Armando rebate insinuação de vínculo com trabalho escravo

“Isso é absolutamente falso”, disse o candidato, após visita ao presidente do TRE para pedir celeridade na apreciação de liminar que pede a retirada de vídeos da campanha de Paulo com assuntos deste teor

por Giselly Santos qui, 27/09/2018 - 15:53
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) esteve no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), na tarde desta quinta-feira (27), para cobrar celeridade na apreciação de pedidos de liminares contra a candidatura do governador Paulo Câmara (PSB). 

Uma das petições é pela retirada de uma inserção do pessebista que questiona pontos da reforma trabalhista, pontuando que a revisão da lei retira direitos e faz referência ao trabalho escravo e foi apoiada pelo senador petebista. Armando, que classificou a peça de propaganda como difamatória, repudiou as insinuações e desafiou os adversários a provarem que ele era a favor de um regime escravocrata. 

“São insinuações sobre algo que me aponte a coisa de trabalho escravo. Isso é absolutamente falso. Eu desafio quem me possa estabelecer qualquer vínculo, de qualquer natureza, sobre esse assunto. É uma insinuação, que não é sequer assumida, dado ao caráter flagrantemente falso dela, que é feita por imagem. Quanto ao conteúdo da reforma trabalhista, o que se está traduzido na veiculação como sendo conteúdo da reforma é falso”, disparou Armando. 

De acordo com o candidato, que foi ao TRE acompanhado dos companheiros de chapa - Fred Ferreira (PSC), vice, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), candidatos ao Senado -, o presidente Luiz Carlos Figueiredo se comprometeu em levar o assunto para a apreciação do Pleno do Tribunal no menor prazo possível. Uma vez que, segundo Armando, “essas matérias produzem danos na medida que correspondem a medidas falsas, com falsos conteúdos”. Ao dar mais detalhes sobre a reunião, durante conversa com a imprensa, a coligação Pernambuco Vai Mudar também deixou claro que em nenhum momento tentou imputar palavras ao presidente do TRE.

Outros pedidos pedidos de liminares já foram impetrados pela chapa Pernambuco Vai Mudar contra a Frente Popular desde que a campanha iniciou, mas a dez dias do pleito e com os ânimos cada vez mais acirrados, Armando disse que foi pessoalmente tratar de pedir celeridade na resolução do caso porque fere a moral dele. 

“Essa, é o seguinte, oferece danos de natureza moral. Sou, antes de ser candidato, um cidadão e não aceito que seja atribuído a mim algo que é falso e dessa gravidade. Portanto, não posso permitir. O maior patrimônio que o cidadão pode ter é a sua moral. Sou um homem público. Esse dano é irreparável. Nesse momento é menos o candidato e mais o cidadão”, ressaltou Armando Monteiro. 

Para o petebista, a “forma sórdida” e “reprovável”  de campanha de Paulo Câmara mostra desespero. “Só posso supor que é uma ação desesperada e demonstra que há algum temor de que a eleição, como temos certeza, não está definida e isso inquieta esse conjunto político que se imagina dono de Pernambuco e, portanto, não admite que esse projeto passa estar em risco em decorrência do nosso crescimento nas pesquisas”, alfinetou. 

“Mesmo no calor desse processo todo o que divulgamos no nosso guia corresponde a coisas factuais e que estão registradas., Essas insinuações não encontram amparo em nenhum dado”, acrescentou, finalizando o candidato. 

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