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A maior parte dos adultos com idades entre 26 e 40 anos lembram da barulheira característica da internet discada e dos videocassetes, itens essenciais para os amantes do cinema na década de 1990 e início dos anos 2000. De maneira quase que afetiva, um destes jovens millennials, o norte-americano Brendan Chilcutt, encontrou um jeito de preservar alguns dos seus sons favoritos: no Museum of Endangered Sounds (museu dos sons ameaçados, em tradução livre).

Entre os sons disponíveis no site criado por Chilcutt em 2012, estão os produzidos pelo jogo Pac-Man, pela internet discada, os brinquedos Tamagotchi e até mesmo o toque (ou ringtone) do celular Nokia, o antigo “tijolão”. 

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Todas as notas sonoras ficam disponíveis na abertura do site, organizadas a partir de imagens que ilustram do que se trata, basta clicar. Para encerrar a reprodução é preciso clicar novamente. Além de relembrar a sonoridade da infância, é possível selecionar várias opções ao mesmo tempo, criando uma canção, ou “música industrial”, conforme explica o aviso no início da navegação.

Segundo o criador do museu, é quase impossível imaginar um mundo em que não seja possível ouvir sons como o da versão 95 do sistema Microsoft Windows e “uma geração de crianças crescerá sem conhecer os ruídos de uma televisão de tubo”. 

“E quando o mundo inteiro tiver dispositivos com interfaces de toques elegantes e silenciosas, para onde nos voltaremos para ouvir o som dos dedos batendo nos teclados qwerty? [tipo de teclado comum em máquinas de escrever, celulares e computadores mais antigos]” questiona. Na página, Brendan Chilcutt também disponibiliza seu e-mail para que os apaixonados por sons antigos entrem em contato.

O Sport decretou luto oficial de três dias, com bandeira a meio mastro na sede da Ilha do Retiro, pela morte do ídolo e ex-zagueiro, Aílton. Ele defendeu o clube nas décadas de 80 e 90 e morreu aos 65 anos nesta terça-feira (1), vítima de infarto.

Durante sua passagem pelo Leão, Aílton atuou em 323 partidas oficiais e nesse tempo venceu seis títulos, um deles sendo a Série B de 1990. Ele defendeu o Leão nos anos de 1981, 1982, 1986, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1992. O clube lamentou o fato de não poder realizar uma homenagem presencial com o ex-atleta, que estava programada desde antes da pandemia da Covid-19, e acabou por não acontecer por questões sanitárias.

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Reunindo músicas que fizeram sucesso nos anos 90, em uma noite idealizada para relembrar épocas, a festa “Quarentinha” promete movimentar o Recife no dia 7 de fevereiro. Produzido por Augusto Acioli, o evento levará para o palco do Classic Hall Alexandre Pires e Harmonia do Samba.

Sob o comando de Alexandre Pires, o ‘Baile do Nego Veio’ reunirá hits dos anos 1990, em mais de três horas de apresentação. Deixando a festa ainda melhor, o grupo Harmonia do Samba relembrará canções dos 25 anos da banda, além de músicas do axé e pagode.

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Os ingressos estão à venda nas lojas Figueiras Calçados, dos principais shoppings da cidade, e custam R$ 70 (área VIP), R$ 160 (open bar), R$ 1.800 (camarote para 12 pessoas, 3º piso superior), R$ 2.000 (camarote para 12 pessoas, 2º piso superior) e R$ 2.200 (camarote para 12 pessoas, 1º piso superior).

Serviço

Festa ‘Quarentinha’

7 de fevereiro

Classic Hall (Av. Gov. Agamenon Magalhães, S/N)

Uma das grandes marcas nas novelas da Globo são as músicas, a começar pela abertura. Com o dom de pegar o público pelo ouvido nas cenas de romance, aventura, maldade e comédia, as trilhas sonoras são indispensáveis nas tramas. Na década de 1990, os LPs com os sucessos embalando os personagens não duravam nas prateleiras das lojas quando eram anunciados nas propagandas da emissora de Roberto Marinho.

Apesar do avanço da tecnologia, é muito raro ter discos daquela época disponíveis nos serviços de streaming, como Spotify e Deezer, exceto pincelado no YouTube. Os usuários da plataforma de vídeos sempre arrumam um jeito de voltar ao passado e disponibilizam na íntegra algumas discografias que arrebatavam os folhetins há 30 anos.

