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O Diário Oficial da União desta sexta-feira (5) traz a publicação do Decreto 11.517, que antecipa o abono anual devido aos segurados e aos dependentes da Previdência Social em 2023. Conhecido como 13º salário dos beneficiários da Previdência Social, o abono neste ano será pago em duas parcelas, em maio e junho, de acordo com o calendário habitual de pagamentos do INSS.

O Decreto foi assinado nesta quinta-feira (4) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, segundo informações divulgadas pelo Palácio do Planalto, o investimento total do governo federal para esse pagamento é de R$ 62,6 bilhões. Normalmente, o abono é pago no segundo semestre de cada ano, em agosto e novembro.

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De acordo com o governo, o Estado de São Paulo é o que receberá o maior repasse para o pagamento do abono anual, serão R$ 17,7 bilhões em recursos. Em seguida, vem Minas Gerais (R$ 6,9 bilhões) e o Rio de Janeiro (R$ 6 bilhões).

Recebem o abono os segurados e dependentes da Previdência que, durante o ano de 2023, receber em auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quinta-feira, 4, decreto que antecipa o abono anual, informalmente conhecido como o décimo terceiro dos beneficiários da Previdência Social. De acordo com o governo, o investimento total é de R$ 62,6 bilhões e beneficiará 30 milhões de pessoas.

O repasse será feito em duas parcelas, uma em maio e outra em junho, de acordo com o calendário habitual de pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A oficialização da medida será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 5.

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O abono é usualmente pago no segundo semestre de cada ano, em agosto e novembro. A antecipação do benefício alcança todos os Estados. Segundo nota divulgada pelo governo federal, São Paulo é o Estado que receberá o maior repasse para pagamento do abono anual levando em conta os dois meses de pagamento: R$ 17,7 bilhões em recursos.

Recebem o abono os segurados e dependentes da Previdência Social que, durante o ano de 2023, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.

Nas redes sociais, o presidente comemorou a decisão: "Boa notícia para os 30 milhões de segurados do INSS. Antecipamos o pagamento do abono anual."

O governo Lula não vai retomar o pagamento do 13º para beneficiários do Bolsa Família, afirmou o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. "Como o nome diz, é uma bolsa: Bolsa Família. Ela não é um contrato de salário, de remuneração, nem na lógica do setor público nem na lógica do empregado do setor privado", disse ele, ao Estadão/Broadcast.

A parcela extra do benefício foi paga apenas em 2019, no primeiro ano de governo de Jair Bolsonaro. Parlamentares da oposição têm reivindicado que a atual gestão retome o adicional, visto pelo ministro como fruto de uma estratégia eleitoreira do ex-presidente.

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"Tivemos um momento (durante o qual o 13º foi pago) muito mais pensando em estratégia eleitoral. Mesmo assim, em um ano apenas, 2019, em que se teve o pagamento extra. A partir daí, não teve mais. Isso mostra que era um ponto fora da linha, que o próprio governo anterior deve ter avaliado e visto que era um equívoco", afirmou Dias.

Segundo o ministro, o objetivo do governo é proporcionar geração de emprego e renda para que a população tenha acesso a direitos trabalhistas como o 13º.

"Teremos a oportunidade de trabalhar o ponto principal, que é a inclusão socioeconômica. Objetivo maior é abrir oportunidades, pelo emprego e pelo empreendedorismo, para que se tenha condição de renda. Aí, quem alcançar condição de emprego, vai ter salário, décimo-terceiro, férias, vai ter tudo o que é previsto para o mundo do trabalho."

Questionado sobre possíveis alterações em medida provisória que tramita no Congresso, disse que o importante é manter os "principais eixos" do texto. "Temos o desafio de ter no mínimo R$ 600 e garantir R$ 150 por criança de até 6 anos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em seu primeiro discurso na nova legislatura, o deputado estadual Sileno Guedes (PSB) denunciou o não pagamento e a falta do calendário para a distribuição do 13º do Bolsa Família do Governo de Pernambuco. Nessa segunda-feira (13), o parlamentar criticou a governadora Raquel Lyra (PSDB) por não ter cumprido a lei que assegura os repasses e adiantou que vai levar a denúncia ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). 

O pagamento aos beneficiários é garantido por lei estadual e, segundo Guedes, estava previsto no orçamento do ano. Os valores são normalmente distribuídos no mês de fevereiro, mas, até o momento, as datas ainda não foram publicadas. 

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O deputado apontou despreparo da atual gestão e indicou que o não pagamento é resultado da exoneração de servidores em massa promovida por Raquel no primeiro dia de mandato. 

"Os invisíveis continuam invisíveis, porque já tinha lei e já tinha dotação orçamentária. Não se fez porque não quis, não se fez porque certamente não se organizou para fazer, não se fez porque não se fez transição, não se fez porque não se colocou as pessoas que deveriam estar nos locais para poder fazer”, discursou na tribuna. 

Além da governadora, a vice Priscila Krause (DEM) e a secretária de Desenvolvimento Social, Carolina Cabral, também serão citadas na denúncia por não cumprimento da lei do 13º salário do Bolsa Família. 

