiente híbrido. Até a Nike, uma das maiores marcas de moda esportiva, está de olho. Toda essa movimentação indica uma tendência a ser observada por empresas, profissionais e marcas em geral. O que veremos daqui para a frente é um mundo cada vez mais conectado e digitalizado, em que a presença digital será um fato cotidiano. Nessa realidade, é sempre bom lembrar que quem não acompanhar as tendências vai ficar para trás e perder grandes oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional e de negócios. Já defendo isso há tempos, mas o advento do metaverso veio para corroborar essa ideia. Também é importante destacar que aqueles que se mantêm na vanguarda da inovação tendem a ter mais sucesso e destaque.

O metaverso não é apenas um novo produto do Facebook, mas um conceito que terá alcance global dentro de anos e só tende a crescer. Nele, inúmeras possibilidades de atuação surgirão, trazendo novas formas de enxergar e lidar com o mundo, o que, por si só, também alterará a percepção e a interação com marcas, produtos e serviços. Quem desejar se manter relevante nessa realidade deve começar a estudar, desde já, os caminhos do metaverso.

O líder extraordinário

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | ter, 09/11/2021 - 08:13
Compartilhar:

Por muito tempo, o mercado de trabalho abrigou a figura do chefe, aquele que comanda de forma impositiva, de cima para baixo e, muitas vezes, é temido por seus funcionários. Esse arquétipo, no entanto, não se sustenta mais nas relações profissionais do mundo moderno. Hoje, quem não souber ser um verdadeiro líder não se sustenta e não gera produtividade. Saber se portar da forma adequada é essencial para desempenhar essa função com sucesso.

A figura do chefe sempre foi conhecida por ser um tipo de comando autoritário, distante da equipe, orientado apenas a resultados. Em um mundo mutável, principalmente com novas gerações que têm outras aspirações pessoais e profissionais, esse tipo de atuação não é mais possível. Qualquer gestor deve saber agir como líder, sendo exemplo e incentivando seu time a atingir os melhores resultados. Também precisa saber extrair o melhor de cada membro e, para isso, ter atenção às particularidades de cada pessoa – afinal, não se pode “pausterizar” um grupo de trabalho, admitindo que todos têm as mesmas capacidades e habilidades.

Quando uma equipe é influenciada por boas lideranças, ela se torna capaz de atingir os melhores resultados. Mas, para isso, o líder precisa estar bem preparado e qualificado para exercer tal papel. Há algumas características que o bom líder precisa desenvolver para se tornar extraordinário. Talvez a mais importante seja o espírito de equipe. Saber lidar com pessoas, unir o time e desenvolver talentos é função primordial. Esse ponto se conecta a outro: a comunicação. Ela deve ser sempre clara e de mão dupla, em que os comandados também tenham abertura para fazer sugestões, discordar, debater ideias com seu líder.

Um líder extraordinário precisa trabalhar em si a inteligência emocional. Ora, gerenciar uma equipe é, por si só, uma tarefa difícil e, para tal, o comandante deve ter ciência de suas responsabilidades e saber suportar as diversas pressões, sem necessariamente extravasá-las ou devolvê-las ao time. Uma liderança perdida, sem controle, acaba por colocar em risco o trabalho de diversas pessoas. Empatia também é palavra-chave. Além disso, é preciso ter uma visão de longo prazo, que lhe permita planejar e antever situações para guiar melhor seus comandados. Assim, o “barco” tem menos chances de afundar, e consegue navegar mais tranquilamente.

Tempos extraordinários - principalmente os de crises e grandes adversidades - pedem por líderes extraordinários. E que melhor forma de liderança que não pela admiração? Jamais deve-se comandar pela opressão. Um líder que não se preocupa em desempenhar sua função de forma sinérgica com sua equipe, fatalmente, perderá o controle, o que será fatal para ele e para a empresa em que trabalha. É preciso desenvolver-se.

Inovação: necessidade básica

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | qua, 03/11/2021 - 11:40
Compartilhar:

Vivemos uma nova era. Tecnológica, digital e altamente disruptiva, ela demanda de profissionais e empresas o empenho em buscar alternativas para se firmar em um mercado cada vez mais competitivo. Nesse cenário, principalmente após a pandemia, só sobreviverá quem fizer mais e melhor, com criatividade e inovação. Há quem confunda estes dois conceitos, que, embora estejam vinculados, são diferentes.

