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A produção de motos alcançou 140,3 mil unidades no mês passado, volume um pouco acima - alta de 0,5% - do total registrado em setembro de 2022 (139,6 mil). Foi assim o melhor setembro em produção de motocicletas desde 2013, quando as fábricas produziram 150,7 mil unidades no mesmo mês.

Frente a agosto, que marcou a maior produção de motos em uma década, houve queda de 14,5% em setembro. Também contribuiu para essa variação negativa o calendário com três dias a menos de trabalho do mês passado.

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O balanço foi divulgado nesta terça-feira, 10, pela Abraciclo, a entidade que representa as montadoras de motos instaladas no polo industrial de Manaus (AM), onde está concentrada a maior parte da produção nacional.

De janeiro a setembro, foram produzidas 1,2 milhão de motocicletas, uma alta de 12,3% na comparação com os nove primeiros meses de 2022 e o melhor resultado entre iguais períodos em dez anos. A Abraciclo manteve a projeção que aponta para 1,56 milhão de motos em todo o ano, o que, se confirmado significará um aumento de 10,4% frente a 2022 (1,41 milhão de unidades).

O desempenho é puxado pela expansão dos serviços de entrega (delivery) e a busca dos consumidores por veículos mais baratos e econômicos, em especial modelos de baixa cilindrada, que respondem por 81,7% do mercado.

"Em 2023, estamos experimentando um crescimento consolidado. O segmento apresenta potencial para continuidade no aumento dos volumes da produção", disse Marcos Bento, presidente da Abraciclo, durante a apresentação dos resultados do mês passado.

Só em setembro, foram vendidas 135 mil motocicletas, 9,2% acima do total comercializado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, no entanto, houve recuo de 5,4% por conta do calendário mais curto de setembro, que teve três dias úteis a menos.

Desde o início do ano, as vendas, de 1,18 milhão de motos, acumulam crescimento de 19,7%, bem acima da expectativa da Abraciclo de aumento de 10,9%, para 1,5 milhão de unidades, em 2023. Conforme o presidente da entidade, o mercado de motos tem potencial de voltar a superar as 2 milhões de unidades em um prazo de até cinco anos.

A indústria de motos terminou o mês passado com crescimento de 28,3% na comparação com o mesmo período de 2021. As 139,6 mil unidades fabricadas correspondem ao melhor setembro das montadoras de motocicletas em nove anos. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (13) pela Abraciclo, associação que representa as montadoras de motos, cujas fábricas estão instaladas no polo industrial de Manaus.

Após resultados surpreendentes puxados pela expansão dos serviços de entrega (delivery) e demanda por soluções de transporte individual mais econômicas, a entidade revisou de 10,5% para 18,8% a previsão ao crescimento da produção neste ano. Se confirmado o prognóstico, o setor chegará em dezembro acumulando 1,42 milhão de motos produzidas.

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Na passagem de agosto para setembro, a produção de motos caiu 4,2%. A base de comparação, contudo, é muito forte, já que agosto foi o mês de maior produção desde abril de 2014.

Do primeiro dia do ano até setembro, a indústria de motos acumulou 1,06 milhão de unidades produzidas, o que corresponde a uma alta de 18,4% ante os nove primeiros meses do ano passado. Esse é o melhor resultado para o período em oito anos. Menos afetado pela falta de peças que limita há um ano e meio a produção de carros, o setor já supera os resultados de antes da pandemia.

"As unidades fabris mantêm a curva de produção ascendente e o mercado pede por mais motocicletas", comentou, na apresentação do balanço, o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. "Hoje, o consumidor procura por um veículo ágil, econômico e com baixo custo de manutenção para seus deslocamentos", acrescentou.

Vendas

Em setembro, as vendas de motos no varejo subiram 13,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 123,6 mil unidades. Em relação a agosto, a alta foi de 4,3%. Foi o melhor resultado para o mês desde 2011. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, 986,2 mil motos foram vendidas no Brasil, com crescimento de 17,3% frente a igual período de 2021.

A indústria de motocicletas registrou queda de 9,9% na produção de julho na comparação com junho, informou nesta quarta-feira (11) a Abraciclo, entidade que representa as montadoras de veículos duas rodas do polo industrial de Manaus (AM), onde estão quase todas as fábricas de motos do País.

No total, 95 mil motocicletas foram montadas no mês passado, um recuo de 3% frente a julho de 2020. Apesar das variações negativas, a Abraciclo fez uma avaliação positiva sobre a produção, já que o resultado deve ser contextualizado pelas férias coletivas, programadas desde o início do ano, das montadoras no fim do mês passado.

