Marcos defende Marcelinho por encontro com Bolsonaro

Ex-goleiro disse que a democracia dos críticos é com base na 'lacração' e citou Walter Casagrande

por Luan Amaral qui, 30/07/2020 - 19:29

A polêmica visita de Marcelinho Carioca, ídolo corintiano, ao presidente Jair Bolsonaro, na quarta-feira (29), ganhou a defesa de um ídolo palmeirense e ferrenho defensor do chefe do executivo, o ex goleiro Marcos. Ele atacou os críticos e questionou o comentarista Walter casagrande que se posicionou contra o encontro. 

Marcos se solidarizou com Marcelinho em um comentário feito nas redes sociais: "Minha solidariedade a você, Marcelinho. Clubes de futebol são feitos por seus torcedores, de diversas etnias, diversas religiões, clubes apartidários. Veste a camisa quem quiser, ninguém manda sozinho em um clube. Essa camisa é sua, que você vestiu e fez história. Você presenteia quem quiser. Por que não vão na cadeia para tirar a camisa de 'qualquer um' que veste um assassino?", indagou Marcos. Ele ainda disse que Marcelinho cumpriu com seu papel de embaixador da equipe alvinegra.

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Boa noite, amigos. Hoje tive o prazer de ser recebido pelo Presidente da República do Brasil, Jair Messias Bolsonaro. Fui à Brasília cumprir esta agenda como um mero cidadão brasileiro. Não falo pelo Sport Club Corinthians como bem explicou a nota oficial do clube, nem tampouco qualquer empresa privada. Eu fui como cidadão brasileiro, que é filho de um gari com muito orgulho, jornalista e gestor público e que conhece a realidade da várzea, das pessoas, da brincadeira praticada com o pé no barro. Levei hoje ao Presidente ideias que podem se tornar projetos para o resgate das modalidades esportivas que promovem inclusão social e educacional na base, na várzea, na periferia, onde as pessoas estão excluídas pelo Estado. Basta de extremos, de sopa de letrinhas sobre ser radicalmente de "esquerda" ou de "direita". As pessoas tem fome, estão desempregadas, precisam ser amparadas. Eu tenho a exata noção de onde saí, onde cheguei, de quem sou filho e o que pretendo fazer em favor da sociedade com o que aprendi e tenho estudado. Estou buscando as Instituições, as autoridades, os líderes e estou apresentando e discutindo ideias, que podem se tornar projetos. Mas, a mesquinhez política de grupelhos e de poderosos conglomerados com interesses ideológicos ou financeiros faz soar um alarido ríspido, crítico e de perseguição. Hoje, aproveitando a oportunidade fiz um pedido para que o presidente da República colocasse a camisa do Timão pela primeira vez. Ele foi solícito e em respeito à Nação de quase 40 milhões de corinthianos, aceitou e vestiu. Consegui fazer uma proeza com que o Presidente do país, que editou uma MP que dá liberdade aos clubes, jogadores e empresas, que é palmeirense assumido, e que já vestiu as camisas de outros clubes do Brasil e nunca a do timão, hoje fizesse isso. A incompreensão de alguns os levou à represálias, mas, sei bem o quanto as comunidades da periferia precisam de apoio. Obrigado a todos que compreendem que cada personalidade tem o direito e o dever de fazer algo em retribuição a sociedade, e hoje foi o meu dia e eu não paro por aqui. Continuo discutindo ideias e esperando que virem projetos. #MarcelinhoCarioca

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"Infelizmente, a democracia é muito bonita saindo pela boca, mas pouco utilizada na prática pela classe da lacração", completou. "Só queria entender uma coisa: Raí pode, Marcelinho não, que democracia é essa Casão?", questionou. 

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Só queria entender uma coisa, Raí pode , Marcelinho não, que democracia é essa Casão?

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