O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, negou que a criação de um 13º do Auxílio Brasil para mulheres chefes de família a partir de 2023, prometido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, nesta terça-feira, tenha aspirações políticas. Segundo ele, a limitação do benefício a mulheres deve-se à constatação de que o público feminino é majoritário no esteio financeiro das famílias beneficiárias do benefício, com um porcentual de 80%. Bolsonaro tem desvantagem eleitoral com mulheres na disputa pelo Palácio do Planalto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bento argumentou que a novidade tem apoio em análises técnicas e que não faria sentido esperar o fim do período eleitoral para anunciar o benefício considerando que a população com fome tem pressa. A promessa de Bolsonaro, contudo, é para o pagamento do 13º em 2023. "Variável política nunca entrou na decisão do Auxílio Brasil. Identificamos disfunções no programa. Não poderíamos ficar parados limitados pelo período eleitoral. Por que não iríamos ajudar população pobre do País em período eleitoral? Estamos saindo da pandemia e em período de guerra. Quem tem fome e precisa de assistência social não pode esperar."

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Sobre o financiamento da medida em meio a uma previsão orçamentária apertada para 2023, que ainda não contempla a promessa de manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 mensais, Bento tergiversou. O ministro disse apenas que o aumento do benefício para R$ 400 mensais não estava previsto na proposta orçamentária deste ano. "Não havia previsão no Ploa, mas conseguimos com respeito ao dinheiro público. Em vez de parar na mala de dinheiro está indo para a população brasileira."

Em relação ao pagamento do 13º do Auxílio Brasil, a presidente da Caixa, Daniella Marques, disse que não há dificuldade para Caixa e que seria automático a partir do momento em que a medida estivesse valendo.

Além do 13º do Auxílio Brasil, o governo também anunciou na segunda-feira a antecipação do pagamento do benefício neste mês, com repasses que vão terminar cinco dias antes do segundo turno das eleições (30), contra o dia 31 originalmente.

As medidas foram anunciadas após um resultado apertado no primeiro turno das eleições presidenciais, em que Bolsonaro ficou mais perto do ex-presidente Lula do que apontavam as pesquisas. Lula teve 48,43% dos votos contra 43,20% do atual presidente. Agora, o chefe do Planalto acena para públicos em que tem desvantagem ante o petista, como as classes mais baixas e as mulheres, na tentativa de virar o resultado na segunda etapa da disputa.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, nesta terça-feira (4), a promessa de conceder o 13º a mulheres que recebem o Auxílio Brasil. Sem dizer de onde sairiam os recursos, o chefe do Executivo afirmou que a medida passaria a valer a partir do ano que vem. Candidato à reeleição, Bolsonaro aposta na economia e em novas "bondades" nos benefícios sociais para derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

"Está acertado. Só para as mulheres, 17 milhões, a partir do ano que vem", declarou Bolsonaro, em pronunciamento no Palácio da Alvorada, após receber o apoio do governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). Nesta segunda-feira (3), o presidente havia compartilhado em seu grupo oficial no Telegram uma notícia sobre o anúncio desse 13º.

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"O Auxílio Brasil de R$ 600 está garantido para todo o nosso governo. Isso foi acertado com o Paulo Guedes. Recursos, já sabemos de onde virão. No momento, está garantido R$ 600 por lei. Os R$ 200 extra nós vamos manter esse valor, a partir do ano que vem, já garantido, temos fonte para buscar esse recurso", emendou o chefe do Executivo, no Alvorada.

O custo de conceder o 13º salário a mulheres que recebem o Auxílio Brasil seria de R$ 10,110 bilhões. De acordo com informações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania do Ministério da Cidadania, as mulheres representaram 81,6% no recebimento do Auxílio Brasil em setembro. São 16,85 milhões de famílias chefiadas por mulheres que recebem o mínimo de R$ 600 do programa de transferência de renda.

A promessa do presidente não tem espaço no Orçamento de 2022 e tampouco na proposta orçamentária do próximo ano já enviada ao Congresso. Apesar de garantir que os pagamentos de R$ 600 continuarão a partir de janeiro, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 tem recursos suficientes apenas para o pagamento médio de R$ 405 por família.

De acordo com cálculos do Ministério da Economia, o custo adicional para manter a parcela extra de R$ 200 nos benefícios seria de R$ 52 bilhões, valor que subiria para mais de R$ 62 bilhões com a nova promessa de 13º para as famílias chefiadas por mulheres.

No mês passado, Bolsonaro também prometeu pela primeira vez cumprir a lei do Auxílio Brasil e pagar um adicional de R$ 200 às famílias que comprovarem algum vínculo formal de emprego. O chamado Auxílio Inclusão Produtiva Urbana prevê o pagamento extra, mas nunca foi operacionalizado pelo Ministério da Cidadania.

Sem espaço no teto de gastos, tanto Lula quanto Bolsonaro precisarão negociar com o Congresso um novo rompimento da regra fiscal para conseguir ampliar o gasto social em 2023. O relator-geral do Orçamento do próximo ano, senador Marcelo Castro (MDB), já avisou que só começará a debater a peça orçamentária após o fim da eleição presidencial.

Antes do início da campanha, a economia era considerada o "calcanhar de Aquiles" de Bolsonaro, já que a inflação estava alta, os preços dos combustíveis aumentavam e a pobreza crescia. Às vésperas das eleições, contudo, o governo conseguiu aprovar um pacote de "bondades" no Congresso, que incluiu o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 até o fim deste ano e um teto para o ICMS sobre combustíveis, que ajudou a reduzir os preços da gasolina e do diesel.

