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Durante a cerimônia do primeiro Prêmio de Comunicação do Governo do Acre, realizada em Rio Branco, o governador Gladson Cameli anunciou o lançamento de um concurso público com três mil vagas.

O certame é promovido pela Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e a Secretaria de Estado de Administração. Serão disponibilizadas duas mil vagas para o cargo de Professor P2-30h, 500 vagas para o cargo de Professor P2-30h com especialização em Educação Especial, e mais 500 vagas para o cargo de Apoio Administrativo Nível II – 30h.

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O edital completo do concurso será publicado nos próximos dias no Diário Oficial do Estado.

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (28) a operação Não Seja um Laranja 3. O objetivo é desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A operação conta a colaboração da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

De acordo com os investigadores, 19 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em dez estados, por meio das Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos. Entre os alvos estão “pessoas que cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários”.

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Seis mandados são cumpridos na Paraíba; dois nos estados de Alagoas, Goiás, Maranhão e Piaui; e um no Acre, Amapá, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

“Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais ‘emprestam’ suas contas bancárias, mediante pagamento. Este ‘lucro fácil’, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos”, informou, em nota, a Polícia Federal, referindo-se aos laranjas utilizados nessas operações.

Alerta

Diante da série de fraudes bancárias eletrônicas que têm sido observadas no país, as instituições bancárias alertam que “emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos”.

Se comprovadas as práticas criminosas, os suspeitos poderão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Somadas, as penas podem ser superiores a 20 anos de prisão.

Um avião de pequeno de porte caiu neste domingo (29) próximo ao aeroporto de Rio Branco. De acordo com o governo do Acre, 12 pessoas morreram no acidente, sendo nove adultos, um bebê e dois tripulantes (piloto e co-piloto).

A aeronave, modelo Caravan, é de propriedade da empresa ART Taxi Aéreo e fazia um voo particular para Envira (AM).

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Logo após a queda do avião, viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para realizar o resgate, mas os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados.

Em nota, o governo do Acre manifestou solidariedade aos familiares das vítimas.

"O governo do estado do Acre manifesta solidariedade às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto que estavam a bordo da aeronave, e comunica que manterá toda a sua estrutura de segurança e saúde no local para garantir o resgate dos corpos e evitar novos desastres em decorrência das chamas que se alastraram rapidamente após o acidente", diz o comunicado.

A Polícia Federal realiza duas operações de combate a crimes ambientais nos estados do Acre e Amazonas. Estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, 25 mandados de busca e apreensão e seis mandados de proibição de acesso e frequência à área florestal.

No Acre, a Operação Terra Prometida teve início após denúncias de moradores da região sobre desmatamento nas terras da Floresta Estadual do Antimary, no município de Sena Madureira. Foram identificados 598 hectares de área desmatada, com prejuízos que alcançam um valor aproximado de R$18 milhões, segundo apontam as investigações da Polícia Federal.

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Amair Feijoli da Cunha, conhecido como Tato, que foi condenado a 27 anos de prisão por ser o intermediário que contratou os executores da missionária Doroty Stang, no Pará, é um dos alvos da Operação Terra Prometida. Ele foi beneficiado com redução de pena pela delação premiada e teve a condenação reduzida para 18 anos de reclusão.

Grilagem de terra

No sul do estado do Amazonas, a Operação Xingu identificou 800 hectares de mata nativa amazônica desmatada, entre os municípios de Boca do Acre e Lábrea. As investigações apontam a prática de grilagem de terra pública para criação de gado, que teria causado prejuízo ambiental de cerca de R$ 17 milhões.

Estariam envolvidos nos crimes um grileiro, dois pecuaristas e um técnico de georreferenciamento, responsável por regularizar, de forma ilegal, imóveis rurais junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e ao Cadastro Ambiental Rural.

Os investigados pelas operações podem responder judicialmente pelos crimes de associação a organização criminosa, invasão de terras públicas, desmatamento, falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro, com penas, que somadas, podem ultrapassar 20 anos de prisão.