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No acumulado desde janeiro, a produção chegou a 663,9 mil unidades, com alta de 35,4% em relação aos sete primeiros meses do ano passado, período afetado pelo choque da chegada da pandemia ao País.

Apesar da falta de produtos nas concessionárias, dada a limitação de produção em função de restrições da pandemia - especialmente no início deste ano, quando o sistema público de saúde em Manaus entrou em colapso -, as vendas de motos subiram 5,5% na passagem de junho para julho. No comparativo interanual, as vendas do mês passado, de 112,5 mil unidades, marcaram crescimento de 32,2%.

Durante a apresentação do balanço de julho, o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, informou que os fabricantes, apesar dos esforços, ainda não conseguiram eliminar a fila de espera nas concessionárias. A percepção de falta de produtos, informou, ficou mais aguçada em razão das férias coletivas de dez dias em julho.

Porém, com a retomada da produção, a tendência é que o abastecimento das lojas comece a se normalizar a partir da segunda quinzena de agosto. A estimativa é de que ainda existem aproximadamente 50 mil motos, principalmente de baixa cilindrada, a serem entregues a consumidores que estão em listas de espera.

Segundo o presidente da Abraciclo, a indústria de motos vem conseguindo contornar bem a crise de fornecimento de peças que atinge outros setores industriais, incluindo as montadoras de carros. A produção, explicou o executivo, vem sendo mais afetada por protocolos de segurança da pandemia, que impedem as montadoras de colocar grande número de operários para trabalhar simultaneamente.

"Quanto antes for atendida essa demanda reprimida, melhor para o consumidor e para a indústria", comentou Fermanian, que espera um cenário melhor de atividade na indústria com o avanço da imunização.

Junto com os resultados do mês passado, a Abraciclo elevou de 1,06 milhão para 1,22 milhão de unidades a projeção à produção de motos em 2021, o que, se confirmada, significará um crescimento de 26,8% sobre o resultado de 2020.

No segundo melhor mês do ano, a produção de motos somou 104,1 mil unidades em novembro, um crescimento de 14,5% na comparação com outubro. Frente ao mesmo período de 2019, a produção subiu 11,8%, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (9) pela Abraciclo, a entidade que representa o setor, cujas fábricas estão instaladas no polo industrial de Manaus. Neste ano, o resultado fica atrás apenas das 105 mil motos fabricadas em setembro.

Ao apresentar os resultados, Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, disse que a demanda está aquecida em razão da migração do transporte público ao transporte individual, sendo a motocicleta um veículo acessível num momento em que as pessoas buscam prevenção ao coronavírus.

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Além disso, a demanda por motos se beneficia do boom dos serviços de entrega (delivery) desde a chegada da pandemia.

Fermanian afirmou durante entrevista coletiva à imprensa que a produção das montadoras de motos é limitada, contudo, pelos protocolos de prevenção ao vírus, que fazem com que menos operários trabalhem ao mesmo tempo para evitar aglomerações nas linhas de montagem.

Segundo ele, a situação de insuficiência de insumos apontada por setores industriais tem sido "administrável" nas fábricas de motos.

De janeiro a novembro, a indústria de motos produziu 888,5 mil unidades, com queda de 14,5% em relação aos 11 primeiros meses de 2019. A expectativa é que o setor, que já chegou a produzir mais de 2,1 milhões de motos (marca de 2008), feche 2020 com recuo de 15,4%, totalizando 937 mil motos fabricadas.

A Abraciclo ainda não tem as previsões para o ano que vem, mas Fermanian adiantou hoje que a expectativa é de que a indústria, pelo menos, se recupere do tombo de 2020, retomando os volumes de 2019.

"Esperamos, no mínimo, voltar ao patamar de 2019, zerando esse déficit aberto em 2020", comentou o executivo.

Ele ponderou que há apreensão quanto à continuidade da recuperação econômica diante da perspectiva de retirada do auxílio emergencial e do nível recorde de desemprego.

No mês passado, as montadoras entregaram 101,9 mil motos às concessionárias, com alta de 8% na comparação com novembro de 2019 e de 12,2% frente a outubro. No acumulado desde janeiro, as vendas no atacado mostram queda de 15,3%, num total de 858,3 mil unidades nos 11 meses.

As fabricantes de bicicletas produziram 773.641 unidades em 2018, volume 15,9% superior ao de 2017 (667.363 unidades), de acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), divulgados nesta segunda-feira (14) em São Paulo.