Os novos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) - aqueles que começaram a receber os benefícios a partir de maio deste ano - vão receber o 13º salário em cota única a partir de novembro.

O pagamento será feito proporcionalmente aos meses do ano e de acordo com o número final de benefício, sem considerar o dígito. Não estão incluídos nessa leva aqueles que já receberam as parcelas antecipadas entre abril e junho.

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Para consultar o valor do salário, o beneficiário pode entrar no aplicativo Meu INSS (para dispositivos eletrônicos com tablets ou celulares) ou no portal gov.br/meuinss. É possível ainda ligar na central de atendimento, pelo número 135. O atendimento por telefone está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

Quem recebe o Benefício de Prestação Continuada (BPC) não recebe o 13º salário.

Confira o calendário do 13º salário do INSS

Quem recebe um salário mínimo

Benefício final 1: 24 de novembro;

Benefício final 2: 25 de novembro;

Benefício final 3: 28 de novembro;

Benefício final 4: 29 de novembro;

Benefício final 5: 30 de novembro;

Benefício final 6: 01 de dezembro;

Benefício final 7: 02 de dezembro;

Benefício final 8: 05 de dezembro;

Benefício final 9: 06 de dezembro;

Benefício final 0: 07 de dezembro.

Quem recebe acima de um salário mínimo

Benefício final 1 e 6: 01 de dezembro;

Benefício final 3 e 8: 05 de dezembro;

Benefício final 4 e 9: 06 de dezembro;

Benefício final 5 e 0: 07 de dezembro.

Benefício final 2 e 7: 02 de dezembro;

Com a arrecadação acima do esperado nos primeiros meses do ano, o governo vai antecipar o pagamento do décimo terceiro salário aos aposentados e pensionistas do INSS. A medida está sendo capitaneada pelo ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni.

Um decreto será assinado pelo presidente Jair Bolsonaro até o final da semana. A primeira parcela será paga em abril e a segunda em maio, segundo apurou o Estadão.

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Em geral, o pagamento do 13º é feito no segundo semestre do ano, mas em 2020 e 2021 o governo antecipou o benefício por causa dos efeitos da covid-19.

É mais uma medida que o governo faz para injetar recursos na economia antes das eleições. A antecipação do 13º para os segurados do INSS deve injetar R$ 56 bilhões na economia (R$ 28 bilhões em abril e R$ 28 bilhões em maio).

O governo também prepara uma nova rodada de saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A expectativa é de que seja liberado o saque de até R$ 1 mil para cada trabalhador. Nas estimativas do governo, a ação pode alcançar 40 milhões de trabalhadores e injetar até R$ 30 bilhões na economia em 2022. Ao todo, serão R$ 86 bilhões de injeção com as duas medidas.

Segundo uma fonte da equipe econômica, o pacote está sendo pensado este ano porque há uma pressão inflacionária com a guerra da Ucrânia e essas medidas são uma forma de compensar a piora do ambiente econômico.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (5) publica decreto que antecipa o pagamento do 13º de aposentados, pensionistas e outros segurados do INSS neste ano. A decisão foi assinada na terça-feira pelo presidente Jair Bolsonaro. O pagamento será feito em duas parcelas. A primeira, correspondente a 50% do valor, será paga juntamente com os benefícios de maio, entre os dias 25 de maio e 8 de junho. A segunda parte será paga com os benefícios de junho, entre 24 de junho e 7 de julho. Normalmente, o 13º dos aposentados é pago nas competências de agosto e novembro.

A intenção de antecipar o benefício já tinha sido anunciada pelo governo como medida para incrementar a renda dos beneficiários do abono e favorecer o processo de recuperação da economia diante do impacto da pandemia do novo coronavírus. Segundo estimativas do Ministério da Economia, a medida deve injetar R$ 52,7 bilhões na economia do País.

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A Secretaria-Geral da Presidência da República lembra em nota divulgada nesta terça-feira que a medida não terá impacto orçamentário, pois se trata apenas da antecipação do pagamento do benefício, sem acréscimo na despesa prevista para o ano.

A confirmação do pagamento antecipado aos aposentados, no entanto, dependia da sanção do Orçamento de 2021. Os gastos obrigatórios estavam sendo feitos de forma provisória na proporção de 1/12 por mês em relação ao estimado na proposta orçamentária, como autoriza a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Pagar o 13º mais cedo que o habitual elevaria essa proporção.

O governador Paulo Câmara anunciou, nesta terça-feira (26), o calendário do segundo pagamento do 13º do Bolsa Família de Pernambuco, que terá início no dia 11 de fevereiro. Conforme o cronograma do programa estadual, os pagamentos referentes ao ano de 2020 ocorrerão nos meses de fevereiro, março e abril, de acordo com a data de aniversário do beneficiário, e vão injetar R$ 154 milhões na economia do Estado. Em 2020, o programa disponibilizou R$ 154.606.815,27 para 1.190.295 famílias, que receberam as parcelas extras também em três etapas.

