SP cadastra 700 voluntários como doadores de medula

Iniciativa foi inspirada no caso de Bia, uma paciente de apenas três anos de idade internada com leucemia linfoblástica

por Alex Dinarte qui, 19/09/2019 - 18:12

Para celebrar o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, que acontece na 3ª semana do mês de setembro, cerca de 700 colaboradores e visitantes do Instituto Butantan, na cidade de São Paulo, aderiram a um pré-cadastro para uma atitude nobre. Inspirados no caso de Bia, uma paciente de três anos de idade internada com leucemia linfoblástica, os inscritos se tornaram candidatos a doadores de medula no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea).

Todo procedimento será realizado no próprio Instituto Butantan. Após a entrega de um formulário preenchido e da coleta de 4ml de sangue, todos os voluntários são cadastrados de forma oficial no Redome. O doador só é comunicado do procedimento se apresentar compatibilidade genética com pacientes como Bia, que já está na fila do transplante de medula. 

Tratamento

O transplante é a substituição da medula doente por células de uma medula saudável, as quais vão promover a reconstituição do tecido no paciente. No caso da menina Bia, a criança está em tratamento com quimioterapia há dois anos, mas precisa de um transplante até o mês de outubro. Em julho, um pedido de ajuda da tia de Bia, a bióloga Thamara De Martino, que atua no Instituto Butantan, sensibilizou funcionários de vários setores do centro de pesquisas.

Seja um doador

Para ser um doador de medula, é necessário procurar um local especializado. Na cidade de São Paulo, a coleta da amostra de sangue pode ser feita no Hospital São Paulo ou no Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia. O procedimento é realizado em um ambiente hospitalar e com o doador anestesiado. Segundo os médicos, a coleta é feita pelo sangue ou própria medula óssea, localizada no osso da bacia. O doador pode ter alta em até 24 horas.

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