Tópicos | 36ª Edição

Há 36 anos, o calendário natalino dos recifenses conta com a apresentação do Baile do Menino Deus. Em sua 36ª edição, o espetáculo celebra os 16 anos de realização em praça pública, no Marco Zero, trazendo novidades como a participação do grupo Bongar. As sessões serão apresentadas entre os dias 23 e 25 de dezembro, com entrada gratuita. 

A proposta do Baile do Menino Deus é resgatar várias formas de celebração do Natal com elementos da linguagem popular. O espetáculo conta com as cores e os ritmos do reisado, lapinha, pastoril, cavalo marinho, guerreiro, chegança e boi de reis, entre outros. 

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Na pegada de ressignificar a celebração natalina, este ano o espetáculo contará com a participação do grupo Bongar, que leva ao palco toda a ancestralidade de seus tambores e do coco da Xambá. Outra novidade desta edição é o solo do ator e cantor Carlos Filho, em Cigana. O público também contará com acessibilidade comunicacional durante as sessões, com audiodescrição e tradução em libras. 

Serviço

Baile do Menino Deus - Uma brincadeira de Natal

23, 24 e 25 de dezembro - 20h

Marco Zero (Bairro do Recife)

Gratuito 

Forte e imponente, o grandioso Galo da Madrugada chegou a sua 37ª edição neste sábado (1°), em várias ruas do centro da capital pernambucana. A festa começou com o tradicional café da manhã, que reuniu políticos e personalidades. Mais uma vez a agremiação provou que pode ser considerada a maior do mundo e conforme os levantamentos dos últimos anos, o número de foliões deve ter passado de um milhão.

Foliões esses que encheram de alegria o bloco e deixou o Galo ainda mais bonito. As fantasias características da irreverência dos pernambucanos mais uma vez se destacaram e coloriram a festa. “Há dez anos eu venho ao Galo. Não perco de jeito nenhum. O calor não me atrapalha e garanto que a minha fantasia é uma das mais bonitas”, disse o folião Paulo dos Santos, vestido com uma multicor roupa de palhaço.

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A diversidade e o respeito às diferenças também foram destaque. Um folião fez uma crítica à homofobia. “Nós somos diferentes e temos que respeitar a diferença dos outros. Eu respeito os gays e sou totalmente contra a homofobia. Estou aqui para defender o direito das pessoas em escolherem ser o que quiserem”, declarou José Carmo Santana.

As atrações da festa mais uma vez agitaram o povão e a sonoridade de diferentes ritmos regeu o balanço da agremiação. Figurinha carimbada no Carnaval do Recife, o cantor pernambucano Almir Rouche foi um dos primeiros a se apresentar no trio. Elba Ramalho, Santanna e Maestro Forró também integram a relação dos artistas do evento.

A “dança do estado do Pará” teve espaço privilegiado no Galo. No início da tarde, a Banda Calypso, sob o comando de Joelma e Chimbinha, alegrou os foliões. Suas canções foram adaptadas às musicas elétricas carnavalescas e a vitalidade e energia de Joelma em cima do trio continuaram como de costume: para cima. “Obrigada meu Recife pelo carinho. Adoro tocar aqui”, disse Joelma, enquanto cantava no trio na Avenida Guararapes.

Mesmo não passando no corredor da folia, o cantor baiano Gilberto Gil chamou a atenção do povão. Estreando no Galo, ele foi o anfitrião do camarote Expresso 2222 e recebeu um enorme carinho dos fãs. O homenageado do bloco, o escritor Ariano Suassuna prestigiou a festa e também teve o carinho do povão.

E, como o Galo é palco para todo mundo e diversos ritmos, o artista local João do Morro fez a Avenida Guararapes tremer com seus sucessos. Entretanto, o público se agitou com maior intensidade durante as canções do cantor e alguns princípios de confusão aconteceram. Assim como os foliões pularam e se entregaram de corpo e alma quando algumas bandas lembraram o eterno Chico Science. “Uma cerveja antes do almoço é muito bom pra ficar pensando melhor”, cantou o público, com a música A Praiera.

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