“É sempre um momento de muita satisfação poder, no início de um ano tão desafiador, ter a oportunidade de cumprir esse compromisso com os pernambucanos. O 13º do Bolsa Família de Pernambuco é a contribuição do nosso governo para buscar efetivamente dar uma renda extra à população mais pobre do nosso Estado. Diferentemente do programa do Governo Federal, que só durou um ano, aqui em Pernambuco nós entendemos a importância da manutenção desse programa. Principalmente em um ano de pandemia, em que as pessoas tiveram que fazer restrições severas”, afirmou Paulo Câmara.

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Embora este seja o segundo ano de execução do programa estadual, o governador reforçou que continuará vigilante no trabalho em favor dos mais vulneráveis. “Não podemos deixar que as políticas de assistência diminuam. Vamos continuar trabalhando por um Pernambuco mais justo, menos desigual”, destacou.

O primeiro grupo de beneficiários, que contempla os aniversariantes dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, começa a receber o pagamento no próximo dia 11 de fevereiro. A disponibilização da parcela extra, que pode chegar até R$ 150,00, será feita de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do usuário, começando com os de final UM (1) no dia 11 e seguindo até o dia 26 de fevereiro.

Já os aniversariantes de maio, junho, julho e agosto começam a receber o pagamento do 13º do Bolsa Família de Pernambuco no dia 18 de março (com final do NIS um). Esta etapa segue até o dia 31 de março. O mês de abril vai beneficiar quem completa aniversário nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, sendo iniciado o pagamento no dia 16 e seguindo até o dia 30, conforme o final do NIS do beneficiário.

O pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família de Pernambuco será realizado nos mesmos locais e com o cartão já utilizado pelo beneficiário, e só terá direito à parcela extra quem recebeu o Bolsa Família durante pelo menos metade dos meses do período de apuração, intercalado ou em meses seguidos.

O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes, reforçou a importância do programa, sobretudo em um momento difícil como este, devido à pandemia e à crise econômica já instalada. “Essa é uma demonstração do compromisso do governador Paulo Câmara. Nesse momento difícil, encontramos no Governo de Pernambuco um braço amigo ara atender a população mais vulnerável do Estado, garantindo a proteção social das pessoas mais pobres”, disse. Além de Sileno Guedes, participaram da solenidade a vice-governadora Luciana Santos e o secretário estadual da Fazenda, Décio Padilha.

CONSULTA – A Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude já está disponibilizando uma plataforma para que os beneficiários do programa possam conferir quanto irão receber do benefício estadual. O acesso é rápido e demanda apenas o Número de Identificação Social (NIS), que pode ser conferido nos cartões do Bolsa Família, e a data do nascimento do titular. Para dúvidas e esclarecimentos, a população poderá utilizar o serviço da Ouvidoria Social, no telefone 0800.0814421, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Da assessoria

Como parte do início de ano, a chegada das tradicionais dívidas tira o sono de muitos contribuintes, que geralmente não se planejam e se desdobram de última hora para arcar com as despesas. Para evitar a dor de cabeça, o LeiaJá conversou com um especialista em finanças, que deu dicas para controlar os gastos e, por que não, dar início a uma vida como investidor.

“O início de ano demanda muitos custos. Eu tenho matrículas escolares de duas filhas, material escolar, emplacamento e IPVA de dois veículos, entre outras”, relata o corretor imobiliário Bruno Morais. Ele conta que até costuma reservar parte do salário para possíveis emergências, mas neste ano "o material e livro escolar está pesando muito neste início e o IPVA está muito caro”.

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O corretor Bruno Morais, acompanhado da esposa Silvana e das filhas Clara e Lara/ Arquivo Pessoal

Em um ano desafiador, Bruno comenta que o setor de imóveis gerou bons negócios e, por isso, não precisou do auxílio emergencial. “Temos uma renda informal, né? E cabe a nós buscar o resultado”, acrescenta o corretor, que repassou sua própria estratégia de saúde financeira. “Minha dica é nunca gastar mais do que você ganhar e sempre reservar, no mínimo, 10% da sua receita mensal. Este é meu segredo”, concluiu.

Procurado pelo LeiaJá, o economista Tiago Monteiro também destacou a importância do controle de gastos. “Para isso, uma planilha de Excel, um aplicativo e até o velho e bom lápis e papel podem auxiliar a identificar supérfluos e o que pode ser ajustado para garantir uma vida sem riscos, mas também com alguns prazeres", indicou ao ressaltar, "equilíbrio é a base de tudo”.

Com o 13º em mãos, o especialista recomenda realizar a anamnese financeira para verificar os reajustes necessários e onde dá para poupar. Para isso, basta mapear as despesas e dividi-las em obrigatórias - como água, luz, escola, telefone, internet - e supérfluos – como Netflix, planos de jogos, e etc, que seriam contas desnecessárias. Depois, analisar todos os recebíveis como salários, possíveis bônus para que sua realidade econômica venha à tona.

A projeção de gastos e receitas futuras são fundamentais para evitar cair na tentação dos cartões de crédito, cheques especiais e empréstimos, e assim fugir de possíveis novas dívidas. Com o planejamento bem estruturado e o reajuste de gastos definido com o corte dos supérfluos, Tiago garante que sempre sobra um dinheirinho no fim do mês.

Após se livrar de contas atrasadas e conseguir acumular recursos, ele sugere o início de uma vida de investimentos, sempre apoiada por um profissional para evitar grandes perdas. Dessa forma, o dinheiro pode "trabalhar" em seu benefício, afirma.

