Tópicos | abraham weintraub

O Ministério da Educação (MEC) lançou o edital, no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (16), com o novo cronograma para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre de 2020. Conforme o edital, as candidaturas previstas para 16 a 19 de junho, foram prorrogadas para 7 a 10 de julho

A data de divulgação dos resultados regulares está prevista para o dia 14 de julho, e o prazo para participar da lista de espera vai de 14 a 21 do mesmo mês. Já o período de matrícula, vai de 16 a 21 de julho.

##RECOMENDA##

O Sisu ainda não informa o número de vagas, mas, no Twitter, o ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que até o momento as instituições públicas já disponibilizaram 51 mil vagas e o número pode subir. Weintraub também destacou que, pela primeira vez, haverá vagas na modalidade de ensino a distância (EaD).

O Ministério da Educação (MEC) abordou, nesta quinta-feira (18), por meio de nota, o desligamento de Abraham Weintraub. Para a pasta, o ex-ministro inovou o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As inovações pontuadas pelo MEC foram a criação do Enem digital e o Enem Seriado. Confira a nota na íntegra:

##RECOMENDA##

NOTA OFICIAL

Weintraub deixa MEC com gestão limpa e amplo legado

Após um ano e dois meses no comando da pasta, o economista e professor da Universidade Federal de São Paulo ocupará o cargo de diretor do Banco Mundial, representando o Brasil O Ministério da Educação (MEC) informa que Abraham Weintraub deixa o cargo nesta quinta-feira, 18 de junho.

O anúncio foi feito por ele ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, em vídeo gravado e divulgado nas redes sociais. Em um ano e dois meses de gestão, Weintraub, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e economista, esteve à frente de um dos maiores ministérios - cerca de 300 mil servidores compõem o quadro, incluindo instituições vinculadas, como as universidades federais. O compromisso, quando assumiu o cargo, em 8 de abril de 2019, era o de ser um "ponto de inflexão" no ensino brasileiro, dando um novo rumo às políticas educacionais.

Índices insatisfatórios têm sido registrados nos últimos anos. O Pisa de 2018 indicou que mais de 50% dos jovens brasileiros não sabem realizar cálculos matemáticos simples, interpretar textos e desenvolver questões básicas sobre ciências. Em uma lógica inversa ao que ocorria no passado (prioridade ao ensino superior), na gestão de Weintraub o foco prioritário foi nas crianças, a partir de uma política nacional robusta de alfabetização. O então ministro deu início a uma transformação fundamentada em evidências científicas, com referências internacionais, para, a longo prazo, tirar o país das últimas posições da América Latina quando o assunto é ensino de qualidade.

Além de uma melhor formação aos docentes da educação básica, buscou resgatar valores, seja com o protagonismo da família no processo de desenvolvimento dos pequenos, ou incentivando o respeito ao professor em sala de aula. Nesse sentido, lançou a “Escola de Todos”, uma ação para promover a cultura de paz nas escolas, orientando, por meio de informativos junto aos livros didáticos, como denunciar casos de bullying, desrespeito à pluralidade de ideias e à liberdade de expressão. Sobre livros didáticos, permitiu economia na compra desses materiais e lançou edital para que, a partir de 2022, todas as crianças da pré-escola tenham livros, algo inédito em 35 anos de programa.

Também marca sua trajetória pelo MEC a implementação do projeto-piloto do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. São 18 estados e 26 cidades participantes. Em época de pandemia e com escolas fechadas, manteve o repasse de recursos da merenda escolar a estados e municípios. Propôs, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que o dinheiro fosse utilizado para a compra de alimentos a serem distribuídos pelas Secretarias de Educação em kits às famílias dos alunos.

Cerca de R$ 2 bilhões já foram enviados. Weintraub gerenciou um dos maiores orçamentos da administração pública federal, R$ 150 bilhões/ano, mantendo o equilíbrio financeiro e o uso racional do dinheiro público. Precisou, já no início da gestão, contingenciar gastos com instituições públicas federais para não faltar recursos até o final do exercício de 2019. O que foi tido como um "corte", por alarmismo, passou a ser legitimado como uma medida necessária. Além de 100% do orçamento liberado após alguns meses e do repasse de recursos extras, no período de contenção nenhum servidor público ficou sem salário, nem estudantes deixaram de receber assistência; e serviços básicos, como limpeza, luz e segurança, continuaram mantidos.

Apenas o que não era essencial foi suspenso temporariamente. Para os estudantes, ainda criou um projeto de emissão de carteiras estudantis gratuitas e em formato digital para meia-entrada em eventos culturais. A pauta, porém, não foi aprovada dentro do prazo necessário pelo legislativo e milhares de jovens ficaram sem o benefício. Em relação ao Enem, inovou. Pela primeira vez, permitiu uma versão eletrônica do exame e aumentou em 100% as vagas desde o anúncio – chegando a 101 mil. Também criou o Enem Seriado. Com reformulação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), as notas de alunos dos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio poderão ser usadas para ingresso no ensino superior, começando como projeto-piloto em 2021.

