Obesidade infantil pode ser evitada pelo leite materno

Encontros e pesquisas têm sido realizados com o intuito de diminuir os números alarmantes da doença mundo afora

qua, 17/07/2019 - 10:45
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A obesidade infantil é uma preocupação tanto dos órgãos de saúde, como também dos pais. Encontros e pesquisas têm sido realizados com o intuito de diminuir os números alarmantes da doença mundo afora. O Ministério da Saúde, por exemplo, iniciou o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI), para mapear a situação de saúde e nutrição de crianças em todo o país.

Segundo a professora do curso de Nutrição da UNINASSAU Belém, Aline Ozana, a obesidade tem causa multifatorial, “na infância está associada principalmente a uma alimentação inadequada, com consumo excessivo de alimentos muito calóricos e pouco nutritivos, como os fast foods e junk foods, aliado ao sedentarismo”, explica a professora.  Ozana destaca que alguns fatores durante a gestação podem contribuir como obesidade materna e diabetes gestacional. “Além disso, a falta de amamentação durante a fase de lactação é fator determinante. O aleitamento materno tem efeito protetor e dose-dependente na redução do risco de obesidade na vida adulta”, afirma. 

Prevenção

Entre os benefícios que a amamentação pode trazer à criança, está o combate à obesidade infantil. “É indicado amamentação exclusiva até os seis meses, a partir daí, a alimentação complementar deve priorizar frutas, vegetais e proteínas de origem animal, pois fatores nutricionais e metabólicos, em fases iniciais do desenvolvimento humano, têm efeito em longo prazo na vida adulta”, diz a nutricionista, acrescentando a importância do acompanhamento periódico da criança com o nutricionista.

O bom exemplo em casa e na escola também é fundamental na prevenção da obesidade em crianças. “Pais que querem que seu filho tenha uma alimentação adequada, devem servir de exemplo tendo também uma alimentação saudável. Avaliar os lanches que estão disponíveis para compra e consumo na escola também é fundamental, visto que a família e a escola são os principais veículos educadores desta faixa etária”, afirma Aline Ozana.

Da assessoria

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