Em dezembro, foram produzidas 21.857 unidades, volume equivalente ao do mesmo período de 2017 (21.879 unidades). Na comparação com novembro de 2018 (83.726 unidades), houve queda de 73,9%.

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Segundo o vice-presidente do Segmento de Bicicletas da Abraciclo, Cyro Gazola, a retomada nos negócios, após quatro anos em declínio, foi impulsionada pela maior oferta de produtos, preços mais competitivos e expansão da mobilidade urbana.

“Isso mostra com clareza o impacto positivo da ampliação das redes de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas nas cidades brasileiras”, disse. Ele ainda atribui ao desempenho positivo a uma redução do índice de inadimplência dos consumidores, aliada ao aumento da oferta de crédito pelas instituições financeiras.

Os volumes de bicicletas produzidos no Polo Industrial de Manaus (PIM) em 2018 foram distribuídos para comercialização para as seguintes regiões do País: Sudeste, com 55,4% das unidades; Sul, 19,5%; Nordeste, 14,7%; Centro-Oeste, 5,8%; e Norte, 4,6%.

Projeções

De acordo com a Abraciclo, a produção de bicicletas deve ter um aumento de 10,8% em 2019, chegando a 857.000 unidades.  

Segundo Gazola, a expectativa está baseada nas mudanças e implantação de novas medidas na economia, que podem ocorrer com o novo governo, além da continuidade dos lançamentos de bicicletas de maior valor agregado.

De acordo com o executivo, o mercado percebe e responde positivamente à melhoria contínua da tecnologia, qualidade e gama de oferta dos produtos e marcas nacionais, que têm preços mais acessíveis aos consumidores.

“Com a redução do endividamento das famílias, devem ser retomadas as compras planejadas, tendo, ainda, o apoio do varejo na oferta de crédito mais acessível. Esses fatores podem levar a uma aceleração da demanda já no primeiro semestre do ano”, finalizou.

A produção de motos aumentou 19% de janeiro a novembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2017, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Entre janeiro e novembro, saíram das fábricas 968,8 mil unidades, ante as 813,8 mil fabricadas no mesmo período do ano passado. Foram produzidas 90,1 mil motos em novembro, uma alta de 8,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já na comparação com outubro, quando foram fabricadas 101,1 mil unidades, a produção sofreu uma queda de 10,9%.

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As exportações recuaram 12,9% no acumulado de janeiro a novembro, com a venda de 65 mil unidades, contra 74,6 mil no mesmo período de 2017. O presidente da Abraciclo, Marcus Ferminian, afirmou que as vendas para o exterior sofrem com os reflexos da crise na Argentina, país que mais compra produtos brasileiros.

Projeção de fim de ano

A associação estima encerrar 2018 com um crescimento da produção em 17,2% em relação ao ano passado, com um total de 1,03 milhão de motos novas. Para o próximo ano, a expectativa é de uma expansão de 4,3% na produção, com a fabricação de 1,08 milhão de motos.

No entanto, Ferminian informou que a fabricação ainda está abaixo da capacidade das fábricas instaladas na Zona Franca de Manaus. Segundo ele, a expansão em 2018 reverteu o ciclo negativo enfrentado pelo setor há sete anos. Com a retomada do crescimento, a indústria voltou ao mesmo patamar de 2004.

 “A gente celebra o crescimento, mas ainda estamos distantes da ocupação total das nossas plantas”, destacou.

Entre os fatores que permitiram a retomada em 2018, o presidente da Abraciclo apontou a melhora da confiança dos consumidores na economia e o aumento do crédito, inclusive a partir das próprias marcas que têm bancos próprios de financiamento.

As fabricantes de motos no Brasil produziram um total de 259.537 unidades nos três primeiros meses de 2018. O número representa um crescimento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) nesta quinta-feira (12).

As vendas em atacado registraram aumento de 8,4% com 234 mil unidades comercializadas. Apenas em março foram vendidas 87,372 motos para as concessionárias, o que significa uma alta de 8,5% em comparação ao ano anterior.

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Já as vendas diretas ao consumidor aumentaram 4% no primeiro trimestre do ano com 210.970 emplacamentos. No entanto, no mês passado foi registrada queda de 4,3% nas vendas com 79.320 emplacamentos.

Para o exterior as vendas tiveram um crescimento maior. Nos primeiros três meses foram exportadas 24,3 mil motocicletas, alta de 45,4% comparado ao ano passado. Só em março, foram 9 mil motos vendidas para outros países, representando alta de 66,5% na comparação com março de 2017.