Após um pedido do governo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), retirou a medida provisória 1.000, do auxílio emergencial, da pauta do dia, e ressaltou a responsabilidade do governo de Jair Bolsonaro na falta de avanço em programas sociais e fez uma série de críticas ao Palácio do Planalto. Maia afirmou ainda que será um "leal adversário do presidente da República naquilo que é ruim para o Brasil".

Ele discursou na tribuna da Câmara, após o líder do governo na Casa, Ricardo Barros (PP-PR), pedir a retirada de pauta da medida provisória 1.000, sobre o auxílio emergencial.

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A proposta foi pautada por Maia, na noite da quinta-feira, quando Bolsonaro cobrou de Maia o fato de os beneficiários do Bolsa Família não receberem o 13º este ano, embora o governo não tenha enviado nenhuma proposta ao Congresso para garantir o benefício a mais em 2020.

"Mais um episódio ocorrido ontem quando, infelizmente, o presidente da República mentiu em relação a minha pessoa. Aliás, muita coincidência, a narrativa que ele usou ontem e a narrativa que os bolsominions usam há um ano comigo, em relação as MPs que perdem a validade nessa Casa, é a mesma narrativa. A narrativa que eu deixei caducar a MP do 13º é a mesma de hoje. Peguem as redes sociais dos extremistas e vocês vão ver", disse Maia.

Para ele, o Palácio do Planalto faz uma articulação conjunta para desqualificar e desmoralizar a imagem dos adversários do presidente da República. Maia disse que Bolsonaro acabou sendo desmentido pelo seu próprio ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse que não há recursos para o 13º do Bolsa Família. Ele ressaltou que fazia o discurso justamente para resguardar a imagem do parlamento contra ataques de narrativas.

'Fuga de responsabilidade'

Por algumas vezes em seu discurso, Maia disse que Bolsonaro foge da sua responsabilidade ao ser eleito presidente do Brasil. "Quando você disputa uma eleição para ser presidente do Brasil, você assume a responsabilidade de dar um norte do nosso País. Infelizmente não é o que tem acontecido nos últimos dois anos", comentou.

'Falta de coragem'

Para Maia, falta coragem ao presidente para se discutir o benefício social e ele lembrou que foi o Palácio do Planalto que "obrigou ou indicou" o relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial, senador Márcio Bittar (MDB-AC) a não incluir em seu texto os gatilhos ao teto de gastos.

"Garantimos o País funcionando, porque o negacionismo do governo e a depressão do ministro da Economia fizeram com que o parlamento assumisse esse papel", disse Maia. "Foi importante o governo entrar em obstrução contra a MP 1000, isso está registrado na imprensa", disse.

'Do lado da democracia'

Como o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou mais cedo, partidos da base do governo estavam preparados para impedir a votação da MP 1.000. "Estarei onde sempre estive: do lado da democracia, contra a agenda de costumes que divide o Brasil, que radicaliza o Brasil, que gera ódio entre as pessoas. E como essa é a agenda do presidente, eu continuarei sendo um leal adversário do presidente da República naquilo que é ruim para o Brasil e serei um aliado do governo, e não do presidente do governo, nas pautas que modernizam o Estado brasileiro", disse Maia.

Maia afirmou ainda que está preparado para debater ao longo de janeiro a inclusão de mais brasileiros no Bolsa Família.

Partidos do chamado Centrão, que formam a base do governo na Câmara, tentam impedir a votação, nesta sexta-feira, 18, da Medida Provisória (MP) 1.000, que garantiu a prorrogação do auxílio emergencial até o fim do ano. Na quinta-feira, 17, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou que colocaria o texto em votação e incluiria nessa proposta o 13º aos beneficiários do Bolsa Família, após ser cobrado publicamente pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Para impedir a votação, uma das estratégias dos partidos é não registrar presença na sessão, para que não haja o número suficiente de deputados necessários (257) para se iniciar a reunião.

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Se isso não der certo, haverá o "kit obstrução", ferramenta normalmente usada pela oposição, com pedidos de adiamento de pauta e outros para tardar a apreciação.

Os parlamentares devem ainda apelar para o fato do parecer de Marcelo Aro (PP-MG) ainda não ter sido apresentado. A regra é que os relatórios devem ser apresentados com 24 horas de antecedência para ter tempo hábil de avaliar.

Como MP entra em vigor assim que é editada pelo presidente, não há problema em não votar o texto no sentido de assegurar o pagamento do auxílio emergencial. Além disso, a equipe econômica trabalha para que a MP não seja votada para não abrir brecha para uma prorrogação do auxílio em 2021.

No Twitter, o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) chamou a possibilidade de conceder 13º aos beneficiários do Bolsa Família de "bomba fiscal". "Bolsonaro e Maia precisam deixar seus conflitos de lado e pensar no País. Por mais nobre que seja um gasto você não pode fazê-lo se não pode pagar e as consequências são mais graves", escreveu. Ramos concorre como primeiro vice-presidente da Câmara, na chapa de Arthur Lira (PP-AL), para a Mesa Diretora da Casa.

O 13º do Bolsa Família foi pago pela primeira vez no ano passado e era promessa de campanha do presidente. A medida provisória que garantiu o benefício, no entanto, previa o desembolso apenas em 2019. Neste ano, o governo não propôs o pagamento do benefício natalino aos beneficiários do programa. "Não teve 13º para Bolsa Família este ano porque presidente da Câmara deixou MP caducar", disse Bolsonaro em transmissão numa rede social. "Vai cobrar do presidente da Câmara."