Neste novo mundo, que já se mostrava uma tendência, mas foi quase que “imposto à força” pela crise sanitária mundial, o ambiente digital se tornou uma realidade ainda mais forte. Mudanças e evoluções que eram estimadas para acontecer em anos se tornaram realidade em poucos meses. E esse movimento não tem volta. Neste novo mundo, os competidores das pessoas físicas e jurídicas não têm mais apenas domicílio na cidade, no estado, ou no país onde habitam, mas em todos os lugares do planeta. A competição acontece em escala mundial.

As pessoas físicas só sobreviverão por meio da qualificação e do aperfeiçoamento profissional continuado, bem como por meio da criatividade e da inovação. É preciso recusar-se a ficar na média, a ser mediano ou medíocre. Trabalhar e dedicar-se acima da média leva a uma vida também acima da média. Já a sobrevivência das pessoas jurídicas, ou seja, os empreendimentos, depende de uma reinvenção completa, a qual também passa pela criatividade e pela inovação, a fim de que o negócio tenha sustentabilidade, perenidade e lucratividade.

Não se deve, no entanto, confundir criatividade com inovação. A criatividade é o “passo anterior à inovação”: tem início em uma ideia, que, quando posta em prática, é o ponto de começo do processo de inovação. Inovar, portanto, é agir de forma criativa, colocar a criatividade na ação.

Para a criação desse futuro de sucesso, com inovação robusta, é preciso agir no presente, mudar no presente, evoluir no presente. O inventor norte-americano Charles Franklin Kettering, que patenteou mais de 140 inovações, disse certa vez: “Meu interesse é no futuro, porque é lá que passarei o resto de minha vida”. Logo, façamos como Steve Jobs: “Vamos inventar o amanhã em vez de ficar nos preocupando com o que aconteceu ontem”. Com criatividade, inovação e muito trabalho, é possível construir um futuro de sucesso e garantir diferenciais competitivos.

É no presente que se constrói o futuro

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz, | seg, 25/10/2021 - 08:04
Compartilhar:
A ansiedade é um dos grandes males do século. Costumou-se dizer que ansiedade é “excesso de futuro”, quando a pessoa se detém demais no que está por acontecer (ou não) do que no que está vivendo agora. Analisando pelo ponto de vista empresarial e empreendedor, também é muito comum profissionais e empresas pensarem muito no futuro e esquecerem do presente – quando, na verdade, aquele depende deste.
 
É no presente que são traçados os rumos da vida. O passado já foi definido, e o futuro ainda não está ao alcance. Por isso, é preciso focar no que é possível fazer aqui e agora. Ao viver o presente e no presente, pode-se direcionar ao que pode ser atingido mais imediatamente e concentrar-se nas prioridades do dia a dia. É tudo questão de ponto de vista e abordagem: o que posso fazer hoje para atingir um objetivo amanhã? É preciso sair do mero desejo, sonho ou pensamento, e partir para as soluções objetivas do problema.
 
Ora, planejar é imprescindível na vida, na carreira ou em um empreendimento. É preciso, sim, traçar metas e estratégias para atingi-las. Há que se ter em mente, no entanto, que o planejamento de nada adianta se não houver ação. Mais uma vez: apenas pensar no futuro, sem agir no presente, será infrutífero e potencialmente frustrante. É uma porta para a ansiedade, que pode ser desencadeada pela sensação de estagnação. Essa autossabotagem não pode ocorrer, sob pena de grandes prejuízos. Para chegar lá na frente, é preciso dar os primeiros passos aqui, agora.
 
Por isso, viva o presente e aproveite os momentos e oportunidades deste momento, pois é nele que se constrói o futuro. Quem age pode errar, falhar, perder, mas é melhor a certeza de uma falha como resultado de tentativas do que a frustração da inação. É preciso mover-se hoje para conquistar o que deseja para o amanhã.
 

O bug das redes

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

por Giselly Santos | seg, 18/10/2021 - 09:25
Compartilhar:

O dia 5 de outubro de 2021 deve ficar, de certa forma, marcado na história recente. Por pouco mais de seis horas, as principais redes sociais existentes – Facebook, WhatsApp e Instagram – ficaram fora do ar, causando verdadeiro alvoroço entre os usuários. Para além das “crises de abstinência” e dos memes, o acontecimento também teve grandes impactos econômicos. Isso nos leva a pensar sobre como estabelecemos relações, pessoais e comerciais, e refletir sobre planejamento.