A Abraciclo afirmou que a produção total ainda deve crescer 5,9%. A previsão de aumento no atacado é de 4,3% e no varejo de 1.6%. O presidente da entidade, Marcos Fermanian, falou sobre a influência de eventos importantes nas vendas. “Vamos aguardar, pois há instabilidade política e a Copa do Mundo. Mas, como a gente vê, os primeiros períodos do ano foram bem mais favoráveis do que a gente esperava”.

Diante da falta de reação do mercado de veículos no Brasil, a produção de motocicletas apresentou mais uma queda em setembro. No mês, foram fabricadas 80.489 unidades, recuo de 13,3% em relação ao nível de agosto e baixa de 32,2% na comparação com setembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

No acumulado de janeiro a setembro, o volume produzido apresenta retração de 31% ante igual intervalo de 2015, para 712.870 unidades, o menor volume para o período desde 2003. "As medidas (do governo) para a retomada da economia ainda não foram alinhadas, mantendo o compasso de espera", afirmou o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, em nota distribuída à imprensa.

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Sem a retomada, as vendas ao consumidor também continuam em queda. Em setembro, 66.822 motocicletas foram emplacadas, baixa de 12,6% em relação a agosto. No acumulado do ano a retração é de 27,1%, para 687.280 unidades.

Para Fermanian, o desempenho do mercado em setembro foi prejudicado pela greve bancária, que se estendeu por mais de30 dias. "Estima-se que cerca de 4 mil motocicletas poderiam ter sido emplacadas (em setembro), entre consórcios e financiamentos", afirmou.

As vendas no atacado (das fábricas para concessionárias) seguiram o mesmo caminho e caíram 8,4% na comparação com agosto, para 76.268 unidades. Na comparação com setembro do ano passado, houve declínio de 26,9%. No ano, as vendas acumulam contração de 28,7%, para 683.453.

As exportações, por sua vez, apresentaram queda menos intensa no mês. Os embarques para o exterior somaram 4.298 unidades em setembro, retração de 5% em relação a agosto e baixa de 55,9% sobre o volume de igual mês do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, as exportações chegam a 43.752, contração de 4,7% sobre os nove primeiros meses de 2015.

Motociclistas do Recife e Interior do Estado serão alvos de uma campanha do Governo de Pernambuco em parceira com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Intitulada "Se liga,  fera", a ação visa trabalha a conscientização dos condutores pernambucanos.

Segundo a Secretaria de Saúde de Pernambuco, 80% das ocorrências de acidente de trânsito envolve motos e cerca de 42% das mortes decorridas dos acidentes são de motociclistas. Em 2015, o Estado gastou R$ 917 milhões com os acidentados de moto, enquanto 10% desse valor era o investido no combate às arboviroses, por exemplo. O número de gasto seria suficiente para cuidar dos pacientes com câncer em Pernambuco por seis anos ou manter o Hospital da Restauração  (HR) durante quatro anos. "Quantos menos acidentes, mais leitos vão ficar disponíveis nos hospitais", pontuou o governador Paulo Câmara. 

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A campanha, segundo a Abraciclo, é distribuída em três pilares. O primeiro é a divulgação de campanha em rádios, outdoors e afins. O segundo será a avaliação de 20 pontos de segurança das motocicletas e orientações sobre pilotagem segura. Isto será promovido em ações intituladas mini-MotoCheck-Up, a serem realizadas de forma gratuita em concessionárias.

"A experiência que nós tivemos em todos MotoCheck-Ups realizados de 2008 até o ano passado um dos itens mais relevantes foi o desgaste excedido dos freios dianteiros e traseiro, uma questão primordial para que o condutor esteja melhor preparado para situações de trânsito", avalia o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. Por fim, o terceiro pilar será focado em palestras para conscientizar jovens de 15 a 18 anos em escolas de ensino médio.

O projeto será executado nas cidades do Recife, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Araripina e Petrolina, onde foram registrados os mais altos índices de acidentes envolvendo motocicletas nos últimos anos. Os eventos acontecerão de setembro a novembro deste ano.

No ano de 2014, foram registrados 37.689 vítimas de acidentes de acidentes de transporte terrestre em Pernambuco, com 27.753 acidentes envolvendo motociclistas. Em 2015, foram 36.527 acidentes com 27.636 motociclistas envolvidos.

A produção de motocicletas caiu 13% em julho ante junho, para 101.721 unidades, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Na comparação com julho do ano passado, a queda foi de 25,2%, enquanto no acumulado do ano a retração é de 12%, para 799.981 motos nos sete primeiros meses.

