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<p>Nesta sexta-feira (17), o cientista político Adriano Oliveira aborda em seu podcast temáticas relacionadas às últimas manifestações, que mobilizaram milhares de professores e estudantes, em diversas capitais do país, motivados pelo anúncio dos cortes no orçamento da educação. Em sua análise, Adriano afirma que o presidente demonstrou, mais uma vez, incapacidade para o diálogo.&nbsp;</p><p>Segundo o cientista, Jair Bolsonaro (PSL) respondeu aos protestos de forma agressiva, causando ainda mais revolta por parte dos estudantes. Adriano cita, ainda, possíveis riscos que o presidente pode estar correndo em função desse tipo de comportamento.</p><p>No podcast, Adriano aborda todo ambiente da política, onde há necessidade de negociar, conversar, cooperar e ceder. O analista traz esses e outros assuntos na edição de hoje.</p><p>O programa Descomplicando a política é exibido na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h. Além disso, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>&nbsp;</p><p>
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O diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho afirmou nesta quinta-feira (16), no Festival de Cannes, que "apoia totalmente" os protestos estudantis registrados na véspera em seu país contra cortes na educação, dizendo que o Brasil parece uma "distopia" sob governo de Jair Bolsonaro.

Mendonça, que disputa a Palma de Ouro em Cannes com "Bacurau", sobre a resistência dos habitantes de uma cidade quando os assassinos tentam eliminá-los, disse apoiar totalmente as manifestações.

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"É muito importante em uma democracia se expressar quando você está insatisfeito", insistiu durante a entrevista coletiva do filme, codirigido por Juliano Dornelles.

"Bacurau" foi exibido em Cannes "em um momento em que existe essa ideia geral de destruir a cultura no Brasil, a arte em geral", completou, acrescentando que seu país se assemelha a uma "distopia em muitos aspectos".

Em 2016, o cineasta competiu em Cannes com "Aquarius". O diretor e sua equipe realizaram um protesto midiático no tapete vermelho para denunciar "um golpe de Estado" contra a então presidente Dilma Rousseff.

Sobre este protesto, Mendonça explicou que, no ano passado, a equipe recebeu uma notificação do governo do então presidente Michel Temer, exigindo que ele devolvesse todo dinheiro investido no filme - um fato "sem precedentes na história do financiamento do cinema brasileiro", segundo ele.

"Nenhum filme teve que pagar o dinheiro assim, especialmente para um filme que foi concluído e se tornou uma referência para o cinema brasileiro e internacional", acrescentou.

Uma notificação sobre este caso foi enviado de novo à equipe quando o Festival de Cannes anunciou em maio que "Bacurau" estaria na disputa pela Palma de Ouro, prosseguiu o cineasta.

"Não é uma coincidência, e estamos lidando com isso com os advogados", acrescentou ele.

Kleber Mendonça Filho também comentou sobre a presença do ator transsexual Silvero Pereira no filme, destacando a "necessidade de falar sobre isso em um país onde a violência contra a comunidade LGTB é absurda".

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