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O crescimento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado situa o País em 4º lugar em termos de avanço da atividade em um ranking de 49 economias compilado pela Austin Rating. O resultado, divulgado nesta quinta-feira (1º), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima da mediana da pesquisa Projeções Broadcast com analistas do mercado financeiro, que indicava expansão de 1,2% para a atividade no período.

Nessa comparação, a expansão do PIB brasileiro ficou acima da média geral dos 49 países analisados, de 0,2%, conforme a Austin Rating.

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Os países do Brics - que incluem, além do Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul - tiveram crescimento médio de 1,9% no período, puxado pela China (2,2%), que ocupa o terceiro lugar do ranking.

Além do Brasil e da China, completam a lista dos dez países com maior expansão do PIB na margem Hong Kong (5,3%), Polônia (3,8%), Tailândia (1,9%), Portugal (1,6%), Colômbia (1,4%), Croácia (1,4%), Estados Unidos (1,3%) e as Filipinas (1,1%).

Nos últimos lugares do ranking, aparecem Indonésia (-0,9%), Arábia Saudita (-1,3%), Lituânia (-2,1%), Irlanda (-2,7%) e Nigéria (-15,7%).

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 1,9% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre do ano passado, informou nesta quinta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio acima da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, positiva em 1,2%, e dentro do intervalo, de alta entre 0,4% e 2,4%.

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Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou alta de 4,0%, dentro das estimativas coletadas pelo Projeções Broadcast, que variavam de uma elevação de 0,9% a 4,3%, mas novamente acima da mediana positiva de 3,1%.

Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,6 trilhões.

Agropecuária se destaca

O PIB da agropecuária registrou forte alta de 21,60% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 18,80%.

Já o Produto Interno Bruto de serviços registrou alta de 0,60% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB apresentou avanço de 2,90%.

O PIB da indústria registrou baixa de 0,10% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre de 2022, de acordo com o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o PIB da indústria apresentou avanço de 1,90%.

Já o consumo das famílias registrou alta de 0,20% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o consumo das famílias apresentou avanço de 3,50%.

O consumo do governo, por sua vez, subiu 0,30% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, o consumo do governo teve alta de 1,20%.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou baixa de 3,40% no primeiro trimestre de 2023 ante o quarto trimestre, informou o IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, a FBCF apresentou avanço de 0,80%. Segundo o IBGE, a taxa de investimento (FBCF/PIB) do primeiro trimestre ficou em 17,70%.

Nos três primeiros meses de 2022, foram vendidos cerca de 1,98 milhões de PCs no Brasil. O número representa uma ligeira alta de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo estudo da IDC Brasil. Já a receita total do mercado de computadores cresceu 27% na mesma base comparativa, para R$ 8,9 bilhões.

Do total vendido entre janeiro e março no País, 450 mil foram desktops, alta de 15%, e aproximadamente 1,5 milhão de notebooks, 3% a mais, ambos na comparação anual.

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Segundo o levantamento, a alta foi puxada pelo mercado corporativo, que atingiu seu maior nível de participação nos últimos anos, representando quase 49% das vendas totais de computadores e crescendo 36% a mais do que em janeiro, fevereiro e março de 2021. Já o varejo, que alcançou o volume próximo de 1 milhão de unidades, caiu 12%, ano contra ano.

Quanto aos preços, no primeiro trimestre de 2022, o custo médio de um desktop girou em torno de R$ 3,5 mil e de um notebook em R$ 4,7 mil, respectivamente 8% e 23% a mais do que no primeiro trimestre de 2021.

Projeções

Para o restante do ano, a IDC projeta uma leve retração no mercado de PCs, mas essa perspectiva não é homogênea para todos os segmentos. No varejo, a expectativa é de encolhimento, seguindo o que já foi observado no primeiro trimestre deste ano. Porém, para o corporativo (B2B), as projeções atuais são de uma expansão significativa ao longo do ano.

"Certamente o País tem desafios na economia e política que se estenderão para os próximos trimestres, mas estamos também em um momento de entendimento das novas condições de trabalho híbrido e transformação digital num contexto pós-pandemia, o que pode beneficiar o segmento de PCs", avalia Daniel Voltarelli, analista de mercado de TIC da IDC Brasil.

O crescimento de 1,0% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2022 ante o trimestre anterior e de 1,7% ante igual período de 2021, fez o País figurar na 9ª posição em ranking internacional de desempenho da atividade econômica, desta vez com 32 países, compilado pela agência de classificação de risco Austin Rating.