Já as vendas no atacado (para concessionárias) recuaram 7,3% em julho na comparação mensal, para 93.654 unidades. Na variação anual, houve retração de 17,1%. No acumulado do ano, a baixa chega a 9,3%, para 752.747 motos vendidas. No varejo, julho registrou 121.012 vendas, alta de 6,6% ante junho e queda de 11% frente a julho do ano passado. Nos sete primeiros meses do ano, as vendas somam 749.441 unidades, queda de 10,6%.

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A alta mensal em julho é resultado do efeito calendário, já que o mês teve dois dias úteis a mais que junho. A média diária de vendas em julho caiu 2,7% ante junho, para 4.684 unidades. Na comparação com julho de 2014, a retração foi de 10,97%.

"As férias coletivas nas fábricas, localizadas no Polo Industrial de Manaus, além das incertezas do contexto macroeconômico nacional presentes no início do segundo semestre, incluindo crescimento da inflação, risco à empregabilidade e baixa oferta de crédito para aquisição de veículos, são os principais fatores impactantes para este cenário do setor", diz em nota o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

As exportações totalizaram alta de 56,6% em julho ante junho, para 8.574 unidades, com elevação de 14% ante julho de 2014. No acumulado do ano, as exportações somam 26.815 unidades, um recuo de 49,3% ante igual período do ano passado. Os mercados externos que mais cresceram entre junho e julho foram Argentina, Estados Unidos, Colômbia, Canadá, Austrália, Bolívia e Costa Rica.

Segundo a Abraciclo, o Brasil é o sexto maior produtor de motos do mundo, com 1,4 milhão de unidades por ano. A frota nacional é estimada em mais de 20 milhões.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) duas rodas, onde está concentrada quase toda a produção nacional de motocicletas, já eliminou 1.306 vagas neste ano até maio, divulgou nesta quarta-feira, 8, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). De acordo com a entidade, o polo encerrou maio com 16.622 trabalhadores, número inferior aos 17.928 funcionários que tinha no fim do ano passado.

A maior parte desses cortes se deu pela saída espontânea de trabalhadores, cujas vagas não foram repostas pelos fabricantes, explicou o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. Segundo ele, nenhuma grande medida de corte de produção, como lay-off (suspensão temporária dos contratos) e licença remunerada, foi adotada até agora por associadas da entidade. Ele lembrou que, em julho, muitas fábricas deram férias coletivas aos trabalhadores, mas ponderou que a medida normalmente é adotada no período.

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De acordo com números da Abraciclo, a produtividade dos trabalhadores do PIM duas rodas, que já chegou a 104 unidades produzidas por empregado em 2010 e 2011, encerrou maio em 85 unidades, a mesma de todo o ano passado. "Isso mostra que as indústrias estão tentando manter o papel social de manter os empregos, apesar da crise", avaliou o presidente da Abraciclo, durante coletiva de imprensa. "Mas está muito difícil manter, a menos que o mercado tenha uma reação mais efetiva no segundo semestre", ponderou.

Apesar de os números no acumulado do semestre já mostrarem um cenário pior, a Abraciclo manteve suas projeções para produção (-6,8%), vendas no atacado (-4,9%), emplacamentos (-4,5%) e exportações (-20,5%) em 2015 ante 2014, após revisão feita há cerca de dois meses. Fermanian ponderou, contudo, que, se a média de vendas diária de junho, que foi de 4.814 unidades, se repetir nos próximos meses, "provavelmente" os associados terão de revisar planos de produção, o que deverá afetar as projeções.

PPE

O presidente da Abraciclo avaliou que o Plano de Proteção ao Emprego (PPE), que permite redução de até 30% da jornada de trabalho e dos salários, é bem-vindo ao setor "em linhas gerais". "Mas, na prática, vai depender muito da leitura do setor se a queda da demanda é passageira. Se for temporária, o programa será benéfico. Se a leitura for de crise profunda, ao adotar o PPE só estaremos protelando uma situação ainda mais crítica para o futuro", disse.

A venda de motos no Brasil ficou praticamente estável na primeira quinzena de maio em comparação ao mesmo período de abril, com a comercialização média de 5.449 unidades por dia, informou nesta segunda-feira (18), a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

O levantamento, feito com base na quantidade de licenciamentos, mostrou que 54.494 novas motos foram emplacadas nos primeiros dez dias úteis de maio, ante 54.531 registrados em igual período de abril. Na comparação com a primeira quinzena de maio de 2014, quando foram emplacadas 60.890 unidades, houve um recuo de 10,5%.

