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O jornalista James Akel assumiu que se lançou na disputa por uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL) após saber da candidatura do quadrinista Mauricio de Sousa. Em uma perspectiva polêmica, ele apontou que a Turma da Mônica não pode ser considerada literatura e gibis não são "livros de verdade".

Em entrevista à Veja, o escritor disse que a eleição de famoso como Gilberto Gil e Fernanda Montenegro não surtiram o efeito de atrair o público.

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"O que realmente me motivou foi a candidatura de Mauricio de Sousa. Em sua carta, ele diz que 'quadrinhos são literatura pura'. Isso me deixou zangado e decidi me inscrever imediatamente", afirmou.

Para o concorrente, os quadrinhos fogem do tradicionalismo, o que ele classificou como "liturgia", da literatura.

"Histórias em quadrinhos estão no campo do entretenimento, não da educação, como ele defende. No dia em que acabarem os livros, acabou a literatura. A ABL não pode perder sua essência", opinou.

Com três peças de teatro escritas, a grande obra do jornalista é um livro "Marketing Hoteleiro com Experiências", publicado em 2021.

"O Mauricio só publicou gibis. Tá quatro a um para mim", comparou James, que disse se assustar ao ouvir que brasileiros se alfabetizaram com a obra do quadrinista. "Defender isso é uma incongruência", disparou.

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação Luciana Santos (PCdoB) anunciou a reestruturação do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) nesta sexta-feira (3). 

Em sua fala durante evento na Academia Brasileira de Ciências (ABC), a ministra disse que planeja ainda esse mês de propor um Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional para a abertura de crédito para recomposição dos E$ 4,2 bilhões do FNDCT. Com isso, restabelecerá os R$ 9,6 bilhões planejados inicialmente para aplicar no desenvolvimento. Os recursos citados incluem taxas e impostos que, por lei, deveriam ser aplicados em Ciência e Tecnologia, apoiando universidades e institutos de pesquisa.

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Devido um veto do presidente Lula ao orçamento desse ano, o montante havia sido retirado do Fundo. Na época, o Poder Executivo informou que ocorreria um descumprimento da proporção entre as operações reembolsáveis e não reembolsáveis, uma exigência que o FNDCT precisa cumprir por lei.

Segundo a ministra, a ação já teria sido acertada com o Ministério do Planejamento e a Casa Civil. No evento, Santos também informou que a sua equipe está discutindo assuntos importantes.

Segundo a ministra, em breve, também serão anunciadas medidas para incentivar trabalhos científicos desenvolvidos por mulheres em diferentes áreas das ciências no Brasil. Ela ainda citou o descongelamento dos concursos públicos para os institutos federais de pesquisa, a elaboração do Plano de Ação em Ciência, a permanência de mulheres nos cursos de pós-graduação, entre outros assuntos relevantes. 

“A ciência e tecnologia perpassam os desafios do país. As pautas da fome, das mudanças climáticas, a reindustrialização, as desigualdades, as intolerâncias, os preconceitos e os retrocessos que vivemos passam todos pela ciência. Esse é o conceito que nos move no Ministério”, apontou.

Pesquisas

 Luciana destacou o papel do ministério desde o início do novo Governo Lula (PT), citando os reajustes das bolsas de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A ministra pernambucana, ainda fez críticas ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmando que o governo Bolsonaro implementou medidas que dificultaram o desenvolvimento de pesquisas de cientistas em todo o território nacional.

“O ex-presidente não só negou a ciência, mas o fez no momento mais emblemático do planeta, como foi o enfrentamento à Covid-19. Ao mesmo tempo, tentou desqualificar a nossa base de pesquisa, tratando as universidades como ‘espaços de balbúrdia’, quando são elas que produzem 90% da nossa tecnologia. Por isso, dizemos que, agora, a ciência está de volta no Brasil”, disse a ministra no local.

Além da ministra e de nomes da Academia Brasileira de Ciências (ABC), a mesa aberta reuniu também os porta-vozes e representantes da Academia Nacional de Medicina (ANM), da Academia Nacional de Engenharia (ANE), Academia Brasileira de Letras (ABL). 

