Tópicos | abaixo-assinado

Docentes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ligada à Universidade de São Paulo (USP), saíram em defesa do retorno da deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB) às salas de aula da instituição, onde leciona direito penal. Na segunda-feira (6), o Centro Acadêmico XI de Agosto, representação política dos estudantes, divulgou um abaixo-assinado contra a volta da parlamentar, alegando que ela "não é mais bem-vinda" após ter tido uma "contribuição indecente para o País" nos últimos anos.

O diretor e a vice-diretora da faculdade, Celso Campilongo e Ana Elisa Liberatore Bechara, emitiram uma nota em que lembram os direitos de "livre manifestação do pensamento e a liberdade de consciência" garantidos pela Constituição de 1988, que se aplicam também às diretrizes das atividades intelectuais e científicas: "É na trilha dos mandamentos constitucionais que garantem a liberdade de cátedra e a livre manifestação do pensamento de todos os seus docentes que a Faculdade reafirma seu compromisso continuado e inabalável com a construção da democracia e o crescente respeito às diferenças".

##RECOMENDA##

Em artigo publicado em um site jurídico, o ex-diretor da São Francisco Floriano de Azevedo Marques Neto, que afirma ter ideias "absolutamente opostas" às de Janaina, defendeu que o desejo de proibir o retorno da parlamentar às salas de aula é um "desrespeito à história de pluralidade" da instituição.

"Querer proibir que um professor reassuma sua docência, especialmente pelo fato deste docente professar ideias com as quais discordamos, para além de ferir as liberdades constitucionais, é um desrespeito à história de pluralidade que marca o Largo de São Francisco. Janaína pode representar tudo com que discordo, mas é professora e, portanto, deve ser tratada com respeito e com a tradição plural das Arcadas", escreveu.

Marques Neto também lembrou que a deputada estadual é concursada, portanto, deve retornar ao posto assim que sua licença acabar. "Terminada sua licença para exercer mandato de deputada, tem o direito e o dever de retomar suas atividades", disse. Ao Estadão, Janaina afirmou que o seu mandato será concluído no dia 14 de março e que já informou ao departamento que está disponível para retomar suas aulas a partir do dia 15.

A opinião de Marques Neto foi endossada pelos departamentos de Direito do Estado (DES) e Filosofia e Teoria Geral do Direito (DFD). Em nota, as instituições defenderam o histórico do Faculdade de Direito do Largo de São Francisco de defesa e respeito ao pluralismo, à diversidade, à Liberdade de Cátedra e de opinião.

O texto de Marques Neto foi respondido pelos representantes do Centro Acadêmico XI de Agosto. O grupo afirmou que o ex-diretor erra ao defender a parlamentar e argumentam que a instituição não é plural: "A Faculdade de Direito da USP, portanto, não é marcada pela pluralidade, mas sim pela exclusão, a começar pelo perfil histórico do seu corpo discente e docente, que foi por séculos e continua composto por uma classe social com conta bancária e cor de pele definidas".

Segundo o Centro Acadêmico XI de Agosto, o direito de retomar as atividades docentes é evidente, mas não a priva de receber críticas quanto a sua atuação pública. "Todavia, isso não a torna imune do questionamento legítimo por parte dos estudantes sobre os seus atos políticos. A responsabilização sobre aquilo que os professores dizem e fazem deve ocorrer, seja nas instâncias internas da universidade ou no debate político", afirma a entidade, em nota. "A Faculdade não está a serviço da sua carreira, ela é quem deve estar a serviço da universidade."

A resposta do grupo político estudantil ainda defende a necessidade de "ser intolerante com os intolerantes": "O falso vitimismo da extrema-direita deve ser desmascarado e os seus representantes julgados politicamente e juridicamente. Tanto os seus líderes absolutistas quanto aqueles representantes esclarecidos, como é o caso de Janaína Paschoal".

'Responsabilidade'

Ao Estadão, Janaina afirmou que a manifestação dos colegas docentes é sinal de "responsabilidade para com a história da faculdade e para com os deveres dos educadores". Ela reforçou que não teme ser impedida de retornar à cátedra e que não há embasamento legal para destituí-la do cargo de professora.

A deputada estadual se tornou alvo dos estudantes por sua trajetória política, que ganhou destaque a partir da abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff. Janaína Paschoal assinou a peça jurídica que serviu de base para o impedimento da petista ao lado de Miguel Reale Júnior. Mais tarde, chegou a ser cogitada para ser candidata a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, em 2018, mas preferiu se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo. Então filiada ao PSL, ela se tornou a deputada estadual mais votada do País.

Retirada da família biológica por maus-tratos aos dois anos de idade e abandonada em um abrigo por um ano, Vivi só teve seu amor correspondido ao escolher o casal Carolina e Manuel. Aos nove anos recém-completados, os últimos seis foram de convívio acolhedor ao lado dos pais adotivos. Nesta quinta-feira (25), o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) julga se a criança deve voltar para a casa da avó biológica. A inconsistência da eventual decisão é caracterizada pelo apoio da ministra Damares Alves e o abaixo-assinado #FicaVivi, que possui mais de 300 mil assinaturas.

Nessa quarta (24), uma carreata atravessou as ruas de Belo Horizonte com destino à sede do Tribunal, para mobilizar tanto a Justiça, quanto a sociedade civil sobre o drama de perder a única filha. O que ainda é mais grave pelo fato do casal ter atravessado toda a burocracia do processo de guarda. "É uma pancada muito forte. Não é uma pancada numa criança ou em uma família. Ela é uma pancada no 'universo da adoção', especialmente sobre aqueles que ainda estão ansiosos pelos seus filhos", afirmou a mãe adotiva Carolina. Ela acrescentou que todo sistema de adoção foi impactado pela instabilidade gerada com o caso da filha.