"É mentiroso. É quase uma molecagem", rebateu Maia ao Estadão/Broadcast.

Parlamentares chegaram a discutir a ampliação da MP de 2019 para deixar permanente o 13º para o Bolsa Família e incluir o pagamento da parcela extra a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda que já recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). As duas propostas de mudança chegaram a ser incluídas no parecer do relator no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que foi aprovado em 3 de março deste ano.

O governo, no entanto, trabalhou para que o texto nem fosse votado no plenário da Câmara e do Senado para evitar a perpetuação do 13º do Bolsa Família.

O texto perdeu a validade em 24 de março. Se a proposta fosse aprovada pelo Congresso, o impacto para os cofres públicos seria de R$ 7,5 bilhões ao ano (sendo R$ 2,5 bilhões para o pagamento do 13º do Bolsa).

O líder do PSC, André Ferreira, disse que vai obstruir e que não houve discussão prévia de Maia com os demais líderes sobre a votação. "A pauta não foi discutida no colegiado de líderes e não tem relatório ainda", disse.

Nesta sexta-feira, em entrevista coletiva à imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo não encaminhou proposta de pagamento do abono natalino aos beneficiários do programa em 2020 para não cometer um crime de responsabilidade. "Sou obrigado, contra minha vontade, a recomendar que não pode ser dado o 13º do Bolsa Família", disse Guedes, em entrevista coletiva virtual para apresentar um balanço de fim de ano. "É lamentável, mas precisa escolher entre um crime de responsabilidade (13º) e a lei."

Trabalhadores que tiveram a jornada e o salário reduzidos durante a pandemia do novo coronavírus terão direito a 13º salário e férias integrais, de acordo com nota técnica da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia. Já os funcionários que tiveram o contrato suspenso terão cálculo proporcional de 13º e férias, conforme o número de meses em que se trabalhou 15 dias ou mais.

A nota técnica é o resultado de uma discussão interna no governo, antecipada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no início de outubro, para reduzir a insegurança jurídica sobre como deve ser feito o cálculo da gratificação natalina no caso dos trabalhadores que firmaram os acordos.

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Como revelou a reportagem à época, o entendimento da equipe econômica já era o de que, para a redução da jornada, o 13º deveria ser calculado sobre o salário integral, sem o efeito do corte no salário, enquanto para a suspensão de contrato a interpretação seguiria as regras do lay-off.

Mas como a lei que criou a gratificação natalina prevê que a base é o salário de dezembro, havia o temor de que empresas com acordos em vigor no último mês do ano acabassem pagando um valor menor, ou ainda, num caso extremo, que empregadores fizessem novos acordos apenas com o propósito de reduzir o 13º.

O governo também quer, com a nota, evitar interpretações "alternativas" de que o valor do 13º deveria ser uma "média" do recebido no ano, lógica que só vale para funcionários que recebem por comissão.

De abril a outubro, foram realizados 10,5 milhões de acordos para a redução de jornada e salário, em proporções de 25%, 50% ou 70%. Outros 8,25 milhões de acordos de suspensão de jornada e salário foram estabelecidos entre trabalhadores e empresas.

No entendimento da Coordenação-Geral de Políticas Públicas e Modernização Trabalhista, a interpretação literal da lei do 13º (que prevê o pagamento com base no salário de dezembro) teria efeitos sobre todos os meses trabalhados anteriormente, resultando em "efeito totalmente inesperado pelo trabalhador" e "implicando numa redução salarial superior à acordada", sem compensação paga pelo governo.

Além disso, os técnicos ressaltaram que a Constituição prevê pagamento de 13º "com base na remuneração integral". "Portanto, a aplicação literal da Lei 4.090 de 1962 (do 13º), nas hipóteses em que alteração do contrato de trabalho para redução proporcional da jornada e salário em dezembro, não é compatível com a Constituição", diz a nota.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) teve o mesmo entendimento, embora tenha alertado que "não há parâmetros para prever a direção que a jurisprudência dos Tribunais irá seguir". O órgão recomendou a edição de uma lei com a previsão expressa do pagamento integral do 13º, mas a Secretaria do Trabalho argumentou que isso não seria adequado "considerando o exíguo prazo para o início do pagamento do 13º e também os trâmites no Parlamento, que seguem rito próprio de debates". A primeira parcela da gratificação natalina é paga no próximo dia 30 de novembro.

No caso da suspensão do contrato, o cálculo terá como referência a remuneração integral, mas de forma proporcional ao número de meses trabalhados - sendo que é considerado mês trabalhado aquele em que se atuou por 15 dias ou mais. Se o funcionário ficou com o contrato suspenso por cinco meses, ele irá receber 7/12 de sua remuneração como 13º salário. Além disso, o período não trabalhado será desconsiderado para obter o direito a férias remuneradas.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho enviou uma consulta à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), responsável pelos pareceres jurídicos do Ministério da Economia, sobre como deve ser feito o pagamento do 13º salário a trabalhadores que tiveram jornada e salários reduzidos durante a calamidade provocada pela pandemia da Covid-19.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a intenção é eliminar qualquer insegurança jurídica sobre como deve ser feito o cálculo da gratificação natalina. O entendimento da equipe econômica é que o 13.º deve ser calculado sobre o salário integral, sem a redução. Mas, como a lei que criou a gratificação prevê que a base é o salário de dezembro, há o temor de que empresas com acordos em vigor no último mês do ano acabem pagando um valor menor, ou ainda, num caso extremo, que empregadores façam novos acordos apenas com o propósito de reduzir pagamento.