*Por Guilherme Gusmão

A atriz Fernanda Montenegro, considerada uma das damas do teatro nacional, tomou posse nessa sexta-feira (25) à noite, na Academia Brasileira de Letras (ABL). Única concorrente à vaga, ela recebeu, no dia 4 de novembro do ano passado, 32 dos 35 votos possíveis e, aos 92 anos, é a primeira mulher a assumir a cadeira 17, sucedendo o diplomata Affonso Arinos de Melo Franco (1930-2020). 

Em seu discurso, Fernanda Montenegro agradeceu a classe artística e destacou a  posse de uma atriz para a ABL “William Shakespeare deixou eternizado esse  conceito estrutural da afirmação de uma arte. O mundo é um palco e todos nós, seres humanos, somos atores nesse palco. Agradeço muito ao meu coração e minha razão por estar sendo aceita nesta casa, protagonista, referenciada, da nossa mais alta cultura, que é a Academia Brasileira de Letras”, disse. 

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“Emocionada, tomo posse da cadeira número 17. Sou atriz, venho desta mística arte arcaica que é o teatro. Sou a primeira representante da cena brasileira a ser recebida nesta casa. Esse meu ofício expressa uma estranheza compreensão. A raiz dessa arte está na complexidade de só existir através do corpo e da alma de ator ou de uma atrizao trazer a literatura dramática para a verticalidade cênica”, acrescentou

Logo após ser eleita, Fernanda manifestou em sua rede social, que a Academia Brasileira de Letras é um referencial cultural de 125 anos. “Abrigou e abriga representantes que honram a diversidade da nossa criatividade em várias áreas. Vejo a academia como um espaço de resistência cultural. Agradeço a oportunidade”. 

A atriz recebeu a notícia da eleição por meio da também imortal da ABL, Nélida Piñon.

Arlete Torres

Fernanda Montenegro é o nome artístico de Arlette Pinheiro Monteiro Torres, nascida no dia 16 de outubro de 1929, no Rio de Janeiro. Atriz e escritora, ela é considerada uma das melhores atrizes do país. Foi a primeira latino-americana e a única brasileira indicada ao Oscar de Melhor Atriz, em 1999, pelo filme Central do Brasil, do diretor Walter Salles. Foi também a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de melhor atriz pela atuação na série Doce de Mãe, da TV Globo, de 2013.

"Pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", Fernanda Montenegro foi condecorada, em 1999, pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito. Além dos cinco prêmios Molière, ela ganhou em 1998 o Urso de Prata no Festival de Berlim, pela interpretação de Dora no filme Central do Brasil. 

Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes. Durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, Fernanda leu o poema A flor e a náusea, de Carlos Drummond de Andrade, dublado em inglês pela também atriz Judi Dench.

Foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, onde participou de 80 teleteatros. Em telenovelas, sua estreia ocorreu em 1954, como protagonista de A Muralha, na RecordTV. Trabalhou na maioria das emissoras produtoras de teledramaturgia, como Band, TV Cultura, RecordTV e Rede Globo, onde está desde 1981, além das extintas TV Excelsior, TV Rio e Rede Tupi.

Na área da literatura, a atriz publicou, em 2018, o livro Fernanda Montenegro: Itinerário Fotobiográfico e, no ano seguinte, lançou o livro Prólogo, Ato, Epílogo, pela Companhia das Letras, escrito em parceria com Marta Góes.

Fernanda Montenegro deve se tornar a próxima imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Segundo a Folha de São Paulo, ela é a única inscrita a vaga da cadeira de número 17 da instituição, que era ocupada pelo diplomata Affonso Arinos de Mello Franco, falecido em março de 2020.

A atriz de 91 anos confirmou sua candidatura à vaga no dia 6 de agosto e as inscrições se encerraram em 3 de setembro. A eleição confirmará Fernanda como imortal no dia 4 de novembro.

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Na literatura, Fernanda Montenegro lançou em 2019 em parceria com Marta Goés, sua autobiografia, contando sua vida e carreira na dramaturgia.

A Academia Brasileira de Letras é composta por 40 cadeiras com membros efetivos e perpétuos, onde é preciso ser brasileiro nato e ter publicado ao menos um livro, de qualquer gênero literário para concorrer a uma vaga após o falecimento de algum dos membros.

Recentemente a atriz comemorou nas redes sociais que a série Gilda, Lúcia e o Bode, que protagonizou, foi indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro como melhor Série de ficção da TV aberta pela Academia Brasileira de Cinema.

