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Na última segunda-feira (4) aconteceu, no Recife, a primeira edição do “Mãos na Massa”, projeto do Instituto GPA. O programa oferece cursos básicos de panificação e confeitaria, em parceria com instituições sociais, para pessoas em situação de vulnerabilidade social que residam em comunidades alocadas no entorno das lojas das redes Extra Mercado e Pão de Açúcar.

A iniciativa tem como objetivo ampliar as oportunidades de ingresso no mercado de trabalho e fomentar a geração de renda para os participantes e acontece em parceria com a organização social Cores do Amanhã, grupo pernambucano que busca promover a transformação social e inclusão através da arte, cultura e esportes.

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Ao todo, serão 40 horas de atividades e as aulas acontecem até o dia 29 de setembro. A iniciativa também promoverá vivências práticas, que acontecerão na loja Pão de Açúcar de Piedade, possibilitando a aproximação e a integração dos participantes no dia a dia do varejo. Além de convidar as interessadas a fazerem parte do processo seletivo do grupo.

O curso dará oportunidades para mulheres que vivem nos bairros de Afogados, Areias, Barro, Bongi, Caçote, Coqueiral, Curado, Estância, Jardim São Paulo, Jiquiá, Mangueria, Mustardinha, San Martin, Sancho, Tejipió e Totó a se profissionalizarem e gerarem rendas.

“Foram selecionadas vinte mulheres para participar e a gente está muito feliz. O Cores do Amanhã vive de doação. Então, todos os cursos, todas as capacitações são bem importantes para a gente e queremos agradecer do fundo do coração. Estamos bem contentes com o início desta turma”, celebra Jouse Barata, coordenadora geral da organização social.

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O Projeto Amor em Movimento- Amo Olinda realiza, neste sábado (14), uma ação solidária de arrecadação de doações que serão destinadas à pessoas em situação de rua. Quem desejar, pode participar do movimento através da doação de roupas e alimentos.

As doações podem ser entregues na sede do projeto, que fica localizado na Rua Saldanha Marinho Nº 230, ao lado da Igreja do Amparo, em Olinda.

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Outra forma de ajudar também será participando da preparação dos alimentos que serão distribuídos. A partir da manhã do sábado, os voluntários já estarão reunidos para a preparação dos alimentos que serão distribuídos.

Chico Carlos, um dos organizadores da ação solidária, ressalta a importância de prestar esse serviço a comunidade mais carente. “O objetivo da ação é ajudar àqueles que estão em situações mais precárias que a sua; a atitude de agir com quem precisa, sem interesse e sem esperar nada em troca, é uma prova de amor ao próximo. Contribua e seja solidário com os mais necessitados”, destaca.

Mais informações sobre o movimento podem ser vistas nas redes sociais do projeto.

Fortalecer laços. Esse tem sido um dos grandes anseios nos tempos atuais e quando esse desejo está associado a ações focadas na ajuda ao próximo, sua importância se torna inquestionável, principalmente em um momento de pandemia e com a proximidade do Natal, onde a esperança tempera nossos corações. Para celebrar este período, a Natto e o Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, em parceria com o Instituto César Santos promoverão a terceira edição do projeto 'Natal Que Dá Gosto' que contará com o apoio do Grupo Raimundo da Fonte, que doará kits de higiene pessoal.

A ação servirá quatro ceias natalinas para 400 pessoas em situação de vulnerabilidade social. As duas primeiras acontecem na próxima terça-feira (14), no Restaurante-Escola do Senac no Recife, sendo servida em dois turnos (das 18h às 20h e das 20h às 22h), e as duas segundas no dia 16 de dezembro, também em dois turnos (das 18h às 20h e das 20h às 22h), no Sesc Ler de Belo Jardim.

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As ceias natalinas terão as assinaturas dos prestigiados chefs César Santos e Rapha Vasconcelos. No dia 14, a ação contará com o apoio da equipe de cozinha da Unidade de Hotelaria e Turismo (UHT) do Senac no preparo das receitas e os produtos doados pela Natto darão o tom dos pratos. A ação contará também com a competente equipe de chefs do Senac, alunos do curso de Cozinheiro, além dos alunos e instrutores do curso de garçom, que tornarão a ocasião ainda mais especial.

No dia 16, o 'Natal Que Dá Gosto' aporta no Sesc Ler de Belo Jardim, que além de contar com a equipe de cozinha liderada pela gerente da unidade e pelo profissional de Nutrição, contará com a presença dos dois chefs.

No Recife, os comensais foram prospectados através da parceria entre o Instituto César Santos e a entidade Anjos da Noite que atende pessoas em situação de rua. Em Belo Jardim, o Instituto Cesar Santos se uniu às ações sociais desenvolvidas pelo Sesc Ler Belo Jardim nas comunidades do entorno da instituição para a prospecção dos convidados.

Empenhada em salvaguardar a saúde do público para quem será servido o jantar, e dos colabores envolvidos no preparo e no atendimento, a organização adotará todas as orientações e protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias. Por essa razão, as ceias do Recife e Belo Jardim, que contemplarão um total de 400 pessoas, serão servidas em dois turnos de 100 pessoas cada uma, permitindo o distanciamento social adequado.

Da assessoria

A população do Parque das Nações e arredores poderá participar no dia 1º de outubro do GRU Social, ação de cidadania promovida pela Prefeitura de Guarulhos, que oferece diversos serviços gratuitos. O evento ocorrerá no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) Nova Cidade, na rua Itália, 13 – Parque das Nações, das 9h às 15h. 