No âmbito dos cursos profissionais e tecnológicos, lançou o programa Novos Caminhos, com a estratégia de, até 2023, aumentar em 80% o número de matrículas. Repassou recursos para os institutos federais instalarem placas solares em seus campi, o que pode gerar uma economia anual na conta de luz em torno de R$ 17 milhões. Outra importante ação foi o aumento de bolsas de pesquisa para programas institucionais em pós-graduação mantidas pela Capes. Saltaram de 80,9 mil, em 2019, para 84,7 mil, em 2020.

Além disso, foram distribuídas mais 2.600 bolsas de estudo sobre epidemias. Acompanhou de perto a gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra 40 hospitais universitários federais, tornando-a referência no enfrentamento ao novo coronavírus. Conseguiu a liberação de R$ 274 milhões para custeio e investimentos nas unidades, com a compra de mais de 30 milhões de itens, entre medicamentos, kits de testes e equipamentos. Permitiu, ainda, a contratação de 6 mil novos profissionais por meio de processo seletivo temporário.

Agora, o então ministro seguirá para um novo desafio no Banco Mundial, onde atuará como diretor representando o Brasil.

Já especulada nos bastidores da política, a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação (MEC) foi anunciada nesta quinta-feira (18). Em vídeo ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Weintraub comunicou o desligamento da pasta por meio do Twitter. Com a demissão divulgada, professores e categorias estudantis comentaram a decisão.

Professor de geopolítica, Benedito Serafim avalia a notícia com considerações boas, a princípio, porém, por outro lado, também demonstra receio quanto ao novo nome que assumirá o MEC. “Vejo um lado muito positivo, porque era um ministro que, de fato, não estava fazendo o seu papel de defensor da educação brasileira, já que como comandante desta pasta, ele deveria ser a pessoa que mais briga por recursos, mais briga para que a educação evoluísse. Mas, essa saída deixa nós, profissionais da educação, todos receosos para saber o quem vem por aí. Pelo menos, temos a saída de uma pessoa da pasta que tinha um comportamento que não estava à altura do cargo”, disse o docente, ao LeiaJá. 

##RECOMENDA##

Segundo o professor de redação Felipe Rodrigues, a saída de Weintraub indica pontos positivos. “Ela é boa no sentido dos alunos, docentes, no sentido do rumo que a educação estava tomando, cada vez mais sucateada". O educador alertam, no entanto, para um aspecto negativo. "Só que é um malefício no sentido amplo, no sentido internacional. Junto com essa troca-troca, esperamos que sejamos um espelho, mas agora não estamos sendo espelho algum. Estamos com um Enem defasado, com erros gráficos na última edição, erros de gabarito e nas redações”, criticou.

“Isso é muito ruim no sentido Brasil, mas ainda mais no sentido internacional. O que o governo está trazendo é mais instabilidade a um País que estava tentando se sobressair frente a diversos pontos da economia, diversos pontos sociais, mas junto à pandemia estamos retrocedendo em diversos fatores, principalmente na educação”, completou Rodrigues.

De acordo com a professora de Linguagens Lourdes Ribeiro, também existem prós e contras na saída do ministro Abraham Weintraub. “Há possibilidade de que muitas das coisas que ele tinha determinado não sejam feitas; coisas que seriam maléficas para a educação como um todo. Porém, a gente percebe também a instabilidade do governo, porque assim como mudou muito de ministro da Saúde, existe essa possibilidade com relação à Educação também”, pontua.

Categoria estudantil comemora

As bases estudantis comemoram a saída de Abraham Weintraub do comando do Ministério da Educação. De acordo com a diretora de Movimentos Sociais da União Nacional dos Estudantes (UNE), Dyanne Barros, o ex-ministro trazia retrocesso para a educação no Brasil. “Ele é o cara que nega as políticas afirmativas, que nega todos os tipos de avanço, acha que as pessoas não precisam falar de história nem ter reparos históricos dentro da educação. Para a gente é muito grande a vitória de ter Weintraub saindo”, disse, em entrevista ao LeiaJá.

Apesar disso, o clima não é de esperança para a categoria estudantil. “É com o coração na mão, inclusive, que a gente fica pensando. Imagina se é um militar que irá conduzir o MEC, como os estudantes vão se sentir confortáveis para voltar às universidades no pós-pandemia sabendo que a qualquer momento se faça um projeto que realize perseguição aos estudantes?”, refletiu Dyanne. “Apesar de comemorar a saída de Weintraub, fruto da luta estudantil, nós não nos sentimos confortáveis. Nós só vamos nos sentir confortáveis quando Bolsonaro cair. Para a gente, a luta não acabou ainda”, completa.