 

A Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou a nova edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp). Nela foram incluídas mil novas palavras, fato que não acontecia desde 2009. Entre as expressão adicionadas pela ABL estão telemedicina, home office, emoji, crossfit, feminicídio, sororidade, Covid-19, live-action, loockdow, entre outras.

Esta inclusão no vocabulário da língua portuguesa é reflexo de palavras nascidas durante a pandemia do novo coronavírus, do desenvolvimento científico e tecnológico, além de termos técnicos e registros de nomes de povos indígenas, língua e família linguística. A mudança foi orientada pelo presidente da Comissão de Lexicologia e Lexicografia da ABL, o professor Evanildo Bechara.

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" A Academia Brasileira de Letras viu-se no dever de atualizar a obra para oferecer ao público uma edição aumentada em seu universo lexical e em dia com a evolução da língua, refletindo as mudanças da nossa sociedade", explicou a instituição por meio da assessoria.

Todas as palavras incluídas pela ABL no vocabulário da língua portuguesa podem ser consultadas através do site da instituição.

 

 

A Academia Brasileira de Letras (ABL) firmou o primeiro acordo de cooperação e amizade com instituições similares africanas. O presidente da ABL, Marco Lucchesi, disse hoje (16) à Agência Brasil que o protocolo assinado constitui um fato inédito e marca a grande proximidade que existe entre o Brasil e a África.

O acordo envolve as academias Angolana de Letras, de Ciências de Moçambique, Caboverdiana de Letras, São-tomense de Letras, além da Academia de Ciências de Lisboa e da ABL. “Foi um protocolo mútuo, bastante aberto, e nos permite sonhar, quando for necessário, mas, sobretudo, ele tem o aspecto simbólico muito importante de proximidade com a África”, afirmou Lucchesi.

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Foram levantadas várias perspectivas práticas de colaboração entre as academias. Entre elas, a publicação mútua de obras dos acadêmicos, “o que já vai dando uma circulação sanguínea de ideias, de formas de ver o mundo, de contribuições”, disse Lucchesi. Há intenção também de promover conferências e mesas redondas virtuais nos diversos países para assuntos de interesse comum.

O presidente da ABL destacou que espera o surgimento de novas ideias, como publicações conjuntas, após o período de pandemia da covid-19.

Marco Lucchesi avaliou que, no atual cenário, o acordo é motivo de grande esperança. “Neste momento tão difícil de colecionar sonhos ou de projetar ideias para o futuro, porque o presente está muito pesado, a meta é atravessarmos a espessura do presente e planejarmos diversas ações para já e, com o final da pandemia, se Deus quiser, fazermos aproximações físicas, inclusive”.

Reunião pela internet

Segundo Lucchesi, a reunião para firmar o acordo não foi simples de se viabilizar pela internet tendo em vista os fusos horários diferentes e o envolvimento das academias com os compromissos em seus países diante da pandemia do novo coronavírus, cujo combate é mais forte em algumas regiões do que em outras.

“Não foi simples. Mas fomos todos tomados por uma grande alegria e um desejo de cooperação”, comentou.

Ele lembrou que, desde um acordo assinado com a Marinha, em 2018, têm sido doados livros de escritores brasileiros para os países de língua portuguesa. “Assim vamos construindo uma rede de proximidade de uma mesma língua, expressa em diversas formas. Mas é sempre esse legado comum”.

ABL e Câmara

Internamente, no Brasil, a ABL e a Biblioteca da Câmara dos Deputados estão realizando doações de livros a comunidades carentes, mais desprotegidas e vulneráveis, em todo o país, além de hospitais. A ação integra acordo de cooperação assinado em 2019 entre a Câmara Federal e a ABL, com o objetivo de desenvolver ações conjuntas para disseminação da cultura nacional e promoção de ações de valorização da leitura.

Até o momento, já foram distribuídos cerca de 70 kits com 12 livros novos cada, da Editora Câmara. Nessa primeira leva, foram atendidas comunidades de Belém (PA), Porto Alegre e Eldorado do Sul (RS), São Luis (MA), Fortaleza e São Gonçalo do Amarante (CE), Mauá, Guarulhos e São Paulo (SP), Salvador (BA), Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes (PE), Sabará, Betim, Belo Horizonte e Santa Luzia (MG), Paraty, Nova Iguaçu e Duque de Caxias (RJ).