 

 

A Polícia Civil do Acre (PCAC) investiga como “ato obsceno” o flagrante de um ensaio fotográfico com nudez em um parque público de Rio Branco, capital do estado. O registro seria do último domingo (20) e teria viralizado aos poucos nas redes sociais locais. As imagens mostram uma mulher nua posando para um homem tirar fotos. O vídeo utilizado pela polícia para identificar o casal tem cerca de três minutos. 

O caso aconteceu no Parque Ipê, em área residencial e movimentada, geralmente um ponto para caminhadas e exercícios ao ar livre. A Delegacia Regional do Tucumã é responsável pela investigação. No registro, é possível ver também que o casal estaciona o carro próximo à via pública, deixa as portas abertas e anda pelas pistas, fotografando. A mulher chega a sentar no capô do veículo para ser fotografada pelo companheiro em várias posições.   

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Por se tratar de uma área pública, a polícia instaurou um procedimento investigativo por ato obsceno, que consta no artigo 233 do Código Penal e se aplica a qualquer ato obsceno em público ou exposto ao público. A pena é de detenção por três meses a um ano, ou multa. Foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para apurar a situação. O veículo das imagens já foi identificado e as pessoas devem ser ouvidas em breve. 

A Polícia Federal (PF) resgatou oito trabalhadores em condições análogas à escravidão em fazendas localizadas no Acre. A Operação Claver ocorreu entre a última segunda-feira (7) e esta sexta-feira (11) e foi realizada em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondônia e no Acre e pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Os órgãos receberam denúncias sobre a situação vivida pelos trabalhadores nas propriedades, que passam pelos municípios de Sena Madureira e Manoel Urbano. Segundo a PF, os trabalhadores foram encontrados sem equipamentos, primeiros socorros e sem água potável. A comida e a moradia eram precárias, com jornadas exaustivas e sem formalização de documentos trabalhistas.

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Os proprietários das terras foram autuados pelo descumprimento de normas trabalhistas. A pena prevista para o crime de redução à condição análoga à de escravo é de oito anos de reclusão e multa, além da pena correspondente à violência.

De acordo com a PF, a operação foi batizada em alusão a S. Pedro Claver, missionário espanhol protetor dos escravos e que viveu no século 16.

Um motociclista morreu, nesta quinta-feira (27), após ter seu veículo atingido por uma viatura da Polícia Federal na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. A polícia civil do Estado vai investigar o acidente.

Segundo a imprensa local, testemunhas afirmaram que a viatura - descaracterizada - ultrapassou um sinal vermelho e atingiu a moto em cheio. Segundo a PF, o condutor do carro oficial, que "estava em diligência", prestou socorro à vítima, mas o motociclista não resistiu aos ferimentos.

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A PF não esclareceu se a viatura estava circulando com a sirene ligada no momento do acidente automobilístico.

O senador Alan Rick (União Brasil-AC) hostilizou um atendente da companhia aérea Latam no aeroporto de Brasília depois de perder um voo para Rio Branco. Imagens de vídeo mostram o parlamentar enfurecido. Ele bate no balcão e grita com o funcionário após ser avisado que só poderia embarcar no dia seguinte. 'O caralho, você tem que me respeitar, rapaz', esbravejou Alan Rick.

O vídeo com o ataque de fúria de Alan Rick começou a circular agora nas redes. Segundo a assessoria do político, o entrevero ocorreu no início do ano passado. Ele aguardava o voo, mas a companhia aérea teria alterado o portão de embarque, o que o fez perder a hora.

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Na gravação, o senador afirma que não ouviu o aviso. Irritado, ele bate com as mãos no balcão. 'Tá aqui, 24, tá aqui no meu bilhete, 24! O senhor tem que me colocar no voo', exige.

[@#video#@]

Quando o funcionário afirma que é impossível e que ele precisaria esperar até o dia seguinte, o senador fica tomado de fúria. "Na sua mão o caralho, você tem que me respeitar, rapaz."

Alan Rick foi eleito senador nas eleições de 2022, depois de dois mandatos consecutivos como deputado federal no Acre. Além disso, ele é jornalista, apresentador de TV, pastor evangélico na Igreja Batista do Bosque e trabalha para se cacifar como candidato ao governo do estado nas eleições de 2026.