Os dados do PIB brasileiro foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta quinta-feira (2) os resultados das Contas Nacionais Trimestrais.

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O Brasil ficou à frente de países como Reino Unido, que experimentou alta de 0,8% no PIB do primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre de 2021; Coreia do Sul (0,8%), Suíça (0,5%), Alemanha (0,2%), França (-0,1%) e Japão (-0,3%) e Estados Unidos (-1,4%).

Além desses últimos países, também integram a lista de dez países com resultados negativos na margem trimestral a Itália (-0,2%), Israel (-0,4%), Suécia (-0,4%), Chile (-0,8%) e Noruega (-0,9%).

A liderança do ranking foi ocupada pelo Peru, que cresceu 2,0% ante trimestre anterior e 3,8% na comparação interanual, ou seja, na comparação com o primeiro trimestre de 2021. Em seguida, surge Filipinas (1,9% e 8,3%), Canadá (1,6% e 3,3%) e Taiwan (1,6% e 3,1%).

Os Estados Unidos ficaram apenas em 28º lugar, com recuo de 1,4% no PIB do primeiro trimestre desse ano ante o quarto trimestre de 2021, mas alta de 3,6% na comparação interanual. A China ficou em 5º lugar com alta de 1,3% na margem trimestral e 4,8% interanual.

A Rússia é a última colocada, em 32º lugar, sem ter informado a variação do PIB no primeiro trimestre de 2022, mas com avanço de 3,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Também sem ter informado o comportamento do PIB nos primeiros três meses do ano estão Arábia Saudita e Índia, que antecedem a Rússia por terem avançado 9,6% e 4,1% respectivamente na comparação com igual trimestre de 2021.

A Caixa Econômica Federal anunciou na tarde desta quinta-feira (12) lucro líquido gerencial de R$ 3 bilhões no primeiro trimestre de 2022, queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O banco público fechou março com ativos totais de R$ 1,5 trilhão e carteira de crédito de R$ 889 bilhões, crescimento de 11,2% em 12 meses.

Ao apresentar o resultado, a Caixa destaca que teve um resultado histórico no crédito imobiliário nos primeiro três meses do ano, liberando R$ 34,4 bilhões, aumento de 17,8% em relação ao mesmo período de 2021. Com isso, a carteira do segmento fechou março com saldo de R$ 570,5 bilhões, aumento de 10%.

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O banco destaca ainda o crescimento de 204,6% em contratações na carteira do agronegócio em comparação ao primeiro trimestre de 2021, com os empréstimos alcançando R$ 6,7 bilhões. Com a estratégia do banco público de dar foco ao setor agrícola, a carteira deu um salto de 142,9% em 12 meses, fechando o primeiro trimestre em R$ 21,2 bilhões.

Ainda no crédito, a Caixa reportou crescimento de 20,2% no saldo de crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento, atingindo R$ 85,7 bilhões. O indicador de rentabilidade patrimonial (ROE, em inglês) teve aumento de 0,7 ponto porcentual em 12 meses, chegando a 11,02%.

No microcrédito, o banco informa ter concedido mais de R$ 1,2 bilhão, em um total de 1,7 milhão de contratos, dos quais mais de 80% dos empréstimos foram para negativados.

A Azul registrou lucro líquido de R$ 2,65 bilhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo prejuízo de R$ 2,65 bilhões no mesmo período de 2021, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (9). No critério ajustado, a aérea reportou prejuízo líquido de R$ 808,4 milhões no período, ante perdas de R$ 1,06 bilhão em igual intervalo do ano passado.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) alcançou R$ 592,7 milhões no primeiro trimestre, alta de 357,1% em relação a igual período de 2021. Com isso, a companhia encerrou o período com margem Ebitda de 18,6%, avanço de 11,5 pontos porcentuais na comparação anual.

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"Sem o impacto da Ômicron, estimamos que o Ebitda teria sido próximo de R$ 900 milhões", disse em balanço o CEO da Azul, John Rodgerson. Ele acrescentou que a companhia encerrou o trimestre com nove meses consecutivos de "forte e crescente demanda de lazer", ao mesmo tempo em que o corporativo "acelerou rapidamente", permitindo a elevação das tarifas para compensar o aumento dos preços dos combustíveis.

A receita líquida total de R$ 3,2 bilhões de janeiro a março foi recorde e um avanço de 74,9% sobre igual intervalo do ano passado e de 25,6% ante o mesmo período de 2019, nível pré-pandemia. A receita de passageiros atingiu R$ 2,84 bilhões no primeiro trimestre, alta de 77,9% na comparação anual. Já a receita de cargas e outros totalizou R$ 350,1 milhões no período, aumento de 53,4% na mesma base de comparação.