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Surfando na onda da nostalgia, o LeiaJá relembra as canções que agitavam a ficção nos anos 1990, mas que até hoje vivem no imaginário dos noveleiros.

Listen To Your Heart - Roxette

Novela: Rainha da Sucata

Another Day In Paradise - Phil Collins

Novela: Gente Fina

Theme From Dying Young - Kenny G

Novela: Felicidade

Give It Away - Red Hot Chili Peppers

Novela: Perigosas Peruas

Please Don't Go - Double You

Novela: Despedida de Solteiro

Wishing On a Star - The Cover Girls

Novela: De Corpo e Alma

Let It Be Me - Ouriel

Novela: Mulheres de Areia

Under The Same Sun - Scorpions

Novela: Sonho Meu

Crazy - Julio Iglesias

Novela: A Viagem

Take A Toke - C+C Music Factory

Novela: Quatro Por Quatro

It's Too Late - Gloria Estefan

Novela: História de Amor

Torn - Natalie Imbruglia

Novela: Corpo Dourado

How Could An Angel Break My Heart - Toni Braxton

Novela: Por Amor

Te Perdi - Chris Duran

Novela: Andando nas Nuvens

Os programas de auditório da década de 1990, mais precisamente o Domingo Legal, reuniam mulheres que faziam sucesso entre o público masculino. Exibida no SBT e comandada por Gugu Liberato, a atração causava frisson e críticas entre os telespectadores quando algumas mulheres consideradas símbolos sexuais apareciam dançando ou participavam de brincadeiras apenas de biquíni, como era o caso do quadro Banheira do Gugu.

Sempre mexendo com o imaginário dos homens naquela época, as beldades eternizaram uma certa parte da história da TV com muita ousadia e carisma. Confira como estão hoje as musas que roubavam a cena na TV brasileira nos anos 90.

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Nubia Ólliver

Estampando a capa da Playboy em junho de 1993, Núbia de Oliveira, ou melhor, Nubia Óliiver, fez o Brasil tremer com suas curvas e declarações sobre a vida pessoal. Com mais de cinco ensaios nus em revistas masculinas, Nubia era sempre vista nos mais badalados eventos. Aos 45 anos, a morena ainda trabalha como modelo e promove muita sensualidade em fotos publicadas nas redes sociais. No começo deste ano, Nubia Óliiver declarou que já fez sexo durante os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, em um camarote na Sapucaí. “Fiz muita orgia no camarote na Sapucaí. Tinha um terraço lá e transava enquanto as escolas passavam. Era sexo com glamour", revelou.

Solange Gomes

Quando se fala em musas dos anos 90, Solange Gomes integra rapidamente o assunto. A modelo já foi uma das celebridades com nome forte no Carnaval carioca e paulista. Em fevereiro, Solange desabafou sobre o modo de desfilar nas escolas de samba em uma foto nua, publicada no Instagram. “Uma das saudades que eu tenho é desfilar no carnaval assim. Sem roupa, sem gastos. Por isso nem vou mais”. Atualmente, Solange Gomes está focada nas histórias do passado que irã fazer parte do seu livro biográfico.

Luiza Ambiel

Quando a música imortalizada pelo Dream Water era colocada no palco do Domingo Legal, a famosa “Eo, Eo, Eo”, o público de casa só tinha olhos para Luiza Ambiel. Impedindo que o artista pegasse os sabonetes espalhados na famosa Banheira do Gugu, Luiza despertava sensualidade ao aparecer nas tardes de domingo do SBT toda molhada no seu minúsculo biquíni fio-dental. Em entrevista à revista Marie Claire, Luiza Ambiel, que hoje tem 46 anos, afirmou que sua dieta era rigorosa para manter a boa forma na frente das câmeras. “Passava muita fome para pesar 59 kg. Hoje eu como de tudo e estou com 77 kg, eu acho”, revelou. Ela já estrelou as revistas Playboy e Sexy.

Suzana Alves

Os jovens que assistem hoje o Caldeirão do Huck na Globo não sabem que Luciano Huck foi um dos inventores das mulheres que rebolavam mascaradas. Na Band, o apresentador que comandava o programa “H” despontou para o Brasil a lendária Tiazinha, personagem vivida por Suzana Alves. De lingerie, máscara e chicote nas mãos, Suzana viveu tempos de glória. Sucesso absoluto em quase três anos, e sem poder revelar a sua identidade, ela posou duas vezes para a Playboy e conseguiu vender aproximadamente dois milhões de exemplares. Com série na Band e um CD gravado, a personagem que depilava os homens no programa de Luciano Huck foi aposentada por Suzana. Após a repercussão da mascarada, Susana Alves passou a investir na carreira de atriz. Em 2017, ela participou do “Dancing Brasil”, competição de dança apresentada por Xuxa Meneghel na Record. No currículo, Suzana participou de vários filmes, destaque para “Uma Noite em Sampa”, além da novela “Amigas e Rivais”, no SBT. Suzana Alves é casada com o ex-tenista Flávio Saretta, tem um filho, o Benjamin, e é empresária.