O presidente da ABL destacou que, durante a pandemia, as comunidades mais vulneráveis precisam de comida e de medidas de profilaxia. “Mas nós entendemos que o livro também pode fazer parte tanto de uma forma, como de outra. O livro dentro da cesta básica. Toda vez que for possível associar cesta básica ao livro, nós trabalhamos com duas fomes: a fome dramática que, infelizmente, o nosso povo está vivendo, e a fome de leitura. Uma coisa não exclui a outra”.

Quando essa associação não é possível, a parceria entre a ABL e a Biblioteca da Câmara dos Deputados destina as doações para formação de bibliotecas em centros universitários, centros preparatórios de enfermeiros, asilos e bibliotecas comunitárias. “Por enquanto, estamos perto de 70 kits, mas vamos ampliar no território nacional. Queremos ampliar isso drasticamente”, disse Lucchesi.

O cineasta Carlos José Fontes Diegues, conhecido como Cacá Diegues, foi eleito hoje (30) para ocupar a cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras, fundada por Machado de Assis, que pertencia ao também cineasta Nelson Pereira dos Santos, morto em abril deste ano. A votação foi feita hoje por escrutínio secreto. 

Diegues venceu outros dez candidatos, entre eles, a escritora Conceição Evaristo e o diplomata Pedro Corrêa do Lago. Dos atuais 39 membros, apenas cinco são mulheres.

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Os demais concorrentes foram Raul de Taunay, Remilson Soares Candeia, Francisco Regis Frota Araújo, Placidino Guerrieri Brigagão, Raquel Naveira, José Itamar Abreu Costa, José Carlos Gentili e Evangelina de Oliveira.

A cadeira 7 da ABL foi ocupada anteriormente por Valentim Magalhães (fundador), que escolheu o poeta baiano Castro Alves como patrono, seguindo-se Euclides da Cunha, Afrânio Peixoto, Afonso Pena Júnior, Hermes Lima, Pontes de Miranda, Dinah Silveira de Queiroz e Sergio Corrêa da Costa.

Nascido em 19 de maio de 1940, em Maceió, Cacá Diegues é um dos fundadores do Cinema Novo. A maioria dos 18 filmes que realizou foi selecionada por grandes festivais internacionais, como Cannes, Veneza, Berlim, Nova York e Toronto, e exibida comercialmente na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina, o que o torna um dos realizadores brasileiros mais conhecidos no mundo.

Diegues exilou-se na Itália e depois na França, após a promulgação do AI-5, em 1969, durante o regime militar. Foi casado com a cantora Nara Leão, da qual se separou em 1977, 12 anos antes de ela falecer. Com Nara, teve dois filhos: Isabel e Francisco. Desde 1981, é casado com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães, com quem teve a filha Flora. 

 

O casarão da Academia Pernambucana de Letras (APL) está em obras há um ano e será reaberto ao público na próxima segunda-feira (12) às 16h. Na ocasião haverá uma homenagem ao escritor Marcos Vinicios Vilaça. Os acadêmicos Merval Pereira, da Academia Brasileira de Letras (ABL), e José Paulo Cavalcanti, da APL, estarão à frente das saudações ao homenageado. 

Obras

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As obras no casarão, que é patrimônio tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e corria risco de desabar, eram para conservação das fachadas, cobertas, estucaria, forros e azulejos. A reforma custou R$ 2 milhões e foi custeada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através da lei de incentivo à cultura. 

Visita Guiada

Após a reabertura, será possível agendar visitas guiadas em grupos no casarão, a partir do dia 17 de janeiro. Os horários disponíveis são às terças e quintas-feiras, das 14h30 às 17h30. O agendamento deverá ser feito através do site da academia.

Integrante da Academia Pernambucana de Letras (APL), o jornalista e escritor Raimundo Carrero concorre, agora, a uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL). Perto de completar 70 anos, o escritor que já recebeu vários prêmios e deve ocupar a cadeira de número 40 da Academia, que era do jurista Evaristo de Moraes Filho, que faleceu em julho deste ano.

