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Em razão da pandemia do novo coronavírus, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) adequou o calendário para alguns procedimentos para atendimento de estudantes de escola pública no programa de isenção da taxa de inscrição do vestibular. Inscrições exclusivamente pelo site da Unicamp.

De acordo com novo cronograma, estudantes terão que solicitar a isenção a partir do dia 22 de junho até o dia 8 de julho. O participante deverá anexar algumas documentações obrigatórias. São exigidos, em arquivo digital, carteira de identidade ou Registro Nacional de Estrangeiros (RNE); histórico escolar do ensino médio; e para quem ainda cursa ensino médio deverá enviar uma declaração devidamente assinada para comprovar a matrícula. 

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Candidatos de todo país poderão fazer a solicitação através do site da Universidade. Vale ressaltar que a isenção será tanto para o ‘Vestibular Unicamp 2021’ quanto para a modalidade ‘Enem-Unicamp 2021’.

O vestibular este ano traz três novidades nas modalidades de avaliação da isenção. Na primeira, que exige comprovação de renda, a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) aceitará o cadastro no CadÚnico, programa do Governo Federal, assim os candidatos não precisam anexar documentação exigida. 

Na segunda modalidade, será concedido um número ilimitado de isenções para funcionários Unicamp e Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp). Já na terceira modalidade, a novidade é a extensão do programa de taxa de isenção para os cursos noturnos de tecnologia e licenciaturas. 

A Comvest oferece 6.680 isenções na primeira modalidade e quantidade de isenções ilimitadas para as demais modalidades. A lista com as isenções deferidas será divulgada pela Unicamp em 27 de julho. Vale lembrar que a isenção não garante a inscrição para o vestibular para ingressos 2021, sendo necessário a candidatura para o exame, de 31 de julho a 10 de setembro. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, determinou na noite da terça-feira (28) a abertura de inquérito para apurar suposto crime de racismo cometido pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub. Celso de Mello atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR).

 No início do mês, Weintraub fez uma postagem no Twitter insinuando que a China poderia se beneficiar intencionalmente da crise causada pelo novo coronavírus. A publicação foi apagada posteriormente.

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 "Geopolíticamente [sic], quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?", escreveu Weintraub no Twitter.

 O ministro da Educação publicou uma foto de uma capa do gibi da Turma da Mônica ambientada na China e zombou do fato de alguns chineses trocarem o "R" pelo "L". 

 Para o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, a postura do ministro configura infração penal prevista na lei que define os crimes resultantes de preconceito, conduta punível com até três anos de prisão e multa.

Weintraub deverá prestar depoimento sobre o caso. O STF autorizou a obtenção de dados referentes ao acesso usado para publicar o post. O prazo para conclusão das investigações é de 90 dias. O Ministério da Educação disse que não vai se manifestar sobre a aberutra de inquérito.

Em tempos de pandemia pelo coronavírus, estudar a distância tornou-se mais comum para muitos estudantes. Partindo dessa tendência, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Novos Caminhos, divulga, nesta terça-feira (28) a oferta 112 mil vagas para cursos técnicos, com o objetivo de profissionalizar pessoas em quarentena de todo Brasil até junho deste ano. 

Inicialmente, o projeto soma 33.653 mil vagas que foram oferecidas para qualificação neste mês de abril. A oferta de curso aumenta gradativamente, em maio serão oferecidas mais 36.350 mil vagas. Já em junho, quando encerra o primeiro semestre do ano, serão disponibilizadas 52.137 mil vagas para aperfeiçoamento profissional. 

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A iniciativa é realizada em parceria com Instituições Federais de Educação de todo país, como a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE); Instituto Federal do Paraná (IFPR); Instituto Federal do Pará (IFPA); Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ); Instituto Federal do Espírito Santo (IFES); Instituto Federal Sertão Pernambucano; dentre outros. 

Os cursos são nas áreas de ambiente e saúde; produção alimentícia; gestão e negócios; programação android; programação de games; design; dentre outras oportunidades de aprendizado. Tanto a matrícula quanto o curso são gratuitos. Para realizar a candidatura, basta acessar o site do Projeto Novos Caminhos

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O resultado do pedido de isenção da taxa de inscrição, no valor de R$ 85, do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 será divulgado nesta sexta-feira (24) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os candidatos podem conferir a decisão na Página do Participante. Vale ressaltar que a aprovação da gratuidade não garante que o participante está inscrito no Enem 2020. 

