UNAMA oferece tratamento fisioterápico pós-covid-19

Projeto da Clínica de Fisioterapia, no campus Alcindo Cacela, atende à comunidade de manhã e à tarde. Exercícios ajudam na reabilitação.

qua, 23/09/2020 - 18:53
Divulgação Tratamento fisioterápico na UNAMA: serviço para a comunidade Divulgação

  Desde o dia 15 de setembro, pessoas que foram acometidas da covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, podem receber atendimentos de recuperação fisioterapêutica na Clínica de Fisioterapia da UNAMA - Universidade da Amazônia, em Belém. Os tratamentos visam ajudar pacientes diagnosticados com a doença em seu processo de melhora. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, entre 8 e 11 horas e das 13 às 17 horas, no campus Alcindo Cacela. Os agendamentos devem ser feitos pelo número 4009-3069 ou indo diretamente na clínica.

  Daniela Teixeira, coordenadora do projeto, falou sobre os efeitos colaterais da covid-19 mesmo após o paciente estar curado, e como o tratamento pode ajudar. “Podemos observar as vítimas de covid com redução dos volumes respiratórios, presença de fraqueza muscular respiratória e inclusive arritmias. A fisioterapia vem ajudando essas pessoas por meio de exercícios físicos específicos, favorecendo assim o fortalecimento da musculatura respiratória, o que consequentemente vai proporcionar a melhora dos volumes e das capacidades e também a redução da dispneia”, disse Daniela.

A coordenadora também relatou sobre como os estudantes da UNAMA têm contribuído com o projeto. “Os alunos têm participação na atividade prática. Todas as condutas abordadas durante o atendimento foram ministradas de forma teórica em outras disciplinas e agora no momento eles estão efetivamente vivenciando a experiência prática da disciplina", informou.

  Há um valor simbólico para os procedimentos, e cada atendimento pode ser feito duas a três vezes por semana e dura entre 40 minutos e 1 hora. O tempo médio do programa de reabilitação pulmonar gira em torno de três a seis meses, e todo o trabalho segue as normas sanitárias para evitar a propagação de covid-19.

Por Henrique Herrera.

 

 

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