##RECOMENDA##

A postura da Justiça fragiliza até mesmo as determinações do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que preza pelo melhor interesse do menor e garante sua capacidade legal de defesa. "A mensagem é de total insegurança jurídica. A mensagem deixada é de que a adoção é frágil. Ela não acontece por causa do fator sanguíneo apenas [...] quer se privilegiar o biologismo em detrimento ao melhor para a criança", considera o pai Manuel.

[@#galeria#@]

Enquanto esteve em um abrigo, Vivi chegou a ser oferecida à avó, que recusou a guarda. O pai biológico cumpre pena domiciliar por envolvimento na morte do próprio pai e a mãe fugiu. "Quando nossa filha veio e o processo deu sentença na questão da destituição do poder familiar, aí começou de uma maneira mais vibrante a procura dessa avó", lembra o pai, que pontuou sobre a Ação de Destituição do Poder Familiar (ADP), proposta em 2014, e a decisão provisória contrária aos interesses da família adotiva, em novembro de 2020.

"A mesma Justiça que me filtrou várias vezes, que me fez várias entrevistas, que eu tive que contar para ela coisas da minha intimidade, pode me conceder legalmente a criança e depois, lá para frente, depois de anos, de ter entranhado os afetos, essa mesma Justiça parece que tem um lapso de memória, um Alzheimer, e resolve tomar, é isso?", questiona Carolina.

Com o apoio de mais de 343.200 pessoas, a luta da família Bella foi levada à Câmara Federal e defendida pelo procurador de Justiça do Rio de Janeiro, Sávio Bitencourt, e pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves. "Conte com o poder Executivo, conte com nosso apoio e que a gente caminhe deixando esse legado para o Brasil. Recebam meu abraço, e a todos os pais: 'não desista'. Nós vamos ter a garantia e a segurança jurídica do processo de adoção", reforçou a representante do Governo Federal.

"Os laços biológicos não são suficientes para garantir as relações afetivas e sociais", pontua a docente em Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Karina Moutinho. Mesmo com a incógnita sobre a reação de Vivi caso haja a ruptura, a professora sugere que ela precisa ser ouvida e apresente sua vontade ao longo de todo processo. "Esse caso é mais complexo porque ela vinha na plenitude do desenvolvimento por ter sido acolhida por essa família. Toda a referência estava ali com ela", complementou.

Para a ex-presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio à Adoção (Angaad) e mestra em psicologia, Suzana Schettini, Vivi e os pais adotivos vão sofrer graves consequências caso a separação seja oficializada. "Erros judiciais à parte não podem trazer outro erro humanitário grave, que seria arrancar a menina da sua família [...] tirá-la abruptamente e enviá-la para uma família estranha seria horrível. Poderia trazer sequelas psicológicas incomensuráveis e até gerar a morte psíquica dela. Não sei como ela se recuperaria de um choque desses", avalia.

Inspirado pelo curta-metragem Period, vencedor do Oscar de melhor curta-documentário que expõe as condições básicas menstruais de mulheres da Índia, o movimento brasileiro “Cadê o Absorvente?” vem denunciando uma realidade similar à do documentário, que mostra como o assunto é invisibilizado e como menstruar com dignidade ainda é difícil em um país que enfrenta situações de extrema pobreza.

Idealizado pelas empresas filiais Herself e Herself Educacional, que atuam no combate à pobreza menstrual desde 2018, o movimento lançou um abaixo-assinado online para chamar a atenção das pessoas para o fato de que 26% das adolescentes brasileiras entre 15 e 17 anos não têm acesso a produtos higiênicos durante o período menstrual. O dado faz parte de uma pesquisa realizada há dois anos pela marca de cuidados íntimos Sempre Livre.

##RECOMENDA##

A petição já reúne mais de 40 mil assinaturas e está disponível na plataforma Change.org.

“A gente busca ter cada vez mais dados para conseguir tangibilizar esse impacto’’, afirma Raíssa Assmann Kist, cofundadora da Herself, ressaltando que os absorventes têm um preço muito alto no Brasil e que famílias de baixa renda não possuem conhecimento da existência e uso de outros produtos, como coletores.

Muitas mulheres precisam escolher entre comprar comida ou um protetor menstrual. Englobando todos que menstruam (como homens trans), entre as propostas do movimento estão a elaboração de políticas públicas para esse público, como a distribuição de absorventes sustentáveis em postos de saúde e presídios, a redução de impostos sobre os protetores menstruais, a criação de cooperativas de produção de absorventes com mulheres em situação de vulnerabilidade e a inclusão do produto nas cestas básicas.

Educadores, ilustradores e escritoress organizam uma abaixo-assinado com cerca de três mil assinaturas, que pede a suspensão da adaptação em livros da literatura clássica infantil ao Ministério da Educação (MEC). Os livros fazem parte do programa “Conta Pra Mim”, que apoia a alfabetização das crianças. As informações são do portal G1.

Dentre as histórias clássicas estão “João e Maria” e “O Flautista de Hamlet”, ambos tiveram partes chave de seus contos modificados. Os livros são destinados às famílias em situação de vulnerabilidade social, que podem acessar as obras na forma on-line e, segundo o MEC, serão distribuídas na forma impressa no ano que vem.