O escritor, que possui 14 livros editados, já teve suas obras consagradas em várias regiões e, com algumas delas, conquistou vários premiações literárias, como Melhor Romancista, da APCA em 1995 e 201; o Jabuti, em 2000 e o Prêmio São Paulo de Literatura de Melhor Livro do Ano, em 2010. Autor de vários livros, Carrero ganhou destaque com algumas obras em especial, como ‘A história de Bernarda Soledade’, ‘Sombra severa’, ‘Maçã agreste’, ‘Somos pedras que se consomem’ e ‘O senhor agora vai mudar de corpo’, último trabalho publicado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

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Atualmente, a ABL conta com cinco pernambucanos na academia. São eles : Marcos Vilaça, Geraldo Holanda Cavalcanti, Marco Maciel, Evaldo Cabral de Mello e Evanildo Bechara.

Raimundo Carrero - Nascido no município de Salgueiro, em 1947, Raimundo Carrero mudou logo cedo para a capital pernambucana e teve o seu primeiro contato com a literatura ao encontrar caixas de livros abandonadas por seu irmão mais velho. Já na adolescência, chegou a cursar ciências sociais na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mas sempre atuou como jornalista, nas áreas de TV, rádio e impresso. 

O historiador e diplomata Evaldo Cabral de Mello, de 78 anos, foi eleito nesta quinta-feira, 23, para ocupar a cadeira 34 da Academia Brasileira de Letras (ABL), vaga desde a morte de João Ubaldo Ribeiro, em 18 de julho passado. Evaldo recebeu 36 dos 37 votos possíveis (houve uma obtenção), em primeiro escrutínio. Vinte acadêmicos votaram pessoalmente e 16 enviaram sua escolha por carta.

Um dos mais destacados historiadores brasileiros, Evaldo é irmão do poeta João Cabral de Melo Neto (1920-1999), que também foi acadêmico, eleito em 15 de agosto de 1968.

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O novo integrante da ABL nasceu em Recife em 1936 e atualmente mora no Rio de Janeiro. Estudou Filosofia da História em Madri e Londres. Em 1960 ingressou no Instituto Rio Branco, que tem sede no Rio e forma diplomatas, e dois anos depois iniciou a carreira diplomática. Serviu nas embaixadas do Brasil em Washington, Madri, Paris, Lima e Barbados, em missões do Brasil em Nova York e Genebra e nos consulados gerais do Brasil em Lisboa e Marselha.

Evaldo é especialista em história regional e no período de domínio holandês em Pernambuco no século XVII, tema de vários de seus livros, como "Olinda restaurada" (1975), sua primeira obra, "Rubro veio" (1986), sobre o imaginário da guerra entre Portugal e Holanda, e "O negócio do Brasil" (1998), sobre os aspectos econômicos e diplomáticos do conflito entre portugueses e holandeses.

Sobre a Guerra dos Mascates e a rivalidade entre brasileiros e portugueses em seu Estado natal, publicou "A fronda dos mazombos" (1995).

O poeta maranhense Ferreira Gullar, de 84 anos, foi eleito nesta quinta-feira para ocupar a cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras (ABL). O titular anterior da cadeira era o poeta e tradutor Ivan Junqueira, morto no dia 3 de julho deste ano.

Gullar obteve 36 dos 37 votos possíveis - houve um voto em branco. Votaram 19 acadêmicos presentes, e 18 por cartas. Os ocupantes anteriores da cadeira 37 foram: Silva Ramos - que escolheu como patrono o poeta Tomás Antônio Gonzaga -, Alcântara Machado, Getúlio Vargas, Assis Chateaubriand e João Cabral de Melo Neto.

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A Academia Brasileira de Letras (ABL) lançou um aplicativo gratuito de consulta ao Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp). Com ele, é possível ter acesso aos quase 400 mil verbetes das novas regras previstas no Acordo Ortográfico através do smartphone ou tablet. A promessa é oferecer uma solução rápida para tirar dúvidas de como se escreve alguma palavra.

Um dos recursos do aplicativo é o de autocompletar-se. Quando o usuário começa a digitar uma palavra, automaticamente aparece uma listagem de possíveis resultados na tela, e ele poderá encontrar a exibição do vocábulo antes mesmo de terminar a redação de tal termo. O aplicativo dispõe também de um ajuste que pode ampliar ou reduzir o tamanho da fonte, facilitando a leitura.

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“A vantagem é que tendo uma dúvida qualquer a respeito de ortografia, pode-se estar no metrô ou na rua, com um celular ou tablet, em poucos segundos tem-se a resposta de como se escreve a palavra”, explica o presidente da ABL, Geraldo Holanda Cavalcanti.

A expectativa é grande em torno da nova ferramenta. De acordo com Cavalcanti, aproximadamente 1,6 mil perguntas sobre gramática ou ortografia são feitas mensalmente no espaço online “ABL Responde”.  

O aplicativo está disponível da Google Play (Android) e App Store (Apple).

Com informações de agências

A Academia Brasileira de Letras vai entrar nesta semana como 'amicus curiae' na Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), no processo movido pelos editores de livros no Supremo Tribunal Federal contra a censura prévia nas biografias. Isso significa que a ABL, mesmo não fazendo parte do caso, voluntaria-se a oferecer informações que possam ajudar a corte a decidir.

Com isso, a entidade fará parte da ação e se manifestará formalmente a favor da tese da Adin nos autos. Ela também vai se manifestar quando a ação for a julgamento pelo plenário do STF. O Instituto Histórico e Geográfico é outra instituição que já havia feito isto. A iniciativa foi apoiada pelos imortais em votação semana retrasada passada.

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A medida demonstra como os editores estão se reforçando na briga pela Lei das Biografias, como estão sendo chamadas as mudanças propostas na Câmara pelo deputado federal Newton Lima (PT-SP).

Já o lado oposto, formado essencialmente pela Associação Procure Saber, enfrenta uma série de discussões internas. Em sua coluna publicada ontem, 3, no jornal O Globo, Caetano Veloso, um dos integrantes do grupo (ao lado de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Chico Buarque e outros), criticou publicamente a atitude de Roberto, que "só apareceu agora, quando da mudança de tom" na discussão sobre as biografias.

Ele se refere à entrevista que Roberto concedeu ao Fantástico na semana retrasada, quando declarou ser a favor das publicações sem autorização prévia. "RC só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida. Chico era o mais próximo da posição dele; eu, o mais distante", escreveu Caetano.

Caetano afirmou também que o advogado de Roberto, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, tido como novo porta-voz e que sugeriu o fim da Procure Saber, "não fala oficialmente pela associação". "Bem, o mínimo que posso dizer é que justamente meu desprezo pela ideia de cuidar de minha imagem como quem a programa para obter aprovação é o mesmo que me leva a tender para a liberação das biografias e a olhar com desconfiança para o conselho do especialista", escreveu Caetano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso passa a ocupar, nesta terça-feira (10), a cadeira 36 (antes ocupada pelo jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, morto em março deste ano) da Academia Brasileira de Letras. FHC teve 87% de aprovação, 34 dos 39 votos possíveis na eleição realizada em junho pela instituição.

Fernando Henrique Cardoso esteve no comando do país em dois mandatos, entre 1995 e 1998 e entre 1999 e 2002. Outros dois ex-presidentes eleitos para a ABL anteriormente foram Getúlio Vargas (nomeado em 1941 para a cadeira 37) e José Sarney (nomeado em 1980 para a cadeira 38). A solenidade de posse do acadêmico eleito acontece nesta terça (10), às 21h, no Salão Nobre da Academia.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso confirmou seu favoritismo e foi eleito nesta quinta (27) à tarde para a cadeira de nº 36 da Academia Brasileira de Letras, ocupada antes pelo jornalista João de Scantimburgo, que morreu em março.

A eleição aconteceu na sede da ABL, no Rio, e Fernando Henrique conseguiu 34 dos 39 votos possíveis - 24 acadêmicos votaram em pessoa e outros 14, por carta. Houve uma abstenção. Após oficializada a vitória, o ex-presidente comemorou com amigos na Fundação Eva Klabin, na Lagoa, zona sul do Rio.

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"Resisti alguns anos à sugestão de vários amigos para me apresentar à ABL. Primeiro, porque não sou propriamente o que se denomina de um ‘homem de letras’", escreveu ele, em sua página no Facebook. "Segundo, porque temia que pudesse haver confusão entre minha produção intelectual e minhas posições políticas. Ao saber, porém, que desde sua fundação a Academia contemplava intelectuais em geral, e não apenas escritores, e tendo também passado mais de dez anos fora de cargos públicos, sem mais aspirar a nenhum deles, arrisquei submeter meu nome à apreciação dos acadêmicos."

