Mulheres ribeirinhas da Amazônia ganham voz em livro

“Dona Nazaré do Jamaci – Coração e Educação” é a segunda obra da série Baú da Professora, criada pela educadora Maria Betânia Fidalgo Arroyo

ter, 21/12/2021 - 08:15

A educadora, imortal da Academia Paraense de Letras (APL) e reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia, Maria Betânia Fidalgo Arroyo, reabriu a coletânia Baú da Professora e lançou o segundo livro da série na última quinta-feira (16), chamado “Dona Nazaré do Jamaci – Coração e Educação”. O lançamento foi realizado no auditório David Mufarrej, no campus da Alcindo Cacela, em Belém.

O evento, que teve início durante a tarde, contou com a participação de vários convidados, incluindo amigos da educadora, professores, e também do prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues. A professora Betânia Fidalgo falou a respeito da obra, a qual relata a história da ilha do Paquetá, no furo do Jamaci, e que está relacionada à construção de mulheres fortes que mudaram a história desse lugar.

Segundo ela, trata-se de um livro infantil que fala sobre solidariedade e os contextos amazônicos das ilhas ribeirinhas de Belém. “Tenho certeza que vai contribuir para a formação dessas crianças e jovens”, acrescentou.

A professora afirmou que a intenção da obra é transmitir o contexto ribeirinho da Amazônia, além de desmistificar a ideia de que as escolas e as comunidades ribeirinhas são exóticas. “Elas são pessoas reais, de um mundo real, que têm uma experiência e uma vida enorme para contar para quem está aqui no continente”, ressaltou.

O professor Rômulo Silva Pinheiro esteve no evento e adquiriu dois livros durante o lançamento. “Vou ler junto ao meu filho, estou muito feliz. É grande a expectativa para esse momento, acho muito importante”, afirmou.

A escritora e também imortal da Academia Paraense de Letras Sarah Castelo Branco disse ser uma honra imensurável participar do lançamento da obra. “Eu desejo à professora Maria Betânia todo sucesso, pessoa que muito dignifica e honra a literatura do nosso Estado”, afirmou.

Por Isabella Cordeiro.

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