##RECOMENDA##

“Em ‘João e Maria’, por exemplo, é importante que os personagens sejam abandonados pelos pais na floresta. A criança, ouvindo a história no colo, treme de medo. Mas, se está no colinho, está vendo que não é de verdade”, disse o escritor Pedro Bandeira, em entrevista ao G1.

Na versão disponibilizada pelo MEC, os protagonistas do conto infantil vão passear na floresta, e a mãe dá a eles pedrinhas coloridas, para marcar o caminho e terem como retornar à casa. Segundo nota enviada ao G1, o MEC defende a “livre adaptação das obras” e informa que essas adaptações serão impressos para o programa “Criança Feliz”, do Ministério da Cidadania.

Os fãs brasileiros, e de toda a América Latina, foram surpreendidos recentemente com a retirada dos seriados Chaves e Chapolin das televisões. Com o fim do contrato entre a Televisa e a família de Roberto Bolaños, criador do programa, várias gerações de telespectadores se viram órfãos com o fim da exibição dos humorísticos. Indignados com o ocorrido, cerca de 10 grupos se uniram e criaram um abaixo-assinado online pedindo a volta do programa. Já foram colhidas mais de 26 mil assinaturas. 

Com 36 anos de exibição, somente no Brasil, pelo canal SBT, Chaves tornou-se um personagem muito querido entre o público e sua retirada da televisão causou muita tristeza. A própria viúva de Bolaños - criador e intérprete do menino que morava em um barril -, Florinda Meza,  posicionou-se a respeito do impasse entre sua família e a Televisa, em relação aos direitos da obra. “Neste momento, queremos ver tudo que nos faça lembrar de um mundo que foi melhor. ‘Chespirito’ já é um programa cultuado. É parte do DNA dos latinos, e que levamos em nossa memória genética. Pretender eliminá-lo do nada é uma medida pouco inteligente”, disse em uma postagem no Instagram. Ela também garantiu não ter sido convocada para nenhuma negociação relativa ao contrato que garantia a exibição dos programas. 

##RECOMENDA##

Para tentar reverter o quadro, 10 grupos de fãs de Chaves e Chapolin estão promovendo um abaixo-assinado online pedindo a volta dos programas à TV. Já são mais de 26 mil assinaturas, desde o dia 31 de julho. “Uma história de enorme sucesso interrompida por uma disputa de bastidores, em que o maior prejudicado é o fã, limitado de poder acompanhar suas séries preferidas. Não nos calaremos diante dessa notícia. Nós, fãs de Chaves, Chapolin e Chespirito, reunidos nos principais fã-clubes, fóruns e comunidades de fãs dos seriados, pedimos que a Televisa e o Grupo Chespirito resolvam isso da forma mais rápida possível, chegando a um bom termo que beneficie a todos”, diz a campanha. 

 

Nessa quarta-feira (26), o LeiaJá apurou a informação de que membros da comunidade acadêmica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) elaboraram um requerimento e um abaixo-assinado virtual intercedendo ao reitor, professor Alfredo Gomes, pela liberação de trabalhadores terceirizados que seguem exercendo atividades não consideradas essenciais, como serviços de jardinagem e limpeza de espaços vazios, durante a suspensão das aulas e atividades acadêmicas em decorrência da pandemia de COVID-19.

Questionada pela nossa reportagem, a Universidade Federal de Pernambuco afirmou que o requerimento elaborado por membros da comunidade acadêmica ainda não foi recebido pela instituição. A UFPE alegou fazer “esforços nas tratativas junto a empresas e contratos, mantendo diálogo com as prestadoras de serviço para medidas que visem a preservação da saúde e dos salários dos trabalhadores frente à situação de emergência sanitária, econômica e social do país”.

##RECOMENDA##

Também foi dito que “desde o dia 16 de março, após a suspensão das atividades acadêmicas de forma conjunta pelo Consórcio PE Universitas, entre as primeiras medidas adotadas pela UFPE, encontra-se que gestores de contratos devem notificar as empresas quanto às recomendações adotadas pela Instituição, referenciando o quadro de risco aumentado e vulnerabilidades conforme recomendações das autoridades sanitárias”. O anúncio dessa medida foi feito por meio de comunicado oficial da Universidade sobre medidas adotadas para prevenção ao coronavírus no dia 13 de março. 

O LeiaJá voltou a questionar a universidade sobre o motivo de, mesmo havendo negociações junto às empresas prestadoras de serviços há muitos dias, persistir o problema e ainda haver trabalhadores terceirizados exercendo funções que, durante uma pandemia, não são necessárias. Também perguntamos qual tem sido a postura de tais empresas nas tratativas com a UFPE e aguardamos resposta para atualização desta reportagem.

Professores, técnicos, estudantes, pesquisadores e diretórios acadêmicos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fizeram um requerimento ao reitor da instituição, professor Alfredo Gomes, para que a Universidade negocie, junto às empresas que lhe prestam serviço, a liberação de funcionários terceirizados que seguem realizando atividades que não são indispensáveis, como a limpeza de espaços que estão fechados. O objetivo é que os trabalhadores terceirizados, assim como os servidores concursados, possam permanecer em suas casas para prevenção do contágio pelo novo coronavírus (SARS-COV-2).