Joana Prado

Seguindo os mesmos passos de Suzana Alves, Joana Prado reinou na década de 1990. Pupila de Luciano Huck, Joana foi apresentada na TV brasileira como a Feiticeira. Vestindo apenas um biquíni e com um véu transparente cobrindo a metade do rosto, ela fez a temperatura das bancas de revistas subir. Em três décadas, Joana Prado foi a primeira personalidade a bater o recorde de vendagem na Playboy. Em um único ensaio fotográfico, Joana vendeu quase 1 milhão e 300 mil revistas. Depois de ter saído do programa na Band, Joana Prado assinou um contrato com o SBT para participar da Casa dos Artistas. No reality show, ela reatou seu namoro com Vitor Belfort. Dedicada a família e aos projetos profissionais de vida saudável, Joana compartilha com os seguidores do Instagram sua rotina. Em fevereiro, ela declarou na rede social que o marido e os três filhos são um time. “Batalho todos os dias para que cada um deles façam com excelência o que escolheram fazer. Sou forte e sabia, porque é isso que peço a Deus todos os dias”, escreveu.

Carla Perez

No auge do axé music, o grupo baiano É O Tchan não encantava os brasileiros apenas com as músicas. A banda de Beto Jamaica e Compadre Washington, na verdade, alcançou o estrelato com o gingado de Carla Perez, Débora Brasil e Jacaré. Destacando Carla como “a alma do Tchan” nos shows pelo país, o grupo marcou uma geração. Arrebatando a atenção de todos por onde passava, Carla Perez começou a tomar conta da sua própria estrela. Estampando duas capas da Playboy ainda como dançarina, Carla voou. Após a saída do É o Tchan, a loira não parou mais. Ela apresentou programas no SBT, lançou disco e abriu portas para outras meninas. Com a vaga em aberto, a banda de pagode substituiu Carla com o talento de Sheila Melo. Mas Carla voltou para dançar com Jacaré e Débora Brasil quando o grupo gravou um DVD em comemoração aos dez anos de carreira. Atualmente casada com Xanddy, do Harmonia do Samba, Carla Perez se dedica ao marido e aos dois filhos, Victor e Camilly.

Scheila Carvalho e Sheila Mello

Depois que Débora Brasil saiu do posto de morena do Tchan, Scheila Carvalho se juntou a Jacaré e Carla Perez em 1997 após vencer o concurso no Domingão do Faustão. Com a saída de Carla, Scheila teve que dividir o palco com Sheila Mello, sua xará, também vencedora de um concurso promovido na atração apresentada por Fausto Silva. A amizade se fortaleceu tão rápido que as duas estrelaram uma edição da Playboy em um ensaio para lá de sensual, sem contar nas inúmeras capas que elas fizeram - sozinhas. Dominando as carreiras fora do grupo, a loira e a morena firmaram ainda mais a sintonia de amigas. As duas lançaram um projeto de dança em que percorriam pelo país apresentando coreografias feitas por elas mesmas. No começo de 2019, Scheila Carvalho e Sheila Mello voltaram com tudo depois que o clipe “Abaixa Que é Tiro”, da banda Parangolé, viralizou no YouTube com a marca de mais de 20 milhões de visualizações.

Se havia alguma dúvida de que os jogos eletrônicos continuariam populares com o passar dos anos esse questionamento foi morto e enterrado logo no início de 1990. Nessa década, os consoles passaram por duas importantes fases de transição, destacadas principalmente pela criação do Super Nintendo e pelo surgimento do Playstation e suas novas mídias.

No Brasil, o aparecimento dos “playtimes”, espaços com jogos arcade ou consoles distribuídos em diversas TVs, também ajudou a popularizar os games. Não era preciso ter todos os títulos lançados, mas era possível alugá-los ou jogá-los por hora. Para celebrar essa época a segunda parte do especial Old but Gold, traz 10 jogos que marcaram a geração noventista para não deixar ninguém com saudades. Assopre seu cartucho e confira!