De acordo com Rodgerson, atualmente, as tarifas estão em níveis recordes, muito acima de 2019. Em comparação a 2019, a receita corporativa "recuperou mais de 120%, enquanto o tráfego corporativo ainda está em 71% dos níveis pré-pandemia." "Embora tenhamos enfrentado desafios operacionais de curto prazo devido à Ômicron durante o primeiro trimestre de 2022, este efeito já ficou para trás."

Projeções

A Azul também divulgou nesta segunda suas projeções (guidance) para 2022 e 2023, nas quais espera aumentar a capacidade em aproximadamente 10% neste ano em comparação com 2019. A empresa destaca que alcançou um recorde de 151 destinos atendidos no primeiro trimestre.

"Também vimos nove meses consecutivos de forte e crescente demanda de lazer, ao mesmo tempo em que o corporativo acelerou rapidamente. Como resultado, esperamos crescer a capacidade total em aproximadamente 10% em 2022 em comparação com 2019", afirma.

A companhia também espera aumentar a receita operacional por assentos-quilômetro oferecidos (RASK) em mais de 20% no ano de 2022 em comparação com 2019. De acordo com fato relevante, a empresa terminou o primeiro trimestre com tarifas em níveis recordes tanto no segmento de lazer quanto no segmento corporativo.

"Em comparação com 2019, a receita corporativa já recuperou mais de 120%, enquanto o tráfego corporativo ainda está 71% dos níveis pré-pandemia, indicando potencial de recuperação adicional. Continuamos confiantes de nosso potencial de receita para 2022 e estimamos que nosso RASK aumentará mais de 20% em 2022 em comparação com 2019", observa.

Além disso, a Azul estima gerar Ebitda de R$ 4 bilhões em 2022 e de R$ 5,5 bilhões em 2023. A empresa aponta que permanece fortemente focada na execução do plano de negócios para 2022, com ênfase na expansão da malha exclusiva, com disciplina na gestão de capacidade e ganhos de eficiência. A estimativa considera o cenário atual de demanda, combustível e câmbio, mesmo com o impacto da variante Ômicron no primeiro trimestre. Em 2019, a empresa registrou Ebitda recorde de R$ 3,6 bilhões.

Por fim, a empresa aérea espera terminar 2022 com alavancagem calculada pela relação dívida líquida/Ebitda dos últimos doze meses começando com 5 vezes, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e contas a receber, além de excluir debêntures conversíveis.

"Considerando o cenário atual de recuperação da demanda e aumento da receita já realizado em 2022, além de nossa estratégia de desalavancagem e geração de Ebitda, estamos confiantes de que poderemos terminar o ano de 2022 com uma alavancagem começando com 5 e continuar a reduzir nossa alavancagem organicamente, levando-a para níveis começando com 4 em 2023 e com 3 em 2024", conclui a empresa.

O Itaú Unibanco fechou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido gerencial de R$ 7,361 bilhões, uma alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. A alta na margem com clientes diante de um mix de produto mais rentável fez com que o maior banco da América Latina tivesse ganhos maiores no comparativo anual. Na comparação trimestral, o lucro do Itaú subiu 2,8%.

A carteira de crédito do conglomerado, que inclui a operação brasileira e as de outros países da América Latina, encerrou o período em R$ 1,032 trilhão, um aumento 13,9% em 12 meses, e uma expansão mais moderada, de 0,5%, em três. O resultado anual foi puxado pelas operações para pessoas físicas, que saltaram 32,9%.

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O desempenho da carteira se refletiu na margem financeira gerencial do Itaú, que reflete o ganho do banco com operações que rendem juros e chegou a R$ 21,047 bilhões no primeiro trimestre do ano, avanço de 12,9% em base anual diante do aumento da rentabilidade. A margem com clientes, beneficiada pelo movimento, foi de R$ 20,039 bilhões, alta de 23,9% em termos anuais.

O Itaú atribui o crescimento da margem ao maior volume de crédito e ao mix de produtos, em que cheque especial, crediário e cartão de crédito, operações mais rentáveis para o banco, ganharam espaço. Por outro lado, houve menores spreads em produtos de crédito para pessoas físicas, efeito parcialmente compensado por um impacto positivo da alta da taxa Selic na margem de passivos.

A taxa média da margem com clientes, uma medida do spread, foi de 7,9%, 0,6 ponto porcentual maior que o valor registrado no mesmo período do ano passado. Em relação ao quarto trimestre, aumentou 0,2 p.p.

