PMs envolvidos em falsas blitze da Lei Seca são afastados

Segundo a SDS, os policiais paravam em torno de 10 a 15 carros por noite e cobravam entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil em espécie para liberação dos motoristas

seg, 12/08/2019 - 08:46
Miva Filho/Secretaria de Saúde/Arquivo O afastamento é de 120 dias, prorrogável por igual período Miva Filho/Secretaria de Saúde/Arquivo

A Secretaria de Defesa Social (SDS) afastou sete policiais militares de suas funções. Eles são acusados de realizar falsas blitze da Lei Seca em Porto de Galinhas, Litoral Sul de Pernambuco.

Os policiais são o 3º sargento Maurílio Sebastião Toledo da Silva Filho, 3º sargento Lázaro Barbosa de Lima, 3º sargento Rogério Dias do Nascimento, soldado Edson Alves de Souza, soldado Denis de Andrade Moura Júnior, soldado Cláudio Rodrigues da Silva e soldado Marcos Antônio de Oliveira Júnior. Os investigados integram o 18º Batalhão da Polícia Militar (BPM), sediado no Cabo de Santo Agostinho.

A operação que resultou na prisão dos policiais foi realizada em 19 de janeiro deste ano. Segundo a SDS, os policiais paravam em torno de 10 a 15 carros por noite e cobravam entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil em espécie para liberação dos motoristas. A denúncia havia sido recebida no final de 2018.

O afastamento é de 120 dias, prorrogável por igual período. Caso o prazo seja encerrado antes da conclusão do processo administrativo, os militares devem exercer apenas funções administrativas. Os investigados terão as armas e utensílios policiais recolhidos.

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