Expectativa de vida do pernambucano aumenta para 75 anos

A taxa de mortalidade infantil foi de 11,4 óbitos de crianças de até 1 ano a cada mil nascidos vivos

por Vitória Silva qui, 26/11/2020 - 12:44
Pixabay A expectativa de vida dos homens é menor que a das mulheres Pixabay

Foram divulgadas nesta quinta (26) as Tábuas Completas de Mortalidade atualizadas, referentes à expectativa de vida adulta e mortalidade infantil em Pernambuco no ano de 2019. O levantamento do IBGE aponta que a expectativa de vida do pernambucano chegou aos 75 anos, um aumento de 0,4 ano em comparação ao ano de 2018, quando a expectativa de vida era 74,6 anos. A expectativa de vida no estado é inferior à média brasileira, que chegou aos 76,6 anos.

Para os homens, a esperança de vida ao nascer também aumentou. De 70,8 anos em 2018, a taxa subiu para 71,2 anos. Já as mulheres tiveram aumento de 0,2 anos, saindo dos 78,4 em 2018, para 78,6 em 2019. A diferença entre os dois sexos é de 7,5 anos e está acima do indicador nacional, que é de 7,1 anos.

A analítica do IBGE explica que no caso dos homens, a expectativa de vida é menor, em parte, devido ao fenômeno da sobremortalidade masculina, ocasionada por causas externas ou não naturais que atingem os homens com mais intensidade, incluindo os homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, quedas acidentais e outras eventualidades.

Com relação à mortalidade infantil, Pernambuco mantém a média. A taxa foi de 11,4 óbitos de crianças de até 1 ano a cada mil nascidos vivos. Com o resultado, o estado manteve, em comparação ao ano anterior, a nona menor taxa de mortalidade infantil do país e o índice mais baixo da região Nordeste.

A média nacional é de 11,9 óbitos de bebês que não conseguem fechar o primeiro ano de vida a cada mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade infantil é menor entre os bebês pernambucanos do sexo feminino, que mostram 10,2 óbitos por mil nascimentos, em comparação aos do sexo masculino, com 12,4 óbitos.

O levantamento apresenta projeções a partir de dados coletados no Censo Demográfico de 2010 e é usado como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

COMENTÁRIOS dos leitores