Presidente da Warner nega que Coringa inspire a violência

Para Tobby Emmerich o longa 'é uma obra de arte'

qui, 31/10/2019 - 10:55
Divulgação/Warner Bros. Pictures Cena de Coringa Divulgação/Warner Bros. Pictures

Antes de ser lançado, Coringa (JOKER) sofreu duras críticas da imprensa mundial, por se tratar de um vilão psicopata e o relacionaram com o massacre de Aurora, que aconteceu em 2012 numa sessão do filme 'Batman 3: O Cavaleiro das Trevas Ressurge'. Depois que ganhou o Leão de Ouro no festival de Veneza, o filme ganhou uma grande atenção do público, mas também a preocupação da mídia que ainda não tinha visto o longa de Todd Philips.

Agora que o filme já foi lançado e as rodas de discussão também, uma parte do público nega as críticas, vendo que o filme não inspira o telespectador a praticar violência como foi o caso de 'Laranja Mecânica' no passado.

Para dar um reforço maior ao público que já viu o filme, o presidente da Warner Bros. Pictures, Tobby Emmerich, pronunciou-se sobre o assunto durante uma entrevista ao jornal The Hollywood Reporter. Ele afirmou que o estúdio analisou o filme com calma e viu que ele não inspirava a violência.

“Havia muitos mal-entendidos em torno da história do trágico tiroteio em Aurora, em 2012 num filme do Batman. E, certamente, fomos super sensíveis em relação aos parentes das vítimas da tragédia. Mas esse filme e o tiroteio não tem nenhuma ligação com o Coringa... Então tivemos que julgar o nosso filme por seus próprios méritos. Muitos dos comentários das mídias sociais ao redor do filme foram de pessoas que ainda não o tinham visto e não sabiam o que era. Observamos o longa com muita atenção e sentimos que era um ótimo filme. Que era uma obra de arte. E não achamos que inspiraria a violência. Nós o levamos a Veneza, onde ganhou o Leão de Ouro. E nos sentimos confortáveis em lançar o filme”, argumentou.

Além disso, a Warner já começou a campanha de divulgação para inserir o Coringa no Oscar 2020 com dois posters que você confere abaixo.

Por Pietro Tenorio

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