O documento também requer que as empresas com as quais a UFPE tem contratos de terceirização determinem a permanência dos funcionários em casa e lhes dê orientações sobre a prevenção à Covid-19. Além disso, o texto solicita “que seja ajustada a manutenção de salários e benefícios recebidos por tais trabalhadores, na íntegra” para evitar enriquecimento indevido das empresas contratadas, uma vez que a UFPE continuará pagando o mesmo valor estipulado nos contratos de prestação de serviços.

##RECOMENDA##

O fornecimento de máscaras, luvas, álcool gel e orientações sobre a lavagem das mãos adequada e frequentemente para os funcionários que permanecerem desempenhando atividades essenciais nas dependências do campus também está entre os pontos levantados pelo requerimento.

Um abaixo-assinado online e aberto ao público em geral, criado pela professora do curso de direito Liana Cirne, já reuniu mais de 1.250 assinaturas com o objetivo de pressionar o reitor a negociar a liberação dos funcionários junto às prestadoras de serviços. Atualmente, a UFPE mantém contratos com as empresas Preserve Liserve, Futura Portaria e Serviços, RPL - Engenharia e Serviços e com a CBL - Arquitetura e Engenharia.

O LeiaJá procurou a UFPE em busca de mais informações e de um posicionamento a respeito do requerimento feito pelos membros da comunidade acadêmica. Confira a nota da instituição:

A UFPE tem depositado esforços nas tratativas junto a empresas e contratos, mantendo diálogo com as prestadoras de serviço para medidas que visem a preservação da saúde e dos salários dos trabalhadores frente à situação de emergência sanitária, econômica e social do País. Desde o dia 16 de março, após a suspensão das atividades acadêmicas de forma conjunta pelo Consórcio PE Universitas, entre as primeiras medidas adotadas pela UFPE, encontra-se que gestores de contratos devem notificar as empresas quanto às recomendações adotadas pela Instituição, referenciando o quadro de risco aumentado e vulnerabilidades conforme recomendações das autoridades sanitárias. Questões como essa têm sido uma preocupação desde o início na expedição de comunicados junto às empresas prestadoras de serviço. A instituição está agindo nesse sentido.

LeiaJá também

--> UFPE suspende atividades presenciais e em EaD

-->  Aluno de casa universitária deve retornar para sua cidade

O produtor cultural e músico Oswaldo de Camargo Filho, mais conhecido como Wadico Camargo, repudiou a nomeação do irmão Sérgio Nascimento de Camargo para a presidência da Fundação Palmares. "Tenho vergonha de ser irmão desse capitão do mato", disse Oswaldo através de seu perfil no Facebook. 

Além disso, o músico assinou um abaixo-assinado pela troca do presidente da Fundação Palmares, o seu irmão Sérgio Nascimento. O órgão foi criado para defender e fomentar a cultura e manifestações afro-brasileiras. 

##RECOMENDA##

Nomeado na quarta-feira (27), o novo presidente da Fundação Palmares, instituição ligada à Secretaria Especial de Cultura, afirmou em suas redes sociais que o Brasil tem um "racismo nutella", defendeu a extinção do feriado da Consciência Negra e declarou apoio irrestrito ao presidente Bolsonaro.

LeiaJá também

-> Bolsonaro diz não conhecer presidente da Fundação Palmares

Diversas lideranças de centro-esquerda da Argentina divulgaram na segunda-feira, 19, um manifesto em defesa da libertação do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato há 500 dias. Entre os signatários estão a ex-presidente argentina Cristina Kirchner e o candidato à presidência Alberto Fernández.

Fazem parte do abaixo-assinado também a líder das Avós da Praça de Maio Estela de Carlotto, o ex-ministro da Fazenda de Cristina Axel Kiciloff e o ex-candidato à presidência Sergio Massa, entre outros senadores, deputados, sindicalistas, professores, jornalistas e artistas.

##RECOMENDA##

Durante a campanha para as primárias, que venceu com uma vantagem de 15 pontos para o presidente Mauricio Macri e o cacifou para eleger-se nas eleições de outubro, Fernández visitou Lula na prisão em Curitiba e defendeu sua libertação.

Críticas de Bolsonaro

A proximidade de Fernández com Lula provocou críticas do presidente da República, Jair Bolsonaro, que desde as prévias tem associado o presidente argentino com outras lideranças de esquerda do Brasil e da América Latina, como Lula, a ex-presidente Dilma Rousseff, os venezuelanos Nicolás Maduro e Hugo Chávez e o ex-líder cubano Fidel Castro.

"Olha o que está acontecendo com a Argentina agora. A Argentina está mergulhando no caos. A Argentina começa a trilhar o rumo da Venezuela, porque, nas primárias, bandidos de esquerda começaram a voltar ao poder", disse o presidente em Parnaíba, no Piauí, onde participava de cerimônia alusiva a um projeto de irrigação.

Bolsonaro defende a reeleição de Mauricio Macri, apesar de, segundo analistas, o apoio ao presidente argentino não ser bem visto no país vizinho em consequência das declarações favoráveis à ditadura militar feitas pelo presidente brasileiro.

A Argentina viveu entre 1978 e 1983 uma das ditaduras mais violentas do continente, com mais de 30 mil mortos e desaparecidos.

Resposta a Bolsonaro

Fernández respondeu ao presidente brasileiro na semana passada. "Com o Brasil, teremos uma relação esplêndida. O Brasil sempre será nosso principal sócio. Bolsonaro é uma conjuntura na vida do Brasil, como Macri é uma conjuntura na vida da Argentina", disse Fernández em uma entrevista ao programa "Corea del Centro", da emissora Net TV.