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A produção de motocicletas no Brasil caiu 16,7% em janeiro ante o mesmo mês do ano passado, mas cresceu 43,9% em relação a dezembro. Já as vendas recuaram 18,7% na comparação com janeiro de 2014 e 14,9% ante dezembro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6), pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

De acordo com a entidade, foram produzidas 122.037 motocicletas em janeiro, ante 146.557 unidades em janeiro do ano passado e 84.820 em dezembro, mês com menos dias úteis de produção por causa das férias coletivas concedidas pelas fábricas. Já os licenciamentos somaram 108.647 unidades, menos do que as 133.632 unidades vendidas em janeiro de 2014 e do que as 127.711 emplacadas em dezembro.

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Apenas as vendas de motocicletas no atacado (para concessionárias) atingiram 104.185 unidades em janeiro, queda de 8,7% ante as 114.104 motos vendidas em dezembro e leve alta de 0,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já as exportações recuaram 73,8% ante janeiro de 2014 e 64,1% na comparação com dezembro, como reflexo da crise na Argentina. Em janeiro, foram vendidas 2.174 unidades para o exterior.

"O mês de janeiro é sempre atípico, por conta do período de férias. Além disso, os fabricantes aproveitaram o início do ano para ajustar os estoques nas fábricas e na rede", avalia o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. Ele prevê que a lei que facilita a retomada do bem em financiamentos deve impactar positivamente no setor. "Desta forma, esperamos atingir os números de estabilidade projetados para 2015", diz.

A produção de motocicletas caiu 9,3% em 2014 ante 2013, divulgou nesta segunda-feira, 12, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Em todo o ano passado, foram produzidas 1.517.662 motocicletas, ante 1.673.477 em 2013. Apenas em dezembro, foram fabricadas 84.820 unidades, queda de 30,3% em relação a novembro, mas alta de 4,2% ante dezembro de 2013.

Já a venda de motocicletas no varejo caiu 5,7% em 2014 em relação a 2013, ao somar 1.429.692 unidades. Só no último mês do ano, foram licenciadas 127.711 motocicletas, 14,1% a mais do que em novembro e queda de 9,2% ante o mesmo período do ano anterior. As vendas no atacado (para concessionárias) caíram 10,2% em 2014 ante 2013, ao somarem 1.430.393 unidades. Em dezembro, contudo, essas vendas subiram 5% ante novembro e 4,3% ante dezembro de 2013.

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As exportações de motocicletas, por sua vez, caíram 16,8% em 2014 na comparação com 2013. Ao todo, foram exportadas 88.056 unidades durante os 12 meses do ano passado, quase 20 mil a mais do que as 105.819 vendidas em 2013. Apenas em dezembro de 2014, as vendas externas de motocicletas somaram 6.053 unidades, o que representa alta de 80,4% em relação a novembro, mas retração de 22,6% ante o mesmo mês de 2013.

Perspectivas

Após um ano difícil para o setor, montadoras ligadas à Abraciclo preveem "cautela" e "estabilidade" para o mercado automotivo em 2015, quando acreditam que ficará "praticamente alinhado" com o ano passado. Segundo previsão divulgada no início de dezembro, produção e vendas no varejo devem subir apenas 2% e 2,1%, respectivamente. Já para as exportações, a entidade estima queda de 55,6%, como consequência da crise na Argentina.

Apesar de ter ganhado espaço no noticiário e nas ruas recentemente com a implantação das ciclofaixas, o mercado de bicicletas no Brasil vive um momento de retração e deve fechar o ano com queda de 10% tanto na produção como nas vendas.

De acordo com o vice-presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) e presidente da Caloi, Eduardo Musa, em 2014 o segmento já amarga o sexto ano consecutivo de queda. "Apesar de a bicicleta estar muito na mídia, vivemos um momento de transformação cultural", afirmou. "É um processo que está começando e tem muita coisa a ser ajustada."

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O executivo explicou que a bicicleta foi usada durante muito tempo como transporte para pessoas de baixa renda e em áreas rurais que passaram a trocá-la por motos quando possível, por exemplo.

Nos últimos 20 anos, nas vendas de veículos de transporte individual a bicicleta teve uma queda de 30%, enquanto o segmento de motocicletas cresceu 1.400% e o de automóveis teve alta de 157%. "Ainda é necessária uma transformação cultural para efetivamente transformar bicicleta em alternativa de mobilidade urbana", reforçou.

O executivo elogiou a postura do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, de implementar as ciclofaixas e disse que cada quilômetro de ciclovia instalado é mais efetivo para o setor do que uma redução no IPI, por exemplo. "É o caminho certo, doa a quem doer e está doendo para muita gente", afirmou. "Ainda tem pouca gente usando, mas faz parte. Tomara que ele tenha sucesso e que os novos governantes mantenham essa política, que é a forma correta e historicamente provada de se fazer."