No mesmo texto, Fernando Henrique comenta a honraria de ontem, 27. "Eleito, só me resta agradecer a generosidade dos que hoje me recebem como companheiro, reafirmando minha satisfação e meu desejo de ajudá-los no esforço para que a ABL continue cumprindo os desígnios de seus fundadores, primeiros ocupantes de cadeiras, dentre os quais Machado de Assis, Ruy Barbosa e Joaquim Nabuco."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fernando Henrique Cardoso foi eleito, nesta quinta-feira (27), o mais novo membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), com 34 dos 39 votos possíveis. O ex-presidente assume a cadeira 36, antes ocupada pelo jornalista e escritor paulista João de Scantimburgo, falecido em março deste ano.

Ter um ex-presidente na ABL não é novidade. Antes do tucano FHC, José Sarney e Getúlio Vargasforam nomeados em 1980 e 1941, respectivamente. Sarney, contudo, ainda não havia assumido a presidência e Vargas ainda era presidente quando foram nomeados. 

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Candidatura

A candidatura de FHC foi oficializada no mesmo mês da morte de Scantimburgo, por meio de carta, entregue pelo imortal Celso Lafer a Geraldo Holanda Cavalcanti, que na época substituía a presidente da ABL, a escritora Ana Maria Machado, que estava em viagem ao exterior.

Um dos principais prêmios da literatura brasileira, o Jabuti encerra as inscrições no próximo dia 15 de junho. São 27 categorias - dentre elas o grupo dos projetos gráficos que compõe pesquisas, ensaios, textos profissionais, acadêmicos ou científicos. Só serão aceitas obras inéditas que foram editadas no Brasil, entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2012, inscritas no ISBN e que apresentem ficha catalográfica.

Os laureados em todas as 27 categorias receberão o Troféu Jabuti e o valor de R$ 3,5 mil. Os vencedores do Livro do Ano Ficção e Livro do Ano Não Ficção serão contemplados, individualmente, com o prêmio de R$ 35 mil, além da estatueta dourada. A vencedora do ano passado na categoria Livro do Ano de Não Ficção foi à jornalista Miriam Leitão com a obra Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda, pela editora Record. 

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As inscrições para o 55º Prêmio Jabuti devem ser feitas pelo site do prêmio.

O senador e acadêmico José Sarney (PMDB-AP), ocupante da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras , aproveitou a eleição de Rosiska Darcy de Oliveira, semana passada, para presentear os colegas de ABL com DVDs contando as vidas de alguns membros da instituição - entre eles, a do próprio Sarney. As gravações trazem edições da série "Histórias de Acadêmicos", exibida pela TV Senado desde meados de 2012 - quando Sarney ainda presidia a Casa, cujo comando passou no início de 2013 para Renan Calheiros. O mimo foi visto na Academia como movimento do autor de "Norte das Águas" e "Marimbondos de Fogo", entre outros livros, para se candidatar à sua presidência, no fim deste ano.

A candidatura de Sarney à presidência da instituição já começou a ser articulada por acadêmicos que lhe são próximos. Embora seja improvável uma disputa pelo cargo, que não é da tradição da ABL, há quem a veja com reserva entre os integrantes da casa de Machado de Assis. O mandato do senador vai até 31 de janeiro de 2015 e seria incompatível com o exercício do comando da Academia. O posto exigiria que o senador, que é do Maranhão e tem residência em Brasília, ficasse mais tempo no Rio. Na ABL, comenta-se que, até a eleição de Rosiska, a presença de Sarney nos eventos da instituição era rara.

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Além de Sarney, outros cinco acadêmicos têm DVDs em cada um dos pacotinhos dados pelo senador aos colegas: Antonio Carlos Secchin, Carlos Heitor Cony, Nélida Piñon, Carlos Nejar e Cleonice Berardinelli. Este ano, já foram exibidos pela TV Senado programas sobre Lêdo Ivo, Eduardo Portella e Ivan Junqueira, mas essas edições das "Histórias de Acadêmicos" não estavam nos DVDs distribuídos pelo parlamentar na semana passada (o perfil de Junqueira deveria ser exibido anteontem).

Um integrante da ABL, sob condição de anonimato, confirmou a articulação pró-Sarney presidente da Academia. "Já há conversas", contou. "Ele tem muitos amigos." O senador foi procurado, por meio de sua assessoria de imprensa, no Senado, mas, até o início da noite, não retornara pedido de entrevista.

A jornalista e escritora carioca Rosiska Darcy de Oliveira foi eleita, nesta quinta-feira 11), para integrar a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ela vai ocupar a cadeira de número 10, que está vaga desde o dia 23 de dezembro, quando morreu o poeta alagoano Ledo Ivo. Rosiska, que já era apontada como favorita, foi eleita no primeiro escrutínio, com 23 votos. Também receberam votos Antonio Cícero (6), Marcus Accioly (5) e Mary Del Priore (4).

Nesta quinta-feira, deverá ser anunciado mais um imortal entre nós. A Academia Brasileira de Letras vai escolher o sexto ocupante da cadeira de número 10, vaga desde o dia 23 de dezembro, quando o poeta alagoano Lêdo Ivo morreu, aos 88 anos, em Sevilha, na Espanha. Na disputa, estão 15 candidatos com diferentes perfis e trajetórias, mantendo a tradição da ABL de não restringir a disputa somente aos literatos.

Um dos nomes mais fortes na eleição é o do escritor carioca Antonio Cícero, que mostra em sua extensa bibliografia uma desenvoltura para ir do erudito ao popular. Com uma produção literária que vai dos ensaios filosóficos às letras de músicas que fizeram sucesso no repertório de Marina Lima, irmã de Cícero, o escritor se candidatou incentivado por membros da ABL que gostariam de manter a cadeira ocupada por um poeta. Antes de Ivo, a cadeira, cujo patrono é o árcade Evaristo da Veiga, fora ocupada por Rui Barbosa, Laudelino Freire, Osvaldo Orico e Orígenes Lessa.

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Cícero circula com frequência pelo Petit Trianon, participando de diversas atividades na sede da Academia - hábito semelhante ao do confrade Geraldo Holanda Cavalcanti quando ainda era apenas um candidato à cadeira deixada pelo intelectual José Mindlin, morto em 2010. Cícero agora enfrenta menos concorrências de peso, já que João Almino, diplomata e premiado escritor, que também havia se inscrito por sugestão de acadêmicos, desistiu da candidatura. Restam entre os poetas inscritos nomes como o do pernambucano Marcus Accioly, que conta com o apoio do primo Eduardo Campos, governador daquele Estado.

Mas a favorita ao posto é a jornalista e escritora carioca Rosiska Darcy de Oliveira, a primeira a se candidatar, quando foram abertas as inscrições no dia 10 de janeiro, assim que terminou a Sessão da Saudade - ritual com que os imortais se despediram de Ivo. Autora de obras como "Elogio da Diferença", Rosiska é presidente da ONG Rio Como Vamos e cria projetos para o desenvolvimento de lideranças femininas. Ela prefere conversar sobre a eleição só depois do resultado, "seja ele bom ou ruim". Se o favoritismo se confirmar, Rosiska será a oitava mulher a integrar a Academia.

Atualmente, quatro delas ocupam cadeiras na ABL: a presidente Ana Maria Machado, em seu segundo mandato, que também quer aguardar o resultado da eleição antes de se pronunciar; Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a ABL; Lygia Fagundes Telles, eleita há quase três décadas; e Cleonice Berardelli, a mais nova a ocupar uma cadeira, em 2009. A única na disputa com Rosiska é a historiadora Mary del Priore, autora de 36 livros, que acredita que sua presença na instituição pode contribuir para que, com a visibilidade da ABL, novos leitores se interessem mais também por um outro tipo de história - a com H maiúsculo.

Não há grandes restrições à inscrição para concorrer a uma vaga entre os ilustres integrantes da Academia - basta ser brasileiro e ter ao menos um livro publicado. O estatuto da ABL estabelece que a sessão deverá ter no máximo quatro escrutínios, e será eleito quem conquistar a maioria absoluta dos 38 votos possíveis. Caso nenhum dos candidatos conquiste os 20 votos necessários, a cadeira será declarada vaga, e os candidatos em potencial, independentemente de serem os mesmos ou não, terão um mês para se inscreverem. Nesse caso, deverá ser marcada uma nova eleição para julho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OS CONCORRENTES

Rosiska Darcy de Oliveira

Antonio Cícero

Marcus Accioly

Diego Mendes de Souza

Felisbelo da Silva

José Paulo da Silva Ferreira

Blasco Peres Rego

Mary del Priore

Joaquim Cavalcanti de

Oliveira Neto

Carlos Alves Jr.

Wilson Roberto de Carvalho Almeida

Cezar Augusto da Silva Batista José William Vavruk

João Francisco Guimarães

Francisco José da Silva

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