"Agora, em termos políticos, eu não tenho nada a ver com Bolsonaro. Comemoro enormemente que fale mal de mim. É um racista, um misógino, um violento... O que eu pediria ao presidente Bolsonaro é que deixe Lula livre e pediria que se submeta a eleições com Lula em liberdade", acrescentou.

O Comitê Nacional Lula Livre está coletando assinaturas em seu site oficial para que a militância mostre apoio contra os julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.

O objetivo é que o abaixo-assinado seja endereçado aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A motivação da criação do documento aconteceu após o vazamento da troca de mensagens entre o então juiz federal Sergio Moro e procuradores da Operação Lava Jato.

##RECOMENDA##

“Participe do abaixo-assinado para anular os julgamentos injustos de Lula. A perseguição ao maior presidente da história está absolutamente comprovada. Junte a turma toda para assinar o documento. Vamos libertar nosso presidente!”, endossou o líder do PT no Senado, Humberto Costa.

O abaixo-assinado circula em formato digital e impresso. Não há uma expectativa de número de assinaturas a serem coletadas e nem quando o documento será levado pela organização ao STF.

As centrais sindicais do país lançam, nesta semana, um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, que foi proposta pelo governo Jair Bolsonaro e está em tramitação na Câmara dos Deputados. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o documento será lançado na quarta-feira (3), às 10h, no Teatro Municipal, em São Paulo.

Com o documento, intitulado “Em defesa da Previdência pública e solidária”, as entidades pretendem fazer um apelo para que os deputados federais se posicionem contra as mudanças nas regras previdenciárias.

##RECOMENDA##

“Nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”, detalhou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Segundo o texto que embasa o abaixo-assinado, a reforma da Previdência “atinge todos os segmentos da classe trabalhadora, dificulta acesso à aposentadoria e força as pessoas a trabalharem por mais tempo recebendo benefícios menores”.

Foi proibido na Indonésia um anúncio para a TV no qual as cantoras do grupo K-Pop Blackpint aparecem de minissaia.

A medida indignou os fãs do grupo no país.

##RECOMENDA##

Nesta terça, o órgão regulador na Indonésia pediu a 11 emissoras de televisão que bloqueassem esta publicidade "indecente", depois que mais de 100.000 pessoas firmaram um abaixo-assinado pela retirada do anúncio.

Vários fãs do grupo se revoltaram nas redes sociais e defenderam seus ídolos, lançando uma petição contra o professor universitário que começou a iniciativa a favor da retirada do anúncio.

As quatro integrantes do grupo Blackpink promoviam a plataforma de comércio eletrônico Shopee em um anúncio, no qual apareciam cantando e dançando.

A agência reguladora da televisão na Indonésia (KPI) considerou que o anúncio era contrário às normas morais vigentes no mais populoso país muçulmano do mundo.

"É exagerado. Podemos ver mulheres vestidas desta forma em qualquer shopping na Indonésia", lamentou Disna Harvens, uma jovem fã de Blackpink, em declarações à AFP.

Formado por três garotas sul-coreanas e por outra tailandesa, o grupo Blackpink foi criado em 2016 e rapidamente alcançou grande sucesso. Primeiro, na Coreia do Sul e, depois, no restante da Ásia, graças a seu estilo musical influenciado pelo hip hop e suas coreografias que inspiraram milhões de fãs.

Este grupo é praticamente uma exceção na indústria da música pop na Coreia do Sul (K-Pop) dominada por grupos masculinos.

burs-dws/pb/lgo/phv/eb/zm/tt

O promotor de Justiça e presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, Roberto Livianu, entregou nesta terça-feira (4) à Câmara dos Deputados um abaixo-assinado reunindo 700 mil assinaturas em apoio à aprovação da proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê alterações no foro privilegiado, a PEC 333/17. "A PEC coloca todos na mesma página da humildade", disse o promotor.

O foro é o direito que a autoridade tem de ser julgada pelas instâncias superiores, seja o Supremo Tribunal Federal ou o Superior Tribunal de Justiça. A proposta prevê limitar esse privilégio a apenas algumas autoridades e pode ser votada hoje na comissão especial que a analisa. No entanto, após a leitura do texto, um pedido de vista pode ainda adiar essa votação.

##RECOMENDA##

O texto que tramita hoje na comissão já foi aprovado pelo Senado, sob a autoria do senador Alvaro Dias (Pode-PR), passou pela Comissão de Cidadania e Justiça da Câmara (CCJ) da Câmara, e desde o início do ano é discutido em uma comissão especial em que já foram realizadas 44 sessões. A perspectiva agora é que o texto do relator Efraim Filho (DEM-PB) seja lido na reunião agendada para esta tarde. Segundo Efraim, há três teses para serem debatidas.

Uma delas é o texto como ele veio do Senado que prevê o fim do foro privilegiado para os membros dos três poderes, deixando de fora os chefes. Outra é uma discussão que parte do STF, menos restritiva, que prevê apenas o fim do foro para parlamentares. Efraim diz que pretende ainda apresentar um meio termo entre as duas propostas, mas não deu detalhes.

O presidente da comissão, o deputado Diego Garcia (Pode-PR), acredita que há maioria na comissão para aprovação da proposta e quer acelerar a tramitação. Porém, mesmo que seja votada hoje, só poderá ir a plenário na próxima legislatura, em razão de ser uma PEC e a intervenção no Rio ainda não ter sido suspensa.