A entidade prepara o estudo "O uso de bicicletas no Brasil, qual o melhor modelo de incentivo" para ser apresentado no primeiro trimestre do ano que vem.

Motocicletas

O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, disse nesta terça-feira, 09, que depois de o nível de estoques de motocicletas ultrapassar os 30 dias nas concessionárias, o segmento conseguiu por meio de paradas na produção adequar o volume nas concessionárias. Os cortes não programados que aconteceram nos meses de setembro, outubro e novembro foram suficientes para ajustar os estoques. "Não houve uniformidade nas fábricas, mas agora já vemos as concessionárias reduzindo os estoques para 25 dias", afirmou.

O executivo informou ainda que as fábricas do setor não planejam extensão de férias coletivas e que este ano, por conta da Copa do Mundo, a paralisação foi dividida entre o fim do ano e o mês de junho.

Empregos

Fermanian afirmou que ainda são esperadas mais algumas demissões pontuais até o final do ano para que a indústria se prepare para uma retomada. "Existe um movimento de redução gradativa e daqui até o final do ano certamente teremos mais postos de trabalho perdidos", disse.

Ele ponderou que não acredita em demissões em massa e sim em ajustes. "A intenção é manter o nível de emprego que temos hoje", afirmou. "É claro que depende do desempenho da indústria." O setor encerrou o ano passado com 18.249 postos de trabalho. Até novembro deste ano, de acordo com os dados da Abraciclo, o número de funcionários é de 17.928.

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informou nesta terça-feira, 09, que tanto a produção de motocicletas quanto as vendas fecharão 2014 com o desempenho pior do que 2013.

Segundo os dados da Abraciclo, a produção de motocicletas deve fechar 2014 com queda de 13,1% na comparação de 2013. A estimativa é que até o fim do ano sejam produzidas 1.450.000 unidades.

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No acumulado do ano até novembro, foram fabricadas 1.429.012 motocicletas, uma redução de 10,2% na comparação com 2013, quando foram produzidas 1.592.073 unidades. Na comparação mensal, em novembro de 2014 foram produzidas 121.719 motocicletas, queda de 15,8% frente a outubro.

Já as vendas varejo devem fechar o ano com uma queda de 5,6%, com 1.430.000 unidades vendidas. No acumulado do ano até novembro, os emplacamentos de motocicletas atingiram 1.301.981 unidades ante 1.374.988 no ano passado, queda de 5,3%.

No caso das vendas no atacado (da montadora para a concessionária) a estimativa é que 2014 registre queda de 9% em relação a 2013, com 1.445.000 unidades vendidas. No acumulado do ano até novembro as vendas no atacado ficaram 11,3% menores do que o registrado no mesmo período de 2013. Foram vendidas 1.316.391 unidades vendidas no acumulado deste ano ante 1.483.307 do mesmo período de 2013.

Exportações

A Abraciclo prevê ainda uma queda de 14,9% nas exportações em 2014 ante 2013, para 90 mil unidades. Segundo a entidade, o número de motocicletas comercializadas com o mercado externo no acumulado do ano até novembro registra uma queda de 16,3% ante 2013. Foram exportadas 82.003 unidades exportadas este ano ante 98.002 vendidas a outros países no mesmo período do ano passado.

Para 2015, a Abraciclo estima uma queda de 55,6% nas exportações como consequência principal do recuo no mercado argentino. O desempenho ruim esperado para o ano que vem sucede um ano já ruim para as exportações de motocicletas.

Apesar do número negativo nas vendas externas, a entidade prevê que 2015 será um ano com um desempenho melhor tanto na produção quanto nas vendas internas. De acordo com os números divulgados nesta terça, a Abraciclo prevê um aumento de 3,4% na produção e 1% nas vendas no atacado (da montadora para a concessionária) e 2,8% nas vendas no varejo.

Segundo o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, o setor de duas rodas está confiante em uma retomada no ano que vem. "Em 2015, não teremos impactos negativos no varejo que tivemos em 2014, com a Copa do Mundo e as eleições", disse.

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informou nesta terça-feira, 18, que foram emplacadas 57.528 motocicletas na primeira quinzena de novembro, com uma média diária de 5.753 unidades, já que o período teve apenas dez dias úteis. Essa média é 5,2% maior que a da primeira quinzena de outubro, cujas vendas diárias atingiram 5.466 motos, ou 60.127 unidades nos 11 dias úteis do período.