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O ouriço mais amado dos games teve seu começo em 1991. Produzido pela Sega, o jogo foi idealizado porque seus desenvolvedores precisavam de um novo mascote.  Feito em estilo plataforma em side-scrolling, como foco na velocidade, o primeiro título foi um sucesso. Ele fez a empresa ficar no topo da lista dos desenvolvedores até metade dos anos de 1990, dando origem há o início da franquia que perdura até os dias atuais.

Além dos games, Sonic, seus amigos e o vilão Dr. Eggman ganharam outras mídias, como desenhos animados, anime, quadrinhos e estão para chegar às telonas em breve. A HQ do ouriço foi reconhecida pelo Guinness World Records como a mais longa história em quadrinhos baseada em um game já publicada.

Se você conhece esse clássico, originalmente lançado para arcade em 1992, provavelmente já se pegou tentando dar uns fatalities por aí. O jogo conta a história do monge Liu Kang que tenta salvar a Terra do feiticeiro Shang Tsung,  em um torneio de luta conhecido como Mortal Kombat. Com personagens de personalidades distintas, golpes sangrentos e finalizações especiais, o game ganhou popularidade rapidamente e foi adaptado para diversos consoles.

Em 1995, chegou a virar um filme homônimo que o deixou ainda mais conhecido. Essa semana o game também ganhou sua décima primeira versão, com os personagens clássicos da franquia.

O jogo de corrida que estreou no recém-lançado Super Nintendo, em 1992, tem uma das músicas tema mais conhecidas no mundo dos games. Top Gear é um jogo simples, no qual o jogador precisa apenas acelerar, frear e acionar o turbo para conquistar o primeiro lugar do pódio antes que a gasolina chegue ao fim. Há um sistema de senhas que marca o progresso na campanha, levando o jogador a outro nível ou país do próximo desafio.

Um jogo, um mistério, um ídolo. É assim que podemos resumir o que foi o International Superstar Soccer, jogo de futebol baseado na Copa do Mundo de 1994. Lançado em 1995, o game da Komani se popularizou em todo o mundo porque reproduzia o campeonato mundial de futebol com uma narração única - efeito que não era comum em jogos do gênero e um personagem que virou ídolo de gerações.

Um dos maiores mistérios do game é relacionado ao jogador Allejo. Considerado "o maior jogador que nunca existiu", o personagem virou a grande incógnita do game porque, até 2019, a Konami não revelava em quem ele havia sido baseado. O segredo foi revelado e as teorias de que era o brasileiro Bebeto foram confirmadas. Além disso, o jogo, se tornou tão popular que surgiram versões pirateadas (com narrações em português e espanhol) e um segredo que conseguia transformar todos o juiz e os bandeirinhas em cachorros.

The Legend of Zelda: A Link to the Past não é o primeiro game da franquia Zelda, mas é - com certeza - o mais popular. Lançado em 1991, para Super Nintendo o game foi o primeiro da série que contava com 2 mundos diferentes (Dark World e Light World), com um enredo denso e tendo vendido mais de 4 milhões de cópias no mundo.

A história acompanha Link em uma jornada para salvar a terra de Hyrule, libertando as sete donzelas descendentes dos antigos sábios e  impedindo a volta de Ganon. O enredo envolve os ancestrais de Link e da princesa Zelda.

Apesar de ter sido lançado para Super Nintendo , em 1995, foi em 1999, com sua versão para Playstation, que o Chrono Trigger fez o verdadeiro sucesso. Feito por uma equipe composta por Hironobu Sakaguchi (produtor da série Final Fantasy), Yuji Horii (diretor da série de jogos Dragon Quest), Akira Toriyama (criador de mangás famosos, como Dragon Ball e Dr. Slump), o produtor Kazuhiko Aoki e Nobuo Uematsu (músico de Final Fantasy), o game encantou em termos de enredo.

Com possibilidade de vários finais, uma história profunda, que passava por diversas eras e  um bom sistema de batalhas o game foi o primeiro da série Chrono, conhecida por permitir vários encerramentos para seus RPGs.

Nem só de salvar princesas se vivem as grandes franquias de games. A maior prova disso está em 1996, com o primeiro Resident Evil. O jogo de terror criado pela Capcom baseava-se em filmes de terror lado B e trouxe personagens icônicos como Jill Valentine, Chris Redfield, o vilão Nemesis e a empresa Umbrella Corporation.  