Já a margem com mercado, que reflete o resultado da tesouraria do banco, caiu 59,1% em um ano e 22,5% em um trimestre, para R$ 1,007 bilhão. "A redução de 22,5% na margem financeira com o mercado no trimestre ocorreu em função dos menores ganhos com a estratégia de hedge dos investimentos no exterior e de capital, parcialmente compensados por maiores ganhos na administração de ativos e passivos do balanço no Brasil", afirma o Itaú.

As receitas com serviços, por sua vez, subiram 7,2% em um ano, para R$ 9,772 bilhões, puxadas pelo cartão de crédito.

O presidente do banco, Milton Maluhy Filho, afirmou que o Itaú continua em transformação cultural e digital, mas sem deixar de entregar resultados consistentes. "Além de todos os esforços internos para apoiar a jornada de evolução do nosso negócio, intensificamos os investimentos em aquisições e

parcerias, que nos permitirão fazer essa transformação na velocidade que nossos clientes demandam e o mundo atual exige", disse ele, em nota à imprensa.

No primeiro trimestre, o Itaú fechou a compra de parte do capital da corretora digital Ideal, avaliada na operação em R$ 1,3 bilhão. Em abril, após o fim do trimestre, anunciou um investimento bilionário no braço de techfin da Totvs, do qual se tornará sócio.

No trimestre encerrado em março, os ativos totais do Itaú chegaram a R$ 2,183 trilhões, um aumento 2,6% em termos anuais, e de 0,8% em um trimestre. Segundo o banco, o crescimento da carteira de crédito impulsionou o avanço anual.

O patrimônio líquido do Itaú, por sua vez, foi de R$ 144,393 bilhões, alta de 2,9% em 12 meses. Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) da instituição foi de 20,4%, um aumento de 1,9 ponto porcentual em um ano, e de 0,2 p.p. em três meses.

Inadimplência

A inadimplência medida por atrasos acima de 90 dias atingia 2,6% da carteira de crédito do Itaú Unibanco no final do primeiro trimestre deste ano, de acordo com release de resultados publicado nesta segunda-feira (9). O número representa um aumento 0,3 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano passado, e é 0,1 p.p. maior que o registrado no quarto trimestre de 2021.

O Itaú afirma que o aumento foi puxado pela carteira de pessoas físicas da operação brasileira, que é a maior do banco, e que está relacionado à rolagem de créditos que estavam na faixa de atrasos entre 15 e 90 dias no trimestre anterior. O crescimento da carteira também influenciou na alta.

Na carteira de pessoas físicas no Brasil, os atrasos eram de 4,1%, um avanço 0,2 p.p. em relação a março de 2021. Na carteira de grandes empresas, a inadimplência era de 0,5%, alta de 0,1 p.p. em um ano. Em três meses, os atrasos aumentaram 0,3 p.p. na carteira PF, e ficaram estáveis entre grandes empresas.

Em termos consolidados, a inadimplência da carteira do Itaú segue abaixo dos patamares pré-pandemia. Em março de 2019, atingia 3%, no critério de atrasos acima de 90 dias.

O Twitter teve lucro líquido de US$ 513 milhões no primeiro trimestre de 2022, equivalente a US$ 0,61 por ação, bem acima do ganho de US$ 68 milhões registrado em igual período do ano passado, segundo balanço publicado nesta quinta-feira.

Com ajustes, o lucro por ação entre janeiro e março foi de US$ 0,90, superando de longe a projeção de US$ 0,05 de analistas consultados pela FactSet.

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A receita, por sua vez, teve expansão anual de 16% no trimestre, a US$ 1,20 bilhão, ficando levemente abaixo do consenso da FactSet, de US$ 1,23 bilhões.

O Twitter informou também que sua base diária de usuários subiu para 229 milhões em março, ante 217 milhões em dezembro. Analistas consultados pela FactSet previam uma contagem de usuários de cerca de 226 milhões.

Na segunda-feira, 25, a empresa de mídia social aceitou proposta de compra do bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, entre outros empreendimentos.

O valor da transação é de cerca de US$ 44 bilhões e a expectativa é que o negócio seja concluído ainda este ano.

*Com informações da Dow Jones Newswires

A Gol registrou um lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo prejuízo de R$ 2,5 bilhões um ano antes, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. No critério recorrente, a aérea reportou prejuízo líquido de R$ 690 milhões no período, ante resultado negativo de R$ 891,8 milhões em igual intervalo de 2021.

Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente do trimestre alcançou R$ 542,2 milhões, ante resultado negativo de R$ 72,1 milhões no mesmo período de 2021. Com isso, a margem Ebitda recorrente foi de 16,8% de janeiro a março, ante margem negativa de 4,6% na mesma base de comparação.

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A receita operacional líquida da companhia alcançou R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre, alta de 105,4% sobre o mesmo período de 2021.

"Nossa capacidade de emergir de uma das piores crises da história do setor aéreo como uma empresa mais competitiva e com bons resultados é uma prova do nosso flexível modelo de negócios, que nos permite rápida adaptação à dinâmica atual do mercado", comentou em release de resultados o presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

As grandes redes de farmácias registraram receita de R$ 18,24 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 14,7% ante o mesmo período do ano passado, aponta levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) adiantado ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a entidade, que representa redes responsáveis por cerca de 45% das vendas de medicamentos no País, os medicamentos responderam por 78% do volume comercializado e somaram faturamento de R$ 12,44 bilhões, 14,8% a mais do que nos três primeiros meses do ano passado.

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A representatividade dessa categoria subiu dez pontos porcentuais em relação à média de 2021. Os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) movimentaram R$ 3,61 bilhões e avançaram 16,8%.

A operação de delivery e e-commerce segue em ascensão consistente e o faturamento no trimestre ultrapassou R$ 815 milhões, alta de 39,6% no período.

Já os chamados não medicamentos, que contemplam itens de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria, geraram R$ 2,07 bilhões, evolução de 13% ante o mesmo período de 2021.

Emprego

Em relação a vagas de trabalho, a Abrafarma aponta que quase 3 mil farmacêuticos foram incorporados às 26 empresas que integram a entidade, o que equivale a um incremento de 10,9% em relação ao primeiro trimestre de 2021.

Ao todo, são 29.799 profissionais dessa categoria, 20% do total de funcionários e colaboradores.

As reclamações dos brasileiros sobre as companhias aéreas quase dobraram no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme levantamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com base nos dados da plataforma consumidor.gov.br.

Entre janeiro e março de 2022, foram 43.605 reclamações frente a 22.458 registros na mesma época do ano passado, um crescimento de 94%. O problema mais demandado envolve atrasos e dificuldades de reembolso, com 35.590 registros, enquanto o segundo maior motivo de reclamação é o cancelamento de voo, com 4.592 manifestações. Em terceiro lugar, está a oferta não cumprida ou serviço não fornecido. Segundo a pasta, o índice de solução das reclamações deste ano é de 70,88% e o tempo de resposta tem sido, em média, de seis dias.

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As reclamações no início deste ano são bastante parecidas com as dificuldades encontradas em 2020 e 2021, anos marcados pela pandemia de covid-19. No período, foram realizadas 101,6 mil reclamações contra as empresas Azul, Gol e Latam no site consumidor.gov.br. Essa é a primeira vez que o Governo Federal divulga dados específicos sobre a atuação do setor aéreo no período mais crítico da pandemia. Do total, 38,6 mil foram referentes a dificuldades no reembolso das passagens, 20,4 mil estavam ligadas a cancelamento de voos e outras 11,7 mil eram queixas relacionadas à ineficácia do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).

Até o fim do ano passado, o setor, drasticamente afetado pela pandemia, teve de seguir novas regras para o cancelamento de passagens. Os consumidores que desistissem do voo poderiam optar por receber o reembolso em até 12 meses ou usar o crédito em outra passagem em um período de 18 meses, sem custo adicional.

Diante das reclamações, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça pediu aos órgãos de defesa do consumidor, principalmente os Procons, para verificar denúncias de descumprimento de cláusulas pelas empresas, com atenção especial para as regras temporárias adotadas para "evitar o colapso do setor aéreo durante a pandemia". Se forem verificados problemas, os órgãos são orientados a instaurarem os procedimentos sancionatórios. Também foi encaminhado documento à área de sanções da Senacon para análise de eventual descumprimento da legislação com repercussão nacional.

A Senacon ainda recomendou que as empresas melhorem os canais de diálogo com os clientes, inclusive, informando em locais de fácil acesso mudanças regulatórias. Além disso, orientou as aéreas a facilitar aos consumidores a alteração de bilhetes de maneira autônoma, com uso de ferramentas digitais.

"Estamos empenhados para melhorar a vida do consumidor. O monitoramento de mercado permite identificar os principais problemas de consumo e, dessa forma, a adoção de medidas mais efetivas e impactantes", destacou o ministro da Justiça, Anderson Torres, em nota.