O promotor Livianu afirmou que o foro privilegiado é hoje uma das principais barreiras no combate à corrupção. Além de protocolar o abaixo-assinado no Congresso Nacional, o promotor deverá se reunir com o futuro superministro da Justiça, Sérgio Moro, também um defensor do fim desse instituto para as autoridades, e com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, relator do projeto de lei baseado nas "10 Medidas de Combate à Corrupção" do MPF.

Quase vinte senadores já assinaram manifesto a favor da prisão em segunda instância destinado à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. A carta, que possui o apoio de 19 dos 81 senadores, deve ser entregue por um grupo de parlamentares para a Oficial do gabinete da Presidência da Corte, Helta Gomes de Lima, por volta das 17 horas.

Até o momento, já assinaram o documento os senadores Airton Sandoval (MDB-SP), Álvaro Dias (Podemos-PR), Ana Amélia (PP-RS), Cristovam Buarque (PPS-DF), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), José Medeiros (Podemos-MT), Lasier Martins (PSD-RS), Lúcia Vânia (PSB-GO), Magno Malta (PR-ES), Maria do Carmo (DEM-SE), Raimundo Lira (MDB-PB), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Regguffe (Sem Partido-ES), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Romário (Podemos-RJ), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Simone Tebet (MDB-MS), Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Waldemir MOka (MDB-MS).

##RECOMENDA##

No texto, os parlamentares consideram que impedir a condenação em segunda instância poderia "comprometer a funcionalidade do sistema penal ao torná-lo incapaz de punir o criminoso de forma adequada e em tempo razoável". Eles avaliam que após a segunda instância se discute apenas "legislação e direito" e que adiar a execução da pena até que se esgotem todos recursos nos tribunais superiores significa "impedir a efetividade da condenação do condenado".

"Exigir trânsito em julgado após terceiro ou quarto grau de jurisdição para então autorizar prisão do condenado contraria a Constituição e coloca em descrédito a Justiça brasileira perante a população. Não pode haver dúvidas de que a lei vale para todos." Eles dizem ainda que o julgamento sobre o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorrerá amanhã pelo STF, "provoca um questionamento bem mais amplo e pode ainda resultar em uma repercussão sobre o status de centenas, talvez milhares, de condenados que já cumprem pena". Para os senadores, o cumprimento da pena após condenação em segunda instância tem sido "de grande valia para a promoção da Justiça e para combater o sentimento de impunidade".

Um grupo de 13 senadores assinou uma carta a favor da prisão em segunda instância destinada à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia. O documento será entregue à magistrada ainda nesta terça-feira, 3, pelo senador Lasier Martins (PSD-RS), autor do abaixo-assinado.

Além de Lasier, assinam o documento os senadores Simone Tebet (MDB-MS), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Airton Sandoval (MDB-SP), Ana Amélia (PP-RS), Maria do Carmo (DEM-SE), Cristovam Buarque (PSD-DF), Raimundo Lira (MDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Lúcia Vânia (PSB-GO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

##RECOMENDA##

No texto, os parlamentares consideram que impedir a condenação em segunda instância poderia "comprometer a funcionalidade do sistema penal ao torná-lo incapaz de punir o criminoso de forma adequada e em tempo razoável".

Eles avaliam que após a segunda instância se discute apenas "legislação e direito" e que adiar a execução da pena até que se esgotem todos recursos nos tribunais superiores significa "impedir a efetividade da condenação do condenado".

"Exigir trânsito em julgado após terceiro ou quarto grau de jurisdição para então autorizar prisão do condenado contraria a Constituição e coloca em descrédito a Justiça brasileira perante a população. Não pode haver dúvidas de que a lei vale para todos."

Eles dizem ainda que o julgamento sobre o habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ocorrerá amanhã pelo STF, "provoca um questionamento bem mais amplo e pode ainda resultar em uma repercussão sobre o status de centenas, talvez milhares, de condenados que já cumprem pena".

Para os senadores, o cumprimento da pena após condenação em segunda instância tem sido "de grande valia para a promoção da justiça e para combater o sentimento de impunidade".

Líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Pimenta (RS), criticou o manifesto que procuradores e juízes entregaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 2, a favor da prisão após condenação em segunda instância. "Torna-se grave pedir que a Constituição não seja cumprida", afirmou.

Na próxima quarta-feira, 4, a Corte julga o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para não ir preso até que se esgotem todos os recursos do caso sobre o triplex no Guarujá.

##RECOMENDA##

Pelo texto constitucional, a pena só pode passar a ser cumprida após o chamado trânsito em julgado. O Supremo, no entanto, mudou esse entendimento em 2016, possibilitando a execução antecipada da pena.

Questionado sobre o que o PT faria caso o habeas corpus de Lula fosse negado, o que pode levar o ex-presidente à prisão, o líder disse que o partido não trabalhava com essa hipótese. "Mas se essa for a decisão, nós vamos nos insurgir contra ela", disse.

Reforma

Pimenta também criticou a reforma ministerial em curso, já que muitos ministros do presidente Michel Temer devem deixar o governo para disputar a eleição em outubro.

"Temer está tentando encontrar uma saída para parte da organização criminosa que ainda não está na cadeia. Sem o foro privilegiado, Moreira (Franco) e (Eliseu) Padilha já estariam presos", disse o líder petista sobre dois dos ministros mais próximos ao presidente e que também são investigados pela Operação Lava Jato.

Um abaixo-assinado aberto na internet em defesa da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais deste ano, batizado de "Manifesto Eleição sem Lula é fraude", acabou de bater a marca estabelecida pelos idealizadores de proposta: 200 mil assinaturas.