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O governo também quer evitar interpretações "alternativas" de que o valor do 13.º deveria ser uma "média" do recebido no ano, lógica que só vale para funcionários que recebem por comissão.

Até 25 de setembro, o governo registrou 10,2 milhões de acordos de redução de jornada e salário - daí a importância de garantir a segurança jurídica para esses trabalhadores e seus empregadores.

Na avaliação da área econômica, a lei que criou o programa emergencial para manutenção de empregos na crise da covid-19 é uma "legislação específica de crise" e não deve interferir em direitos perenes dos trabalhadores. A própria Constituição coloca como direito o "décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria".

Suspensão de contrato

 

Outros 8 milhões de acordos foram de suspensão de contrato. Nesses casos, o entendimento dos técnicos é que vale a mesma regra do lay-off: o valor em si é calculado sobre o salário integral, mas os meses não trabalhados são descontados. Ou seja, uma pessoa que teve o contrato suspenso por quatro meses, por exemplo, receberá apenas dois terços do salário como 13.º (o equivalente a 8 dos 12 meses). Acordos coletivos até podem prever regras específicas para o 13.º, desde que estas sejam mais vantajosas para o trabalhador.

A ideia da consulta surgiu na esteira das dúvidas dos próprios empregadores e trabalhadores. A avaliação técnica é que o mais apropriado seria que os empregadores consultassem a própria Justiça do Trabalho sobre o tema. Mas ao mesmo tempo o governo quis evitar o risco de que a incógnita acabe virando uma dor de cabeça no fim do ano, quando a gratificação precisará ser paga.

Programa emergencial. Oficialmente, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho diz apenas que a lei que criou o programa emergencial "não alterou a forma de cálculo de qualquer verba trabalhista prevista na legislação ordinária". O órgão diz ainda que a legislação estabeleceu critérios apenas para o benefício emergencial (compensação paga pelo governo ao trabalhador que aceitou o acordo), "não abrangendo o décimo terceiro".

A secretaria esclareceu ainda que os acordos "podem estabelecer um grande número de possibilidades diante do caso concreto". "Assim, cada caso pode ser diferente a depender do acordado", diz o órgão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para tentar injetar fôlego à economia brasileira em um momento de avanço do novo coronavírus no País, o governo decidiu antecipar a primeira metade do 13º de aposentados do INSS e vai propor a redução dos juros e a ampliação de margem e prazo para empréstimos consignados desses beneficiários. A equipe econômica também avalia liberar uma nova rodada de saque imediato aos cotistas do FGTS.

As medidas foram discutidas no âmbito de um comitê de monitoramento instituído pelo Ministério da Economia para avaliar os impactos econômicos da pandemia no Brasil. O grupo é constituído por representantes das oito secretarias especiais da pasta e será coordenado pelo secretário-executivo, Marcelo Guaranys.

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Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas do INSS será paga entre o fim de março e o início de abril. A expectativa é de que sejam injetados R$ 23 bilhões na economia com essa antecipação.

A pasta também vai propor na semana que vem ao Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) a redução do limite de taxa de juros para empréstimos consignados em folha de pagamento dos beneficiários do INSS. Em outra frente, uma proposta será enviada ao Congresso Nacional para ampliar a margem do salário que pode ser comprometida com a parcela do financiamento. Hoje essa margem é de 30% em caso de empréstimo e 5% para cartão de crédito. O prazo de pagamento também deve aumentar, mas o secretário não detalhou os novos parâmetros.

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, admitiu que o grupo estuda uma nova liberação imediata de parte do FGTS para os trabalhadores. No ano passado, os cotistas puderam retirar R$ 500 de cada uma de suas contas - ou até um salário mínimo caso o saldo estivesse dentro desse valor. Waldery não disse qual valor poderá ser liberado, mas garantiu que a diretriz é preservar a sustentabilidade do Fundo de Garantia, que serve de fonte de financiamento para crédito no setor imobiliário.

O governo também confirmou que a prova de vida de beneficiários do INSS será suspensa por 120 dias, como antecipou ao Estadão/Broadcast o presidente do órgão, Leonardo Rolim. O procedimento é feito pelo beneficiário para mostrar que está vivo e deve continuar recebendo o benefício.

O secretário-executivo do Ministério da Economia informou que a pasta também trabalha junto ao Ministério da Saúde para listar produtos médicos e hospitalares importados que terão redução de tarifa para garantir o abastecimento. O grupo de monitoramento também vai agir para priorizar esses itens no desembaraço aduaneiro, para que eles consigam entrar no País mais rapidamente.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta-feira (11), que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), pediu recursos para pagar 13º salário de servidores em reunião na terça-feira (10) no Palácio do Planalto. "Está com a corda no pescoço, como um montão de prefeitos, governadores. Está buscando recursos para pagar o 13.º. Se por possível e legal, nós vamos atendê-lo", disse Bolsonaro.

