Pets ajudam a enfrentar a quarentena

Psicóloga explica que ter um animal de estimação ajuda na produção de ocitocina, o hormônio do amor

por Junior Coneglian sex, 03/07/2020 - 18:23
Pexels Pexels

A quarentena causada pelo coronavírus fez com que parte da população limitasse as relações presenciais e ampliou o tempo dentro de casa. Assim, aqueles que se sentiram solitários puderam encontrar nos animais de estimação uma boa companhia durante o isolamento. "Ter um pet ajuda na produção de ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, além da produção de endorfina e serotonina. Cães e gatos, por serem mamíferos, despertam nos seus tutores uma espécie de amor incondicional", explica psicóloga Barbara Brambila.

Essa também foi a conclusão da autônoma Patrícia Ferreira, 34 anos, que decidiu adotar uma cachorrinha, batizada de Aurora, para fazer companhia à Isabella, sua filha de cinco anos. "Ela sempre me pedia um cachorro. Agora, com o momento que estamos enfrentando, decidimos que seria a melhor hora de presenteá-la", comenta.

O que aconteceu com a estudante de pedagogia Thainá Santos, 24 anos, foi parecido. Ela enfrenta a pandemia sozinha e a adoção de Romeu, um pug de três anos, ajudou a amenizar os momentos mais solitários. "Meus pais em casa decidiram passar a quarentena na casa da praia e me senti muito sozinha. Então, achei que a adoção de um cachorro seria o mais viável. Não me arrependo", comenta. "O tutor de um animal se sente útil em poder cuidar e zelar por alguém. Sendo uma troca positiva de amor", complementa a psicóloga Barbara.

De acordo com a ONG Ampara, instituição sem fins lucrativos, em entrevista ao Cães e Gatos, o aumento na procura por adoção deu um salto considerável após o início da quarentena. Porém, os responsáveis pela instituição afirmam que nem sempre os requisitos são preenchidos, pois muitos buscam filhotes de pequeno porte, que são os o que menos se encontram em abrigos e ONGs de resgate.

 

COMENTÁRIOS dos leitores