Os serviços oferecidos gratuitamente são: CadÚnico (novos cadastros, atualizações e orientações); Corte de cabelo, manicure e maquiagem; Orientações e encaminhamentos para o Programa de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho); Varal Solidário (doação de roupas para pessoas em situação de vulnerabilidade social); Solicitações da Carteira do Idoso; Atendimento da Rede Fácil; Solicitação da 2ª via de certidões de nascimento, casamento e óbito; Orientações e encaminhamentos para mulheres e minorias da Asbrad; Orientações e cadastros para o programa Cuidando; Van da Boa Energia – EDP São Paulo; Orientações sobre a Tarifa Social da Sabesp; Inscrições em programas habiacionais; Testes rápidos de HIV e sífilis; Alistamento na Junta Militar; entre outros serviços.

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Sobre o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) 

O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é a porta de entrada da Assistência Social. É um local público, localizado prioritariamente em áreas de maior vulnerabilidade social, onde são oferecidos os serviços de Assistência Social, com o objetivo de fortalecer a convivência com a família e com a comunidade. O Cras promove a organização e articulação das unidades da rede socioassistencial e de outras políticas. Assim, possibilita o acesso da população aos serviços, benefícios e projetos de assistência social, tornando-se uma referência para a população local e para os serviços setoriais. Pode apoiar ações comunitárias, por meio de palestras, campanhas e eventos, atuando junto à comunidade na construção de soluções para o enfrentamento de problemas comuns.  

 

 

O que começou com a adoção de uma escola estadual paulista por um empresário hoje é uma das provas de que a sociedade civil organizada tem papel fundamental na educação pública. A ONG Parceiros da Educação completa 18 anos com apoio a 260 mil alunos no Estado e uma forte atuação durante a pandemia, com fornecimento de materiais didáticos, formação de professores e tablets. O resultado de uma análise de impacto feita por uma empresa externa mostra que a cada R$ 1 investido pela ONG em escolas públicas, R$ 3,80 são gerados para a sociedade.

A entidade passou em 2020 a atuar não apenas em escolas pontuais, mas apoiando duas diretorias de ensino na região sul da capital paulista. Apesar das dificuldades durante a pandemia, elas melhoraram mais que o restante da rede. A região chamada de sul 1, onde fica Campo Limpo, Pedreira e Jabaquara, passou da 88.ª posição no ranking de aprendizagem do ensino médio em São Paulo para 27.ª, entre 2019 e 2021. Já a sul 2, que inclui Capão Redondo, Jardim Ângela e Jardim São Luís, bairros pobres da capital, subiu 45 posições, da 79.ª para a 34.ª. "Com a sociedade civil é mais fácil transformar a educação", diz o fundador e presidente da Parceiros da Educação, Jair Ribeiro, que fez carreira na área financeira em bancos como Patrimônio, JP Morgan e Chase Manhattan Brasil.

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Ribeiro estava em um período sabático quando, em 2004, a adoção de uma escola em Paraisópolis por um outro empresário o inspirou para criar uma ONG com foco em educação. "Cheguei à conclusão de que o melhor caminho era potencializar o investimento público e não replicá-lo. Era algo mais escalável, como acabou acontecendo mesmo", conta. A primeira parceria que Ribeiro fechou foi com a Escola Estadual Luís Gonzaga Travassos da Rosa, também em Paraisópolis. Em seguida, ele mobilizou outros empresários como Ana Maria Diniz, hoje ainda conselheira da ONG e fundadora do Instituto Península, e Fernão Bracher, ex-presidente do Banco Itaú e do Banco Central, que morreu em 2019.

Atualmente, a Parceiros da Educação está presente em cerca de 600 escolas. Tem mais de 90 parceiros entre institutos, fundações, empresas e empresários, como Olavo Setúbal Júnior, Pedro Wongtschowski, Roberto Klabin, que a apoiam como pessoa física. Durante a pandemia, diz o atual diretor-geral Rafael Machiaverni, o impacto chegou a 7,5 milhões de estudantes por meio de um material focado em Português e Matemática que foi aproveitado por várias redes de ensino do País. As atividades, criadas pela ONG inicialmente para a rede de São Paulo com o nome de Aprender Sempre, ajudam a recuperar aprendizagens perdidas durante o período de escolas fechadas e ensino remoto.

"Foi o principal material usado durante a pandemia pelos professores e alunos e continua sendo, ele desenvolve as principais habilidades e potencializa o desenvolvimento de outras competências", diz a secretária estadual de Educação de São Paulo, Renilda Peres de Lima, que assumiu o cargo no mês passado quando Rossieli Soares decidiu se candidatar a deputado federal.

Ela diz ser essencial a parceria com a sociedade civil, não para dizer ao Estado o que fazer, mas no apoio à formação de professores, gestão e materiais didáticos, que vão sendo internalizados pela rede. "Estamos no século 21, não dá pra ficar inventando a roda, tem que aproveitar as ideias que existem e trazer para a realidade da escola pública", afirma.

ALUNOS PERDIDOS. Nas diretorias de ensino sul 1 e sul 2, onde há 184 mil estudantes e 182 escolas, a ONG organizou planejamentos estratégicos e formações para professores para melhorar a prática na sala de aula e também para ajudar na busca ativa dos alunos que se evadiram durante a pandemia. Esse projeto tem o apoio também de Fundação Lemann, Itaú Social e Movimento Bem Maior. A diretora da Escola Estadual Vicente Rao, Guiomar Costa Franco, conta que aprendeu em cursos da Parceiros como ser mais incisiva para ir atrás dos alunos que sumiram nos últimos dois anos. Usou carro de som, bateu nas portas e conseguiu trazer de volta muitos deles. O colégio fica dentro da comunidade pobre de Americanópolis e trabalha há anos com parcerias. "Temos muito ainda que avançar, está longe do que eu sonho para a escola, mas já melhoramos muito com esse tipo de apoio."