Mesmo com isenção aceita, o candidato terá que realizar a inscrição para o Exame no período de 11 a 22 de maio. Também ficará disponível, nesta sexta-feira (24), o resultado da justificativa de ausência no Enem 2019. Aqueles que não tiverem essa justificativa aceita poderão entrar com recurso, previsto para ser aplicado entre os dias 27 de abril e 1º de maio. 

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Neste mesmo período os candidatos que não tiveram aprovação de isenção também poderão entrar com recurso. Todas as solicitações devem ser feitas através da Página do Participante no site do Enem.

A aplicação das provas do Enem serão realizadas em novembro. Na versão impressa está previsto para os dias 1º e 8 de novembro, enquanto na versão digital será em 22 e 29 do mesmo mês. O resultado final, segundo cronograma, deverá sair em janeiro de 2021. 

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou sua conta do Twitter, nesta quinta-feira (23), para fazer piada com a morte de uma mulher por Covid-19 no Equador. "Mais uma morte suspeita...", escreveu o ministro ao compartilhar uma matéria da Folha de S.Paulo cujo título diz: "Minha sogra foi minha paciente. Ela morreu, e eu não pude fazer nada, conta o médico".

O depoimento da reportagem da Folha de S.Paulo é do médico Stenio Cevallos, chefe da UTI de hospital em Guayaquil, no Equador. "Atendi o caso zero no país, no fim de fevereiro. Desde então, têm sido dias muito duros. Perdi 7 kg. Minha vida mudou, como profissional e como pessoa. Sou intensivista há 30 anos, já fui chefe de várias UTIs ao mesmo tempo, eu levava isso bem. Mas agora estou deprimido. Nossa UTI está lotada, todos os 19 leitos ocupados por pacientes graves com Covid-19. A taxa de mortalidade do paciente intubado e com ventilação artificial é de mais de 80%. Significa que de dez, só sobrevivem dois. Imagine você perder todo dia três ou quatro pacientes com os pulmões totalmente brancos, sem conseguir respirar. Minha sogra foi minha paciente. Minha segunda mãe. Ela faleceu. Saiu uma vez só, para ir ao supermercado. E nunca tossiu, tinha febre, mal-estar, achamos que fosse dengue. Ficou grave, foi entubada e em cinco dias morreu. Sou o chefe da UTI e não pude fazer nada. Isso foi muito forte para mim", diz o profissional na matéria. 

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Weintraub considerou pertinente usar o relato para fazer uma piada de sogra. Nos comentários do tuíte, destacam-se os críticos. "A única coisa que me conforta é olhar no longo prazo e saber que você será engolido pela história. De resto, pode tuitar as bobagens que quiser", escreveu o usuário @luide. "Fazendo piadinha neste momento, sujeito sem noção?", questionou @PauloFaraco.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) resolveu, nesta quarta-feira (22), alterar o calendário de atividades de avaliação para 2020. A medida, divulgada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, em razão da pandemia do coronavírus, suspende ou estende prazos de coleta de informações do programa. 

Foi estabelecido a mudança nos prazos finais para coletar informações sobre os programas de pós-graduação, o ‘Coleta Capes’. Para envio dos dados pelo coordenador de programa, com ano base 2019, o prazo final vai até 5 de junho. A chancela pela pró-reitoria, com ano base 2019, foi prorrogada para 12 de junho. 

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Já a submissão de Propostas de Cursos Novos (APCN) ficará suspenso até nova determinação pela Capes. As mudanças de áreas de avaliação ou modalidade foram programadas para o período de 5 a 30 de setembro. A modificação já entrou em vigor e pode ser consultada através do DOU.

O ministro Abraham Weintraub afirmou que o Ministério da Educação criou uma plataforma para mapear as ações das Universidades federais e Instituto federais no combate ao Coronavírus. A plataforma apresentada nesta segunda-feira (20) ainda traz informações sobre quais instituições já retomaram as atividades. 

"Vocês sabem que há muito tempo eu defendo que nos institutos e nas universidades federais tem muito joio, mas também tem muito trigo. E o MEC já disponibilizou um mapa de todas as ações das 110 universidades e institutos federais que estão atuando durante esse período do coronavírus", afirmou. 

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A plataforma mostra todas as ações diretamente ligadas ao combate do Covid-19 feito pelas instituições de ensino. Ações como produção de máscaras, de álcool e até aconselhamento são mapeados. Para acessar basta clicar aqui.