Após uma série de casos de homicídios envolvendo canibalismo, em 1998, o S.T.A.R.S (Special Tactics And Rescue Service - Serviço de Resgate e Táticas Especiais) é enviado para investigar o caso. Porém, seus soldados acabam presos em uma mansão, fachada para um laboratório secreto pertencente à multinacional farmacêutica Umbrella Corporation. Lá encontram zumbis e criaturas resultado de experiências com um vírus chamado T-Virus.

Lara Croft, rainha, o resto nadinha. A arqueóloga mais famosa do mundo dos games vem de uma leva de fortes protagonistas femininas nos jogos de ação, sendo talvez a principal delas. O game fazia parte do esquadrão de elite da Sony, feito para o Sega Saturn e o Playstation, e traz Lara desvendando mistérios históricos enquanto pula, corre, dá tiros e mata seus inimigos. O game, que continua a ser reproduzido pela empresa, chegou a ganhar uma sequência de filmes protagonizados por Angelina Jolie.

A franquia Final Fantasy não iniciou nos anos 1990, mas a sua versão mais popular, sim. O sétimo título da franquia, foi lançado originalmente para PlayStation, em 1997, e é considerado um dos melhores jogos eletrônicos de todos os tempos. Na época do seu lançamento o RPG ganhou a fama por ter impulsionado as vendas do PlayStation, que havia acabado de surgir e popularizado o estilo de Role Playing Game.  

Sua história acompanha Cloud Strife, um mercenário que, junto a uma organização, quer impedir a mega corporação Shinra de usar a essência vital do planeta como uma fonte de energia. Durante sua jornada aliados se juntam ao protagonista contra Sephiroth. É possível encontrar itens escondidos explorar ambientes e batalhar com cada personagem em turnos.

Por último e não menos importante, um dos jogos de arcade mais populares dos anos 1990. The King of Fighters (KOF) é uma série de jogos de luta que criava fila em qualquer playtime de bairro.  Isso porque a série de colocava os jogadores para jogar um contra o outro, introduziu sistema de lutas que não era usado na época. Era preciso montar um time de três membros que se enfrentam em duelos; quando um perdia, era substituído pelo próximo, até a equipe que conseguir três vitórias se tornar a vencedora.

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Atualmente, a maneira de assistir televisão é completamente diferente de anos atrás. A chegada da internet, redes sociais e serviços de streaming mudou a relação do público com o conteúdo televisivo, que, sempre antenado com as tendências do momento, também se viu mudado diante de um contexto de policiamento maior, ‘textão’ e da sociedade ‘politicamente correta’.

Mal sabe essa nova geração, que a TV aberta já foi palco para cenas inacreditáveis, envolvendo os elementos mais distintos em um mesmo palco e em horários nada controlados. O ápice da liberdade na televisão se deu na década de 1990, quando dos programas infantis aos vespertinos dominicais, o público poderia se deparar com nudez, apelo sexual e morte em pleno horário nobre. Relembre alguns ‘clássicos’.

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Sabadão Sertanejo - 1991

O programa musical comandado por Gugu Liberato promovia apresentações dos artistas de destaque da época. Mas, além da música, a atração contava com a performance de meninas trajadas apenas de biquíni e camiseta, embaixo de um chuveiro. Para ficar mais ‘divertido’, por assim dizer, em alguns programas os convidados até dividiam o espaço com elas. Para aliviar a sensualidade da noite, o programa exibia mensagens espiritualizadas de Chico Xavier entre um bloco e outro.

Aqui Agora - 1994

O jornalístico que eternizou a figura do repórter Gil Gomes trazia para a tela do SBT os casos mais esdrúxulos e violentos da época. Geralmente exibido no comecinho da noite, o programa narrava os casos com detalhes e chegou a mostrar imagens de um suicídio. A emissora foi condenada a pagar uma indenização para a família da jovem que teve sua morte exibida na TV.

Programas infantis

As crianças da década de 1990 cresceram vendo todas as bizarrices imagináveis nos programas destinados a ela. Começando pelos figurinos das apresentadoras, geralmente sainhas e shorts curtos e decotes bem generosos; passando pela publicidade da época que estimulava até a avareza e inveja (como no caso da propaganda do eu tenho, você não tem’); e chegando às atrações impagáveis como a banda Cascavalletes, que apresentou no programa da Angélica a canção ‘Eu quis te comer’, sem falar em todos os sucessos do Axé omo ‘O Pinto’, ‘Boquinha da Garrafa’ e os clássicos do É o Tchan.

