Zeca Pagodinho desautoriza foto sua em post pró-Bolsonaro

O cantor foi alertado por fãs que o acompanham na rede social e enviou uma mensagem para o perfil do jovem pedindo que ele apagasse a imagem

por Waleska Andrade ter, 19/05/2020 - 12:34
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Na noite da última segunda-feira (18), a equipe do cantor Zeca Pagodinho utilizou seu perfil no Twitter para pedir que um jovem, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, apagasse uma foto sua divulgada pelo rapaz. Na imagem, o artista aparece tomando chopp na rua, com a legenda “Vamos para cima #PatriotasComBolsonaro”.

O cantor foi alertado por fãs que o acompanham na rede social e enviou uma mensagem para o perfil do jovem pedindo que ele apagasse a imagem. “Pedimos por gentileza que apague essa mensagem utilizando a foto do artista, Obrigado, equipe ZP”.

Apesar do pedido, o rapaz não apagou a imagem e apenas adicionou um emoji ao rosto do cantor. Por não ter acatado o pedido feito amigavelmente, a empresária de Zeca acionou a equipe jurídica para notificar extrajudicialmente o rapaz, para que a publicação fosse apagada. 

Através de uma mensagem direta ao usuário que fez a postagem, o advogado do cantor, Caio Mariano escreveu: "A associação entre o Notificante com o atual governo é desprovida de qualquer fundamento e [necessita] de autorização prévia, vez que o Notificante é avesso a manifestações políticas e associação ao atual governo".

O advogado, também informou que caso o pedido não fosse acatado, a equipe jurídica entraria com uma ação na Justiça, para que as medidas cabíveis fossem aplicadas sob a pena da Lei. Após isso, a publicação foi apagada pelo rapaz.

Em nota a assessoria do artista chegou a informar que Zeca não autoriza que sua imagem seja veiculada a questões políticas, assim como também não se pronuncia publicamente acerca do assunto. “O cenário polarizado que se instalou no país o fez vítima, assim como a diversos outros artistas, de ataques a sua honra através da internet, bem como o uso não autorizado de sua imagem ligada a partidos políticos da direita e do governo atual".

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