O Ministério da Justiça também enviou comunicado à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para análise e possíveis medidas de melhoria da efetividade do SAC e aperfeiçoamento da regulação do setor em benefício dos consumidores, como a elaboração de regras sobre desistência dos consumidores.

"Espera-se que a adoção das medidas indicadas na nota técnica reduza o patamar de reclamações", finaliza a pasta.

O balanço do grupo Madero para o primeiro trimestre de 2021 afirma que, por falta de garantias de que conseguirá renegociar dívidas, há "dúvidas substanciais sobre a capacidade da companhia de continuar em funcionamento dentro de um ano após a data em que essas demonstrações financeiras consolidadas foram emitidas". Apesar dessa declaração, a empresa continua firme em seu propósito de fazer um IPO (oferta inicial de ações) até o fim do ano.

Fundada pelo empresário Junior Durski, um dos apoiadores mais aguerridos do presidente Jair Bolsonaro no meio corporativo, a empresa paranaense fez ousada expansão pelo Brasil. Em 2019, vendeu, por R$ 700 milhões, 22% de seu capital para o fundo americano Carlyle (que recentemente repassou seus ativos no País à SPX, gestora de Rodrigo Xavier).

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A companhia planejava um IPO para 2020, mas teve de interromper os planos por causa da pandemia. Além da abrupta queda de receita, por causa do fechamento dos restaurantes, a companhia também viu sócios como o apresentador Luciano Huck, que tinha uma participação minoritária, deixando o negócio rapidamente e por valor simbólico.

Agora, no entanto, o IPO estaria em pé novamente. A empresa até já contratou quatro bancos para a operação: Bank of America, BTG, Itaú e UBS estariam à frente da emissão de ações que viabilizaria a chegada do negócio à Bolsa paulista. A operação está marcada para este ano, segundo apurou o Estadão.

Apesar do que está escrito no balanço, fontes próximas à companhia disseram que o negócio foi bastante afetado pela crise da covid-19, mas que está se recuperando rapidamente com a reabertura da economia.

As ressalvas nas demonstrações financeiras dizem respeito a riscos que têm de ser informados aos investidores, mas não seriam nada que evidencie um risco concreto ao negócio.

"A empresa sofreu como várias outras e agora está se recuperando rápido, renegociando dívidas com os bancos e se preparando para o IPO, vida normal", disse uma fonte próxima ao negócio.

Procurado, o Madero afirmou que não poderia se pronunciar, por estar em período de silêncio. Bank of America, BTG, Itaú e UBS foram contatados, mas não responderam até o fechamento desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O avanço de 1,2% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2021 ante o quarto trimestre de 2020 fez a economia brasileira voltar a operar no mesmo patamar do quarto trimestre de 2019, no pré-pandemia de Covid-19, informou nesta terça-feira (1°) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi o terceiro trimestre seguido positivo, depois dos recuos no primeiro (-2,2%) e no segundo (-9,2%) trimestres de 2020, ano em que a economia encolheu 4,1%.

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Apesar da melhora, o PIB ainda está 3,1% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica do País, alcançado no primeiro trimestre de 2014.

Revisões

O IBGE anunciou que revisou o PIB do terceiro trimestre de 2020 ante o segundo trimestre de 2020, que passou de 7,7% para 7,8%.

O órgão também revisou a taxa do PIB do primeiro trimestre de 2020 ante o quarto trimestre de 2019, de queda de 2,1% para queda de 2,2%.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), Pedro Coutinho, afirmou que a transferência de dinheiro por meio do WhatsApp é mais um meio de captura e vai competir com o cartão de débito e o PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. Em um cenário de crescimento da economia, ponderou, essas modalidades terão perspectiva de expansão.

"Com a economia crescendo, o setor de cartões, o Pix e o WhatsApp vão crescer. Já as transferências eletrônicas como TED e DOC e os boletos vão se reduzir", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, mais cedo.

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De acordo com Coutinho, por ora, o Pix não tem impactado o setor de débito. "A gente já está quase no sexto mês do Pix e a gente viu nossa indústria no cartão de debito crescendo neste trimestre, mesmo com pandemia, quase 20%. Se eu olho friamente esse número, parece que não", analisou.

Por sua vez, o cartão de débito, conforme ele, deve consolidar sua presença no universo digital. "Veio para ficar nas compras online", afirmou.

Recebíveis

O presidente da Abecs afirmou ainda que as novas normas de recebíveis, que entram em vigor no mês que vem, vão trazer uma maior competitividade. "A nova central vai fortalecer nosso setor", disse.