Questionado se a União antecipará bônus de assinatura pelo leilão do pré-sal, Bolsonaro disse que "tem várias coisas em jogo". "(Crivella) Foi atrás de ministérios, da Caixa. Está correndo atrás aí".

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O jornal O Estado de S. Paulo revelou que governadores pedem a Bolsonaro antecipação deste bônus para aliviar as contas no fim de ano e quitar o 13º salário de servidores. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também pediu ao Planalto a antecipação do bônus em reunião nesta terça-feira.

"Se eu atender esse pessoal todo, eu não trabalho. O Leite passou por mim rapidamente, deu um abraço, tirou uma foto. E foi à luta", disse Bolsonaro. "Olha o sufoco que está o Brasil. Se não faz a reforma da Previdência, o Brasil quebra", declarou o mandatário.

Apresentado por Ana Furtado, Patrícia Poeta, Zeca Camargo, Cissa Guimarães e André Marques, o programa É de Casa passou por uma saia justa neste sábado (7). Durante uma transmissão ao vivo com Manoel Soares em São Paulo, mais especificamente na 25 de março, a atração da Globo não esperava ouvir o desabafo de um dos entrevistados.

Abordado pelo repórter para falar sobre as compras de fim de ano, um aposentado declarou que não recebe o 13º salário. Ao falar sobre o assunto, o senhor não titubeou ao mandar o recado para o presidente Jair Bolsonaro.

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"Eu não tenho décimo terceiro. Isso vai para todo o Brasil agora, se for para o presidente da república é bom. Somos [apontando para outra pessoa] aposentados pelo LOAS [Lei Orgânica de Assistência Social], um salário mínimo cada um, não temos décimo terceiro", disse o homem. Em seguida, ele afirmou que é difícil viver com apenas um salário.

 

Com a proximidade do recebimento da 1º parcela do 13º salário, no final do mês de novembro, a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), por meio do Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPPI), alerta a população que o dinheiro da pessoa idosa deve ser utilizado por ela e/ou para seu benefício. Só neste ano, de janeiro a outubro, o CIAPPI já recebeu 577 denúncias de violência financeira contra esta população, um aumento de 422 casos comparado ao mesmo período do ano de 2018.

A maioria das vítimas deste tipo de violação são agredidas pelos membros da própria família. Segundo levantamento de 2019, feito pelo programa, dos 577 violentados, 94,11% (543) sofreram com este tipo de crime no ambiente intrafamiliar, já 5,89% (34), no âmbito extrafamiliar. Ainda de acordo com as informações levantadas, as pessoas idosas que mais passam por essas violações têm a faixa etária de 80 anos, em primeiro lugar, seguido de 70 anos e 75 anos. As mulheres aparecem à frente sendo as maiores vítimas 70,36%, já os homens são 29,64%.

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De acordo com o Secretário de Justiça, Pedro Eurico, é importante que pessoas próximas às pessoas idosas fiquem atentas e denunciem caso desconfiem de qualquer irregularidade. “Um vizinho, um enfermeiro, um médico, um amigo, qualquer um que desconfie que o idoso está sofrendo algum tipo de violação tem o dever de alertar às autoridades competentes” reforça.

O CIAPPI informa que reter recursos da pessoa idosa para uso próprio, pela família ou vizinhos, e a realização de empréstimos sem autorização, constitui crime com pena prevista pelo Estatuto do Idoso. O dinheiro deve ser usado para gastos com remédios, vestuário, alimentação e lazer, para a pessoa idosa. 

*Da assessoria

A troca de rusgas entre a Presidência da República e o Governo de Pernambuco segue intensa. Após ser chamado de ‘espertalhão’ pelo presidente Jair Bolsonaro devido a promoção do 13º do Bolsa Família para os pernambucanos, o governador Paulo Câmara disparou contra a falta de assistência do Governo Federal para frear a contaminação tóxica que devasta o Litoral do Estado.

"A principal imagem que o Governo Federal passa é de uma grande gambiarra", enfatizou o cientista político Elton Gomes. A demora na tomada de decisões expôs o despreparo, a inexperiência e “a extrema inabilidade [da gestão] para coordenar ações", sobretudo, no combate às emergências ambientais.

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Após o presidente ser acusado de desassistir o Nordeste como forma de vingança, o cientista Elton Gomes explica que a Região é majoritariamente povoada por governos oposicionistas e, tal condição, obriga Jair Bolsonaro à mostrar que o ‘desacordo político ideológico’ está mantido. Uma das formas de diminuir o poder do governador pernambucano é tentar ‘fustigar’ e monopolizar o Bolsa Família. 

As intenções são compreensíveis, visto que, o benefício tem um grande valor eleitoral diante do retorno político traduzido em ‘votos de gratidão’. Para o especialista, Jair Bolsonaro quer mostrar que “tem o dinheiro e decide como vai ser pago”. 

As acusações de falta de comprometimento e improviso mancham a imagem do presidente e instiga manifestações por todo país contra sua gestão. Elton também reforça que Paulo Câmara equilibra-se entre o embate como opositor e a necessidade de aproximação do Governo Federal, diante da necessidade de obter recursos da União.

Em excursão por países orientais, o retorno do capitão é aguardado por governadores do Nordeste para que soluções efetivas possam ser discutidas e menorizem os impactos ambientais no Litoral.

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