Outra situação possível de se checar na plataforma são quais universidades retomaram as atividades. O ministro durante sua fala mostrou que pretende reabrir todas em duas semanas e disse ir ‘atrás’ das instituições que não reabrirem. Weintraub ainda falou sobre profissionais de saúde que anteciparam a sua formatura. O número também está presente no portal. 

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, em sua conta no Twitter, defendeu a volta às aulas e voltou a criticar o governador de São Paulo, João Doria. Em nova publicação foi feita nesta domingo (19), ele entendeu como 'precipitada' a quarentena adotada pelos governadores no Brasil e declarou que as pessoas estão no limite: "Alunos sem aula ficam preocupados com o Enem".

Ao afirmar que o 'ano ainda não está perdido', o ministro da Educação, em alusão ao a João Doria, declarou que os governadores tem que 'rebolar'. "Governadores devem planejar o retorno das aulas, tirar as nádegas da cadeira e REBOLAR atrás do prejuízo", completou. 

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Neste sábado (18), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, protagonizou mais uma polêmica. Depois de ironizar a calça do governador João Doria em um vídeo que circula na internet, Weintraub atacou no Twitter uma reportagem da Folha de S.Paulo. Na postagem, ele criticou uma matéria relacionada ao novo ministro da Saúde, Nelson Teich.

Indignado com a publicação do jornal, que comparou Teich a personagens sombrios do entretenimento, Abraham Weintraub acabou zombando de Otavio Frias Filho, morto em agosto de 2018. Otavio foi diretor do Grupo Folha. "Atenção: jornaleco da família Frias liberou tripudiar da aparência das pessoas!", escreveu ele.

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"Seria justo caçoar da aparência de seus jornalistas, loucos para dar um furo (brincadeira)? Zombar dos hábitos da patota dos Frias? Chacotar da própria famiglia Frias? Qui mininu bunitu sô!!!", completou, postando na rede social uma foto de Otávio Filho. Após a postagem do conteúdo, o ministro da Educação dividiu opiniões no microblog.

Embora tenha recebido elogios de alguns apoiadores do governo do presidente Jair Bolsonaro, Weintraub recebeu críticas. "Nem sei mais o que falar com esse tipo de comportamento de um Ministro de Estado. Lamentável, no mínimo", disparou um dos usuários do Twitter. "O nível é muito baixo... ao invés de se portar como um ministro, prefere a briga da 5ª série B... Ah se fosse meu filho...", comentou outra pessoa.

Confira:

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Durante uma transmissão ao vivo realizada em sua conta do Instagram nesta sexta-feira (17), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se pronunciou e respondeu perguntas sobre o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Quando questionado sobre o motivo de não adiar a prova e a possível injustiça a respeito da manutenção do cronograma, uma vez que as escolas estão fechadas e muitos estudantes não conseguem acesso à internet para estudar de casa, Weintraub afirmou que “todo ano tentam acabar com o Enem”, que “daqui para lá tem muito tempo” e que o exame “é uma competição, ficou mais difícil para todo mundo”. 

“Ah ‘as pessoas não estão podendo se preparar’. Não é uma qualificação, é uma competição. A gente vai selecionar os mais qualificados, o que eu quero é que daqui a 10 anos quando vier outra epidemia da Ásia, tenha médicos qualificados. No passado, quem não tinha internet também tinha essa dificuldade, então não mudou nada”, disse. 

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Ao ressaltar que o cronograma do Enem não vai parar e está seguindo normalmente, o Abraham Weintraub lembrou que o prazo para solicitação de isenção da taxa de inscrição do exame termina à meia-noite desta sexta-feira (17), e afirmou que “nesse momento a gente tem quase 3 milhões de pessoas que se inscreveram para gratuidade. Já concedemos quase 1 milhão [de isenções]”.

No que diz respeito ao ano letivo das escolas, o ministro afirmou que não há prejuízo, mas uma flexibilização da carga horária e possibilidade de ministrar aulas a distância. “A única coisa que a gente pede é que as escolas deem um currículo de 800 horas aulas. Aulas à distância para quem conseguir dar é aula dada. Uma hora de aula dada é aula dada. É importante saber que o Brasil não vai parar. Lembrando que a decisão de fazer a quarentena foi dos governadores, o presidente se posicionou. eu acho que foi precipitada a quarentena, poderia ter sido feita de forma menos abrupta”, afirmou Weintraub. 

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Nesta sexta-feira (17), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, voltou a polemizar na internet. Em suas redes sociais, ele atacou o governador de São Paulo, João Doria. A postagem de Weintraub mostra um vídeo em que Doria surge dançando a música Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar), interagindo com pessoas ao seu redor. 

Mas o que chamou a atenção do ministro não foi a desenvoltura do governador no conteúdo publicado. Weintraub atacou Doria por ele aparecer nas imagens usando uma calça justa. "Essa calça está apertada ou é impressão minha? Acho que deve incomodar. Sou meio jeca, nunca terei a sofisticação do governador de São Paulo", alfinetou.

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Após a postagem de Abraham Weintraub, inúmeros internautas deixaram comentários ironizando o assunto. "Pessoal de São Paulo deve ter muita vergonha", escreveu uma pessoa no Instagram. Algumas pessoas chegaram a escrever mensagens homofóbicas nas redes sociais do ministro, todas direcionadas a João Doria. 

Confira:

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O Secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Janio Macedo, pediu demissão na tarde desta quinta-feira (9) e seu posto será ocupado pela ex-comentarista da rádio CBN e consultora de educação Ilona Becskeházy. Ela, que é mestre e doutora em política educacional, pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e pela Universidade de São Paulo, vem defendendo as posturas do governo e do ministro Abraham Weintraub em suas redes sociais.

O anúncio do desligamento de Janio e sua substituição por Ilona foi feito pelo MEC por meio de uma nota oficial publicada em seu site e sairá posteriormente no Diário Oficial da União. De acordo com o Ministério, o antigo ocupante da secretaria se demitiu alegando “questões pessoais”. No entanto, de acordo com uma coluna do jornal 'O Estado de São Paulo', informações de bastidores apontam que Janio já vinha incomodado há algum tempo com o comportamento do ministro da Educação, Abraham Weintraub, sentindo-se sem autonomia para trabalhar sem passar por filtros ideológicos e políticos na pasta.

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A nota em que o MEC anuncia o desligamento do agora ex-secretário e o nome de sua substituta traz ainda agradecimentos ao trabalho de Janio e um resumo de suas ações no ministério. “O MEC agradece o trabalho de Janio Macedo, servidor público do Banco do Brasil, que comandou a secretaria durante quase um ano, e deseja sucesso em seus novos projetos pessoais. Sua dedicação para ajudar o país a sair dos piores índices do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) é uma de suas marcas. Na trajetória pelo MEC, esteve à frente de ações importantes. Lançou, em 2019, o Compromisso Nacional pela Educação Básica para tornar o Brasil referência nesta área, na América Latina, até 2030. Esse conjunto de medidas reúne, por exemplo, a ampliação do programa Educação Conectada, que leva internet para as escolas públicas urbanas e rurais, a oferta de vagas no Ensino Médio em Tempo Integral e Novo Ensino Médio, além do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares”.

Líderes do agronegócio brasileiro afirmaram, na segunda-feira (6), que é preciso ter cautela na forma como o País trata a China, o principal destino das exportações do setor. É consenso entre as autoridades ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo que o momento é de "pacificação" diante das incertezas causadas pela pandemia do coronavírus. Os comentários foram feitos após postagem do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que irritou autoridades chinesas.

"Nossa preocupação é de pacificar e manter as boas relações. Não queremos briga, precisamos dar suporte ao governo para atravessar a crise. Estamos muito preocupados e precisamos de cautela", afirmou o ex-ministro da Agricultura Neri Geller, hoje deputado pelo PP de Mato Grosso. No Estado, oito de cada dez sacas de soja têm como destino a China.

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O também ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli se disse preocupado. "Não devemos insultar ninguém. E não podemos misturar comércio com política, precisamos de uma posição mais sadia, mais madura."

Presidente da Associação Brasileira do Agronegócio, Marcello Brito declarou que "quando a gente abre um tipo de disputa dessas num momento inadequado, o que a gente espera em troca?". "Já temos tantos problemas, não precisa criar mais um. O Brasil não ganha nada com isso, só perde", disse o vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Pedro de Camargo Neto.

Confronto

Uma postagem do ministro da Educação, Abraham Weintraub, nas redes sociais provocou novo tensionamento nas relações entre o Brasil e a China. Após usar o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, para ridicularizar o sotaque dos chineses, Weintraub disse nesta segunda que pode até pedir desculpas à embaixada do país asiático por sua "imbecilidade", desde que a China forneça respiradores ao Brasil para o combate ao novo coronavírus.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, negou que tenha cometido racismo contra o povo chinês após a embaixada chinesa repudiar declarações dele por uma postagem nas redes sociais. Nesta segunda-feira (6), em entrevista ao programa do jornalista Luiz Roberto Datena, na Rádio Bandeirantes, Weintraub negou ter sido preconceituoso e atacou o governo chinês, afirmando que o país teria retido informações sobre a pandemia do novo coronavírus para agora vender respiradores e equipamentos de proteção individual, como máscaras, a preço de leilão, e condicionou um pedido de desculpas à venda de 1 mil respiradores da China para o Brasil.

"O governo da república chinesa, aonde começou o coronavírus, poderia ter alertado o mundo inteiro que ia faltar respirador. Que nós teríamos 3 meses para fazer respirador. Isso não foi feito. Agora, que estamos desesperados correndo atrás de respirador, o que é que acontece? Aparece 60 mil respiradores na China e eles estão leiloando. Aparece um monte de equipamento, de proteção, de máscara, e eles estão leiloando. Então assim, teve tempo deles se prepararem para vender para o mundo, pelo preço mais alto, respirador e máscara", disse Weintraub.

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O ministro também justificou o seu envolvimento em uma questão que envolve equipamentos hospitalares. Weintraub lembrou que o MEC é responsável por todos os hospitais universitários do Brasil, e disse precisar de mil respiradores que estão em falta.

"Dado que a Embaixada chinesa ficou tão ofendida, e eu sei como é a negociação dos chineses, esse processo cultural, 'estou extremamente ofendido, venha pedir desculpas de joelhos aqui', (...) eu vou fazer o seguinte, meu acordo: Eu vou lá, eu peço desculpas, peço 'por favor, me perdoem pela minha imbecilidade'. A única coisa que eu peço é que dos 60 mil respiradores que estão disponíveis, eles vendam mil para o MEC, para salvar vida de brasileiros, pelo preço de custo. Manda a embaixada colocar aqui nos meus hospitais, e eu vou lá à Embaixada e falo 'eu sou um idiota, me desculpem'", declarou.

No sábado (4), Weintraub usou uma imagem de Cebolinha, da Turma da Mônica, criada por Maurício de Sousa, na Muralha da China. Substituindo o "r" pelo "l", ele fez referência ao modo de falar do personagem, para insinuar que se tratava dos chineses.

"Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?", escreveu o ministro.

Quanto à postagem, especificamente, Weintraub negou que tenha cunho preconceituoso e disse não ser racista. O ministro pontuou que academicamente e durante sua vida profissional esteve na China várias vezes, mantendo sempre uma boa relação. "Não acho que foi um post tão pesado. Não xinguei nenhum chinês. Tenho um monte de amigos chineses e conheço a cultura chinesa.", afirmou. "Falar que eu sou racista é uma acusação que, se fosse um brasileiro, ia ter que provar na Justiça, exatamente como alguns chamaram e vão ter que provar, porque é uma acusação grave."

A Embaixada da China no Brasil se manifestou, na madrugada desta segunda-feira (6), contra uma publicação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Em sua conta oficial no Twitter, o ministro insinuou que a China vai sair "fortalecida" da crise atual causada pelo novo coronavírus, apoiada por seus "aliados no Brasil", associando a origem da covid-19 ao país asiático.

"Deliberadamente elaboradas, tais declarações são completamente absurdas e desprezíveis, que têm cunho fortemente racista e objetivos indizíveis, tendo causado influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais China-Brasil", diz a nota divulgada no Twitter da Embaixada. O comunicado afirma ainda que "o lado chinês manifesta forte indignação e repúdio a esse tipo de atitude".

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No sábado, Weintraub usou uma imagem do Cebolinha, personagem da Turma da Mônica, na Muralha da China e, substituindo o "r" pelo "l", fez referência ao modo de falar do personagem, para insinuar que se tratava dos chineses.

"Geopoliticamente, quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?", escreveu o ministro.

A nota da Embaixada reforçou que a pandemia do novo coronavírus trouxe um desafio que nenhum país consegue enfrentar sozinho. "A maior urgência neste momento é unir todos os países numa proativa cooperação para acabar com a pandemia com a maior brevidade possível."

Por fim, o comunicado destaca que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a comunidade internacional se opõem explicitamente à associação de vírus a um certo país ou uma certa região, combatendo a estigmatização sobre qualquer pretexto.

"Instamos que alguns indivíduos do Brasil corrijam imediatamente os seus erros cometidos e parem com acusações infundadas contra a China", finalizou a nota.

'Vírus mental'

As mensagens do ministro da Educação foram publicadas no mesmo dia em que o cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Li Yang, assinou um artigo no jornal O Globo em que questiona o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, sobre os motivos de suas declarações ofensivas ao país asiático.

Duas semanas atrás, o governo entrou em crise diplomática com a China, depois de Eduardo publicar um tuíte em que acusou os chineses de ter escondido informações sobre o início da pandemia do coronavírus. "A culpa é da China e liberdade seria a solução", escreveu o deputado.

Como resposta, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, respondeu as acusações de Eduardo e exigiu a retirada imediata das palavras do deputado e um pedido de desculpas ao povo chinês. A página da Embaixada da China no Brasil também cobrou explicações. Um tuíte publicado afirmava que Eduardo, ao voltar dos Estados Unidos, contraiu um "vírus mental" que está "infectando a amizade" entre os povos.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG) pediram desculpas ao país asiático. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, saiu em defesa de Eduardo, afirmou que a posição do deputado não reflete a do governo brasileiro. No entanto, disse que aguardaria um retratação do embaixador da China pois a reação de Wamming foi "desproporcional" e feriu "a boa prática diplomática".

Diante das críticas, Eduardo publicou uma nota em que disse que jamais ofendeu o povo chinês e que o Brasil não quer problemas com o país asiático. Dias depois, por causa da crise, o presidente Jair Bolsonaro e o presidente da China, Xi Jinping, conversaram por telefone. O brasileiro disse que o contato reafirmou os "laços de amizade" entre os países e tratou de ações sobre o coronavírus e ampliação do comércio.

Neste domingo (5), o ministro da Educação Abraham Weintraub participou de uma live, por meio do Instagram, com o deputado Eduardo Bolsonaro. Coronavírus, Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), comunismo e bolsas científicas foram alguns das pautas da transmissão que, em um determinado momento, também teve espaço para um anúncio informal de Weintraub sobre a criação de institutos militares de educação.

O ministro, durante a conversa com o filho do presidente Jair Bolsonaro, revelou que o Ministério da Educação (MEC) está projetando novos institutos. “Instituto novos, militares, no estilo IME (Instituto Militar de Engenharia) e ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)”, disse Weintraub sem dar mais detalhes.

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O gestor educacional ainda comentou as críticas de universidades, estudantes e professores sobre o novo modelo de concessão de bolas científicas, que entre seus critérios está a avaliação dos cursos. De acordo com o ministro, antes as instituições de ensino não tinham exigências definidas para disponibilizar cursos de mestrado e doutorado.

“Não tinha critério, o reitor poderia distribuir para quem ele quisesse. Tem que ter critério técnico, área relevante, o curso tem que estar bem ranqueado”, declarou o ministro da Educação.

O ministro da Educação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Abraham Weintraub, utilizou sua conta no Twitter e o personagem “Cebolinha”, dos gibis da Turma da Mônica, para atacar a China neste sábado (4). Na postagem, ele compartilhou a imagem da capa de um gibi em que os personagens vão ao país asiático, além de utilizar uma característica da dicção de Cebolinha, que troca a letra “r” pelo “l”, para ridicularizar o sotaque dos chineses que falam português. 

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A fala do ministro causou grande repercussão entre críticos e apoiadores, levando os termos “Ministro da Educação” e “BoicoteAChina” aos assuntos mais comentados do Twitter. Ao jornal Folha de São Paulo, o criador das histórias da Turma da Mônica, Maurício de Souza, inicialmente afirmou que não iria se pronunciar, mas depois enviou uma nota afirmando “não autorizar o uso de nossos personagens nessa postagem". 

“A Mauricio de Sousa Produções tem uma relação de muitos anos de amizade e admiração com o povo da China. A nossa primeira publicação naquele país foi justamente sobre o descobrimento do Brasil. E, por aqui, fizemos um 'Saiba Mais!' (nossa publicação que aborda diversos assuntos educativos) para mostrar um pouco da rica história da China para os leitores brasileiros. Porque há 60 anos a Turma da Mônica preza pela amizade entre todos os povos. E continuará sendo assim", concluiu. 

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Brasil, China e a COVID-19 

Esta não é a primeira vez que pessoas próximas ao presidente, seja na família ou no governo, causam problemas com a China, primeiro país a detectar a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2), desde que a COVID-19 começou a se espalhar pelo mundo. Recentemente, um dos filhos do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), criou uma crise diplomática entre o Brasil e China ao fazer postagens em sua conta no Twitter, acusando o governo chinês de ter sido omisso no combate à pandemia, entre outros ataques. 

Após receber respostas duras da embaixada chinesa, Eduardo foi oficialmente defendido pelo chanceler Ernesto Araújo, agravando ainda mais o problema que só foi amenizado após uma ligação do próprio Jair Bolsonaro para o presidente chinês Xi Jin Ping. 

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Apesar dos números de contágios e mortos no Brasil pela COVID-19 não pararem de subir, o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) segue inalterado, com divulgação do edital e informações sobre a aplicação-piloto da prova digital. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, também já declarou publicamente que “vai ter Enem”.

Nesse contexto, uma petição online pelo adiamento do exame, que foi criada nesta quarta-feira (1º) e já tem mais de 90% das assinaturas pretendidas, ganhou repercussão e foi parar entre os temas mais comentados no Twitter com a hashtag #adiaenem. O documento virtual criado, pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), afirma que “diferente do que diz o ministro, é absurdo pensar que os estudantes estão em igualdade de condições nessa situação, e que atividades a distância poderiam solucionar o problema da suspensão das aulas”. 

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“Defendemos a suspensão do edital, e um novo debate sobre o cronograma do ENEM propondo o adiamento da aplicação das provas e buscando soluções para ajuste dos calendários em conjunto com a rede de ensino básico e de ensino superior brasileiras”, afirma a petição. Até o momento, o ministro Abraham Weintraub não se pronunciou sobre o assunto.

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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, usou o Instagram do Ministério da Educação (MEC), nesta terça-feira (31), para confirmar a realização da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mesmo sob o medo e restrições oriundos da pandemia do coronavírus, o governo federal divulgou os editais das versões digital e impressa.

Em tom irônico, Weintraub afirmou que o Enem está mantido, em vídeo gravado ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. “Mentira, mentira! Este ano, ao contrário dos mentirosos, eu afirmo: vai ter Enem”, declarou o ministro da Educação, acrescentando um pedido para que os candidatos continuem sua preparação para o Exame.

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As inscrições para o Enem 2020 poderão ser feitas do dia 11 a 22 de maio pela internet. A taxa de participação custa R$ 85.  A versão digital será realizada nos dias 11 e 18 de outubro, enquanto o modelo tradicional, na versão imprensa, ocorrerá em 1º e 8 de novembro.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), entidade do  Ministério da Educação (MEC), estaria avaliando mudar a data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). O Enem digital seria aplicado nos dias 11 e 18 de outubro, enquanto a prova nos moldes tradicionais está prevista para 1º e 8 de novembro. A informação é do jornal O Globo, segundo o qual as propostas avaliadas pelo MEC propõem um adiamento de 15 dias.

Segundo o jornal, o prazo, no entanto, pode variar a depender do quanto durar o período de suspensão das aulas em escolas do país como medida para evitar aglomerações que possam levar a mais transmissões do coronavírus. De acordo com a reportagem, também há quem defenda, nas reuniões para tratar do tema, o adiamento de no mínimo 20 dias e também não se descarta a possibilidade de adiar a aplicação do Enem 2020 para o próximo ano.

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Mesmo que no Inep o adiamento se torne um consenso, a decisão final seria do ministro da Educação Abraham Weintraub. O adiamento impactaria não apenas na data de aplicação das questões, mas também em outros prazos como o de inscrição e a solicitação de isenção de taxa. Ainda de acordo com o jornal, a equipe responsável tenta diminuir possíveis prejuízos a prazos de licitações e outros processos durante o período de quarentena, mas admite que paralisação de serviços, medida urgente e necessária para conter o avanço da pandemia segundo a Organização Mundial da Saúde, afetaria o cronograma do Exame.

O LeiaJá entrou em contato com o Inep em busca de esclarecimentos sobre possíveis alterações no cronograma do Enem e na aplicação de suas provas. Até o momento, estamos aguardando resposta. O órgão também não confirmou as informações.

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