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O presidente Donald Trump apresentou nesta segunda-feira (25) Conan, o cachorro que se tornou um herói por seu papel na operação americano que levou à morte do líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

"Esse cachorro é incrível", disse Trump em uma breve cerimônia enquanto Conan se sentava ao lado dele e seu treinador. Estiveram presentes também a primeira-dama, Melania Trump, e o vice-opre y el vicepresidente Mike Pence.

"Tão brilhante, tão inteligente. Conan fez um trabalho fantástico", acrescentou Trump.

Na operação do mês passado, Conan perseguiu Bagdadi por um túnel sem saída em seu esconderijo sírio, onde encurralado, o líder do EI detonou um colete com explosivos, matando a si e a dois filhos, segundo informe dos Estados Unidos.

Conan foi ferido pelos cabos elétricos expostos na detonação, mas parece ter se recuperado por completo.

"Conan ficou muito ferido, como sabem. Pensaram que talvez não fosse se recuperar. Na realidade, se recuperou muito rapidamente e desde então fez operações muito importantes", disse Trump.

A identidade do cão foi um segredo muito bem guardado até ter sido desclassificado por Trump, que retuitou uma foto do cachorro depois da operação no esconderijo de Bagdadi.

Os detalhes sobre a vida de Conan, seus feitos e antecedentes familiares são escassos, embora certamente outros cães da mesma raça já tenham realizado façanhas no passado: o comando de elite da Marinha, os "Navy Seals", usaram um belga Malinois na operação de 2011 no Paquistão, que resultou na morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

Um cão do Exército dos Estados Unidos que se tornou um símbolo do sucesso da operação contra o líder do grupo jihadista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, será recebido na Casa Branca na próxima semana, anunciou o presidente Donald Trump nesta quinta-feira.

O presidente republicano postou uma imagem do cachorro no Twitter e elogiou seu trabalho durante a operação no sábado à noite, na qual o líder do grupo jihadista morreu na Síria.

O general Mark Milley explicou que o animal ficou levemente ferido na operação e se recusou a revelar a identidade do cão por razões de segurança. Trump disse que o cachorro será recebido na Casa Branca e confirmou que seu nome é Conan.

"Conan deixará o Oriente Médio para visitar a Casa Branca na próxima semana", disse o magnata, que é o único presidente na história recente de seu país que não tem um cachorro.

Trump postou na quarta uma montagem dele colocando a medalha de honra do congresso - que é a maior distinção militar nos Estados Unidos - no cão militar.

O presidente Donald Trump disse, nesta terça-feira (29), que a pessoa que provavelmente seria a primeira na fila para substituir o líder assassinado do Estado Islâmico Abu Bakr al-Baghdadi também foi "eliminada".

"Acabei de confirmar que o substituto número um de Abu Bakr al-Baghdadi foi eliminado pelas tropas americanas. Provavelmente, ele teria assumido o posto principal - agora ele também está Morto!", tuitou Trump, sem identificar essa pessoa ou dar mais detalhes sobre como ela foi morta.

Não ficou claro imediatamente se Trump estava se referindo à morte do porta-voz do EI no domingo. As forças curdas anunciaram a morte de Abu Hassan al Muhajir, braço-direito de Al-Baghdadi e porta-voz da organização.

No domingo (27), o presidente Trump anunciou a morte de Baghdadi durante uma operação militar dos EUA na noite de sábado no noroeste da Síria.

O presidente deu uma descrição detalhada do ataque no qual o líder do EI foi encurralado pelas forças americanas e depois se suicidou com seu cinturão de explosivos.

O corpo de Baghdadi foi jogado no mar após a operação de forças especiais, disse à AFP um oficial do Pentágono, para impedir assim que o túmulo em terra se tornasse um local de peregrinação.

O corpo do líder do grupo extremista Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, foi atirado no mar por militares americanos após ele ter cometido suicídio durante uma operação no fim de semana em seu esconderijo na Síria, informaram fontes do Pentágono à AFP nesta segunda-feira (28).

Não foram dados detalhes sobre onde e quando o corpo foi lançado ao mar, mas foi feita uma comparação com o destino dado ao corpo do então líder da rede Al-Qaeda, Ossama bin Laden, após ter sido morto em 2011 em uma operação das forças especiais americanas.

Os restos de Baghdadi "foram tratados de forma apropriada", disse o general Mark Milley, chefe do estado-maior conjunto.

O presidente americano, Donald Trump, teve uma vitória neste domingo (27) com a morte do líder do grupo Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, e pretende tirar proveito da mesma.

"Isso é o maior que há", disse Trump na Casa Branca, após anunciar a incursão das forças especiais americanas pela Síria.

Segundo relatórios dos Estados Unidos, a operação foi um êxito da inteligência, da cooperação com potências estrangeiras que participam da guerra na Síria, e do desempenho dos soldados americanos naquele país.

Ameaçado por um inquérito de impeachment em Washington e afetado por críticas generalizadas à sua política para a Síria, Trump precisava desta vitória.

Com um nível de detalhes surpreendente, o presidente deu declarações que mais tiveram a ver com sua vontade de melhorar sua imagem do que com a própria operação.

A morte de Baghdadi, disse, foi ainda maior que a do fundador da Al-Qaida e autor intelectual dos atentados do 11 de Setembro de 2001, Osama bin Laden, assassinado no Paquistão por soldados americanos em 2011, durante a presidência de Barack Obama.

"Osama Bin Laden era grande, mas ele se tornou grande por causa do World Trade Center. Baghdadi foi um homem que construiu um todo, um país, como ele gostava de afirmar", disse Trump.

- Credibilidade militar -

Há tempos o 45º presidente americano luta politicamente contra o peso de ser o comandante em chefe das Forças Armadas. Ele é perseguido pelo fato de ter evitado o serviço militar, juntamente com outros jovens ricos de sua geração, durante a Guerra do Vietnã.

O desejo de Trump de tirar os Estados Unidos do que classifica como "guerras estúpidas" no Oriente Médio e Afeganistão pode ser popular entre muitos eleitores, mas a elite de Washington, incluindo grande parte do próprio Partido Republicano, considera-o perigosamente ingênuo.

A recente e abrupta decisão de Trump de retirar as tropas americanas de uma área tradicionalmente curda da Síria, dando à Turquia sinal verde para atacar as milícias curdas, que haviam se aliado às forças americanas, provocou reações de indignação especialmente fortes.

A morte de Baghdadi proporciona a Trump uma oportunidade perfeita para contra-atacar. Lindsay Graham, um dos senadores republicanos que criticaram o presidente por esta medida, foi um dos primeiros a declarar que havia mudado de opinião.

"Este é um momento em que os piores críticos do presidente Trump deveriam dizer: "Muito bem", assinalou. "O que vejo que acontece na Síria faz sentido para mim. Agora entendo o que o presidente quer fazer."

- Mudança notável -

Foi uma mudança notável e um grande impulso para as chances de Trump de que a maioria republicana no Senado se negue a apoiar o provável voto de destituição que emitir a Câmara dos Representantes, liderada pelos democratas.

Neste domingo, Trump salpicou seus longos comentários habituais na Casa Branca com cumprimentos a si mesmo feitos na terceira pessoa. Assinalou, ainda, que o EI usa as redes sociais e a internet "melhor do que quase qualquer pessoa no mundo, talvez à exceção de Donald Trump".

Por outro lado, o presidente americano ameaçou ironicamente aliados europeus, referindo-se aos cidadãos que se uniram ao EI e estão presos agora em um limbo legal, com seus países de origem negando-se a repatriá-los: "Vou deixá-los em suas fronteiras e vocês poderão se divertir capturando-os novamente."

O presidente americano, Donald Trump, confirmou há pouco a morte do chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi. Em pronunciamento na Casa Branca, o republicano afirmou que o líder islâmico morreu durante uma operação militar dos Estados Unidos na Síria.

Trump afirmou que capturar al-Baghdadi foi a prioridade máxima dos serviços de inteligência durante seu mandato. "Ele era um homem doente e depravado", disse. O presidente agradeceu o apoio da Rússia, Turquia, Síria, Iraque e dos curdos na operação.

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O anúncio de Trump era esperado desde a noite de ontem, quando ele escreveu no Twitter que "algo muito grande acabou de acontecer!".

O Estado Islâmico divulgou neste sábado uma nova mensagem de seu recluso líder, Abu Bakr al-Baghdadi, na qual ele afirma que seu autoproclamado califado está "indo bem", apesar dos ataques aéreos promovidos pela coalizão internacional. No áudio, que tem 24 minutos de duração, Al-Baghdadi diz que os ataques só aumentam a determinação do seu grupo.

Al-Baghdadi também caçoa de uma recém-lançada aliança islâmica contra o terrorismo - liderada pela Arábia Saudita - e ameaça Israel. "Nós estamos chegando mais perto de vocês a cada dia", afirma. O líder do Estado Islâmico pressiona os muçulmanos de todo o mundo a se unirem à batalha, afirmando que este é um dever para os verdadeiros fiéis.

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A veracidade do áudio não pôde ser confirmada de maneira independente, mas a mensagem foi publicada em sites controlados pelo Estado Islâmico e na rede de microblogs Twitter, como já aconteceu em casos anteriores. Fonte: Associated Press.

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