A Latam registrou um prejuízo líquido de US$ 430,8 milhões de janeiro a março deste ano, uma redução de 79,7% ante o resultado negativo de US$ 2,12 bilhões no mesmo intervalo de 2020, informou a companhia nesta sexta-feira.

No período, o Ebitda da companhia foi negativo, de US$ 62,5 milhões, ante resultado positivo de US$ 479 milhões de janeiro a março de 2020. A margem Ebitda foi negativa, de 6,8%, ante 20,4% positiva um ano antes.

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A receita operacional total da aérea foi de US$ 913,1 milhões no primeiro trimestre, queda de 61,2% sobre o mesmo período de 2020.

Em relatório financeiro, a companhia afirmou que o início de 2021 "foi repleto de mudanças e desafios contínuos" e a "perspectiva de diminuição da capacidade das operações do grupo é um resultado direto do ambiente atual".

A aérea, que enfrenta o chamado Chapter 11 nos Estados Unidos (equivalente ao processo de recuperação judicial no Brasil), afirma que obteve "avanços significativos" nas renegociações de frotas no período.

Ao final do primeiro trimestre, o valor nominal da dívida da Latam alcançou US$ 7,6 bilhões, uma redução de US$ 25 milhões em relação ao intervalo imediatamente anterior. Em março, a companhia possuía US$ 1,330 bilhão em caixa e equivalentes de caixa, "incluindo investimentos de alta liquidez contabilizados como outros ativos financeiros circulantes".

Operacional

A demanda da Latam no primeiro trimestre, medida pelo número de passageiro-quilômetro transportado pago (RPK), recuou 68,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a oferta, medida pelo assento quilômetro ofertado (ASK), caiu 61,5% na mesma base de comparação. Segundo a companhia, o segmento de carga continua em destaque nas operações do grupo. No primeiro trimestre, as receitas de carga cresceram 36,8%, atingindo US$ 345,2 milhões, apesar da queda na capacidade total no negócio.

A Azul registrou prejuízo líquido de R$ 2,65 bilhões no primeiro trimestre de 2021, ante R$ 6,13 bilhões em igual intervalo do ano passado, uma redução de 56,8% nas perdas, informou a companhia em balanço enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O Ebitda ajustado do trimestre alcançou R$ 129,7 milhões, queda de 80,2% sobre igual período de 2020. A margem Ebitda ajustada foi de 7,1% de janeiro a março deste ano, uma queda de 16,2 pontos porcentuais na mesma base de comparação.

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A receita líquida total da companhia somou R$ 1,82 bilhão no primeiro trimestre, queda de 34,9% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. Em relatório financeiro, a companhia afirmou que durante o trimestre o Brasil foi "claramente impactado pela segunda onda da pandemia da covid-19" e, como resultado, "a demanda caiu".

A Azul encerrou o primeiro trimestre de 2020 com prejuízo líquido ajustado de R$ 975,3 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 113,4 milhões em igual período do ano anterior. Segundo a empresa, o resultado refletiu principalmente o ajuste do valor justo da participação da companhia na TAP, de R$ 618,5 milhões, e as perdas com hedge de combustível.

O Ebitda da empresa ficou em R$ 654,2 milhões, queda de 9,7% na comparação com os R$ 724,2 milhões no primeiro trimestre de 2019.

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Já a receita líquida foi de R$ 2,8 bilhões, crescimento de 10,3% em igual comparação. O avanço veio com o aumento de 9,0% na receita de transporte de passageiros e ao crescimento de 38,7% em outras receitas.

"Considerando o impacto da pandemia de Covid-19 na demanda durante a segunda quinzena de março, a receita operacional seria de R$3,2 bilhões, ou R$ 360,5 milhões maior", disse a empresa.

Já o resultado operacional apresentou queda de 50% no trimestre na comparação anual, para R$ 173,6 milhões, com margem operacional de 6,2% (contra 13,7% um ano antes).

"Normalizando pelo impacto da covid-19 e pela depreciação média do real de 18% em relação ao ano anterior, a margem operacional seria de 14,9%, um crescimento de 1,2 ponto porcentual em relação ao primeiro trimestre de 2019", disse a empresa.

Custo operacional

A Azul registrou um aumento de 7% no custo operacional ajustado por assento disponível por quilômetro (CASK, no jargão do setor) no primeiro trimestre de 2020 na comparação com igual período de 2019. O CASK no período foi de 28,24 centavos de real.

No informe de resultados, a aérea atribuiu o salto à depreciação média de 18,2% do real e ao aumento de 27,5% na depreciação dos ativos (ante a adição líquida de 20 novas aeronaves na frota nos últimos doze meses).