Vamos a alguns números interessantes sobre a instabilidade do Facebook. As ações da empresa, que é dona também do WhatsApp e do Instagram, tiveram uma desvalorização de quase 5% durante o período na Nasdaq, bolsa de valores de Nova York. Com a queda, o cofundador e principal acionista da marca, Mark Zuckerberg, viu sua fortuna encolher em US$ 6 bilhões em apenas um dia. Imaginemos quanto maior será o prejuízo causado se somarmos todos os negócios que não foram fechados por conta dessa instabilidade nos serviços. Hoje, muitas empresas utilizam as redes sociais como canais de atendimento e vendas – diversas delas, inclusive, não conseguiram sequer funcionar. Uma dependência perigosa.

Toda a situação com as redes sociais traz à tona a questão do planejamento. Um empreendimento bem planejado e concebido não deve ficar dependente, por exemplo, apenas de uma rede social para funcionar, comunicar-se com o público ou realizar vendas. Claro que pequenos negócios utilizam essas ferramentas por serem práticas e terem um bom alcance. No entanto, esquecem de ter outras opções. Lembre-se: qualquer espaço em rede social é “alugado”. Espaços próprios são sites, por exemplo, hospedados em servidores independentes. É preciso pensar sempre nas alternativas.

Ninguém tinha problema em viver, se comunicar e vender antes do advento das redes sociais. Depois delas, no entanto, criou-se uma dependência muito grande, e parece que profissionais e empresas têm se esquecido de que existem outros caminhos. Saber lidar com as opções e ter sempre saídas estratégicas é importante para que não se estabeleça uma relação de vínculo quase indissolúvel, como acontece com muitos. Quando isso acontece, como foi o caso, um bug de rede social pode trazer grandes prejuízos. Há que evitá-los.

Quando veremos a luz no fim do túnel?

Janguiê Diniz, | seg, 11/10/2021 - 08:11
Compartilhar:

O mundo inteiro vem passando, desde o início de 2020, por um período totalmente atípico. Restrições, impactos sociais, sanitários e econômicos, tudo isso revirou as estruturas da sociedade. O Brasil, que vinha lentamente recuperando sua economia, afundou novamente. A crise sanitária começa a dar sinais de controle, mas a reconstrução do país ainda requer uma série de investimentos. A pergunta que fica é: quando poderemos, enfim, vislumbrar um futuro mais promissor?

Desde que o caos se instalou, tivemos, além das agora quase 600 mil mortes, o fechamento de milhares de empresas e o desemprego atingindo níveis altíssimos. E agora, o que se apresenta para o futuro próximo é uma realidade ainda dura, mesmo com a retomada econômica. Aos poucos, graças ao avanço da vacinação, podemos voltar a algo que se pareça com a vida pré-crise, embora uma série de precauções ainda sejam necessárias e tudo deva ser feito com cautela. Para que essa retomada aconteça da melhor maneira, o que precisamos, de verdade, é de um grande planejamento nacional muito bem articulado e que envolva agentes públicos e privados, com vistas a promover o impulsionamento da economia. E não se pode esquecer de manter os cuidados com a saúde e estimular a vacinação de todos, sendo esse o principal meio de controle da crise sanitária.

As administrações municipais, estaduais e federal precisam, em conjunto e sintonia, desenvolver ações que abarquem os diversos setores econômicos e possibilitem às empresas gerar novos empregos. Precisamos que as pessoas voltem a trabalhar para que possas ter seu sustento. Paralelo a isso, subsídios ainda se fazem necessários, para que os mais afetados pela crise possam ter o mínimo para sobreviver. Será um caminho longo e difícil, mas necessário para que possamos viver em estabilidade. Mesmo com as eleições do próximo ano, que podem alterar o cenário político, é preciso haver continuidade das boas iniciativas, para que seus efeitos não se percam.

O mundo se viu diante de um inimigo implacável. No Brasil, não poderia ser diferente. Olhar para o retrovisor não adianta tanto – a não ser para evitar a repetição de erros. O que importa mesmo é pensar o futuro. E esse futuro tem que ser muito bem planejado, a fim de que possamos retomar a convivência normal e nossas empresas e nossos trabalhadores retornem às atividades, com a segurança necessária. A luz no fim do túnel ainda parece fraca, mas, com trabalho dedicado e ações corretas, ela pode chegar para todos.