O parlamentar foi um dos senadores que assinou o pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, depois que o ministro afirmou 'derrotamos o bolsonarismo' em um congresso. Além dele, os únicos outros parlamentares do Acre a assinarem o documento foram o senador Márcio Bittar e o deputado federal Ulysses Araújo.

No começo do ano, Rick chegou a ter suas contas nas redes sociais bloqueadas por supostamente apoiar os atos golpistas de 8 de janeiro. O ministro Alexandre de Moraes só voltou a liberar o acesso depois de apelo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Ainda assim, impôs multa diária de R$ 10 mil, a ser eventualmente descontada do salário do parlamentar, em caso de compartilhamento de desinformação sobre o sistema eleitoral.

COM A PALAVRA, SENADOR ALAN RICK

Em nota enviada ao Estadão, o senador pede desculpas por perder o controle no 'lamentável episódio', mas também critica o que chamou de 'péssimo atendimento' das companhias aéreas.

Sobre o vídeo que circula nesta quinta-feira, 20, esclareço que é um recorte de um lamentável episódio ocorrido no início do ano passado. Estava esperando o horário do meu voo em Brasília e a cia. aérea alterou por várias vezes o portão de embarque. Tive que correr o aeroporto todo pra tentar embarcar. Quando cheguei o rapaz informou que não podia mais embarcar e naquele momento, não deu a devida atenção à situação. Eu tinha agendas importantes e inadiáveis.

Humano que sou, admito que fiquei nervoso e fui grosseiro. Errei, me desculpei e reitero meu pedido de desculpas pelo erro.

Lembro que temos literalmente "brigado" com as companhias aéreas por causa do péssimo serviço oferecido aos acreanos. Já fiz várias reuniões com Gol, Latam e também com a Azul Linhas Aéreas para melhor atender os acreanos.

Já perdemos voos por culpa das companhias aereas, sofremos atrasos que atrapalham a vida e o trabalho das pessoas.

Infelizmente, na política, há os adversários que jogam limpo e os que jogam sujo. Esse jogo de tentar manchar a imagem dos outros não é o meu. Mas como diz minha mãe, dona Gorete: 'o mal por si só se destrói.

COM A PALAVRA, LATAM

A reportagem do Estadão entrou em contato com a Companhia Aérea Latam, mas não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço está aberto para sua manifestação.

Em ação de rotina nessa quarta-feira (5), a Polícia Federal apreendeu 9kg de cocaína em um ônibus de transporte interestadual que percorre o trajeto entre Assis Brasil e Rio Branco, no Acre. O inusitado é que a droga estava escondida dentro de carrinhos de brinquedo. 

Nas averiguações foi constatado que em uma das bagagens havia discrepância de peso, pois era composta por carrinhos de brinquedo de plástico e, no entanto, tinham peso considerável. Quando abriram a bagagem suspeita, os policiais encontram a cocaína.

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Ninguém foi preso porque a pessoa que despachou a bagagem não estava no ônibus. A Polícia Federal permanece investigando para elucidar os fatos.

Com informações da assessoria da PF no Acre

A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na terça-feira (4), às 15 horas, para debater os reajustes de tarifas de energia elétrica em Pernambuco e no Acre. 

Foram convidados para participar do evento: - o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; - o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Ricardo Tilli; - a superintendente de Gestão Tarifária e Regulação Econômica (STR) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Camila Bomfim; - o presidente da Neoenergia Pernambuco, Saulo Cabral e Silva; - o presidente da Energisa Acre, Ricardo Alexandre Xavier; - a diretora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Carlota Aquino; e - o presidente-executivo da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira. 

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Veja aqui a lista completa de convidados e a pauta da reunião

O evento foi solicitado pelos deputados Eduardo da Fonte (PP-PE) e Felipe Carreras (PSB-PE).  A audiência pública será realizada em plenário a ser definido. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Um áudio recuperado pela Polícia Federal na etapa mais recente da Operação Ptolomeu reforça as suspeitas de que o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), usou familiares em um suposto esquema para desviar dinheiro público.

A PF descobriu a mensagem no computador do empresário Gledson Cameli, irmão do governador, apreendido em março na terceira fase da operação.

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Ele conversa sobre a compra de uma empresa em Brasília para substituir a Construtora Rio Negro, da qual é sócio, em um ‘acordo’.

"Eu realmente também fico muito preocupado assim com a CRN (Construtora Rio Negro) estar dentro aí desse acordo, entendeu, mesmo que afastada né, mas com movimentação financeira, com recebimento, com repasse, isso me preocupa e muito", afirma Gledson no áudio.

O irmão do governador argumenta que essa seria uma opção mais ‘segura’: "A gente acha que o mais interessante, o mais seguro, seria realmente a gente colocar uma outra, outra pessoa que não tem nada a ver comigo."

Os investigadores avaliam que esse teria sido o pontapé de uma série de articulações para montar empresas em nome de testas de ferro e blindar o governador e seu núcleo familiar no suposto esquema.

"Temos a evidente constituição de uma empresa laranja discutida abertamente", afirma a PF em um relatório parcial da investigação enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e obtido pelo Estadão.

Antes de criar CNPJs novos, o grupo teria tentado usar uma empresa que já existia. O objeto social foi alterado de nutrição e psicologia para construção civil.

No relatório enviado ao STJ, a Polícia Federal afirma que as negociações para a criação dessas empresas teriam continuado mesmo após a investigação vir a público.

"É possível cogitar, inclusive, que mesmo com a prorrogação das cautelares diversas da prisão, o irmão do governador e seu subordinado adquiriram outra empresa para utilizá-las em licitações e contratos acreanos, dando continuidade ao esquema", alertam os investigadores.

A PF pediu que a ministra Nancy Andrighi, relatora do inquérito, prorrogue medidas cautelares que atingem os investigados, inclusive a suspensão das atividades econômicas das empresas sob suspeita.

Não é a primeira vez que os investigadores encontram indícios contra o governador a partir de ‘rastros’ deixados por seu irmão. Uma das provas que, segundo a Polícia Federal, ligam Gladson a um apartamento, avaliado em R$ 6 milhões, no bairro dos Jardins, em São Paulo, é uma transferência feita pela Construtora Rio Negro. O imóvel teria sido comprado com dinheiro desviado, segundo a PF.

COM A PALAVRA, O GOVERNADOR DO ACRE

 

O governador nega irregularidades. Quando a fase mais recente da Operação Ptolomeu foi deflagrada, em março, por meio de sua assessoria, ele rechaçou os crimes que a Polícia Federal lhe atribui. Em nota divulgada na ocasião, Gladson Camelli alegou:

"Com o andamento do processo, o governador confia que tudo será apurado e esclarecido;

Mais uma vez, o governador se coloca à disposição das autoridades, colaborando com mais essa etapa das investigações;

O governador reafirma o seu apoio e confiança na Justiça, para que a verdade sempre prevaleça."

COM A PALAVRA, O IRMÃO DO GOVERNADOR

 

A reportagem do Estadão busca contato com Gledson Cameli. O espaço está aberto para manifestação.

O Acre continua sendo afetado pelas fortes chuvas que têm deixado municípios do estado em situação de emergência. De acordo com boletim divulgado na noite desta sexta-feira (31) pelo governo estadual, 4.312 pessoas estão desabrigadas. 

O nível do Rio Acre, que corta Rio Branco, transbordou e atingiu a marca de 17,42 metros, ultrapassado o nível máximo de 14 metros. Além da capital, as cheias atingiram os municípios de Assis Brasil, Brasileia e Epitaciolândia, Xapuri, Sena Madureira e Porto Acre.

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Para auxiliar a população atingida pela cheia, o governo local montou uma força-tarefa para resgatar famílias que ficaram ilhadas, entregar alimentos e medicamentos. Funcionários públicos que tiveram suas casas afetadas vão receber antecipação de parte do 13° salário. Parte da população vai receber valores do programa aluguel social. 

De acordo com dados do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a previsão de chuvas e trovoadas continua para este sábado (1°) no estado. A temperatura deve ficar entre 22°C e 29°C. 

Nordeste

No interior do Ceará, cerca de 15 municípios estão em situação de emergência ou de calamidade pública devido ao período chuvoso. No Piauí, as chuvas provocaram a destruição de rodovias, ocasionando o rompimento de pontes e afetando populações ribeirinhas. 

O Pará também foi atingido e registrou cheia dos principais rios do estado e estragos nas estradas. 

Chuva em abril

Segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o mês de abril terá chuvas acima da média em grande parte das regiões Norte e Nordeste. As áreas mais afetadas devem ser o nordeste do Pará, o leste do Amazonas e o norte do Maranhão, Piauí e Ceará.

A Polícia Federal (PF) fez buscas em 19 endereços, nesta quinta-feira (16), em uma investigação sobre suspeitas de fraudes em contratos da Secretaria de Infraestrutura do Acre e do Departamento de Estradas e Rodagens do Estado (Deacre). O prejuízo estimado é de mais de R$ 5 milhões.

Os contratos investigados envolvem um consórcio de empresas da área de construção civil. Funcionários públicos são suspeitos de agir em conluio para direcionar as licitações. Três deles foram afastados temporariamente dos cargos. A PF não informou quem são.

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Os mandados de busca e apreensão são cumpridos em quatro Estados - Acre, Amazonas, Santa Catarina e São Paulo. A Justiça também suspendeu o direito de 12 empresas participarem de contratações com órgãos públicos.

A investigação foi aberta a partir de uma nota técnica compartilhada pela Controladoria-Geral da União (CGU). O relatório encontrou irregularidades nos contratos do Governo do Acre.

A PF diz ver indícios dos crimes de associação a organização criminosa, fraude em licitação ou contrato e falsidade ideológica. As penas podem chegar a 21 anos de prisão em caso de condenação. A operação foi batizada de "Fata Morgana".

É a segunda operação da Polícia Federal que atinge o Governo do Acre em uma semana. Na última quinta-feira, 9, a PF colocou nas ruas a terceira fase da Operação Ptolomeu. Na ocasião, 25 servidores foram afastados das funções. A investigação também mira suspeitas de fraudes em contratos estaduais.

COM A PALAVRA, O GOVERNO DO ACRE

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do governo, com a Secretaria de Infraestrutura e com Departamento de Estradas e Rodagens. O espaço está aberto para manifestação.

Nesta quinta-feira (9), a Polícia Federal (PF) cumpriu 89 mandados de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal na terceira fase da operação que apura um suposto esquema de corrupção e lavagem de dinheiro no Governo do Acre. A família do Gladson Cameli (PP) é investigada.  

A investigação começou em 2021 e teve continuidade nesta manhã com as ordens judiciais expedidas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). O objetivo é verificar o envolvimento de empresas e o superfaturamento de contratos com a gestão para desviar recursos destinados à Saúde, Educação e repasses do BNDES para obras e serviços de manutenção. 

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Além da PF, a Procuradoria-Geral da República, a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União participam do operação. Mais de 300 policiais federais realizaram as buscas, inclusive nos gabinetes da Casa Civil e na Secretaria da Fazenda do Acre. 

Cameli foi proibido pela Justiça de deixar o país e fazer contato com os investigados, entre eles o pai Eládio e o irmão Gledson. O governador também terá que entregar o passaporte nas próximas 24h. 

O STJ também bloqueou R$ 120 milhões em bens dos investigados, acumulados em contas bancárias, aeronaves e imóveis de luxo. Além disso, solicitou o afastamento de 31 funcionários públicos.

A identidade dos alvos não foi cedida, mas houve o pedido de 57 entregas de passaporte e 70 quebras de sigilo bancário e fiscal. As atividades econômicas de 15 empresas foram suspensas. Desde 2019, elas receberam mais de de R$ 268,6 milhões em recursos públicos. 

No município de Rio Grande, no Acre, uma garotinha de apenas 3 anos de idade protagonizou uma cena inusitada na creche que frequenta. A pequena Maria Helena decidiu levar seu galo de estimação, que chama de filho, como acompanhante de aula na última quarta-feira (17).

De acordo com relatos dados pela professora Sueli Miranda ao site A Hora da Notícia, a criança chegou à sala de aula falando que havia trazido um presente para sua professora, que ficou surpreendida ao ver a ave dentro da mochila.

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"Eu estava na porta da sala recepcionando as crianças e pedi a ela para guardar a mochila. Ela disse: 'Mas eu trouxe um presente pra você'. Abriu a mochila e lá estava o galo. Não acreditei, o galo estava assustado com o barulho das crianças", disse.

A mãe de Maria Helena, Maria Orsilane de França Vieira, conta que a garotinha aproveitou um momento de distração para colocar o animal dentro da bolsa, e não percebeu a presença inusitada do item extra no material escolar por se tratar de uma ave pequena e de temperamento manso. Orsilane relata que no mesmo dia já havia tirado o galo garnisé da mochila da filha.

“Eu tirei o galo da bolsa e ela saiu de perto, foi para trás do quintal e eu não percebi nada, já que ela estava com a mochilinha nas costas todo tempo e o galo é garnizé, pequenininho, não fez nenhum barulho. Fui com ela para a creche e quando chegou lá, ela tirou a bolsa das costas e foi mostrar o que havia levado para a professora e aí que vi”, contou.

O município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), receberá dirigentes da cidade de Mâncio Lima, no Acre, para discutir o fortalecimento de políticas municipais na preservação da natureza, nesta terça-feira (9), às 9h. O encontro será na Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Tecnologia e Meio Ambiente, no Centro. 

De acordo com a prefeitura de Paulista, o propósito do encontro é desenvolver um projeto de promoção de intercâmbio sobre governança, gestão, capacitação e fiscalização na área do meio ambiente, financiado pelo Ministério da Justiça, através do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (FDD). 

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A comitiva contará com o prefeito de Mâncio Lima, Isaac de Souza Lima, o presidente da Câmara de Vereadores da cidade acreana, Renan da Costa Lima, e os secretários municipais de Meio Ambiente e Turismo e de Transporte, Ronaldo da Silva Marques e Vanderlan Silva Alencar, respectivamente.  

Também farão parte do grupo visitante o representante da Terra Indígena Nukini, Marcos Costa Oliveira, e o dirigente da Cooperfrutos do setor empreendedor e empresarial, Elines Ferreira de Araújo. Eles serão recebidos pelo secretário executivo de Meio Ambiente do Paulista, Clécio Araújo. 

 

Um helicóptero da Fundação Nacional do Índio (Funai) caiu na tarde deste domingo(8) no meio da Floresta Amazônica, nas proximidades de Cruzeiro do Sul, no Acre. Ao todo, sete pessoas estavam na aeronave. O helicóptero retornava do resgate de uma criança que vive na Aldeia Ashaninka, a cerca de 100 quilômetros do município.

Alguns dos passageiros conseguiram caminhar pela floresta e encontrar com a equipe de socorro. Além dos indígenas, num total de cinco pessoas, incluindo crianças, a aeronave transportava um piloto e um mecânico, que teve ferimentos graves. Ele foi encaminhado à Emergência do Hospital Regional do Juruá. O piloto e os indígenas tiveram apenas ferimentos leves.

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Segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel Paulo Cezar dos Santos, equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram enviadas ao local em que a aeronave caiu. "A equipe da Funai estava em missão, em Rodrigues Alves e no momento em que se deslocavam ocorreu o acidente", disse.

O Corpo de Bombeiros ainda não sabe o que causou o acidente. A aeronave ficou destruída. De acordo com o secretário, o piloto tentou fazer um pouso de emergência e acabou caindo no meio da floresta.

O Ministério Público Federal acionou a Justiça para que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inclua campos para identificação de "identidade de gênero" e "orientação sexual" nos questionários do Censo 2022 e em futuras pesquisas. A Procuradoria argumenta que o fato de não haver um "perfil social, geográfico, econômico e cultural" da comunidade LGBTQIA+ no Brasil resulta em um "verdadeiro empecilho" para a formulação de políticas públicas focadas nas necessidades de tal população.

"O censo demográfico do IBGE ignora totalmente a identidade de gênero e a orientação sexual em seus questionários. Trata-se de uma verdadeira limitação em sua metodologia censitária, que, além de excluir importante parte da população brasileira do retrato real que deve ser demonstrado pela pesquisa, também restringe o alcance das políticas públicas que efetivam os seus direitos fundamentais", sustenta o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Lucas Costa Almeida Dias no documento.

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A ação foi apresentada ao juízo da 2ª Vara Federal em Rio Branco após representação do Centro de Atendimento à Vítima (CAV) do Ministério Público do Estado do Acre.

A petição inicial classifica como 'crucial' que o censo capte o máximo da diversidade da população: "Sem esse conhecimento, subpopulações importantes tornam-se invisíveis e iniciativas para coletar dados representativos são severamente limitadas, senão inviabilizadas, como é o caso atual da população LGBTQIA+".

Nessa linha, a Procuradoria explica como dados oriundos do censo são essenciais para que as políticas possam ser projetadas eficazmente a áreas deficitárias. O Ministério Público Federal frisa que a população LGBTQIA+ 'enfrenta vários encargos pessoais e sociais relacionados à saúde física e mental, altas taxas de suicídio, disfunções familiares, discriminação, falta de moradia e emprego, marginalização e barreiras ao acesso a serviços públicos que demandam apoio governamental direcionado'.

A ação destaca que o Brasil é o País onde mais ocorreram relatos de violência contra a população LGBTQIA+ pelo 13º ano consecutivo. Além disso, o documento cita estudo realizado pela ONG TODX sobre violências contra a comunidade nos anos de 2018 e 2019 que revelou uma "realidade assustadora" sobre o volume de subnotificações nos casos de LGBTfobia.

Em dezembro, a Procuradoria da República no Acre chegou a abrir um inquérito civil sobre a falta de perguntas, no questionário do Censo, sobre comunidade LGBTQIA+. Na ação, o Ministério Público Federal rebate alguns dos argumentos apresentados em nota pelo IBGE após a notícia de instauração da apuração.

Um dos pontos citados pela Procuradoria é a alegação do Instituto de que a "investigação de gênero" seria considerada quesito sensível e poderia impactar na coleta de todas as demais informações coletadas. O Ministério Público Federal sustenta que o tratamento de dados sensíveis "não é novidade" no questionário do IBGE, indicando que o "quesito sobre cor e raça também faz parte desse grupo e suscita dúvidas na população".

O MPF também rebateu argumento de que a Justiça Federal negou, em 2019, uma ação que pedia a inclusão, no censo 2020, de pergunta visando a contagem da população transexual. A Procuradoria ressalta que, na ocasião, foi acolhido o argumento do IBGE de que o pleito era inédito no mundo e que apenas Grã-Bretanha e Austrália começaram a desenvolver pesquisas para incluir questões exclusivamente sobre orientação sexual em seus censos.

Agora, a ação diz apresentar metodologia censitária adequada para incluir questões sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo 2022, conforme já realizado pela Inglaterra, País de Gales, Escócia, Canadá e Nova Zelândia. "Se antes não havia metodologia adequada, nem questionários semelhantes em outros países, hoje não faltam referências internacionais sobre como incluir sexualidade e gênero no censo demográfico", diz o documento.

COM A PALAVRA,O IBGE

A reportagem busca contato com o instituto. O espaço está aberto para manifestações.

Ao pedir autorização do Superior Tribunal e Justiça (STJ) para fazer buscas contra o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), na Operação Ptolomeu, a Polícia Federal levantou suspeitas sobre o uso de agentes das Forças de Segurança para movimentar valores em espécie com origem supostamente irregular. A investigação, aberta em julho, identificou duas ocasiões em que policiais militares foram encarregados do transporte de dinheiro vivo, o que para a PF é indicativo de um modus operandi.

"Causa extrema inquietação que o chefe do Poder Executivo estadual esteja instrumentalizando agentes armados do Estado para fins pessoais", afirma a Polícia Federal. "Ao contrário da maioria da população comum que evita circular com quaisquer valores em espécie, face aos riscos de tornar-se vítima de crimes patrimoniais; aparentemente, o governador Gladson Cameli utiliza recursos humanos e materiais do próprio Estado para esta finalidade", diz outro trecho do documento.

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O primeiro episódio, que acendeu o alerta nos investigadores, aconteceu em fevereiro de 2020, no segundo ano de mandato do governador. De acordo com o documento, um policial militar esteve em uma agência bancária com R$ 160 mil em espécie para pagar boletos do cartão de crédito de Cameli. A própria instituição financeira comunicou o fato às autoridades.

No segundo caso, em fevereiro de 2021, outro PM esteve em uma concessionária para recolher R$ 70 mil em dinheiro vivo que, segundo a PF, teriam "sobrado" de uma negociação "aparentemente fraudulenta". A compra de veículos de luxo subfaturados é apontada na investigação como uma das estratégias possivelmente usadas pelo governador para lavar dinheiro. Em 2018, quando concorreu ao cargo, Cameli declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) R$ 202 mil em automóveis. O patrimônio aumentou mais de 800% desde então, chegando a mais de R$ 1,6 milhão, mostram os cálculos da Polícia Federal.

O governador é investigado desde julho pela Polícia Federal, que vê indícios de um suposto esquema de propinas em troca do direcionamento de licitações, contratações superfaturadas e a confirmação de recebimento de mercadorias não entregues e de serviços não prestados na área da Saúde e em obras públicas.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que deu o pontapé na investigação, apontou vinte comunicações de movimentações financeiras suspeitas envolvendo o governador, no valor de mais de R$ 828 milhões. O documento mostra ainda, entre janeiro e agosto de 2019, o pai dele, Eládio Cameli, movimentou R$ 420,4 milhões em uma conta bancária.

Defesa

A reportagem procurou os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que defendem o governador, que se manifestaram sobre o assunto.

"A investigação é um emaranhado de assuntos desconexos. De um lado, tentam, em vão, criar um vínculo espúrio entre o governador e contratações lícitas realizadas pelo Estado. De outro lado, esmeram-se em levantar suspeitas sobre as finanças do governador. Apenas suspeitas são lançadas, nenhuma imputação de crime é realizada. São apenas ilações desconexas que, com o devido respeito, não poderiam justificar a realização de medidas invasivas como a busca e apreensão e o bloqueio de bens.

Todas as suas movimentações financeiras são lícitas e o seu patrimônio tem origem conhecida, seja no âmbito privado, seja na renda auferida em razão das funções públicas ocupadas.

Em razão disso, a defesa do Governador Gladson Cameli irá apresentar o recurso cabível e confia que a decisão será objeto de revisão. Apesar de discordar veementemente do que consta na investigação, a defesa vem expressar que confia plenamente no Poder Judiciário e nas instituições republicanas."

A Assembleia Legislativa do Acre recebeu nesta semana um novo pedido de impeachment do governador Gladson Cameli (PP). A investida tem como fundamento as investigações da Operação Ptolomeu, que fez buscas contra ele no mês passado e tornou públicas suspeitas de desvios na Saúde e na Infraestrutura.

O pedido foi apresentado pelo policial civil Leandro Costa, que é pré-candidato ao Senado pelo Cidadania. Cabe ao presidente da Assembleia Legislativa, Nicolau Júnior (PP), aprovar ou arquivar o requerimento. Correligionário do governador, o deputado chegou a divulgar uma nota de apoio após a operação da Polícia Federal, dizendo acreditar na inocência de Cameli.

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"O governador sempre deixou claro, principalmente em suas ações, que não compactua com irregularidades. Por isso deixo aqui meu total apoio", diz o texto assinado por Nicolau Júnior.

O governador é investigado desde julho pela Polícia Federal, que vê indícios de um suposto esquema de propinas em troca do direcionamento de licitações, contratações superfaturadas e a confirmação de recebimento de mercadorias não entregues e de serviços não prestados na área da Saúde e em obras públicas.

Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que deu início na investigação apontou vinte comunicações de movimentações financeiras suspeitas envolvendo o governador, no valor de mais de R$ 828 milhões.

Defesa

Procurados pela reportagem, os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, que defendem o governador, se manifestaram sobre o assunto.

"Gladson nega irregularidades", dizem.

Em nota, os advogados afirmam que a investigação da PF é um "emaranhado de assuntos desconexos".

"Apenas suspeitas são lançadas, nenhuma imputação de crime é realizada. São apenas ilações desconexas", afirmam.

"Todas as suas movimentações financeiras são lícitas e o seu patrimônio tem origem conhecida, seja no âmbito privado, seja na renda auferida em razão das funções públicas ocupadas."

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