Já o CASK excluindo despesas com combustível foi de 20,03 centavos de real entre janeiro e março, alta de 11%.

No trimestre, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 2,6 bilhões, alta de 19,8% no ano. Entre os principais itens da categoria, a empresa destacou que a despesa operacional com combustível de aviação aumentou 10% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 764,3 milhões. O avanço veio ante o aumento de 5,1% no preço do combustível por litro, além do crescimento na quantidade de horas voadas.

O yield, isto é, o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro, apresentou queda de 1,6% no trimestre na comparação anual, para 35,17 centavos de real. O PRASK, ou seja, a receita de passageiros dividida pelo total de assentos-quilômetro disponíveis, caiu 2,7% em igual comparação, para 28,50 centavos de real.

Já a receita operacional por ASK, o RASK (receita operacional dividida pelo total de assentos-quilômetro oferecidos) somou 30,11 centavos de real, queda de 1,5%.

O break-even da taxa de ocupação (o ponto de equilíbrio) aumentou 5,3 pontos porcentuais, para 76%.

Com a economia brasileira estagnada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou os planos do governo de liberar saques de recursos de contas do PIS/Pasep e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), tanto ativas quanto inativas. "Vamos liberar os saques do PIS/Pasep e FGTS muito em breve, assim que saírem as reformas. Nas próximas três semanas, vamos anunciar muitas coisas", afirmou.

Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) antecipou, o governo já vinha estudando liberar os saques de PIS/Pasep e FGTS para aquecer a economia.

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O ministro disse que as "torneiras" de recursos não podem ser abertas sem mudanças fundamentais para evitar "voo de galinha". "Na hora que você faz as reformas e libera isso, é como se fosse uma chupeta de bateria, você dá a chupeta com a certeza que o carro vai andar", comparou.

Segundo Guedes, o desenho para a liberação do PIS/Pasep está pronto, mas o governo decidiu analisar também a autorização de saques do FGTS, o que atrasou o processo. "Cada equipe está examinando isso, não batemos o martelo ainda", ressalvou.

Apesar do foco ser a reforma da Previdência, o ministro disse que outras medidas estão em andamento, como negociações internacionais e a reforma tributária. "Estamos a semanas de anunciar o maior acordo comercial recente", afirmou, em referência às negociações entre o Mercosul e a União Europeia. "A pauta será muito construtiva para frente e Brasil vai retomar o crescimento seguramente", completou.

A dívida líquida da Vale no primeiro trimestre de 2019 atingiu US$ 12,031 bilhões, queda de 19,26% na comparação anual. Ante o trimestre imediatamente anterior, entretanto, a dívida líquida avançou 24,67%.

Segundo a empresa, o avanço de US$ 2,381 bilhões na comparação com o trimestre imediatamente anterior foi resultado sobretudo de fundos bloqueados no valor de US$ 3,490 bilhões, que foram separados da posição de caixa disponível, além do próprio aumento da dívida bruta.

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A dívida bruta totalizou US$ 17,051 bilhões em 31 de março de 2019, alta em US$ 1,585 bilhão em relação a 31 de dezembro de 2018, "principalmente como resultado da adição de US$ 1,842 bilhão de novas linhas de crédito captadas para cumprir com a obrigação de manter fundos bloqueados relacionados à ruptura da barragem de Brumadinho", disse a empresa.

Resultado financeiro

No primeiro trimestre do ano, a Vale registrou uma perda financeira de US$ 706 milhões, ante uma perda de US$ 624 milhões no primeiro trimestre de 2018 e de US$ 15 milhões no período imediatamente anterior.

O processo de desalavancagem do setor privado segue firme, revelam dados da Boa Vista SCPC antecipados ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. No primeiro trimestre de 2019, houve retração de 9,8% nos registros de inadimplência empresarial em relação aos três primeiros meses do ano passado. Na comparação com o último trimestre de 2018, porém, houve ligeira alta de 0,1%, na série com ajuste sazonal.

Já no acumulado em 12 meses, a Boa Vista aferiu queda de 11,1% em relação ao período equivalente anterior. De acordo com a Boa Vista, as reduções nos índices de inadimplência tiveram início no começo de 2017, porém por uma maior restrição na concessão de crédito.

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"Com a gradual melhora da situação econômica, as empresas observaram aumento nas receitas, inflação menor e juros em queda, fatores que têm auxiliado a amenização dos fluxos de inadimplência", diz a entidade em nota.

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