Segundo um estudo contratado pela Parceiros da Educação, o impacto também acontece em forma de benefícios monetários para sociedade. O cálculo foi feito pela IDIS, uma consultoria que mede as ações de organizações sociais. A CEO Paula Fabiani explica que são feitas entrevistas com os envolvidos no projeto, como gestores, estudantes, professores, para entender a percepção das mudanças que o investimento trouxe. Os resultados do IDEB, índice nacional que mede a qualidade da educação básica, também são incluídos no cálculo de impacto.

Depois disso, são feitas proxis financeiras para aproximar e estimar o valor do benefício. Paula diz que, no caso da educação, a formação de professores feita pela ONG pode ser comparada com cursos oferecidos no mercado, por exemplo. Vem daí a estimativa de que a cada R$ 1 investido pela ONG, R$ 3,8 são gerados para a sociedade. Esse valor foi o estimado para o projeto de adoção de escolas. Quando há parcerias com uma rede municipal inteira, outra frente de trabalho da ONG, o retorno chega a ser de R$ 7,17.

O trabalho em diretorias de ensino não foi medido ainda por ser recente, mas Ribeiro e Machiaverni acreditam que teria impacto semelhante ao da rede. "O projeto tem mais escala e é mais sustentável. Numa escola sozinha, se muda a equipe todo o trabalho pode ser perdido", diz Machiaverni.

A Parceiros da Educação é uma das muitas organizações da sociedade civil que passaram, nos últimos anos, a apoiar redes estaduais e municipais de educação no País, o que ajudou numa melhora significativa da qualidade em muitos Estados e cidades. Durante a pandemia, essas parcerias foram mais uma vez cruciais, já que não houve apoio do Ministério da Educação. O modelo não inclui transferência de recursos, apenas suporte e criação de novos programas. Apesar de São Paulo ter no governo o mesmo partido há mais de 20 anos, não houve continuidade nas políticas de educação. Por isso, o Estado acabou não tendo resultados tão expressivos como muitos do Nordeste, como Ceará e Pernambuco. Mas, segundo Ribeiro, nos últimos anos isso mudou e a ONG pôde aumentar sua atuação.

"Estou bastante otimista com o futuro da educação paulista. A secretaria, com apoio da sociedade civil, fez reformas importantes", diz Ribeiro, mencionando ainda o apoio da ONG para programas de escolas em tempo integral, que aumentaram muito no Estado nos últimos anos. "Precisamos agora dar continuidade a esses programas, sempre melhorando a execução."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entre os dias 02 e 06 de julho, a Universidade UNG, por meio do Departamento de Esportes e de seus atletas, fizeram parte da ação social “UNG em Ação - Além das Quadras, Além das Salas”. Foram doadas cestas básicas e máscaras a famílias dos municípios de Guarulhos e São Paulo.

Ao todo, a equipe arrecadou cerca de 170 cestas básicas. Além disso, distribuíram 500 máscaras (por meio da parceria com a empresa Vegus Construtora).

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Departamento de Esportes arrecadou e distribuiu 170 cestas básicas. Foto: Divulgação

A coordenadora do Departamento de Esportes da UNG, Lucila Silva, citou o compromisso com a solidariedade em tempos de pandemia.

“Essa ação contou com nossos atletas de diversas modalidades, mostrando que união e solidariedade são imprescindíveis nesse momento que nosso país enfrenta”, diz.

Para a ação, foram montados pontos de distribuição nas comunidades São Rafael, Vila Flórida, Jardim Munhoz (Guarulhos) e em Capão Redondo (São Paulo), cumprindo todas as regras de distanciamento, proteção e higiene.

A pandemia do novo coronavírus impactou bastante a economia do mundo inteiro, principalmente os pequenos negócios. Pensando nisso, o Instituto Êxito de Empreendedorismo (SP) e o Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) estão realizando uma ação social no Recife. As duas instituições se uniram e vão entregar cerca de cinco toneladas de alimentos para barraqueiros da orla da cidade. A ação, iniciada na segunda-feira (25), segue até esta quarta-feira (27), na sede da instituição de ensino superou em Boa Viagem.

A ação tem como objetivo ajudar esses micro e pequenos empreendedores a minimizar os danos do período. Isso porque, com as praias interditadas, muitos barraqueiros perderam sua única ou principal fonte de renda. Desta maneira, a instituição sem fins lucrativos trouxe para a capital pernambucana a campanha Êxito Solidário, que está arrecadando cestas básicas com a finalidade de auxiliar esses pequenos empresários. "Nós não poderíamos fechar os olhos para o que está acontecendo com quem mais precisa. É nossa obrigação ajudar e faremos isso com muita determinação", relatou o presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, Janguiê Diniz. 

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Nestes três dias de entrega, serão doadas cestas básicas de 10 quilos cada, que irão beneficiar cerca de 500 famílias. “É com muita alegria que vamos conseguir proporcionar esse momento de alento para os barraqueiros da praia de Boa Viagem. Desde quando começou a pandemia e a população teve que se isolar socialmente para se proteger do contágio do coronavírus, esses profissionais tiveram que parar as suas atividades e ficaram sem fonte de renda”, reforçou Jânyo Diniz, CEO do Grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU.

A campanha Êxito Solidário tem como meta arrecadar 50 mil cestas básicas através de doações que podem ser feitas no site www.institutoexito.com.br/doacoes. No endereço, o doador escolhe com quantas cestas quer contribuir – cada kit custa R$ 50 – e realiza o pagamento online, por meio de cartão de crédito ou boleto bancário.

Confira a seguir imagens feitas no primeiro dia de entregas das cestas básicas no Recife:

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Com a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), iniciativas idealizadas pela população se tornaram uma saída para alimentar quem mais precisa. Além da crise sanitária, a queda de renda dos trabalhadores informais e a demora em obter o auxílio emergencial de R$ 600, prometido pelo Governo Federal, fazem com que as dificuldades dos mais vulneráveis sejam ainda maiores. Entretanto, no que depender da força de vontade de quem encara os próprios desafios para ajudar os necessitados, o problema passa longe quando é hora de atender o chamado da solidariedade.

Em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, o Projeto Gestos de Amor vai do Centro aos bairros mais afastados para cumprir a missão solidária de alimentar a população em situação de rua. "São cerca de 60, 70 marmitas todo mês. A gente está tentando aumentar, está um pouco complicado por causa do coronavírus, mas a gente está fazendo isso duas vezes na semana", declara a cabeleireira Elza Lindenbergue, 33 anos, uma das integrantes da ação.

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Os participantes do Projeto Gesto de Amor, de Guarulhos | Foto: arquivo pessoal

Apesar das incertezas originadas com a pandemia, Elza comemora o fato de que o grupo tem recebido mais doações para seguir com o trabalho. "Parece que estão levando mais a sério. Hoje em dia estão doando mais porque conseguem ver nos meios de comunicação o que realmente está acontecendo", conta.

Segundo a cabeleireira, o grupo supera obstáculos e mesmo em momentos de dificuldade, segue em frente e batalha por recursos de diversas maneiras. "Quando vem bastante roupa nova, sapato novo, a gente vende para completar o que falta no dinheiro da marmita. Muitas vezes temos o arroz e o feijão, mas não tem nada para complementar", afirma ela, que faz apelos por doações para manter o trabalho usando as redes sociais.

Para a Elza, ações como as do Projeto Gestos de Amor são capazes de mudar a realidade dos necessitados e de quem doa. "A gente conseguiu um albergue para um rapaz e pouco tempo depois vimos ele passando de terno, acho que ele conseguiu um emprego. Damos mais valor à vida e não pensamos só na gente", diz.

Já em Itaquaquecetuba, outro município da Grande São Paulo, a prática esportiva virou solidariedade. Originado em uma equipe de corrida de rua, o projeto Just Help não nasceu só para cuidar da saúde dos componentes, como relata o publicitário Danilo Correia, 27 anos. "Nos preocupamos com o bem-estar do próximo e decidimos montar o Just Help para ajudar o comércio local e as famílias carentes da nossa região", declara. Nas ações do grupo, em bairros como o Jd. Caiuby e Jd. Maragogipe, são distribuídos alimentos, roupas e até móveis. "São diversos casos que chegam até nossa equipe e então começamos a correr atrás seja qual for a necessidade", complementa Correia, que divide as tarefas com os amigos Rodrigo, Gil, Ramon, Kaique, Henrique, Gabriel, Eric, Italo e Elton.

Alimentos arrecadados pela ação do Just Help | Foto: arquivo pessoal

Segundo o publicitário, a pandemia não atrapalhou a iniciativa do Just Help. O grupo que ajuda também recebe auxílio. "Conseguimos doações de máscaras que estamos repassando às famílias carentes, além de nos cuidar utilizando os equipamentos durante as entregas", conta. Ainda de acordo com Correia, a satisfação está em realizar sonhos e atender às necessidades da comunidade. "Enquanto houver pessoas precisando de assistência, estaremos trabalhando constantemente para realizar sonhos, garantir a alimentação e transformar vidas", complementa ele, que faz questão de expor que a equipe não tem relações com políticos, religiosos e empresários.

Outra iniciativa oriunda do esporte é a Ação Social Gângsters Futsal da Cohab II, zona leste da capital paulista. A ideia é recente, mas a união dos amigos e a iniciativa do presidente do time, o técnico em segurança do trabalho Ronaldo da Silva, 40 anos, colocaram o projeto para funcionar. Sem tempo hábil para fazer comida e aliviar a fome dos necessitados, a solução foi fazer 120 lanches, além de comprar refrigerante e biscoitos para a entrega. "Compramos pão, salsicha, fizemos um lanche caprichado, levamos luvas e máscaras para manusear os alimentos e saímos distribuindo", relata Silva. A distribuição fez a equipe perceber que precisava seguir. "Tinha gente falando que estava há dois dias sem comer e vi que tinha que fazer alguma coisa para continuar com a doação", ressalta.

Sem tantos recursos, o jeito foi apelar para os amigos e as redes sociais para conseguir uma refeição mais completa à população carente. Os 120 lanches então ficaram no começo da história, e o projeto cresceu de maneira inesperada, como recorda Silva. "Um amigo que é jogador profissional doou 200 'marmitex' e fui atrás da doação de macarrão. Arrecadamos muito mais do que e passamos para 600 marmitas nessa entrega. Agora já são 120 por semana", comemora. Segundo o presidente do time, alguns recursos financeiros doados por parceiros ajudam nas despesas da cozinha.

A emoção da população de rua em receber alimento e água é gratificante. "Ver o brilho nos olhos, a alegria da pessoa... Às vezes chegamos a ser até psicólogos, pois são muito carentes", declara. Para Silva, a pandemia impede o contato com um abraço ou aperto de mão, mas não atrapalha no ato solidário. "É muito bom chegar em casa é saber que contribuímos de certa forma e não importa se é um morador de rua, usuário de droga, trata-se de um ser humano necessitado e não estou ali para julgar ninguém", enfatiza.

O Santa Cruz colocou o estádio do Arruda à disposição da Prefeitura do Recife como ponto de entrega de 100 mil cestas básicas para as famílias mais necessitadas durante a pandemia da Covid-19.

A distribuição está sendo realizada na quadra poliesportiva. Nas redes sociais a ação foi muito bem recebida pelos torcedores: "Muito Bom" Parabéns diretoria pela linda iniciativa", elogiou um tricolor. "Amo esse clube", disse outro.

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O Instituto Êxito de Empreendedorismo, instituição sem fins lucrativos, realizou, nessa quarta-feira (8), a entrega das primeiras cestas básicas arrecadadas na campanha ‘Êxito Solidário’. A ação foi iniciada na última sexta-feira (3), e já contabiliza mais de 1.600 cestas.

As doações estão sendo entregues para famílias de micro e pequenos empreendedores e profissionais informais, assistidas pela Fundação Amor Horizontal, no Estado de São Paulo, pelo projeto Transforma Brasil, que tem abrangência nacional, além da Ação Social Trade Turístico de Porto de Galinhas, em Ipojuca, Pernambuco. 

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A campanha do Instituto pretende arrecadar 50 mil cestas básicas. Para quem tiver interesse em contribuir com a ação social, as doações podem ser feitas através do site da unidade. No endereço, o doador escolhe com quantas cestas quer contribuir, cada kit custa R$ 50, e realiza o pagamento online, por meio de cartão de crédito ou boleto bancário.

“É muito satisfatório ver que a nossa ação já está se materializando e indo, literalmente, para a mesa das pessoas. Ainda estamos no início, afinal a nossa meta é arrecadar 50 mil cestas, mas não vamos parar de lutar para ajudar aqueles que mais precisam neste momento”, destaca o presidente do Instituto Êxito, Janguiê Diniz. 

As primeiras instituições beneficiadas foram a Creche Bela Vista, que atende uma média de 200 crianças da região central de São Paulo, e o Grupo de Assistência ao Tratamento e Hospedagem Infantil (Grathi), casa de apoio localizada na Zona Sul da capital paulista, que recebe mães com seus filhos, de todo o Brasil, para fazerem tratamento médico pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Essas instituições são filiadas à Fundação Amor Horizontal, entidade sem fins lucrativos que trabalha para atender as necessidades emergenciais de crianças em situação de vulnerabilidade social.

 “A alimentação e os cuidados são essenciais para o desenvolvimento saudável de uma criança. Com as doações de cestas básicas na campanha, iremos apoiar milhares de crianças e famílias que dependiam da refeição nos projetos sociais que tiveram que ser fechados", explica Carol Celico, fundadora e presidente da Fundação. Além disso, as iniciativas assistidas pelo projeto Transforma Brasil, também foram contempladas neste primeiro momento.

Um grupo de dentistas se reuniu para confeccionar e doar protetores faciais para os profissionais de saúde que estão na linha de frente da batalha contra o coronavírus. A professora Ana Cláudia da Silva Araújo, do Departamento de Prótese e Cirurgia Bucofacial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é uma das criadoras do projeto Protetor do Bem, que vem arrecadando doações de insumos como elásticos, acetato e tiaras.

 “Formei esse grupo para confeccionar protetores faciais e doar para os hospitais públicos, fazemos manualmente. Por dia, 1000 máscaras são feitas. Levamos para uma pequena fábrica, eles cortam e nós montamos”, explica Ana Cláudia Araújo, uma das criadoras do projeto.

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A docente ainda afirma que diversos hospitais já receberam as doações e cita como exemplo o Hospital das Clínicas da UFPE, que recebeu 150 unidades.

Na página do instagram do projeto, é possível saber como doar e como fazer a desinfecção do material, que é lavável e reutilizável.

 Outra ação na UFPE - O Laboratório de Concepção e Análise de Artefatos Inteligentes, vinculado ao Departamento de Design da UFPE, está trabalhando no desenvolvimento e na impressão em 3D de equipamentos de proteção individual (EPIs), para auxiliar no combate à Covid-19, elaborando máscaras do tipo shield e filtros para máscaras em tecido. Nesta produção, a  capacidade  é de 15 máscaras por dia, feitas em duas impressoras.

“A parceria está apoiando as ações junto ao Laboratório de Imunopatologia Keizo Asami (Lika) e conta ainda com um grande apoio do Grea 3D, ligado ao Departamento de Expressão Gráfica”, explica o coordenador do laboratório, professor Walter Franklin.

Com informações de assessoria

No próximo sábado (26), das 8h30 às 13h, a Faculdade UNINASSAU Belém vai realizar o “Curso de Oratória – Teoria e Prática para o Tribunal do Júri”, no auditório da unidade Quintino. A organização é do curso de Direito da Instituição, que trará como convidado o jurista Ivanildo Alves.

O curso é voltado aos alunos da Instituição, que cursam do 1° ao 10° semestre. A coordenadora do curso de Direito da UNINASSAU Belém, Bárbara Feio, explica que este curso de oratória é uma ferramenta importante para os futuros profissionais. “Os estudantes do curso de Direito precisam estar sempre praticando o que se estuda nas salas de aula, é neste contexto que organizamos esta capacitação, pensando nas práticas futuras de tribunal do júri”, explica.

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A inscrição é gratuita, no site da UNINASSAU Belém, sendo pedida a doação de brinquedos que serão entregues durante uma ação social do curso. O professor Ivanildo Alves é mestre em Direito e professor universitário, durante o curso, contará com a participação da equipe de alunos da UNINASSAU Belém que participaram do I Concurso de Júri Simulado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – PA).