Enem

Em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Dyanne diz que acredita que o Enem deve ser garantido a todos. “Weintraub tinha debatido sobre uma consulta popular, que a gente não acredita que tem que ser o máximo de tempo para a gente conseguir estabelecer a 'normalidade' da sociedade, para que as pessoas tenham acesso ao Enem de forma justa”, opinou.

O professor de redação Felipe Rodrigues espera que o próximo ministro traga mudanças benéficas para o Exame. “A gente espera que quem abarque essa cadeira tenha responsabilidade com todos os estudantes a nível nacional e que ele entenda os princípios básicos da educação. A gente já tem uma falha do MEC quando ele joga para votação, em última hora do jogo, para que o Enem seja adiado. E ainda não foi resoluto, ainda não temos data prevista para esse novo Enem e isso é um problema”, explicou o professor. 

Já de acordo com a professora Lourdes Ribeiro, o Enem não sofrerá com os impactos da mudança de ministro. “Foi aberto o voto para os próprios estudantes, foi uma coisa amplamente divulgada, então é uma coisa que eu acredito que não tem como voltar atrás devido à participação da população", analisou.

Primeiros passos

Para Lourdes, as mudanças que o próximo ministro deve tomar é no acolhimento e assistências aos estudantes de escolas públicas. “Grande parte dos estudantes não tem acesso às aulas on-line, então seria primordial criar mecanismos para que esses estudantes não sejam tão prejudicados quanto eles vêm sendo até então”, disse, em entrevista ao LeiaJá

Para o professor Felipe Rodrigues, as mudanças que o futuro comandante do MEC deve tomar seguem na mesma linha social. “Devem ser tomadas medidas de resoluções abrangentes para que todos sejam isonomicamente beneficiados com a educação brasileira. Do nível superior, a gente precisa de um cronograma específico, a gente precisa de aulas para os secundaristas, aulas remotas e inclusive pensar em quem não tem acesso a essas aulas on-line”, explicou.

Para Benedito Serafim, a primeira medida que o próximo ministro deve ter é um aparato da situação de todas as universidade públicas do Brasil. “Além disso, fazer o levantamento para saber como o dinheiro repassado pelo MEC está sendo utilizado pelas secretarias estaduais e municipais, ir em busca para verbas para a educação. Então, a primeira medida coerente que o ministro deve fazer é ver esse levantamento para saber como a educação está no País”, opinou. 

Depois de muitas polêmicas, multas e até inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), o agora ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, deixou o cargo nesta quinta-feira (18) e um novo nome já é cotado. Trata-se do atual secretário de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC), Carlos Nadalim. 

Assim como Weintraub, Carlos Nadalim é seguidor do olavismo e é defensor do modelo de ensino domiciliar. As coincidências ideológicas dos dois deixam o nome de  Carlos visto com bons olhos pelo lado da base mais extremista do governo. 

##RECOMENDA##

O nome do atual secretário de Alfabetização chegou a ser cotado na queda do também ex-ministro da educação, Ricardo Vélez. Formado em direito e mestre em Educação pela Universidade Estadual de Londrina, Nadalim deu aulas em diversas instituições no estado do Paraná e é responsável pelo blog "Como educar seus filhos". O candidato à chefia da pasta atrai seguidores pelo seu tom crítico ao modelo do patrono da educação brasileira, Paulo Freire, e pelo apreço ao olavismo.

Depois da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, internautas repercutiram na tarde desta quinta-feira (18) a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação (MEC). Assim que anunciou o desligamento da pasta, ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Weintraub recebeu inúmeras mensagens, uma boa parte delas comemorando sua demissão. No meio das postagens de pessoas anônimas aparece Bruno Gagliasso, que fez questão de repercutir o assunto.

No Twitter, o ator debochou do ex-ministro. "E aí gente, a queda foi impreCionante? #ForaWeintraub", disparou Gagliasso, ao reproduzir na frase uma palavra escrita errada por Abrahm Weintraub no início do ano. Em outra publicação, o marido de Giovanna Ewbank disse: "Centrão, tô contando com você pra escolher um ministro da educação menos pior que os do Bolso [Bolsonaro]. Não é difícil!".

##RECOMENDA##

Envolvido em polêmicas, Abraham Weintraub publicou um vídeo no seu canal do YouTube para dizer que estava saindo do comando do MEC. Sem dizer o nome do seu sucessor, ele afirmou, na companhia de Jair Bolsonaro, que vai lutar pelo Brasil de outra forma. "Vou começar a transição agora e nos próximos dias passo o bastão para o ministro que ficará no meu lugar. Neste momento, não quero discutir os momentos da minha saída", disse.

[@#video#@]

Após chamar os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos”, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é o mais novo demissionário do governo Jair Bolsonaro. Sua saída foi anunciada em vídeo em seu canal no YouTube, nesta quinta-feira (18), onde ele comenta que assumirá a direção do Banco Mundial.

Weintraub não revelou o nome de seu sucessor, mas é certo que sua saída, sendo ele um dos bolsonaristas mais fervorosos do governo, deixa o presidente ainda mais fragilizado.

##RECOMENDA##

"Queria agradecer todo o carinho que a minha família está recebendo de vocês. Sim, desta vez é verdade. Estou saindo do MEC. Vou começar a transição agora e nos próximos dias passo o bastão para o ministro que ficará no meu lugar. Neste momento, não quero discutir os momentos da minha saída", disse Weintraub.

No vídeo a seguir, confira o depoimento completo sobre o desligamento de Abraham do Ministério da Educação:

O Ministério da Educação (MEC) irá prorrogar o prazo para execução de atividades remotas no ensino superior para 31 de dezembro. As Instituições de Ensino Superior (IES) ainda serão autorizadas a ofertar atividades de laboratório e estágios em formato não presencial, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. O anúncio antecipado foi dado pelo diretor de Políticas Regulatórias da Secretaria de Supervisão da Educação Superior (Seres-MEC), Márcio Coelho, nesta terça-feira (16), durante encontro on-line promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES).  

De acordo com Coelho, a oficialização será publicada no Diário Oficial da União até quinta-feira (18), com as diretrizes e a regulamentação das novas medidas para atualização dos prazos. A flexibilização das atividades de laboratório e estágios supervisionado serão realizadas à distância, desde que respeite as Diretrizes Curriculares Nacionais e o Programa Pedagógico do Curso. 

##RECOMENDA##

Além do representante do MEC, Márcio Coelho, líderes da ABMES participaram do encontro on-line. O evento foi mediado pelo diretor-presidente da ABMES, Celso Niskier, e com a presença do presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, e do diretor executivo da Associação, Sólon Caldas. A conferência foi realizada através do canal do Youtube da ABMES. 

Para o presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Liza Curi, as mudanças representam uma seguridade aos estudantes do ensino superior com relação a manutenção do processo de formação e de aprendizagem. “Todas essas medidas são para agora, para atender a uma crise, e mitigar os seus efeitos, para que a gente consiga formar estudantes e mantê-los mobilizados no processo de aprendizagem”, declarou.

Perguntado por internautas sobre como irão funcionar as atividades práticas remotas, Márcio Coelho falou exemplos em cursos específicos para ilustrar como pode ser realizado.  “Há muito o que pode ser feito remotamente. O Judiciário tem processos digitalizados e, de casa, o aluno pode elaborar um parecer e enviar para a supervisão do professor. Hoje, muitos escritórios de engenharia dispensam a presença na elaboração de projetos e essa realidade é ainda mais comum para os alunos de TI que programam de casa”, explicou Coelho, durante a live.

Desde o início da pandemia da Covid-19, foram tomadas medidas para mitigar o contágio pelo vírus, sendo uma delas a suspensão de aulas presenciais e transição para aulas remotas. Neste sentido, a medida é permitida pelo mesmo tempo em que foi definido e aprovado pelo Congresso decreto presidencial que instituiu o estado de calamidade pública no país.

LeiaJá também

--> MEC divulga novas datas do Prouni e Fies

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi multado pelo governo do Distrito Federal, nesta segunda-feira (15), por andar nas ruas de Brasília sem máscara de proteção contra o novo coronavírus. A multa é de R$ 2 mil. 

Weintraub participou, nesse domingo (14), de um ato na Esplanada dos Ministérios, a favor do presidente Jair Bolsonaro. "O autuado foi flagrado em espaço ou logradouro sem máscara de proteção (EPI) facial, de uso obrigatório", diz o documento que emite a punição. 

##RECOMENDA##

No Distrito Federal, desde 18 de maio, após um decreto do governo estadual, sair de casa sem máscara é considerado uma infração sanitária. 

Após se reunir com cerca de 15 manifestantes bolsonaristas que furaram o bloqueio na Esplanada dos Ministérios neste domingo (14), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, retornou para fornecer frutas para que o grupo se alimentasse. Embora a maior manifestação pró-governo tenha migrado para o Quartel General do Exército, no Setor Militar Urbano de Brasília, um grupo pequeno permanece em um espaço em frente ao Ministério da Agricultura.

"Querem tirar a nossa liberdade, não podemos nos locomover, não podemos mais educar a nossa família como queremos educar, não podemos falar o que a gente pensa e não podemos nem mais trabalhar. Tiraram todos os direitos do Brasil e isso não foi de uma hora para outra. Isso foi gradualmente acontecendo", disse o ministro aos manifestantes.

##RECOMENDA##

Weintraub voltou a dizer que há um movimento para calar a "liberdade de expressão" dos manifestantes bolsonaristas. "A liberdade de expressão é a primeira coisa que temos que defender. Se eles nos calarem, eles vão escravizar todo mundo nesse País", completou.

O ministro da Educação voltou a criticar os cursos universitários de áreas Humanas. "Eu, como brasileiro, quero ter mais médicos, mais enfermeiros, mais engenheiros, mais dentistas. Eu não quero mais sociólogos, antropólogos", acrescentou.

Neste sábado, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) decretou o fechamento da Esplanada dos Ministérios durante todo o domingo. No texto, Ibaneis cita "ameaças declaradas por alguns dos manifestantes" e destaca necessidade de "contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública". A medida proíbe trânsito de veículos e determina acesso aos prédios apenas por autoridades, da 0h até as 23h59 de domingo.

No dia 4 de junho, Weintraub entregou um depoimento por escrito à Polícia Federal (PF), em cumprimento à determinação de Celso de Mello, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), relator de um inquérito aberto para apurar suspeita de racismo. A investigação foi aberta em abril, após o ministro postar mensagem no Twitter em que trocava as letras "r" por "l", ridicularizando o sotaque de alguns chineses ao falar português. Na postagem, o titular da Educação insinuava que a China vai sair "fortalecida" da crise causada pelo coronavírus.

Em outro depoimento à PF em 29 de maio, referente ao inquérito que apura notícias falsas e ameaças a ministros da Suprema Corte, Weintraub ficou calado. Em reunião ministerial do dia 22 de abril, o ministro da Educação defendeu a prisão de ministros do STF. "Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF", afirmou, na ocasião.

Nessa quarta-feira (10), o ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou que a consulta aos estudantes sobre o período de adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será iniciada no dia 20 de junho através da Página do Participante. Ele aproveitou para criar uma enquete não oficial em sua conta do Twitter onde colocou datas para votação. 

Apesar de frisar que se trata apenas de um exemplo, as opções escolhidas por Weintraub para que os internautas votassem coincidem com as datas do Enem Impresso que os estudantes poderão escolher de forma oficial. 

##RECOMENDA##

Até a tarde desta quinta-feira (11), a mais votada é a mais distante de todas, que prevê a realização das provas em 2 e 9 de maio de 2021, com 41,3% dos votos. Em seguida, 10 e 17 de janeiro aparece com 31,9% dos votos, enquanto 6 e 13 de dezembro foi a escolha de 26,8% dos votantes. 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Veja datas: Enem 2020 pode ser adiado em até 6 meses

O presidente da república Jair Bolsonaro (sem partido) editou a Medida Provisória (MP) que autoriza o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a escolher reitores e vice-reitores temporários das universidade federais durante o período de pandemia causada pelo novo coronavírus. A MP 979 foi publicada nesta quarta-feira (10) no Diário Oficial da União e já está em vigor. 

A possibilidade da seleção feita por Weintraub será realizada mediante término de mandato durante a crise sanitária. O texto exclui a necessidade de consulta à comunidade, professores e estudantes ou, ainda, a formação de lista tríplice para escolha de dirigentes das instituições federais de ensino, durante o período de emergência sanitária. 

##RECOMENDA##

“Não haverá processo de consulta à comunidade, escolar ou acadêmica, ou formação de lista tríplice para a escolha de dirigentes das instituições federais de ensino durante o período da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente da pandemia da Covid-19”, diz trecho da MP.

Para validar a proposta, o texto da MP precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias e assim não perder a validade. Em 2019, no final de dezembro, Bolsonaro editou MP sobre o tema, no entanto o escrito não foi analisado pelo Congresso e perdeu a validade. 

Na MP publicada hoje cita que não é válida às instituições federais de ensino cujo processo de consulta à comunidade acadêmica ou estudantil para a escolha dos dirigentes tenha sido concluído antes da suspensão das aulas presenciais, que ocorreu desde março passado.

Neste sábado (6), o portal Pretitudes, através do programa Enem Solidário Pretitudes, realiza chamamento para ajudar estudantes - que não conseguiram isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 - a efetuar pagamento de taxa de inscrição, no valor de R$ 85. Interessados podem realizar inscrições através deste link.

Para participar do grupo beneficiado do programa é necessário que o vestibulando, que não foi aprovado na isenção e não tem condições de arcar com o valor da taxa, preencha um formulário informando alguns dados pessoais, enviando boleto em formato PDF; além de número e e-mail para contato. As informações compartilhadas na plataforma serão utilizadas para prestação de contas realizada pelo projeto, mediante a autorização. 

##RECOMENDA##

Os estudantes que realizarem o pedido devem informar a motivação da solicitação, assim como acompanhar o retorno do projeto através dos contatos fornecidos no formulário. Vale ressaltar que o e-mail cadastrado deve ser o e-mail do solicitante. Já para aqueles que desejam serem ‘fiadores’ do projeto, devem enviar uma mensagem através do endereço eletrônico: cursoecontato@pretitudes.page. O prazo para efetuar pagamento da taxa, e confirmar participação no Exame, foi prorrogado até o dia 10 de junho.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 pode ser suspenso por falta de recursos financeiros para sua realização. É o que atesta uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta sexta-feira (5). O veículo teve acesso a um ofício enviado pelo Ministério da Educação (MEC) ao Ministério da Economia, declarando que um corte orçamentário na ordem de R$ 4,2 bilhões inviabiliza a organização da prova.

Inicialmente, a previsão é que o MEC tenha um orçamento de 18,78 bilhões para despesas discricionárias (não obrigatórias), o que inclui políticas públicas. Esse valor representa uma redução de R$ 22,97 bilhões em relação ao orçamento da pasta em 2020. 

##RECOMENDA##

Buscando evitar o problema, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, solicitou um complemento de R$ 6,9 bilhões ao orçamento do MEC para o ano de 2021. O pedido ainda será avaliado pela equipe econômica do governo, que está trabalhando na previsão orçamentária do próximo ano para enviar o projeto ao Congresso Nacional no prazo limite, que se encerra em 31 de agosto. 

“Ressalta-se que, dentre os programas que correm risco de não serem continuados, encontra-se o consagrado Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, e soma-se a esse prejuízo o fechamento de cursos, campi e possivelmente instituições inteiras, comprometendo a educação superior e a educação profissional e tecnológica”, diz o ofício assinado eletronicamente pelo ministro Abraham Weintraub na última quinta-feira (5). O LeiaJá procurou o MEC e o Ministério da Economia em busca de mais esclarecimentos sobre o tema, mas até o momento não obtivemos resposta.

LeiaJá também 

--> Fake news: STF vai analisar HC de Weintraub dia 12

Nessa quinta-feira (4), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, prestou depoimento na sede da Polícia Federal em Brasília. Após deixar a PF, Weintraub foi recebido por apoiadores, dizendo que "a liberdade é a coisa mais importante numa democracia". Ovacionado pelas pessoas presentes no local, ele também ganhou aplausos na internet. O ator Mario Frias publicou em suas redes sociais uma foto ao lado de Weintraub, declarando admiração pelo ministro.

"Todo o meu respeito e apoio ao ministro Abraham Weintraub, homem correto e competente, que está enfrentando uma guerra covarde cujo único objetivo é impedir que ele melhore a educação do nosso povo. Pois educação é liberdade!", escreveu Mario, que recentemente aceitou o convite para assumir o cargo de secretário de Cultura, deixado por Regina Duarte no mês passado.

##RECOMENDA##

--> Samara Felippo critica Mario Frias durante live com atriz

O ex-protagonista da novela teen Malhação colecionou mensagens em concordância com a postagem. "Dois mitos do bem. Estamos juntos", comentou um dos internautas. "Temos uma guerra para enfrentarmos, mas nós brasileiros patriotas venceremos", disse outra pessoa. O irmão do ator Bruno Gagliasso, Thiago Gagliasso, afirmou no conteúdo de Mario Frias que "cultura e educação tem que caminhar juntos". 

Confira:

[@#video#@]

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a comparar a ação da Polícia Federal no inquérito das fake news com o regime nazista. Na manhã desta quinta-feira (28), Weintraub publicou nas redes sociais uma foto de militares nazistas apontando armas para um grupo de judeus com uma mensagem comparando a cena ao Brasil atual.

"Primeiro, nos trancaram em casa. Depois, brasileiros honestos buscando trabalho foram algemados. Ontem, 29 famílias tiveram seus lares violados! Sob a mira de armas, pais viram suas crianças e mulheres assustadas terem computadores e celulares apreendidos! Qual o próximo passo?", escreveu o ministro.

##RECOMENDA##

O texto é uma clara releitura ao texto "E não sobrou ninguém", do pastor luterano Martin Niemoller. "Primeiro, os nazistas vieram buscar os comunistas, mas, como eu não era comunista, eu me calei. Depois, vieram buscar os judeus, mas, como eu não era judeu, eu não protestei. Então, vieram buscar os sindicalistas, mas, como eu não era sindicalista, eu me calei. Então, eles vieram buscar os católicos e, como eu era protestante, eu me calei. Então, quando vieram me buscar... Já não restava ninguém para protestar", diz o texto do alemão.

Não é a primeira vez que Weintraub compara a operação da PF a episódios vinculados ao holocausto. Na quarta-feira, 27, o ministro escreveu que o dia da operação seria lembrado como "a Noite dos Cristais brasileira". Noite dos Cristais é como ficou conhecida a noite de 9 de novembro de 1938, quando sinagogas, lojas e residências judias foram atacadas na Alemanha. O episódio é considerado um marco no enrijecimento a perseguição do povo judeu pelo regime nazista.

Reações

A mensagem do ministro foi contestada pelo Comitê Judaico Americano, uma das principais organizações da comunidade judaica nos Estados Unidos, que pediu um basta no uso político do Holocausto por autoridades do governo Jair Bolsonaro. "Chega! O reiterado uso político de termos referentes ao Holocausto por oficiais do governo brasileiro é profundamente ofensivo para a comunidade judaica e insulta as vítimas e os sobreviventes do terror nazista. Isso precisa parar imediatamente", disse a associação pelo Twitter, em inglês, na quarta-feira.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) também condenou a comparação de inquérito do STF à Noite dos Cristais feita por Weintraub. "Não há comparação possível entre a Noite dos Cristais, perpetrada pelos nazistas em 1938, e as ações decorrentes de decisão judicial no inquérito do STF, que investiga fake news no Brasil. A Noite dos Cristais, realizada por forças paramilitares nazistas e seus simpatizantes, resultou na morte de centenas de judeus inocentes, na destruição de mais de 250 sinagogas, na depredação de milhares de estabelecimentos comerciais judaicos e no encarceramento e deportação a campos de concentração", disse a Conib.

"As ações do inquérito, por sua vez, se dão dentro do ordenamento jurídico, assegurado o direito de defesa, ao qual as vítimas do nazismo não tinham acesso. A comparação feita pelo ministro Abraham Weintraub é, portanto, totalmente descabida e inoportuna, minimizando de forma inaceitável aqueles terríveis acontecimentos, início da marcha nazista que culminou na morte de 6 milhões de judeus, além de outras minorias", acrescentou a entidade no texto.

Na noite desta terça-feira (26), o ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, afirmou que a epidemia de Covid-19 que o Brasil atravessa está “começando a arrefecer”. A declaração foi feita durante uma conversa com o deputado Diego Garcia (Podemos-PR), transmitida ao vivo pelo Instagram. Também nesta terça, o Brasil atingiu a marca de 24.512 mortos e 391.222 casos confirmados de Covid-19, tornando-se o país líder no mundo em mortes diárias.

Durante a live, Weintraub falava sobre números registrados em hospitais universitários administrados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), órgão que está sob responsabilidade do Ministério da Educação (MEC), apresentando números de lotação de leitos em hospitais do país, quando afirmou que a Covid-19 parece ter atingido seu pico.

##RECOMENDA##

“Ainda é muito cedo pra falar, mas aparentemente a gente chegou ao pico da epidemia e começa a dar sinais em vários estados que ela tá começando a arrefecer e tá diminuindo a contaminação e o número de mortos. Não é para as pessoas deixarem de ter cuidado. Continuar lavando bem a mão, evitando aglomeração, passando álcool gel, mas a epidemia vai passar, as pessoas vão fazer Enem, a vida vai seguir, o Brasil vai voltar a levar uma vida normal. Essa é a mensagem principal”, disse o ministro.

LeiaJá também

--> Moraes dá 5 dias para Weintraub explicar declaração

 

O ministro da Educação Abraham Weintraub realizou uma transmissão ao vivo em seu Instagram na noite desta terça-feira (26), junto ao deputado Diego Garcia (Podemos-PR), e afirmou que o custo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 aumentará devido a medidas de segurança para evitar o contágio pela Covid-19.

“Nós vamos ampliar o número de salas para receber os alunos, para ter menor concentração. Vai ficar um pouco mais caro pros cofres públicos, pro nosso dinheiro dos nossos impostos, mas vai ter gel, toalha, vai ter mais dispersão, vai precisar ter mais fiscais por aluno, né, porque vai ter menos aluno por sala, mas tá tudo pronto pra gente fazer um Enem sem risco”, afirmou Weintraub.

##RECOMENDA##

Pouco antes de anunciar o adiamento da prova, o ministro sugeriu uma consulta aos participantes inscritos no Enem sobre a preferência dos estudantes a respeito da data da prova. Na live desta terça, Weintraub alegou que o plano do Ministério da Educação era avaliar a possibilidade de alteração do cronograma da prova no mês de agosto, mas os planos mudaram após os movimentos pelo adiamento do exame e a consulta agora será realizada na última semana de junho.

“Vamos consultar realmente quem é interessado, as pessoas que se inscreveram no Enem. Não adianta eu consultar um parlamentar. Sem desmerecer o parlamentar, que não tá acompanhando tão de perto quanto o aluno que se inscreveu pro Enem e aí perguntar pra ele diretamente, você, o que você prefere fazer? Prova em dezembro, em janeiro ou deixar ela pra junho do ano que vem?”, disse o ministro.

LeiaJá também

--> Após mudanças no Enem, veja como fica cronograma

 

 

O youtuber Felipe Neto informou no seu perfil do Twitter que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, decidiu lhe processar. Weintraub alega na Justiça que Felipe o chamou de 'imbecil' e que ele não sabia escrever. Ele pede na ação uma indenização de R$ 5 mil, a retirada da mensagem na rede social e também um direito de resposta.

No microblog, Felipe Neto alfinetou o ministro. "Acabei de descobrir que o Weintraub me processou, pedindo indenização e direito de resposta... Por eu tê-lo chamado de imbecil e ter dito que ele não sabe escrever. (risos). O homem que diz que 'os vagabundos do STF' têm que ser PRESOS, me processou", disse, citando uma fala polêmica de Abraham Weintraub durante a reunião ministerial do dia 22 de abril.

##RECOMENDA##

Em uma outra postagem, Felipe continuou ironizando a situação: "Ora bolas Abraham Weintraub, você, como Ministro da Educação, cansou de dizer que a esquerda 'é do mimimi' e 'aceita a crítica, floquinho de neve'... Mas aí entra com processo pedindo 5 mil reais e direito de resposta pq eu falei q vc não sabe escrever? Poxa, floquinho de neve...".

Confira:

[@#video#@]

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, informou, em seu perfil no Twitter na manhã deste sábado (23), que o número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 alcançou um quantitativo de 5.501.768 candidaturas. 

Segundo a publicação, esse total foi apurado às 23h59 do dia 22 de maio. Ao todo, 5.400.668 candidatos optaram por realizar a prova impressa e 101.100 inscritos preferiram o exame digital.

##RECOMENDA##

Quem ainda deseja se candidatar ao Enem 2020 tem agora até o dia 27 de maio para se inscrever na Página do Participante. As inscrições que se encerrariam na última sexta-feira (22) foram prorrogadas.

“Decidimos prorrogar o prazo das inscrições do Enem até 23h59 da quarta-feira (27). Os boletos da taxa da prova poderão ser pagos até 28/05. Os candidatos devem ficar atentos à confirmação da inscrição na Página do Participante, do @inep_oficial”, disse Abraham Weintraub no Twitter.

[@#video#@]

Na manhã deste sábado (23), o senador Jorge Kajuru (PRP-GO) condenou o conteúdo da reunião ministerial de 22 de abril, divulgada na sexta-feira (22) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello. A gravação faz parte do processo em que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (também ex-juiz da Lava Jato) acusa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de tentar interferir politicamente na Polícia Federal. 

Por meio de sua conta no Twitter, Kajuru disse ser “triste” ver um vídeo do presidente com seus ministros “onde o foco não foi a saúde de um Brasil em pandemia”. O senador também classificou como “inaceitável a confissão de interferência”, referindo-se ao trecho em que Bolsonaro cita a Polícia Federal e ministérios no vídeo

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

Reunião ministerial

O vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, que antecedeu a saída de Moro do Ministério da Justiça dois dias depois, é apontado pelo ex-ministro como prova de que Bolsonaro tentou interferir politicamente na Polícia Federal para proteger interesses pessoais e de sua família. No vídeo, Bolsonaro se queixa de não poder mudar “gente da segurança nossa” no Rio de Janeiro e em seguida afirma que não vai esperar “f** a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira". 

Bolsonaro também deu outras declarações que levantaram discussões e fortes reações na sociedade e no meio político, como ao dizer que “é fácil impor uma ditadura no Brasil” e por isso deseja armar a população. Na sexta-feira (22), o ministro do STF Celso de Mello decidiu tornar as imagens públicas no site da suprema corte, que chegou a sair do ar pelo número de acessos. 

Além da fala do presidente, outras declarações dadas na reunião chamaram a atenção e despertaram críticas. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sugeriu que o governo aproveite a atenção voltada à Covid-19 para aprovar medidas “passando a boiada e mudando todo o regramento”. Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, sugeriu a prisão de governadores e prefeitos enquanto o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que odeia a expressão “povos indígenas” e sugeriu que todos em Brasília, utilizando o termo “vagabundos”, fossem presos, incluindo os ministros do Supremo Tribunal Federal

LeiaJá também

--> 'Vende essa po***', diz Guedes sobre o Banco do Brasil

--> Bolsonaro deu a entender que estava com a covid-19

--> Bolsonaro xingou Doria, Witzel e prefeito de Manaus

--> Bolsonaro diz que não aceita impeachment com "frescura"

--> Doria: País está atônito com nível da reunião

--> 'A verdade foi dita, exposta em vídeo', afirma Moro

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando