Léo Medrado

Léo Medrado

Jogo Rápido

Perfil: Jornalista esportivo, apresentador e comentarista.

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OPO...sição, ou OPO...rtunismo?

Léo Medrado, | qui, 03/11/2011 - 10:12
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Permitam-me o crime na separação das sílabas do título. Foi a maneira mais explícita que encontrei para enfatizar o desconforto causado palas intervenções de alguns “dirigentes” no atual contexto do Sport Club do Recife. Sou totalmente favorável às críticas, desde que elas sejam fundamentadas e defensáveis. Entremos, pois, no mérito da questão.

O presidente Gustavo Dubeux montou uma diretoria com experientes e inovadores. Na teoria, a mescla ideal. Branquinho e Vanderson, ex- presidentes com vários títulos. Guerra, Maluf, Lucena e Aécio, empresários bem sucedidos dispostos a dedicar tempo e serviço ao Leão.

Mãos à obra. Geninho, quase unanimidade na crônica,é convencido a ficar.Aliás, os sucessores também foram elogiados. Hélio, Mazolla, PC...

Dubeux convence Marcelinho a vir para o Sport (ainda na gestão Sílvio Guimarães). A direção contrata Bruno Mineiro, Hamilton, Naldinho, Saci, Gabriel... ninguém critica. A imprensa afirma categoricamente: “O Náutico tem um time.O Sport tem um ELENCO.

Paralelamente ao dia a dia do futebol, Dubeux lança o projeto ARENA SPORT. O futuro do Leão passa necessariamente por aí. Administração tranqüila. Salários em dia, bichos em dia e passivos de ex-presidentes sendo sanados.

Só que os resultados no futebol não vêm. Perde o Hexa, Sai da Copa do Brasil pelas mãos do Sampaio Correia e Faz uma campanha irregular na série “B”. Aí, os caras que passaram o ano de braços cruzados aparecem, usam o microfone e dizem que nada presta. Que tudo foi errado. Que a administração foi uma M...

Ah! E que a ARENA é um equívoco. Senhoras e senhores: Não tenho procuração pra defender Dubeux. Mas não irei na onda dos aproveitadores. Daqueles que querem proveito próprio, político ou de projeção. E muito menos dos cronistas que fazem média com a torcida: “O time perde? Dá porrada que o torcedor adora”. Como diria o filósofo Mário Jr.:” Tô fora”.

Dubeux tem culpa no cartório, sim. É o presidente do clube. É o grande culpado, aliás. Mas atire a primeira pedra aquele que não achar lógica ou coerência nas atitudes que ele tomou. Porque os caras não criticaram antes? Porque concordaram com as atitudes dele. Comentaristas ou oportunistas do “Eu já sabia”: Apresentem-se...

 

Acordamos as Feras

Léo Medrado, | seg, 24/10/2011 - 19:18
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Tenho dito, reiteradas vezes, que não me preocupo com Americana ou Boa Esporte. Podem até se classificar, mas são clubes que sequer têm identidade própria. O Americana atendia, há bem pouco tempo, por Guaratinguetá e o Boa Esporte (Que nome horroroso), por Ituiutaba.

O problema estava mais embaixo. Bem mais embaixo na tabela de classificação. E atendia pelos nomes de Vitória, Bragantino e Criciúma. Tradição, camisa, política e dinheiro fazem a diferença em um clube de futebol.

O Vitória, vice-campeão brasileiro de 93. O Bragantino também vice, em 91. E o Criciúma, campeão da Copa do Brasil de 91. Não podíamos e não podemos vacilar em relação a esses adversários. E vacilamos legal. Eles encostaram e uma briga que seria entre quatro, Náutico e Sport com dois combalidos Americana e Boa, passou a ter sete componentes, com a inclusão dos três acima citados.

Os tropeços dos times de Pernambuco podem ser fatais. O Timbu perdeu quatro pontos absurdos jogando no Aflitos pra Duque de Caxias e Icasa. E o Leão, nos últimos seis jogos conseguiu uma vitória apenas. Bragantino, Criciúma e Vitória agradecem. Náutico e Sport os convidaram pra festa. Resta saber quem irá dançar no final...

 

Até quando?

Léo Medrado, | seg, 24/10/2011 - 11:54
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Chega! Basta! Não dá mais pra aceitar as desculpas das autoridades de Pernambuco sobre a falta de punição aos vândalos no futebol. Chega de jogo de empurra-empurra. Cada órgão transfere a responsabilidade pro outro. E os “caras” se sentindo cada vez mais à vontade. 

O mais grave é que sabemos quando e onde irá acontecer o ato de selvageria e não prendemos ninguém. È só entendermos as mentes pérfidas dos marginais. “ Ah! Ah! Ah! Deitamos e rolamos e os otários não podem com a gente...” Essa gargalhada incomoda pra CAR...amba.

Chega de paliativos. Lei seca nos estádios pra quê? Os caras enchem a lata antes e depois dos jogos. É aí que o bicho pega. Nada acontece nos estádios. Nenhuma ocorrência durante os jogos. O problema é antes e depois das partidas, nos bairros próximos aos estádios.

Vai, inevitavelmente, acontecer uma tragédia nas ruas do Recife envolvendo esses marginais infiltrados no futebol. O alerta está feito. E pensar que os clubes, reféns desses marginais, ainda cedem ingressos pros caras...

Uma pergunta que não quer calar. Polícias (Militar, Civil, Choque), Delegados, Ministério Público, Dirigentes e Políticos: IMPUNIDADE... ATÉ QUANDO?? 

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Leoninos Corais... Como assim?

Léo Medrado, | sex, 14/10/2011 - 12:21
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A maioria dos alvirrubros torcerá pela classificação do Santa. Isso é fato. Mas e a torcida do Sport?  ”Torcedor do Sport não torce pelo Santa”, dirão os rubro negros. “Torcedor do Sport só torce pelo Sport”, bradarão os mais radicais. Mas, será mesmo assim? No resquício da racionalidade de um torcedor fanático, não sobrará a defensável lógica da lei de competitividade? 

Funciona mais ou menos assim... O presidente do Internacional foi à festa dos cem anos do Grêmio para agradecer a existência do tricolor gaúcho. “Se o Grêmio não existisse, o Inter não seria tão grande como é”, discursou o presidente colorado. Sábias palavras. O Que seria do Sport se não existissem Santa e Náutico? 

Torcer por um Santa forte é exigir dos dirigentes rubro negros um Sport ainda mais forte. A acomodação dos rubro negros pelo fato do Santa estar na quarta divisão, de ter menos dinheiro e formar um time mais modesto, contribuiu, e muito, para a perda do Hexa.

A equação é simples: A ascensão do tricolor será benéfica para o leão, desde que ele seja competente. E aí, leonino? Convenci você, ou posso tomar o meu Gardenal ???

 

Inferno Coral

Léo Medrado, | ter, 11/10/2011 - 18:09
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Não, Não. O título não se refere à torcida organizada (?) do Santa Cruz. O inferno ao qual me reporto é a famigerada Série “D”. A luta que o tricolor trava para sair do “amado e perfumado lar dos demônios”, aproxima-se do fim. Ao menos nunca esteve tão próximo. Se Tiago Cardoso não sofrer gol, o Santinha sobe.

A história, no entanto, nos deixa em estado de alerta. Em 1999, pela copa do Brasil, o Santa bateu o Treze em Campina por 3x2, o Galo meteu 4x2 no jogo de volta no Arruda e desclassificou o time coral. Dez anos antes, já havíamos sofrido um revés para os paraibanos em partidas válidas pela Série B. Jogo de ida, 0x0 no Amigão. Jogo de volta no Arruda: 2x2... E o Santa fora da disputa.

Zé Teodoro e Cia não podem relaxar em função  do empate com gols na Paraíba. Têm que jogar, e não somente evitar que o Treze jogue. Atrevo-me a escalar o time tricolor para a decisão: Tiago Cardoso, Arroz, Leandro, Walter e Dutra; Chicão, Memo, Wesley e Natan; Cunha e Gaúcho.

Outro ponto importante: Apesar da falta de visão dos dirigentes do Treze,   no episódio da não liberação do televisionamento, os tricolores foram muito bem tratados pelos paraibanos. Assim seja no jogo da volta. Nossa disputa será apenas dentro das quatro linhas. Fora delas, cordialidade e educação. Até porque sou fã dos paraibanos que torcem pelos clubes locais. Abaixo os paraibacas. Sejam bem vindos trezeanos.

Dez rodadas e uma decisão de 180

Léo Medrado, | sex, 07/10/2011 - 14:52
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Reta final da Série B. Mais do que nunca, a atitude será fundamental. “Tá na hora de separar os homens das crianças”, diria meu amigo Robson Santana. São dez decisões. Pra Náutico e Sport, o fator “camisa” tem que fazer a diferença. Não dá pra aceitar Boa Esporte, Americana ou Bragantino (Mesmo com o título de vice brasileiro de 1991) à frente dos nossos times.

Nesse sábado os dois estarão em ação. O Náutico, com novidades, recebe o Icasa. O departamento médico em comum acordo com a comissão técnica resolveu poupar os laterais. Saem Peter e Jeff e entram Neno e Aírton. O time perde no entrosamento e ganha no condicionamento físico dos jogadores. Tecnicamente, não há disparidade entre os titulares e os que irão entrar. Haveria se fosse no meio, na zaga ou no ataque. Se o Náutico esquecer a postura adotada contra  Duque e Guarani, quando atirou e achou que havia derrubado a caça, tem amplas chances de vitória.

Quanto ao Sport, será mais complicado. A derrota para o São Caetano colocou uma interrogação do tamanho da Ilha na cabeça dos rubro negros. Cadê o Sport que goleou o Vitória e chegou ao G-4? A Ponte Preta em Campinas, em algumas situações, tem tanta força quanto o Sport na Ilha. O fato é que, por contusões ou não, o Sport perdeu outra vez a identidade. Titulares, mesmo, só Magrão, Hamilton, Marcelinho e Bruno. Tobi, Saci e Willians tem lugar no time, mas sem posições pré-definidas. Quer saber? Só vencerá no Lucarelli se focar a palavra SUPERAÇÃO.

E no Santa, começa nesse domingo uma história que pode ter 180 minutos, os acréscimos e duas Séries. Passando pelo Treze nesses dois jogos, volta à C, visa à  B e  paquera à elite. Porém, pra desclassificar os paraibanos vai ter que jogar mais do que o fez contra o Coruripe. Na verdade vai ter que JOGAR. E não apenas se defender. E um golzinho marcado no Amigão terá um gostinho pra lá de saboroso.   

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LEI DE MURPHY

Léo Medrado, | qua, 05/10/2011 - 17:14
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“Nada está tão ruim que não possa piorar...” O engenheiro espacial norte americano Edward Alvar Murphy, que trabalhava em sistemas de seguranças críticas do instituto de tecnologia da  U.S. AIR FORCE, na década de 40, soltou algumas “pérolas” que foram imortalizadas ao longo do tempo. Essa é uma delas. E cai como uma luva pra gente analisar as duas últimas rodadas da Série B. Quando acreditávamos que o pior já havia passado, eis que conseguimos o improvável: Perdemos os três jogos. 

O Salgueiro chega a ser irritante. Joga, cria situações reais de gol e perde para o Boa Esporte. E só perde apertadinho. É 1x0 pra lá, 2x1 pra cá... Antes tomasse uma goleada pra gente não ficar com um gostinho de que poderia ser diferente.  

O Náutico faz 1x0 e toma três do Guarani, que anda caindo pelas tabelas, recém-saído da entrada do inferno (Z-4). Enquanto os jogadores alvirrubros não entenderem que tem quer dar tudo, todo o gás jogo a jogo, minuto a minuto, eles não conquistarão a confiança dos torcedores. Não passarão a confiança necessária para acreditarmos efetivamente na subida de divisão. Não querem reforços? O grupo que aí está, com os salários em dia, é suficiente? Então mostrem... Provem!

E o Sport? Quando a gente pensa que vai, fica. Engasgar com o São Caetano na Ilha? Deu branco em dois minutos lá em Natal e o ABC fez 2x0. Deu branco de novo em dois minutos e o Sport tomou 2x0 do Azulão. Reagiu, diminuiu e tomou o terceiro. Trinta e seis jogadores no elenco. Dezoito vão pro campo e os outros dezoito apenas torcem... Torcem ou “secam”? Pode até ser um grupo unido, mas SOLIDÁRIO dentro de campo não me parece.

É, Murphy. A 28ª rodada só serviu pra comprovar que você se estrepará na 29ª. Duvido que a próxima consiga ser pior... 

Frustração...

Léo Medrado, | seg, 03/10/2011 - 15:19
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Essa foi a sensação das torcidas de Pernambuco na Série B após a rodada do fim de semana. 

Na Sexta, o Náutico pensou que faria os gols quando quisesse. Não jogou a “cem por hora”, ou seja, no limite máximo da sua eficiência, e se deu mal. Até conseguiu marcar no oportunismo de Kieza, embora em nítido impedimento. Mas no final, pagou caro pela falta de ousadia. Deveria ter tentado matar o jogo. Falha de Gledson, gol do Duque. E o Náutico vai ter que buscar uma vitória em Campinas amanhã, pra voltar a depender apenas dos triunfos nos Aflitos pra se classificar. 

Já o Salgueiro está onde está por escalar sempre o “se”... Se estivesse jogando em casa... Se tivesse aproveitado as chances de gols criadas... Se houvesse mais tempo pra Barbieri treinar... Às vezes chego a preferir levar uma goleada pra não ficar com a sensação de que podia ter sido diferente. Contra a Ponte, foi assim. O Carcará poderia ter ganhado o jogo.

No sábado, foi a vez do Sport. Começou bem, perdeu três a quatro boas oportunidades e sucumbiu ante a incompetência de um árbitro que marcou um pênalti inexistente (Depois cometeria um segundo erro ao marcar outro em favor do Sport mais inexistente ainda). Tomou 2x0 em dois minutos, teve Robston expulso de maneira infantil, entregou os pontos no pênalti não convertido por Paraíba e ainda tomou o terceiro de Leandrão... É dose pra Leão.

De positivo no weekend, só a suada classificação do Santinha na Série D. Os cronistas tem que aceitar a situação. Há tempos o torcedor tricolor parou de querer ver espetáculo. Ele quer vencer. Se puder ser com um bom futebol, melhor. Mas pro Santa no mata mata, o importante é passar pelo adversário. Jogar um excepcional futebol e perder, nem pensar. Que venha o Treze... 

Um novo desafio.

Léo Medrado, | sab, 01/10/2011 - 09:05
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