Aperfeiçoar-se é sobreviver

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

| seg, 04/10/2021 - 08:07
Compartilhar:

A Kodak, gigante mundial do mercado fotográfico, não soube acompanhar as evoluções do setor, especialmente com a fotografia digital, e acabou declarando falência em 2013. A atitude – ou a falta dela – da empresa, de ignorar inovações, ficou conhecida como a “síndrome da Kodak”. Muitas empresas e mesmo profissionais, ainda hoje, insistem em não investir no aperfeiçoamento e acabam perdendo espaço ou mesmo desaparecendo. Em um mundo de transformação constante. buscar o aperfeiçoamento é sobreviver.

Após a revolução digital, não há mais espaço para permanecer estagnado. É preciso estar em constante melhoria. A rapidez com que as coisas mudam diariamente exige cada vez mais de profissionais e corporações. Imagine que a Kodak tinha mais de 100 anos de atividades e sucesso pleno, com faturamento de bilhões e domínio do mercado de fotografias, mas, por uma decisão errada, perdeu todo seu espaço. É até difícil acreditar que foi na empresa que surgiu o primeiro modelo de câmera digital. A alta gestão, no entanto, não quis investir na ideia por pensar que ela acabaria com os tradicionais filmes – o que, de fato, aconteceu.

Trazendo a reflexão para a carreia profissional, aqueles que buscam por novos conhecimentos e os colocam em prática sempre se destacam em meio aos demais. Além disso, empresas e organizações buscam por profissionais bem qualificados e capazes de lidar com grandes desafios. Por exemplo, buscar fazer uma nova formação e se especializar, realizar cursos de atualização e estar sempre estudando é indicado para qualquer profissional e demonstra seu interesse em empreender em si mesmo, na sua carreira e em seu potencial.

No caso da Kodak, depois da concordata, a empresa conseguiu investimentos e se reergueu, ressurgindo das cinzas ao dar, finalmente, a necessária guinada para uma direção promissora. E todas as empresas e os profissionais deveriam aprender com a Kodak, para que não precisem chegar a um estágio tão negativo quanto ela. Manter-se atualizado e saber aproveitar tendências é o que garante perenidade e sustentabilidade a marcar e carreiras.

Viver de verdade é viver com um propósito

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo

Janguiê Diniz , | seg, 27/09/2021 - 16:01
Compartilhar:

Uma das grandes perguntas existenciais que muitas pessoas se fazem é “O que eu estou fazendo neste mundo?” Esse é um questionamento que também traz, por vezes, medos, inseguranças e dúvidas. No entanto, é descobrir a resposta para a pergunta que dá sentido à vida. Afinal, todos temos um propósito, basta descobrir qual é e persegui-lo.

Quando se fala em descobrir um propósito, pode parecer algo distante e difícil de encontrar. No entanto, não precisa ser. É necessário, na verdade, refletir e observar os rumos que sua vida tem tomado e os que você quer tomar. A partir daí, fica mais fácil entender ou desenvolver sua meta de vida. Não esquecer: todos viemos ao mundo com uma missão. Um sonho pelo qual se sente motivado. Aquilo que causa inquietação e faz levantar todos os dias.

Uma vida que não é dedicada a um objetivo não tem grande sentido, e este sentido maior é o verdadeiro propósito da existência. É esse propósito que irá orientar decisões, influenciar comportamentos e auxiliar a definir metas e ter um senso de direção, de modo a criar mais significado na vida. É sempre bom ter em mente que o propósito pode transformar seu mundo ou o mundo de alguém.

Muitos indagam como é possível encontrar o propósito. Ora, cada pessoa passa por um processo específico e diferente para tal. Alguns já o conhecem desde novos, enquanto outros demoram um pouco mais. Há vários componentes do propósito, como aspirações pessoais, crenças, valores e desejos. Tudo deve ser movido pelo sonho de deixar algum legado para a sociedade, uma marca no mundo.

Ampliando a análise, pode-se até dizer que não existe apenas um propósito para cada pessoa. Alguns têm um grande objetivo e conseguem concretizá-lo, podendo, daí, partir para outro. Assim, vai-se buscando novos sentidos para a existência e metas a serem alcançadas. O importante é não parar, pois, aí, começa a morte. Não ter um propósito é não ter um rumo.

A vida pode ser uma longa e prazerosa jornada, apesar de todos os percalços que se apresentem pelo caminho. Quando há um objetivo maior, uma motivação realmente forte, torna-se algo mágico e motivador, que faz enfrentar tudo e todos e suportar as adversidades. Isso é viver de verdade.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

LeiaJá é um parceiro do Portal iG - Copyright. 2024. Todos os direitos reservados.

Carregando