Programa H  - 1996

Apresentado por Luciano Huck, o Programa H não parecia ter nada demais até a escalação de Suzana Alves com sua personagem Tiazinha. Ela aparecia no palco apenas de lingerie, mascarada, dançando sensualmente e depilando os participantes da plateia. Após a Tiazinha, surgiu a Feiticeira, interpretada por Joana Prado. A atração era exibida nas tardes de sábado, porém, como o clima começou a passar, foi transferido para o horário da noite.

Fantasia - 1997

O vespertino contava com um elenco de jovens modelos, de figurino curtinho e com barrigas à mostra, às vezes de biquíni, que deveriam entreter o público com jogos interativos, além de ficarem dançando o tempo todo e, também cantando. Teve a participação de Carla Perez e Jackeline Petkovic, na época com apenas 17 anos.

Cocktail -1991

Outro game show que promovia os jogos mais inusitados, conduzidos por modelos que sempre encontravam um motivo para mostrarem os seios. As meninas eram chamadas de Garotas Tim-Tim e cada uma tinha o nome de uma fruta. Elas eram embaladas por um cômico jingle com apenas duas palavras na letra, “tutti frutti”, e dançavam e rebolavam. O programa era apresentado por Carlos Miele, que confessou em algumas entrevistas que aquele projeto foi um mau passo em sua carreira. Ele também disse que seu desejo era fazer uma “Playboy televisiva”, uma atração sensual e elegante, mas a execução dos planos acabou deixando um pouco a desejar. Esse, pelo menos, era exibida nas madrugadas da sexa para o sábado.

Domingo Legal - 1993

O Domingo Legal é a prova de que a TV dos anos 1990 desconhecia totalmente o significado da palavra ‘limites’. Esse, por si só, poderia representar toda a loucura televisionada naquela década. Em plena tarde de domingo, Gugu Liberato conduzia os quadros mais malucos e saidinhos como a clássica Banheira do Gugu - em que convidados tinham que procurar sabonetes entre a espuma com Luiza Ambiel de biquíni -; a Prova da Lama - na qual os artistas deviam retirar a lama do corpo de modelos com uma mangueira e a ajuda das mãos, claro -; o Teste do Batimento Cardíaco - em que era preciso manter o coração sossegado durante uma dança sensual -; a Prova da Bexiga - em que as pessoas estouravam balões sentando uns nos outros -; e a Camiseta Molhada - no qual mulheres com camiseta branca e sem sutiã eram ‘alvejadas’ por água, quem molhasse mais saia vencedor.

Muitas novelas se tornaram inesquecíveis não apenas por seus personagens marcantes, ou reviravoltas e tramas criativas, mas também por trazer em suas trilhas várias músicas que caíram no gosto popular. Isso pode ser feito explorando canções com os mais diversos ritmos, como fez "Mulheres de Areia", em 1993, misturando o axé music da Banda Beijo, a MPB de Gal Costa e o rock de Raul Seixas.

No ano seguinte, foi a vez de "Tropicaliente", de Walther Negrão, exibida às 18h, trazer uma trilha de estilo solar. Símbolo do Manguebeat, que misturava uma sonoridade regional, como maracatu, rock e eletrônico, Chico Science levou a sua Nação Zumbi à TV Globo e fez todo mundo cantar o clássico "A Praieira", todas as vezes que Pessoa (personagem de Guga Coelho) surgia na trama de Walther. 

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Para relembrar as trilhas sonoras marcantes, o LeiaJá separou algumas telenovelas que foram além das músicas cantaroladas nas aberturas e nas cenas dos protagonistas.

Roque Santeiro (1985/1986)

ISSO AQUI TÁ BOM DEMAIS – Dominguinhos 

A OUTRA – Simone 

SEM PECADO E SEM JUIZO – Baby Consuêlo 

CHORA CORAÇÃO – Wando 

MISTÉRIOS DA MEIA-NOITE – Zé Ramalho

SANTA FÉ – Moraes Moreira (tema de abertura)

DONA – Roupa Nova 

DE VOLTA PRO ACONCHEGO – Elba Ramalho

INDECENTE – Anne Duá 

CORAÇÃO APRENDIZ – Fafá de Belém 

ROQUE SANTEIRO – Sá & Guarabira 

CÓPIAS MAL FEITAS – Alceu Valença 

Tieta (1989)

MEIA LUA INTEIRA – Caetano Veloso 

TUDO O QUE SE QUER (ALL I ASK OF YOU) – Emílio Santhiago e Verônica Sabino 

NO RANCHO FUNDO – Chitãozinho & Xororó 

PAIXÃO ANTIGA – Tim Maia 

PAIXÃO DE BEATA – Pinto do Acordeon 

TIETA – Luiz Caldas (tema de abertura)

SEGREDOS DA NOITE – Instrumental 

CORAÇÃO DO AGRESTE – Fafá de Belém 

EU E VOCÊ – José Augusto 

CADÊ O MEU AMOR – Quinteto Violado 

AMOR ESCONDIDO – Fagner 

POR VOCÊ, COM VOCÊ – Guilherme Arantes

TENHA CALMA – Maria Bethânia 

IMACULADA – Instrumental 

Top Model (1989/1990)

EU SÓ QUERO SER FELIZ – Buana 4 (tema de abertura)

ESSA NOITE NÃO (MARCHA À RÉ EM PAQUETÁ) – Lobão 

OCEANO – Djavan 

HEY JUDE – Kiko Zambianchi 

DIZER NÃO É DIZER SIM – Kid Abelha e Os Abóboras Selvagens 

BABILÔNIA MARAVILHOSA – Evandro Mesquita 

MEMORIES – Rob Little 

À FRANCESA – Marina 

BOBAGEM – Léo Jaime 

INDEPENDÊNCIA E VIDA – Rita Lee & Roberto de Carvalho 

VIDA – Fábio Jr. 

FICA COMIGO – Placa Luminosa 

NÊGA BOM BOM – Os Cascavelletes 

PASSARELA – Nova Era 

A Viagem (1994)

ESQUEÇA (FORGET HIM) – Fábio Jr.

MAIS UMA DE AMOR (GEME GEME) – Blitz 

MEU GRANDE AMOR – Renato Terra 

FEBRE – Lulu Santos 

CAMINHOS DE SOL – Yahoo 

ILHA DE MEL – Leila Monjardim 

A VIAGEM – Roupa Nova (tema de abertura)

POEIRA DE ESTRELAS (STARDUST) – Fafá de Belém 

MELODRAMA – Toni Platão 

BEIJO PARTIDO – Milton Nascimento 

SEJA LÁ COMO FOR – Rita de Cássia 

TER MAIS QUE UM CORAÇÃO – Artur Maia 

QUANDO CHOVE – Patricia Marx 

CADA UM NO SEU CADA UM – Zeca Pagodinho 

Tropicaliente (1994) 

MEU AMOR NÃO VÁ EMBORA – Beto Barbosa

PENSAMENTO – Cidade Negra 

MENINA – Netinho 

A PRAIEIRA – Chico Science e Nação Zumbi 

SIM OU NÃO – Djavan 

NÃO DÁ PRA MIM – Megabeat 

CORAÇÃO DA GENTE – Elba Ramalho (tema de abertura)

TANTA SOLIDÃO – Roberto Carlos 

MENINO LINDO – Flor de Cheiro 

MUITO ROMÂNTICO – Maurício Mattar 

PRINCESA – Jorge Ben Jor

O BEM DO MAR – Dorival Caymmi 

PRAIA NUA – Jorge Vercilo 

SWING DA ALDEIA – A Caverna 

Corpo Dourado (1998)

VIVO POR ELLA – Andréa Bocelli & Sandy 

PRA TE TER AQUI – Netinho 

CORAÇÃO VAZIO – Michael Sullivan 

PURA EMOÇÃO – Chitãozinho e Xororó 

SOMENTE O SOL – Deborah Blando (tema de abertura)

REALIDADE VIRTUAL – Cidade Negra 

GRAMA VERDE – Adriana Maciel 

CHOVEU – Blitz 

DOIS – Paulo Ricardo 

O QUE VOCÊ QUER – Rita Lee

QUASE – Daúde 

HANIME – Ive 

ME LIGA – Patrícia Marx 

SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ – Cláudia Telles

Laços de Família (2000/2001)

COMO VAI VOCÊ – Daniela Mercury 

PRÓPRIAS MENTIRAS – Deborah Blando 

SOLAMENTE UNA VEZ – Nana Caymmi

O PAI DA ALEGRIA – Martinho da Vila 

CORCOVADO – Astrud Gilberto (tema de abertura)

BALADA DO AMOR INABALÁVEL – Skank 

MAN (I FEEL LIKE A WOMAN) – Shania Twain 

SAMBA DE VERÃO – Caetano Veloso 

MY WAY (COMME D’HABITUDE) – Paul Anka 

PERDENDO DENTES – Pato Fu 

SENTIMENTAL DEMAIS – Simone 

BABY – Mutantes 

ABRAÇAVEL VOCÊ – Jane Duboc 

MENSAGEM DE AMOR – Lucas Santtana 

PEÃO APAIXONADO – Rionegro & Solimões 

Um Anjo Caiu do Céu (2001)

QUEM DE NÓS DOIS – Ana Carolina 

EU NASCI HÁ DEZ MIL ANOS ATRÁS – Zé Ramalho

DIVANO – Era 

ERVA VENENOSA – Rita Lee 

SIBONEY – João Bosco

DANÇANDO COM A VIDA – Sandra de Sá 

ME REVELAR – Zélia Duncan 

DESENHO DE GIZ – Simone 

COLOMBINA – Ed Motta 

MEU SANGUE FERVE POR VOCÊ – Patrícia Coelho 

AONDE QUER QUE EU VÁ – Paralamas do Sucesso 

APAIXONADA POR VOCÊ – Wanessa Camargo 

SÓ TINHA QUE SER COM VOCÊ – Elis Regina e Tom Jobim 

ANDO MEIO DESLIGADO – Pato Fu (tema de abertura)

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu pai, Kim Jong-il (1941-2011), usaram passaportes brasileiros para obter vistos de países ocidentais nos anos 1990.

A informação foi publicada pela agência "Reuters", que cita "cinco fontes de segurança europeias". O veículo divulgou até uma imagem de um passaporte com a foto de Kim Jong-un ainda jovem e com o nome fictício de "Josef Pwag". Já o de Kim Jong-il estava em nome de "Ijong Tchoi".

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Segundo os documentos, expedidos pela Embaixada do Brasil em Praga, na República Tcheca, o líder norte-coreano e seu pai nasceram em 1983 e 1940, respectivamente, em São Paulo. Ambos são assinados pelo conselheiro consular Antonio José Maria de Souza e Silva, hoje responsável pela Embaixada em Myanmar.

"Eles usaram esses passaportes brasileiros, que mostram claramente fotos de Kim Jong-un e Kim Jong-il, para tentar obter vistos de embaixadas estrangeiras", disse uma fonte anônima à "Reuters".

De acordo com o mesmo informante, isso mostra o desejo da família por viagens, mas também a tentativa de construir uma possível rota de fuga. Procurada pela agência, a Embaixada do Brasil na Coreia do Norte se recusou a comentar a denúncia, enquanto o Itamaraty afirmou que o caso está sendo investigado.

Uma fonte anônima brasileira declarou à "Reuters" que os dois passaportes eram documentos legítimos quando foram enviados a consulados, ainda com os espaços em branco. Os documentos foram usados para obter vistos de ao menos dois países ocidentais, mas não se sabe quais.

Além disso, eles podem ter sido utilizados em viagens ao Japão, a Hong Kong e ao próprio Brasil.

Da Ansa

"Não existe roqueiro quando toca Raça Negra". A frase virou meme na Internet apenas nos anos 2010, mas sua origem tem pelo menos 20 anos. No Brasil, o pagode romântico dominou os anos 1990 e grandes sucessos daquela época estão na ponta da língua de muitos fãs até hoje. Seja em churrascos, almoços de família ou em aniversários, bandas como Raça Negra, Katinguelê, Art Popular , Exaltasamba e Só Pra Contrariar dominavam as rádios e faziam parte da playlist de qualquer evento.

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Muitas dessas canções viraram a 'música do namoro' de casais apaixonados e embalaram uma geração de brasileiros. Relembre, na lista que o LeiaJa.com preparou, 12 pagodes para relembrar os anos 1990.

1. Soweto  - Derê

2. Art Popular - Pimpolho

3. Raça Negra - Cheia de Manias

4. Exaltasamba - Cartão Postal

5. Os Travessos - Tô Te Filmando (Sorria)

6. Molejo - Cilada

7. Só Pra Contrariar - A Barata

8. Negritude Junior - Cohab City 

9. Katinguelê - Lua Vai

10. Só pra Contrariar - Domingo

11. Os Morenos - Marrom Bombom

12. Kiloucura - Pela Vida Inteira

 

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