Aberto no site 'Change.org', o manifesto foi publicado em dez línguas diferentes, incluindo português, e argumenta que o processo contra o ex-presidente tem como objetivo impedi-lo de participar do pleito. "O Brasil vive um momento de encruzilhada: ou restauramos os direitos sociais e o Estado Democrático de Direito ou seremos derrotados e assistiremos a definitiva implantação de uma sociedade de capitalismo sem regulações, baseada na superexploração dos trabalhadores", afirma o documento.

##RECOMENDA##

No manifesto, são apontadas as supostas razões pelas quais o julgamento seria enviesado politicamente. "O 'golpe' do Impeachment de Dilma não gerou um regime político de estabilidade conservadora por longos anos. A reforma trabalhista e o teto de gastos não atraíram os investimentos externos prometidos, que poderiam sustentar a campanha em 2018 de um governo alinhado ao neoliberalismo", argumenta o texto. "Diante da impopularidade, esses setores não conseguiram construir, até o momento, uma candidatura viável à presidência."

Notáveis em diversos setores estão entre os signatários do manifesto, como o ganhador do prêmio Nobel da Paz, Adolfo Peres Esquivel; Noam Chomsky, linguista, filósofo e cientista; os cineastas Costa-Gavras e Oliver Stone; os ex-presidentes Rafael Correa (Equador), Pepe Mujica (Uruguai), Ernesto Samper (Colômbia) e Cristina Kirchner (Argentina); o cantor e compositor Chico Buarque, entre outros. Em sua página oficial no Twitter, o ex-presidente também Lula compartilhou o link para o abaixo-assinado.

Um professor chamado Odomiro Fonseca relatou um episódio pelo qual teria passado, na manhã dessa segunda- feira (13), no Terminal de Integração de Camaragibe, com o objetivo de alertar a população. De acordo com o cidadão, ele foi abordado por uma senhora que o convidou a assinar um suposto abaixo-assinado que tinha como finalidade diminuir o valor das passagens do transporte público. No entanto quando estava quase assinando conseguiu ler uma frase bem pequena que revelava o motivo real: um procedimento de coleta de assinaturas para apoiar a criação do Partido da Evolução Democrática (PED). 

Odomiro, em entrevista ao LeiaJá, relatou detalhes do acontecimento. “Eu estava indo para São Lourenço da Mata e, por volta das 9h40, quando estava no Terminal de Camaragibe, um grupo vestindo a blusa do partido começou a chamar as pessoas na fila recolhendo assinaturas dizendo que estavam lutando para diminuição do preço das passagens. No caso, uma senhora, pode parecer preconceituoso o que vou dizer, mas que o corte do cabelo e roupa, lembrava muito o pessoal evangélico, que fica pregando nesses lugares, chegou junto de mim e perguntou se eu queria assinar para abaixar o preço da passagem. Pedia o meu nome, o da minha mãe e o CPF. Só que quando eu fui assinar, tinha umas letrinhas bem pequenas escritas: abaixo-assinado para criação do Partido da Evolução Democrática. Quando eu questionei, ela disse que eu assinava se quisesse, mas isso já foi na hora que estava subindo no ônibus”, contou. 

##RECOMENDA##

O professor lamentou o ocorrido e declarou que estão abusando da boa-fé das pessoas. “Eu mesmo estava quase assinando quando tive o cuidado de olhar em cima do papel. Não sei se é um partido evangélico, mas achei extremamente baixo o modo que eles abordaram as pessoas enganando. Eu acho que é muito fácil encontrar esse grupo em outros terminais onde o pessoal assina na correria sem olhar porque todo mundo quer que o preço da passagem diminua. Acho que caberia uma apuração porque é crime estar enganando as pessoas. Vou até na polícia, se for o caso, para dizer o que aconteceu”, lamentou. 

Por meio do Facebook, uma internauta chamada Emily Padilha também contou que foi abordada no terminal. “Ontem, no Terminal Integrado de Camaragibe, entre 8h30/9h, um grupo de pessoas fardadas e com pranchetas estavam abordando os usuários do TI informando estarem recolhendo assinaturas contra o aumento das tarifas do transporte público e para a redução das mesmas. Porém, quando fui assinar, li em um local na parte de cima da folha dizendo que era para apoiar junto ao tribunal eleitoral a criação de mais um partido. Questionei e, daí sim, o representante esclareceu que, de fato, a finalidade era essa e que uma das lutas que apoiam é a redução das tarifas e concluiu que são contrários as reformas de Temer”, relatou. 

Ela contou, que mesmo após deduzir a “mentira”, assinou. “Deduzo que a mentira deve-se ao fato, de que com o atual cenário político, muitos não apoiam a criação de mais partidos, compreensível. Exatamente por isso, essas pessoas não deviam usar uma abordagem dessa. Mesmo assim assinei, afinal apoie o REDE de Marina mas, na abordagem, diziam do que se tratava. Enfim, embora limitada a política partidária é uma via de luta", declarou. 

PED se defende

O LeiaJá também entrou em contato com o presidente nacional do PED, Gilson Lima. Ele assegurou que não é possível fiscalizar completamente os mais de 400 coletadores de assinaturas distribuídos pelos estados, mas garantiu que todos eles passaram por uma seleção na qual um dos maiores compromissos defendidos é exatamente a proibição de qualquer falsificação e que foram instruídos para falarem a verdade. 