Serviço

Curso de Oratória – Teoria e Prática para o Tribunal do Júri

Data: 26 de outubro, das 8h30 às 13h.

Local: UNINASSAU Belém

Endereço: Travessa Quintino Bocaiúva, 1808

Inscrições gratuitas: https://extensao.uninassau.edu.br

*Da Assessoria de comunicação

O Projeto Ação Soacial está marcado para acontecer no próximo sábado (30), no Sítio da Trindade, localizado no bairro de Casa Amarela, às 9h. O  projeto acontece no último sábado de cada mês e vai celebrar as mulheres neste mês de março. Na programação estão atividades gratiuitas e serviços de beleza como sessão de massoterapia e palestra sobre menopausa. 

Haverá aferição de pressão e glicemia, avaliação antropométrica e orientação sobre atividades físicas, avaliação corporal de bioimpedância (para aferir o índice de gordura e de massa magra no corpo), serviços de saúde bucal e massoterapia.

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A programação também promete aula de Zumba com a professora Josy Zorak, palestra sobre menopausa, com enfoque nos aspectos e desdobramentos nutricionais e psicológicos. O instututo Embeleze oferecerá corte de cabelo, design de sobrancelhas e limpeza de pele gratuitos.

Serviço

Ação Social no Sítio da Trindade

30 de março | 9h

Sítio Trindade (Estrada do Arraial, 3259 - Casa Amarela, Recife)

Gratuito

O esporte pode ser utilizado como uma boa ferramenta de inclusão social, independente da modalidade colocada em prática. E este foi objetivo do Caxangá Golf & Country Club ao criar o projeto ‘Atleta do Futuro’, em 2012, que busca dar oportunidade a estudantes de escolas municipais de praticar atividades olímpicas, como o Hipismo.

A ação transforma alunos e cria atletas nas comunidades próximas ao clube. Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o instrutor da escolinha, Sandoval Rodrigues de Araújo, falou um pouco mais sobre a ação.

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“O objetivo do projeto é ajudar as crianças e estudantes a se desenvolverem mais na escola, melhorar seu comportamento, mudanças de hábito e reintegrar ele numa sociedade que ele não tinha contato”, afirmou Sandoval. Segundo ele, hoje o projeto, voltado exclusivamente para escolas municipais, conta com 80 alunos na faixa etária entre 10 e 12 anos, das escolas Divinos Espírito Santo e Rodolfo Aureliano.

Sandoval explica que a ideia inicial do projeto era beneficiar os alunos que se destacavam na escola. Contudo, com o decorrer do trabalho, ele percebeu que o movimento deveria ser contrário. “A gente viu que não é apenas pegar o aluno que já está destacado. Temos que pegar aqueles que não estão. Mesmo se estão com dificuldade, eles vêm. Com isso, eles têm que chegar aqui e mostrar um desenvolvimento. Têm que apresentar um comportamento melhor tanto aqui quanto na escola, além de notas melhores”, afirma.

Visivelmente orgulhoso, o instrutor fala sobre a evolução dos seus alunos: “Eles às vezes chegam um pouco arredios, depois vão se tornando mais calmos, o vocabulário vai mudando, questão de palavrão, eles não falam mais. Além do respeito entre si. O comportamento na escola também muda, por que eles não querem perder a oportunidade de fazer as aulas”.

“Muitas dessas crianças não têm oportunidade, não tem tênis, não tem uma calça, e a gente dá. Tem também a questão do lanche. Quando terminam as aulas, ou até quando chegam, eles sempre perguntam se vai ter algo para comer”, completa Sandoval.  Segundo ele, boa parte dos equipamentos utilizados pelos alunos dos projetos são frutos de doações do próprio clube e de associados.

Dos 80 alunos, 13 participam das competições oficiais, como a Etapa Norte e Nordeste de Hipismo. “Não só para mim, mas para todos no clube, ter esses alunos participando dessas competições é uma alegria. Depois que a gente consegue organizar as emoções deles, eles dão aquele ‘estalo’. Como eu disse, é uma corda que eles estão agarrados. Então eles entram para ganhar, e mesmo não ganhando, os espectadores batem palmas porque eles entram com raça. E esse é o diferencial dos meninos do projeto”, diz Sandoval.

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Entre esses 13 competidores estão Pablo Roberto da Silva, de 15 anos, e Maria Luiza, de 12. Mesmo com perfis bem diferentes, uma coisa em comum pode ser logo notada ao se conversar com eles: ambos se sentem transformados pelo hipismo.

“O hipismo mudou muita coisa na minha vida, principalmente na escola. Antigamente eu tirava muitas notas baixas e vivia reprovando. Aí quando eu entrei nas aulas e comecei a praticar, eu passei a tirar notas mais altas, comecei a me comportar melhor tanto na escola quanto em casa, passei a obedecer mais meus pais”, conta Pablo.

Há quatro anos no projeto, Maria Luiza também sentiu na pele a mudança e agora quer fazer do esporte um trabalho por muito tempo. “Antes, eu até tirava notas boas, mas o meu comportamento não era dos melhores. Mas minha professora sempre me alertava, que se eu não me comportasse bem não vinha para as aulas. A gente depende da avaliação do professor para poder vir, aí eu comecei a me comportar. No começo, eu não levava a sério. Mas depois eu percebi que era importante para mim, aí eu comecei a me desempenhar mais, ficar mais focada”, diz.

“Na minha primeira competição oficial, eu ganhei em primeiro lugar e eu fiquei muito feliz por isso, porque eu vi que meus treinos não eram em vão. Se depender de mim, eu continuo no hipismo a vida toda. É muito bom. Eu quero ser uma atleta do futuro”, finaliza Maria com um grande sorriso no rosto.

O evento Cidade que Flui é um conjunto de intervenções e debates realizados na capital pernambucana em referência ao dia Mundial Sem Carro, neste sábado (22). Para marcar a data uma noite de shows será realizada, tendo com atração principal Isaar. A cantora pernambucana é umas das maiores revelações da nova geração de músicos em Pernambuco.

A artista irá subir ao palco após as aprensentações das bandas: Afoxé Babá Orixalá Funfun, Banda DeLeão, além da música eletrônica do DJ Célio do Vinil, que traz no seu repertório, toques de brasilidades contemporâneas. A ideia principal dos shows, é aliar os toques da cultura popular com um toque de contemporâneo, aliado ao som autoral de Isaar.

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Os shows terão ínicio às 18h, logo após a realização do debate "A Cidade que Flui", com as presenças de organizações que atuam sobre a mobilidade do Recife e lutam por uma cidade mais justa, sustentável, coletiva e inclusiva.

 

Serviço
Apresentações Culturais do Cidade Que Flui (Dia Mundial Sem Carro)
Sábado (22), às 18h
Marco Zero (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife)
Gratuito

 

*Por Jhorge Nascimento

Desempregada e sem lugar para morar, Kymalekah Divine, de 50 anos, viu no abrigo de Nova York, onde vive há um ano, um aviso oferecendo vagas para professores de Inglês. Apesar de já ter experiência na área, acreditou que não conseguiria o emprego. Ela não sabia é que a empresa procurava exatamente pessoas como ela: mulher, sem-teto, com muita experiência de vida e vontade de compartilhar conhecimentos.

"Já havia procurado emprego em várias áreas e tinha sido rejeitada. Não podia acreditar que voltaria a trabalhar no que mais gosto: ensinando", conta. Ela foi uma das 20 tutoras selecionadas para dar aulas de conversação em inglês para estrangeiros na plataforma Soulphia. A empresa foi fundada pelos brasileiros Tiago Noel Souza, de 30 anos, e Felipe Marinho, de 40.

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Os dois mudaram para os Estados Unidos para estudar e se conheceram em um projeto voluntário para moradores de abrigos. "Ficava aquela sensação de que poderia fazer mais por aquelas pessoas", conta Souza.

Com o apoio de ONGs e instituições de ensino, como a Universidade Columbia, eles firmaram uma parceria com um dos abrigos para selecionar e capacitar mulheres que poderiam ser tutoras - cada aula tem 45 minutos e é feita por videochamada. Elas custam entre R$ 40 e R$ 60 - 80% é pago às professoras.

A plataforma tem cerca de 300 alunos inscritos, a maioria brasileiras entre 30 e 45 anos. "Elas buscam mais educação e qualificação do que homens, mas, nesse caso, acho que são maioria nas aulas porque também se importam mais com o outro", afirma Souza.

A psicóloga Patrícia Schuindt, de 30 anos, começou a fazer as aulas em novembro para ganhar confiança ao falar inglês. "A aula é muito focada nas conversas. Elas corrigem e me ajudam a treinar alguns sons que eram difíceis de falar."

Todas as professoras fizeram curso para se adaptar à metodologia, aprender a usar os equipamentos e identificar dificuldades dos alunos. Para as aulas, são estabelecidos roteiros de conversa - normalmente temas atuais, como imigração e machismo. "Agora sei que meu lugar é dando aula. Amo ensinar, gosto do contato com os alunos mesmo que seja por um computador. Essa troca me fortaleceu muito", diz Kymalekah. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Escola da Prefeitura de Guarulhos (EPG), Sitio do Pica-Pau Amarelo vai realizar a Festa da Família, nesta sexta-feira (29), das 9h às 20h.

A ação pretende aproximar a família do ambiente escolar, por meio de atividades abertas à toda comunidade e parcerias com a Unidade Básica de Saúde (UBS), Guarda Municipal, entre outros.

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A programação do evento terá: apresentações de ballet, oficinas experimentais de bordado, crochê, palestras. Além de serviços de saúde e beleza gratuitos para crianças e adultos.

A Escola Sítio do Pica-Pau Amarelo fica na av. Brigadeiro Faria Lima, 1846, Jardim Cocaia em Guarulhos.

Os alunos de Nutrição, Biomedicina, Enfermagem e Psicologia da Universidade Guarulhos (UNG) realizam neste sábado (16) uma ação social na instituição de ensino e assistência universal Casa Bom Pastor, no bairro Recreio São Jorge, em Guarulhos.

O evento faz parte das comemorações dos 50 anos da Casa Bom Pastor e contará com prestação de serviços à comunidade como orientações nutricionais, teste de glicemia, aferição de pressão e orientações psicológicas. O objetivo da ação é a integração da comunidade com órgãos públicos e seus profissionais, bem como incentivar a solidariedade entre os cidadãos.

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A Subprefeitura de Guarulhos, o Conselho Tutelar, a Receita Federal, o Canil da GCM, a FIG-UNIMESP e Escola Almeida Santos, também participarão do evento.

A Casa Bom Pastor fica na Avenida Palmira Rossi, 1263, no bairro Recreio São Jorge em Guarulhos. O evento acontece da 9h às 16h deste sábado.

A ação social é gratuita e aberta ao público.

Mais informações no telefone (11) 24641151.

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Em vez de feirantes e peixes, quem passou pelo Ver-o-Peso na noite do último sábado (26) viu uma grande mesa, digna de uma ceia de natal. A programação “Natal todo dia” é realizada pela Igreja Assembleia de Deus do Ver-o-Peso com o objetivo de levar mensagens de esperança e superação para quem vive em situação de rua, nos arredores do centro histórico de Belém. Uma vez por mês, voluntários da igreja preparam alimentos diferentes do tradicional, sopa ou mingau, para se dedicarem a produzir pratos que colocariam nas suas próprias ceias de natal. Participaram da ação como voluntários evangélicos, músicos, atores e ex-dependentes químicos ou que viveram em situação de rua.

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Pedro Paulo Freire, pastor auxiliar na Assembleia de Deus do Ver-o-Peso, conta  que, segundo os trabalhadores e quem vive pelas ruas do local, a única coisa que faltava no mercado era uma igreja. “Existe respeito deles por nós, pois veem Deus em nossas vidas. Eles entendem que nós viemos trazer alegria, paz e libertação. Para Pedro Paulo, a Igreja tem um ótimo relacionamento com todos que estão aos arredores. Ele conta casos em que a igreja fez diferença no local, como no último domingo de julho (29). Um rapaz assaltou um membro da igreja e quase foi linchado. Levado para dentro do templo pela polícia, a vítima reconheceu o ladrão e o perdoou. Após ter sido levado para a delegacia, segundo relato do pastor Pedro Paulo, o jovem voltou à igreja e decidiu "aceitar Jesus".

Outro caso que o pastor conta é de um músico que abandonou sua carreia por causa das drogas. “Um dos jovens que está tocando bateria aqui se formou no Instituto Carlos Gomes, mas as drogas o levaram para ruas do Ver-o-Peso. A igreja chegou até ele. Além de aceitar Jesus, ele será levado para um centro de recuperação, o DEJOBE - Desafio Jovem de Belém."

Durante as ações da Igreja, a música é utilizada como um meio para levar mensagens de salvação, informa o pastor. As letras das canções exaltam o poder na crença em Deus e seus milagres. Samuel França, pastor e músico na Assembleia de Deus do Ver-o-Peso, conta que tocar para quem vive em situação de rua é diferente de tocar na igreja. "Em quatro paredes você está acostumado a tocar para pessoas que têm família, trabalho, tem quem o abrace. Na rua é totalmente diferente, elas vivem ali, são excluídas do meio da sociedade. Quando tocamos pra elas,  somos respondidos através de sua adoração a Deus, dizem que querem ser libertas, querem conhecer o Jesus do músico que toca, do pastor que prega”, afirmou Samuel.

O teatro também é utilizado para levar mensagens de libertação. Os atores do Teatro Águia encenaram a peça Jogos Mortais, que retrata a violência, prostituição e vícios como um jogo em que o final é a morte. A peça é inspirada no filme de mesmo nome. “Mesmo debaixo de chuva, contínuamos  a encenar a peça, pois acreditamos que desta forma eles podem enxergar através de uma encenação o único caminho possível se continuarem nas drogas”, afirmou Márcia Sarah, líder da equipe teatral.

Marinilda Freire, pastora e psicóloga, declara ser um privilégio cuidar de vidas no Ver-o-peso. "Um dia o amor Dele infinito me alcançou e isso é o mínimo que podemos fazer a estas pessoas”, afirmou. A pastora conta que, no Ver-o-Peso, as pessoas têm amor e carinho deles com a igreja e com Deus. "Eles pedem para orarmos por eles, porque sabem que Deus tem plano na vida deles”, afirma. Psicóloga, ela conta que a maior prática de psicologia que se pode fazer é no Ver-o-Peso, utilizando sua profissão com o toque, o olhar, criando vínculos com eles, com palavra, carinho e afeto. 

A pastora conta que um dos casos marcantes foi quando conheceu um senhor que não falava. "Nós pensávamos que ele era mudo. Quando nos aproximamos dele, descobrimos que era um bloqueio que ele tinha, não conseguia falar por conta de uma frustração que teve, uma decepção. Ao nos aproximarmos dele, conversando, ele foi se abrindo e contou sua história. Hoje ele já fala, está na igreja, toma banho na igreja e almoça conosco”, afirmou. A Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Belém, templo do Ver-o-Peso, está localizada na travessa Marquês de Pombal, 98.

Por Lucas Sarah.

Estão abertas as inscrições para o 10º Prêmio Laureate Brasil Jovem Empreendedor Social. As iniciativas com resultado comprovado, seja de estudantes ou não, entre 18 e 29 anos de todo o Brasil, serão recompensadas com cursos de capacitação e US$ 2 mil para continuar o trabalho. As inscrições vão até o dia 31 de maio e podem participar responsáveis por projetos com mais de seis meses de atividade e resultados comprovados.

A premiação é realizada pela rede de instituições de ensino superior Laureate Brasil e voltado para o reconhecimento, capacitação e apoio a projetos desenvolvidos para comunidades carentes. Os selecionados para a etapa ganharão uma capacitação em Empreendedorismo Social presencial e online que tem o intuito de ajudá-los na sustentabilidade de seus projetos.

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Além disso, os selecionados receberão US$ 2mil para aplicar no desenvolvimento das suas iniciativas. A Laureate Brasil oferece, ainda, a oportunidade de integração com os programas Laureate Global Fellows e ao YouthActionNet® - rede internacional de empreendedores sociais da International Youth Foundation (IYF), que reúne mais de 1.300 jovens, em 90 países. A semana de capacitação dos projetos finalistas e a cerimônia de entrega da premiação desse ano estão marcadas para o dia 9 de novembro, na Universidade de Potiguar (UnP), localizada na cidade de Natal (RN). Para se inscrever, basta que o candidato acesse o site oficial do Laureate e preencha os dados.

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