Segundo a Abraciclo, há uma tendência de evolução dos negócios com motocicletas em novembro, pois os consumidores dispõem de mais recursos financeiros com o recebimento da parcela inicial do décimo terceiro salário e, sobretudo, com as linhas de crédito mais flexíveis, como as disponibilizadas a partir do final de outubro pela Caixa Econômica Federal e o Banco Pan.

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As vendas de motocicletas caíram 8% em agosto em comparação com o mês anterior. Foram vendidas no mês passado 111.291 motocicletas ante 121.012 unidades em julho. Na comparação com agosto de 2013, quando foram comercializadas 129.050 unidades, o recuo foi de 13,8%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (8) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

No entanto, a média diária de vendas de agosto, que teve 21 dias úteis, ficou em 5.300 unidades, resultado 0,73% superior ao de julho (5.261 unidades), com 23 dias de comercialização. Em comparação com agosto de 2013 (média diária de 5.886 unidades), com 22 dias de vendas, houve redução de 9,65%.

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“[O resultado] mostra que as recentes medidas de estímulo anunciadas pelo governo federal ainda não repercutiram no mercado e, além disso, persistem as dificuldades de comercialização, sobretudo relacionadas à seletividade na concessão de crédito”,  disse o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.

A produção em agosto totalizou 129.768 unidades, contra 135.504 no mês anterior, correspondendo a uma redução de 4,2%. Já as exportações registraram alta de 26,7% em agosto na comparação com julho: 9.530 unidades ante  7.519. Porém, com relação ao mesmo mês de 2013, a queda foi de 31,6%.

No acumulado do ano, o decréscimo registrado foi de 8,5%: 68.264 em 2013 contra 62.468 em 2014. 

O presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Marcos Fermanian, afirmou, na tarde desta quarta-feira (20) que a medida que dispensa a cobrança judicial obrigatória pelas instituições financeiras em operações sem garantia de até R$ 100 mil e com garantia de até R$ 50 mil será "muitíssimo bem-vinda" se concretizada.

A cautela adotada por Fermanian é explicada pela necessidade de uma avaliação, pela entidade, do texto da futura Medida Provisória (MP) com as regras de facilitação jurídica para a retomada de bens.

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"A facilitação da retomada do bem era uma das questões pleiteadas, mas serão necessárias várias mudanças na legislação para viabilizar o processo. Vamos esperar chegar a MP, mas a medida, se concretizada, é muitíssimo bem-vinda", afirmou o executivo.

Para Fermanian, o reflexo positivo dessas medidas deve ocorrer primeiro no aumento da concessão de crédito pelos bancos de montadoras, pelo fato de as instituições financeiras operarem com os bens de uma mesma companhia. "Posteriormente, vamos voltar a bater na porta dos bancos privados para ver em que medida essa ação possa refletir no aumento de crédito. A expectativa é positiva", disse o presidente da Abraciclo.

O setor de motocicletas tem sido um dos mais prejudicados pelo crédito restrito ao financiamento e um dos fatores alegados pelas financeiras é o custo para a recuperação judicial, muitas vezes superior ao valor de um veículo inadimplente. Com isso, as vendas de motos financiadas recuaram 14,3% no primeiro semestre de 2014, ante igual período de 2013, enquanto as totais caíram 4%.

Fermanian elogiou ainda a mudança e a ampliação na liberação dos compulsórios para o crédito, outra medida anunciada nesta quarta, mas ainda não tem uma avaliação se a liquidez será transformada em financiamento para motos. "Os recursos do compulsório podem ir para compra de carteiras, para carros novos e outros fins que não sejam o financiamento de motos".

Vendas em queda

As medidas do governo foram anunciadas no mesmo dia que a Abraciclo divulgou levantamento que aponta a venda de 58.301 motocicletas na primeira quinzena de agosto, uma queda de 10% em comparação com o mesmo período de 2013 (64.688 unidades) e leve alta de 2,6% ante aos 15 primeiros dias de julho (56.803).

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) informou nesta quarta-feira (18), que foram emplacadas 54.581 motocicletas na primeira quinzena de junho, queda de 10,4% ante as 60.890 unidades em igual período de maio. As duas quinzenas tiveram 10 dias úteis de comercialização.

Em relação ao mesmo período de junho do ano passado, quando foram comercializadas 66.578 unidades em 11 dias úteis de vendas, o volume absoluto registrado na primeira metade deste mês foi 18% inferior. Se consideradas as vendas diárias, de 5.458 unidades nos primeiros 15 dias de junho e de 6.053 em igual período de 2013, o recuo no atual período foi de 9,8%.

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