Gilson afirmou que será identificado quem agiu de má-fé e que serão tomadas as medidas necessárias. “É um universo muito grande [de colaboradores] e a gente nunca teve um questionamento, mas vamos tomar as medidas cabíveis”. 

Ele ainda falou que, caso não fosse prezado pela ética e transparência, o grupo não andaria uniformizado e com crachás conforme o próprio denunciante disse. “Então, não há como burlar uma pessoa com a camiseta expondo o nome do partido. Queremos assinaturas de apoio de quem, de fato, querem construir o partido. O que aconteceu não foi, de forma alguma, instrução nossa”, frisou.

De acordo com o presidente, as assinaturas para a criação do PED começaram a ser recolhidas a partir do dia 10 de outubro de 2016. Em Pernambuco, mais de 50 mil pessoas assinaram em apoio. “Já é algo bem avançado. Somos um partido de centro, porque a gente vê o discurso da direita sendo utilizado pela esquerda e o discurso da esquerda sendo utilizado pela direita. Nós queremos envolver o povo, queremos um futuro melhor e facilitar a vida da população proporcionando mais dignidade e segurança pública. Um partido que vai surgir com cautela sem um quadro viciado. Essa é a nossa preocupação e estamos fazendo isso na tranquilidade para possivelmente disputar na eleição de 2020”, ressaltou. 

Posição do TSE

Sobre o assunto, em nota, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) explicou que o órgão deferiu o Requerimento de Registro de Órgão Partidário em Formação no dia 9 de ouutbro deste ano. O tribunal também ressaltou que, até o momento, não recebeu nenhuma denúncia relativa à coleta de assinatura pelo PED. 

Alertou ainda que, caso sejam feitos registros oficiais ao tribunal, serão devidamente apurados os “eventuais indícios de má-fé no procedimento de coleta de assinaturas para apoiamento à criação de partido político”. 

Por sua vez, a Procuradoria Regional Eleitoral em Pernambuco salientou que o fato narrado pode configurar, em tese, crime de falsidade ideológica para fins eleitorais, previsto no Código Eleitoral. "A competência para investigação é do promotor eleitoral do local do fato. Esta Procuradoria já havia identificado essa mesma denúncia nas redes sociais, motivo pelo qual encaminhou ao promotor eleitoral de Camaragibe para adoção de providências. Para informações sobre o andamento da investigação, sugiro procurar a assessoria de comunicação do Ministério Público de Pernambuco, ao qual os promotores são vinculados", expôs. 

 

 

 

Uma petição on-line em defesa da Amazônia já alcançou mais de 640 mil assinaturas na tarde desta terça-feira, 29. O abaixo-assinado ganhou força após decreto do governo Temer que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca).

O texto da petição, dirigido à Comissão Especial da Câmara, ao Congresso Nacional e ao presidente Michel Temer, pede o "abandono total e definitivo da PL 8.107/17". O projeto de lei em questão altera os limites da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará.

##RECOMENDA##

"Exigimos também que ouçam o apelo do povo brasileiro e parem, de uma vez por todas, de passar leis, decretos e qualquer outra medida legislativa irresponsável para agradar interesses da bancada ruralista e outros poderosos", diz a petição, intitulada Impeça que a Amazônia vire um deserto.

Segundo o texto da petição no site Avaaz, uma das maiores organizações de abaixo-assinados online, o Congresso quer aprovar uma lei "que vai abrir um buraco do tamanho de 433 campos de futebol no coração da Amazônia para mineração, madeireiras e pecuária".

A petição lembra, ainda, o decreto que extingue a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). "Aprovaram o desmate de uma área equivalente ao tamanho da Dinamarca: não podemos deixar mais essa passar." As mudanças em relação à Renca foram alvo de críticas nas redes sociais, incluindo as de famosos como Gisele Bündchen e Ivete Sangalo.

Diante da repercussão negativa, Temer revogou o decreto nesta segunda-feira, 28, mas editou nova medida para "melhor explicar" o que é a reserva. O novo decreto mantém a extinção, mas entre os poucos pontos alterados prevê um Comitê Interministerial de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca.

Procurada para comentar o abaixo-assinado, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República não havia respondido até as 16h45.

Em um dos jogos mais impressionantes dos últimos tempos na UEFA Champions League, o Barcelona conseguiu reverter uma vantagem de quatro gols do Paris Saint-Germain e avançar às quartas de final do maior torneio entre clubes do mundo. Porém, muito se questionou da arbitragem do alemão Denis Aytekin que marcou dois pênaltis em favor dos catalães e gerou revolta entre os torcedores franceses, além de um do Real Madrid em especial, que resolveu transformar sua revolta em um abaixo-assinado, pedindo a repetição do confronto.

Luis Melendo Olmedo, nome utilizado no perfil da página changer.org, destacou em um documento 13 lances que considerou cruciais para a classificação blaugrana. Na petição online, o torcedor madridista diz que os erros cometidos pelo juiz alemão foram graves e prejudicaram o PSG. Por isso, deseja que seja realizada uma nova partida e espera que o árbitro em questão fique inabilitado para apitar.

##RECOMENDA##

No abaixo-assinado, Luis lista os ocorridos, incluindo pênaltis marcados em favor do Barça e um, confessado por Mascherano, que Denis Aytekin não assinalou. De acordo com o site, o documento tem como meta atingir 300 mil assinaturas e será encaminhado à UEFA. Lançado na última sexta-feira (10), a petição já, nesta segunda-feira (13), conta com mais de 240 mil assinaturas pelo site www.change.org.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando