Tópicos | acusações

Em um vídeo publicado nas redes sociais na última segunda-feira, 11, o influenciador Pyong Lee negou as denúncias feitas por sua ex-esposa Sammy Sampaio de que ela teria sido vítima de violência doméstica durante seu casamento com o ex-BBB.

Entre idas e vindas do relacionamento, os influenciadores se casaram em agosto de 2019 e viveram quase três anos juntos. Da união veio o filho do casal Jake, de 3 anos de idade.

##RECOMENDA##

Durante a Farofa da Gkay, evento em que Pyong marcou presença, Sammy foi às redes sociais desabafar sobre a relação com o pai do seu filho:

-Quero construir minha carreira, realizar meus sonhos. Sou uma pessoa também. Nunca expus violência doméstica, processo judicial, um monte de B.O da época. Vocês acham que eu ia fazer post relacionado a ele agora? Para de vincular minha vida com ele, não tem nada a ver.

A influenciadora não deu mais detalhes sobre o que ocorria no relacionamento, mas fãs de ambos começaram a cobrar Pyong a se posicionar.

Foi aí que Pyong decidiu gravar um vídeo negando as acusações da ex-companheira:

-Quero deixar claro de forma bem objetiva que nunca houve nenhuma violência doméstica. Nunca houve, ponto. Vocês precisam parar de acreditar em tudo o que vocês veem na internet.

Acusado também por alguns internautas de não ser presente na criação do filho, Pyong rebateu afirmando que cumpre todas as obrigações de pai, desde financeiras até as afetivas.

O influenciador ainda fez questão de mandar uma mensagem para as pessoas que estavam o atacando:

- Quem são vocês que ficam apontando o dedo e julgando os outros? São santos, certinhos, nunca erraram na vida, nem de fato sabem a verdade. [...] Vocês me julgam pelos posts e opiniões de página, sendo que nem me acompanham para ver o meu tempo com meu filho, o tipo de relacionamento que eu tenho, os compromissos que eu tenho com ele.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou o X (antigo Twitter), nesta quarta-feira (15), para postar uma mensagem de solidariedade e apoio ao ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino. O político vem sendo acusado de ligação com facções criminosas.

"Minha solidariedade ao ministro @FlavioDino que vem sendo alvo de absurdos ataques artificialmente plantados. Ele já disse e reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa. Não há uma foto sequer, mas há vários dias insistem na disparatada mentira", começou o presidente. 

##RECOMENDA##

Ainda segundo o presidente, o Ministério da Justiça tem coordenado ações de enorme importância para o país, o que acabaria por despertar muitos adversários. "Que não se conformam com a perda de dinheiro e dos espaços para suas atuações criminosas. Daí nascem as fake news difundidas numa clara ação coordenada", afirmou, concluindo que "não haverá recuos diante de criminosos e seus aliados, estejam onde estiverem, sejam eles quem forem".

[@#video#@]

Acusações

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (13) que não tinha conhecimento das reuniões realizadas na Pasta entre seus secretários e uma integrante do Comando Vermelho. Em uma publicação na rede social, Dino jogou a responsabilidade para o secretário de Assuntos Legislativos, Elias Vaz, que disse que a faccionada estava como "acompanhante" e "se limitou a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário".

O Estadão revelou que Luciane Barbosa Farias, conhecida como a "dama do tráfico amazonense", se reuniu com outras três autoridades no Ministério da Justiça, além de Vaz. Condenada a 10 anos de prisão por organização criminosa, lavagem de dinheiro e associação para o tráfico, a mulher se encontrou também com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen); Paula Cristina da Silva Godoy, Ouvidora Nacional de Serviços Penais (Onasp); e Sandro Abel Sousa Barradas, que é diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen. As audiências ocorreram em março e maio deste ano. O nome de Luciane não aparece nas agendas oficiais das autoridades.

O candidato à presidência da Argentina Javier Milei acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "difundir medo" no país. Em entrevista ao jornal La Nación, o libertário disse que rumores de que o preço das passagens no transporte público aumentariam substancialmente em um eventual governo com ele fazem parte de uma campanha negativa por parte de seu adversário, o ministro da Economia Sergio Massa.

"Na verdade, os aliados de Bolsonaro e alguns jornalistas do Brasil denunciaram que Lula está interferindo nesta campanha financiando parte dela, e dentro desse pacote há um grupo de consultores brasileiros que são os melhores especialistas em campanhas negativas e o que eles fazem é difundir medo da sociedade", afirmou. Segundo Milei, Massa estaria realizando um ataque às instituições. "Utilizou recursos do Estado para fazer uma campanha negativa contra outros candidatos. Por outras palavras, isto tem uma enorme gravidade institucional", disse.

##RECOMENDA##

Pela primeira vez desde que acusações de assédio sexual foram divulgadas contra Marcius Melhem, Leandro Hassum, com quem contracenou por mais de dez anos em Zorra Total e em Os Caras de Pau, se pronunciou. O humorista postou uma série de desabafos em seus Stories, em que não economizou elogios para pessoas importantes em sua vida como Ana Maria Braga, Faustão e André Marques. Para finalizar, Hassum revelou que não poderia deixar de falar sobre Marcius.

- Eu falei de três pessoas fundamentais na minha vida, Ana Maria Braga, Faustão e André Marques. Mas eu seria injusto, pelo momento que ele está passando, eu me calar, porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. Eu preciso falar para vocês do Marcius,- começou.

##RECOMENDA##

- Nossos caminhos se distanciaram, muita coisa aconteceu no caminho, acho que isso é um caso pra Justiça resolver, não é um caso midiático, é uma coisa que a Justiça tem que averiguar. Mas uma coisa eu tenho que dizer pra vocês, muito do que o Nós na Fita foi, muito do que os seguranças, Os Caras de Pau, foram tem uma parcela do meu talento, mas não posso, jamais, abandonar, sei lá, 15 anos, que eu passei ao lado da minha melhor dupla. Nós éramos perfeitos.

Apesar do pronunciamento, Hassum deixou claro que decidiu dar sua opinião por livre e espontânea vontade, não devido a pedidos de terceiros.

- E já deixando claro para todos os fofoqueiros de plantão. Ele nunca me pediu pra falar nada. Eu não preciso que ele me peça pra falar nada, eu hoje me sinto pronto pra falar. E não adianta me perguntar mais nada que eu não vou responder mais nada porque isso é um caso de Justiça. Mas muitas pessoas estão envolvidas no movimento por motivos torpes e egoístas. Que seja resolvido, sim. Eu não vi nada, não sei quem está certo ou errado, agora tem muita coisa errada nisso tudo.

- E mais que isso! Eu amo a nossa história, eu lembro de cada momento. A comédia brasileira precisa de roteiristas, tem muitos, maravilhosos, mas Marcius, do fundo do meu coração, sabendo que eu posso tomar porrada com isso, o humor precisa de pessoas como você. Você faz falta na comédia brasileira. Você, esquece o lado pessoal, não me meto, profissionalmente, você faz muita falta. Você é um grande comediante, roteirista e criador. Espero que tudo se resolva, finalizou.

A agitada atração mais importante do futebol americano, o Super Bowl LVII Halftime Show, não contará com a participação da cantora Lizzo, em fevereiro de 2024. Isso porque a artista se envolveu em uma polêmica com três de suas ex-dançarinas.

Neste sentido, a famosa é acusada de assédio sexual, religioso e racial, de acordo com informações do jornal The Daily Mail. Além disso, Crystal Williams, Arianna Davis e Noelle Rodrigues ainda a acusam de criar um ambiente hostil no trabalho.

##RECOMENDA##

- As conversas sobre Lizzo fazer parte das festividades do intervalo ou cantar o Hino Nacional estão mortas agora que ela está cercada de escândalos, revelou uma fonte ligada à publicação do jornal.

Vale dizer que a cantora estava cotada para fazer o HalfTime, uma apresentação tradicional do evento que tem duração de 15 minutos entre os dois tempos da final da NFL.

E não para por aí, além das acusações de assédio, a estrela também está sendo processada por bodyshaming, gordofobia e abuso moral. Nesta semana, mais seis pessoas ligadas a ela também informaram estarem dispostas a entrar na Justiça por relatarem atitudes semelhantes da artista, que nega todas as acusações.

O evento do Super Bowl, que acontece anualmente, é produzido pela Roc Nation, gravadora de Jay-Z em parceria com a NFL. Ela é quem determina quem sobe ao palco, e artistas como Beyoncé, Bruce Springsteen, Chris Martin, Rihanna, Michael Jackson e Lady Gaga estão entre os nomes da atração.

Por fim, vale dizer que após a repercussão do escândalo em que Lizzo se envolveu, o festival Made In America, que é organizado pelo também cantor Jay-Z, cortou seu nome da lista.

A cantora Lizzo se pronunciou, nesta quinta-feira (03), contra as acusações de ridicularizar sua equipe por estar acima do peso. Ela pontuou que o processo aberto por seus ex-dançarinos é "tão inacreditável quanto parece".

Três dos ex-dançarinos da estrela pop entraram com uma ação judicial em Los Angeles, com acusações de violação da lei trabalhista, com descrições do que seus advogados consideram como humilhação e assédio sexual.

##RECOMENDA##

Uma das alegações gira em torno de um show de sexo na área de prostituição em Amsterdã, ao qual os dançarinos dizem que se sentiram pressionados a comparecer.

O processo alega que, durante o show, Lizzo pressionou seus dançarinos a interagirem com os artistas nus.

Também foi descrito que a coreógrafa de Lizzo, Shirlene Quigley, frequentemente fazia comentários sexuais e proferia suas crenças cristãs - especialmente contra sexo antes do casamento.

"Normalmente, escolho não responder a falsas alegações, mas elas são tão inacreditáveis quanto parecem e ultrajantes demais para não serem abordadas", postou Lizzo nesta quinta-feira nas redes sociais.

"Essas histórias sensacionalistas vêm de ex-funcionários que já admitiram publicamente que eles haviam sido informados sobre o comportamento inapropriado e não profissional na turnê".

O processo diz que os gerentes brancos da Big Grrrl Big Touring, Inc. (BGBT), produtora de Lizzo que também foi citada na denúncia, "muitas das vezes acusavam os membros negros da equipe de dança de serem preguiçosos, pouco profissionais e de más atitudes".

"Essas palavras não apenas soam familiares como metáforas usadas para menosprezar e desencorajar as mulheres negras de se defenderem, mas as mesmas acusações não foram feitas contra dançarinos que não são negros", de acordo com a denúncia citada no comunicado.

"Apenas o elenco de dança - composto por mulheres negras e voluptuosas - foi tratado dessa maneira, dando aos requerentes a impressão de que esses comentários foram carregados de animosidade racial e gordofóbica", acrescentou.

As acusações foram especialmente surpreendentes devido às mensagens sobre amor próprio e positividade corporal frequentemente repetidas por Lizzo.

Embora ela não tenha abordado diretamente as acusações feitas contra Quigley, Lizzo negou explicitamente as acusações de vergonha de peso.

"Não há nada que eu leve mais a sério do que o respeito que merecemos como mulheres no mundo. Eu sei como é sentir vergonha do corpo diariamente e absolutamente nunca criticaria ou demitiria um funcionário por causa de seu peso", afirmou Lizzo.

"Estou magoada, mas não vou deixar que o bom trabalho que fiz no mundo seja ofuscado por isso. Quero agradecer a todos que estenderam a mão para me apoiar durante este período difícil".

A batida da polícia pegou Iván Valera de surpresa, que disse estar conversando com um amigo quando foi preso. Ele é um dos 33 detidos em uma sauna LGBTQIA+ na Venezuela.

Valera enfrenta, entre outras, uma acusação de atentado ao pudor - crime referente a atos obscenos em público, com penas de 3 a 15 meses de prisão - em um caso considerado por ativistas como uma consequência de uma política de "homofobia de Estado".

"Em nenhum momento eles nos contaram o que estava acontecendo, o que nos disseram é que estávamos em flagrante de um crime", disse Valera, de 30 anos, em entrevista à AFP.

"Não estava ocorrendo nenhuma ação indevida", acrescentou o homem, do lado de fora do tribunal, onde foi buscar seu celular, apreendido no momento da prisão. Ele está em liberdade condicional.

"Os 33", como agora são conhecidos popularmente, foram presos em 23 de julho no Avalon Man Club, um spa privado em Valencia (estado de Carabobo, centro-norte).

Valera lembra que os policiais falaram que se tratava de uma operação de rotina, que teriam recebido uma denúncia anônima por "barulho" e atos públicos obscenos.

Durante a detenção, antes de ficar em liberdade condicional, ele denunciou que a linguagem dos policiais foi muito homofóbica, embora tenha ressaltado que garantiram o seu bem-estar.

O procurador-geral, Tarek Saab, disse na terça-feira que o caso ainda está sob investigação, mas pode ser arquivado.

- Ansiedade e frustração -

O Avalon Man Club, inaugurado em novembro do ano passado, é uma sauna voltada principalmente para a comunidade LGBTQIA+, embora seja aberta a qualquer público.

A imprensa local publicou que as prisões ocorreram por causa de uma "festa de sexo", o que Valera nega.

"A maioria de nós não se conhecia, estávamos nos conhecendo naquele dia lá", disse o ativista de direitos humanos. "Em nenhum momento o relatório policial indica que um ato sexual estava sendo praticado lá", acrescentou.

"Não teve nada além de uma conversa entre amigos (...). Algumas pessoas estiveram, para quem não sabe, em uma sauna, onde geralmente as pessoas vão para relaxar, para conversar", concordou Alfredo Rodríguez, outro dos homens que foram detidos.

"Eles querem criminalizar uma atitude e conduta que de forma alguma envolveu um ato criminoso", afirmou.

Alguns dos detidos mantinham em segredo a sua orientação sexual para se protegerem dos preconceitos neste país conservador, sem leis que protejam os direitos da comunidade, como o casamento homoafetivo ou a mudança de identidade de gênero. E, de repente, foram expostos na frente de familiares e colegas de trabalho.

Araujo conta que foi abordado por duas pessoas no supermercado que perguntaram se ele era um dos "33" e depois disseram que era uma "vergonha".

Embora os ativistas tenham dito que foram libertados, três homens continuam atrás das grades: o proprietário do local e dois funcionários, a quem a Justiça pede fiadores e não aceitou, até agora, nenhum dos apresentados por eles.

"Eles estão muito nervosos, muito frustrados", disse Jesús Araujo, funcionário do local, de 24 anos, também em liberdade condicional. "Se alguém tivesse cometido um crime, teria que cumprir, mas não é o caso".

Depois que Xuxa Meneghel decidiu botar a boca no trombone e revelar histórias sobre seu passado que envolvem o nome de Marlene Mattos, sua antiga empresária, agora foi a vez da produtora se pronunciar mais uma vez. Na versão da Rainha dos Baixinhos, ela teria sofrido bastante com a forma de trabalhar da diretora de TV.

Em diferentes oportunidades, a apresentadora de televisão contou várias histórias que nunca tinha levado ao público e o que realmente chamou a atenção foi a forma como Marlene teria agido com ela e toda a equipe. Por exemplo, em entrevista á Ana Maria Braga, Xuxa contou que certa vez precisou escolher entre o gerenciamento de Mattos ou seguir namorando Ayrton Senna.

##RECOMENDA##

"Ela falou: Se ele entrar por uma porta, eu saio pela outra. Ela queria que eu escolhesse entre a minha carreira e o meu amor. E eu escolhi minha carreira. Sobrou muita mágoa. A minha história com ela é pautada em muito abuso. Me xingava. Homem não podia chegar perto de mim. E eu achava que tudo era normal. Era ingênua e burra, pois eu a respeitava", disse.

Vendo toda a comoção nas redes sociais e na web, Marlene Mattos decidiu se pronunciar e compartilhou um curto texto no Instagram, se defendendo das acusações que está sofrendo.

"Eu vou continuar na luta por resultados. É o meu jeito de ser", escreveu na legenda.

A foto usada tem um fundo com imagens de diversos budas, símbolo da religião budista que pode significar iluminação e descoberta da verdade, e na frente carrega um print escrito: "Você pode ter resultados ou desculpas, não os dois!"

O rapper Travis Scott ficou livre de responsabilidade criminal pelas 10 mortes que ocorreram devido a um tumulto enquanto ele se apresentava em um festival, em 2021, informaram nesta quinta-feira autoridades em Houston, Texas.

"Neste caso, o grande júri determinou que não ocorreu nenhum crime, que nenhum indivíduo foi criminalmente responsável", disse a promotora distrital Kim Ogg.

##RECOMENDA##

Também foram exoneradas de acusações outras pessoas ligadas ao Astroworld Festival, que Scott criou e lançou em 2018. Cerca de 50 mil pessoas estavam reunidas no NRG Park de Houston quando a multidão começou a se mover em direção ao palco enquanto Scott se apresentava, o que resultou em cenas de caos.

Vários processos foram movidos contra Scott e os organizadores do evento acusando os mesmos de negligência no planejamento do festival.

"É trágico que dez pessoas inocentes tenham morrido tentando desfrutar de uma noite de música e diversão. Mas uma tragédia nem sempre é um crime e uma morte nem sempre é um homicídio", ressaltou Kim Ogg, em declaração divulgada por seu gabinete.

O porta-voz de Scott, Ted Anastasiou, disse à rede de TV CNN nesta quinta-feira que o artista havia sido acusado imprecisa e injustamente de um crime, apesar de ter interrompido seu show três vezes, sem saber o que ocorria abaixo do palco.

O advogado de Scott, Kent Schaffer, declarou à mesma emissora que, "criminalmente falando", não existe um caso contra o seu cliente, que cumpre compromissos no exterior e já foi comunicado. "Um grande peso foi tirado dos seus ombros."

O senador Marcos do Val (Podemos-ES), após operação de busca e apreensão da Polícia Federal nos seus endereços, usou a tribuna nesta segunda-feira (19) para se defender das acusações de promover ataques ao Judiciário nas redes sociais. Ele afirmou que as buscas feitas em seu gabinete ferem a Constituição e ameaçam a democracia e a harmonia entre os Poderes. 

Os mandados contra o senador foram expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na última quinta-feira (15). A motivação da ação seria a obstrução da investigação dos atos golpistas contra os três Poderes e a divulgação de documentos sigilosos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os atos do 8 de janeiro. As contas das redes sociais do senador também foram suspensas. 

##RECOMENDA##

— Nunca, nos quase 200 anos de história do Senado, seja no Império ou na República, um senador teve, por força de uma decisão judicial monocrática, sua morada e o seu gabinete, localizado dentro do Senado Federal, invadidos e revistados por expressar a sua opinião e cumprir o mandato a ele outorgado pelos votos de quase 1 milhão de capixabas — declarou. 

Marcos do Val afirmou que há um excesso de decisões monocráticas no Supremo Tribunal Federal. Para ele, o STF está usando suas competências para violar as prerrogativas do Senado Federal. O senador reiterou que não cometeu nenhum crime ao divulgar relatório sigiloso da Abin, pois afirmou que “o sigilo caiu” e que o documento teria sido adulterado pelo general G. Dias (Gonçalves Dias), que foi ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. 

O parlamentar também refutou acusações de que publicou notícias falsas por apresentar diferentes versões sobre um suposto plano de golpe de Estado que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira e a gravação de conversas com o ministro Alexandre de Moraes. 

— Começaram com a retórica de que eu sou doido, de que eu sou ora uma coisa, ora outra. Só que se esquecem de que, no setor em que a gente trabalha, o que eu fiz é usado desde a 2ª Guerra Mundial e que a Ucrânia está usando agora, que é a indução de informações. Quando você quer mandar uma mensagem para alguém, você cria uma narrativa para atrair a imprensa e dentro dessa narrativa tem uma mensagem que uma pessoa precisa receber. E, quando eu fiz esse movimento, foi para dizer para todos esses ministros que eu já tive acesso ao relatório e já estava sabendo a verdade. E não citei o ministro Alexandre de Moraes nem o STF, porque achei que ele faria a sua proteção e passaria a relatoria para outro ministro, tomaria providências para dentro da legalidade, da moralidade, mas assim ele não o fez — explicou.

  Segundo o senador, os policiais responsáveis pela operação ligaram para Moraes informando que não estavam achando o “pen drive laranja”, mencionado anteriormente pelo parlamentar, mas não encontraram nada de ilícito. A operação foi planejada, de acordo com ele, para acontecer no dia do seu aniversário “sob um forte aparato policial, equipado como uma operação contra criminosos de alta periculosidade”. Alguns policiais que estavam cumprindo a ordem, segundo o senador, ficaram "constrangidos, emocionados, e pediram desculpas”. Ele também relatou que sua esposa quase pediu o divórcio por conta da operação.

Marcos do Val disse que foi “censurado” e teve sua voz calada e suas prerrogativas totalmente violadas por um suposto crime de opinião. Para ele, essa ação é “uma das maiores afrontas já sofridas por um membro do Senado”. 

*Da Agência Senado

A superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná deve investigar as últimas acusações do advogado Rodrigo Tacla Duran, ex-operador financeiro da Odebrecht, contra a Operação Lava Jato. Ele voltou a afirmar que procuradores da força-tarefa da Curitiba cobravam propinas nas negociações dos acordos de delação premiada e implicou novos nomes no suposto esquema.

O juiz Eduardo Fernando Appio, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, encaminhou as denúncias para a PF tomar providências que considerar necessárias. O despacho cita a 'imensa gravidade dos fatos supostamente criminosos noticiados'.

##RECOMENDA##

As declarações foram feitas em uma audiência virtual na terça-feira, 9. Ele foi ouvido como testemunha. Tacla Duran afirmou que a força-tarefa de Curitiba cobrava uma 'taxa de proteção' e forçava delações.

"Essa era a regra do jogo naquele momento em Curitiba: tem que delatar quem e o que era exigido, se não quem estava preso não tinha liberdade e quem não estava preso era intimidado e coagido intensamente para fazer o acordo", declarou. "Alguns (executivos da Odebrecht) não tinham o que delatar e eram forçados para não ser presos."

A prática, segundo ele, teria começado ainda na investigação do Caso Banestado. O então procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima, hoje aposentado, foi acusado de receber uma 'mesada' de doleiros para blindá-los de investigações. Os pagamentos teriam sido feitos pelos doleiros Vinicius Claret, o Juca Bala, e Dario Messer, o 'doleiro dos doleiros'.

"Essa proteção era praticada mediante a cobrança de uma taxa para que o doutor Carlos Fernando se comprometesse à não persecução penal dos doleiros que participavam da mesada", narrou.

Procurado pela reportagem do Estadão, o procurador aposentado negou as acusações e chamou Tacla Duran de 'criminoso foragido'. "O que disse é mentira, como tudo que ele tem dito, sem qualquer prova e mudando as histórias e nomes, nos últimos cinco anos", disse.

O ex-operador da Odebrecht afirma que o doleiro chinês naturalizado brasileiro Wu Yu-Sheng teria repassado U$S 500 mil para não ser processado em Curitiba.

Os repasses seriam intermediados por escritórios de advocacia, de acordo com a versão de Tacla Duran. Ele citou nominalmente os advogados Antônio Augusto Lopes Figueiredo Bastos, um dos pioneiros nos acordos de delação premiada no País, Luiz Gustavo Rodrigues Flores e Marlus Arns de Oliveira. Os dois primeiros foram denunciados pela Lava Jato em 2020, acusados de cobrarem dinheiro de doleiros com a promessa de pagar propinas a autoridades para barrar investigações.

As acusações anteriores de Tacla Duran, que implicam o senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava Jato, e o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR), ex-coordenador da força-tarefa de Curitiba, estão no Supremo Tribunal Federal (STF). Antes de se aposentar, no mês passado, o ministro Ricardo Lewandowski abriu prazo para a Procuradoria-Geral da República (PGR) dizer se vê elementos para investigá-los.

Tacla Duran teve a prisão decretada no auge da Lava Jato e chegou a ser colocado na lista de foragidos da Interpol. Ele foi acusado pela força-tarefa do Ministério Público Federal de usar empresas no Brasil e no exterior para lavar propinas supostamente pagas por empreiteiras a agentes públicos em troca de contratos com a Petrobras.

COM A PALAVRA, O PROCURADOR APOSENTADO CARLOS FERNANDO DOS SANTOS LIMA

"Não presto atenção às palavras de um criminoso foragido. O que disse é mentira, como tudo que ele tem dito, sem qualquer prova e mudando as histórias e nomes, nos últimos cinco anos."

COM A PALAVRA, OS DEMAIS CITADOS

Até a publicação deste texto, a reportagem buscou contato com os citados, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.

O congressista republicano de origem brasileira George Santos, cujas mentiras ocuparam as manchetes da imprensa desde sua eleição no ano passado, foi acusado pelo Departamento de Justiça, informaram os meios de comunicação americanos na terça-feira à noite.

A natureza exata das acusações federais contra o representante George Santos não foi divulgada. Procurado pela AFP, o Departamento de Justiça se recusou a comentar a notícia.

De acordo com a CNN, que cita três fontes próximas ao caso, o representante republicano de Nova York, de 34 anos, pode comparecer ao tribunal nesta quarta-feira (10).

Santos reconheceu que inventou boa parte de sua biografia, incluindo seu nome real, religião (ele falsamente alegou ser judeu), sua escolaridade e a experiência de trabalho ao disputar as eleições legislativas do ano passado em busca de uma cadeira na Câmara, como representante de áreas de Long Island, Nova York.

Ele também é acusado de desviar e falsificar recursos de campanha, assim como de assediar sexualmente um homem que supostamente recebeu uma oferta de emprego de seu escritório e de retratar-se quando este rejeitou seus avanços.

Santos descartou renunciar à cadeira na Câmara, apesar dos apelos de outros congressistas, tanto do Partido Republicano como do Democrata.

Em uma entrevista ao apresentador de televisão Piers Morgan no início do ano, ele admitiu que mentiu sobre sua biografia.

"Eu fui um mentiroso terrível em alguns temas", reconheceu. "Não era sobre enganar as pessoas, era para ser aceito pelo partido", acrescentou.

O presidente da Câmara de Representantes, o republicano Kevin McCarthy afirmou que "revisaria as acusações" antes de considerar se George Santos deve ou não ser afastado do Congresso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer manter Daniela Carneiro no Ministério do Turismo, mesmo após ela ter pedido para sair do União Brasil, partido que a indicou para o cargo. Deputada licenciada, Daniela e outros cinco colegas de Câmara entraram com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para conseguir deixar o União Brasil, sem perder o mandato, sob a alegação de "assédio" político por parte da direção nacional.

Embora tenha sido indicada na cota do partido - que controla três ministérios -, Daniela é casada com o prefeito de Belfort Roxo (RJ), Wagner Carneiro, conhecido como Waguinho. O casal apoiou Lula na campanha eleitoral do ano passado. Waguinho comandava o diretório do União Brasil no Rio, mas se desfiliou após ser substituído no cargo. Ao sair, acusou o deputado Luciano Bivar (PE), presidente do partido, de "intervenção".

##RECOMENDA##

O prefeito, a ministra e os outros cinco deputados dizem que Bivar e Antonio Rueda, vice-presidente da legenda, querem "impor" suas decisões a qualquer custo. "O governo não interfere nos problemas internos dos partidos", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. "Daniela Carneiro sempre contou com todo o apreço do presidente Lula."

Além do Turismo, o União Brasil tem os ministérios de Comunicações e Integração. O movimento que atinge Bivar foi deflagrado sob a acusação de que ele age como se dirigisse um "partido de cartório". Deputados afirmam que o presidente do União Brasil negociou na surdina cargos nas administrações do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), e do prefeito da capital, Eduardo Paes (PSD).

Waguinho já se filiou ao Republicanos, partido que não integra a base aliada do governo Lula, mas também não é de oposição. O Republicanos se declara independente em relação ao Palácio do Planalto e, nos últimos dias, tem se aproximado do presidente.

A ministra do Turismo e os outros deputados também querem migrar para a legenda, presidida pelo deputado Marcos Pereira (SP). Antes, porém, precisam de autorização do TSE para não correrem o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.

Prazo

O processo foi encaminhado para o gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou na terça no Supremo Tribunal Federal e será substituído no TSE por Kassio Nunes Marques. Em sua última decisão, Lewandowski deu prazo de cinco dias para que o União Brasil responda às denúncias apresentadas por Daniela e seu grupo para pedir a desfiliação por justa causa.

"Isso é coisa de advogado que fabrica justificativas para seus clientes", disse Bivar ao Estadão.

Questionado se não há mal-estar na permanência do partido no Ministério do Turismo, com Daniela em guerra com a cúpula do União Brasil, Bivar afirmou que esse assunto diz respeito ao Planalto. "O ministério é do governo. Agora, o Rio de Janeiro não pode ser uma ilha nem o partido uma confederação", destacou. "O União Brasil gastou mais de R$ 60 milhões para eleger esses deputados e não vai abrir mão deles assim."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O União Brasil terá cinco dias para rebater as acusações feitas pela ministra do Turismo, Daniela Carneiro, e por cinco deputados que acionaram o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar deixar o partido sem perder os mandatos.

O processo foi distribuído ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, que se aposenta oficialmente nesta terça-feira (11). Em decisão assinada na noite desta segunda, 10, o ministro abriu prazo para o União Brasil enviar uma resposta ao TSE.

##RECOMENDA##

Lewandowski alerta que, se o partido não encaminhar os esclarecimentos no prazo, o tribunal vai presumir que as acusações são verdadeiras.

"Cite-se o requerido para, querendo, apresentar resposta no prazo de 5 (cinco) dias, contados da citação, devendo constar do mandado expressa advertência de que, em caso de revelia, presumir-se-ão verdadeiros os fatos afirmados na inicial", diz o despacho.

Com a aposentadoria, Lewandowski será substituído no TSE pelo ministro Kassio Nunes Marques, que deve herdar o processo.

Debandada

Além da ministra do Turismo, também pediram desfiliação os deputados Chiquinho Brazão, Juninho do Pneu, Marcos Soares, Ricardo Abrão e Dani Cunha, todos do Rio de Janeiro.

Eles acusam a direção do União Brasil de 'assédio' e de tentar centralizar a gestão dos diretórios estaduais.

Deputados e senadores precisam de autorização para deixar o partido pelo qual se elegeram porque a Justiça Eleitoral considera que os mandatos pertencem às siglas e não aos candidatos. O cálculo eleitoral considera também os votos na legenda.

O União Brasil nasceu no ano passado da fusão do PSL e DEM. O presidente é o deputado Luciano Bivar.

Com a crise aberta no partido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisará decidir se mantém Daniela Carneiro no cargo. Ela é uma das três indicações do União Brasil para o alto escalão do governo.

A ministra esteve no centro de um dos primeiros desgastes do terceiro mandato de Lula. Reportagens da Folha de S. Paulo mostraram que ela recebeu apoio de milicianos no Rio de Janeiro.

Donald Trump foi acusado criminalmente na quinta-feira (30) por um tribunal do estado de Nova York, algo sem precedentes para um ex-presidente dos Estados Unidos e apenas o primeiro passo em uma longa jornada jurídica.

- O que aconteceu na quinta-feira? -

O tribunal de Nova York abriu uma investigação em 2018 sobre um suposto pagamento de US$ 130 mil (cerca de R$ 666 mil) à estrela pornô Stormy Daniels, pouco antes da eleição presidencial de 2016, para esconder um suposto caso extraconjugal com Trump.

O valor não havia sido declarado nas contas de campanha do candidato republicano, violando as leis eleitorais, e foi registrado como "honorários legais" nos livros de sua empresa com sede em Nova York.

Em janeiro deste ano, o promotor democrata de Manhattan, Alvin Bragg, entregou o caso a um grande júri.

Nos Estados Unidos, o grande júri é formado por cidadãos escolhidos por sorteio que têm a responsabilidade de investigar em total sigilo para determinar se há provas suficientes para apresentar acusações formais contra um suspeito.

Depois de ouvir várias testemunhas, em meados de março o grande júri convidou Trump a depor, uma indicação de que estava quase concluindo seu trabalho.

O ex-presidente recusou e convocou seus apoiadores a se manifestarem contra uma futura "prisão".

Na quinta-feira, o grande júri se reuniu às 14h (15h no horário de Brasília) com a presença de três promotores encarregados do caso, segundo o The New York Times.

Após três horas de deliberação a portas fechadas, o júri se mostrou a favor de uma acusação, cujos detalhes ainda não são públicos.

- O que vai acontecer nos próximos dias? -

Na noite de quinta-feira, os promotores entraram em contato com os advogados de Trump para marcar uma data para que ele compareça ao tribunal de Nova York, onde será formalmente notificado da acusação.

Se ele se recusar a comparecer, pode ser preso e depois "extraditado" da Flórida, onde reside, para Nova York, já que cada estado tem seu próprio sistema judicial.

Nesse cenário, o governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, disse no Twitter que não cooperaria muito, apesar de a Constituição o proibir de se opor à transferência.

No entanto, de acordo com a imprensa americana, Donald Trump deve concordar em comparecer ao tribunal de Nova York, provavelmente no início da próxima semana.

"Ele será fotografado, suas impressões digitais serão registradas e Trump será apresentado a um juiz que lhe perguntará como ele pretende se defender: ele certamente dirá 'inocente'", explica Carl Tobias, professor de direito da Universidade de Richmond, Virgínia.

- E depois? -

Os advogados do ex-presidente devem travar uma batalha jurídica para tentar invalidar a acusação, talvez argumentando que a investigação foi incriminatória ou problema formal.

Se isso não acontecer, o curso normal da justiça prevê três cenários:

- Que as acusações sejam retiradas, algo relativamente frequente e que pode ocorrer com a chegada de um novo promotor. No entanto, é improvável que aconteça no caso de Trump, devido ao seu impacto.

- Que o réu chegue a um acordo com os promotores e concorde em se declarar culpado para evitar ir a julgamento e assim obter uma sentença mais leve. Isso é ainda menos provável, visto que Trump repete veementemente que não fez nada de errado.

- Que vá a julgamento. No entanto, deve primeiro seguir vários procedimentos e várias audiências preliminares devem ser realizadas. Mais uma vez, os advogados de Trump provavelmente usarão todas as estratégias possíveis para atrasar os termos.

- Isso o impede de se candidatar para um segundo mandato? -

Não. Nos Estados Unidos, uma pessoa acusada ou mesmo condenada por um crime pode concorrer a qualquer cargo e ser eleita.

Para servir como funcionário público, a Constituição estabelece apenas uma exceção: ter participado de uma "insurreição" ou de uma "rebelião" contra os Estados Unidos.

Trump, que anunciou a candidatura presidencial de 2024 em novembro do ano passado, também é alvo de uma investigação da Justiça federal por seu papel no ataque ao Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021, mas até este momento ele não foi acusado.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump minimizou, durante um comício em Waco (Texas), no sábado, 25, às acusações da Justiça norte-americana contra ele pelo suposto pagamento de um suborno à atriz de filmes adultos Stormy Daniels. Em tom furioso, diante da multidão que se reuniu para vê-lo no Aeroporto Regional de Waco, Trump sugeriu que o Judiciário do país não tem nada que possa incriminá-lo. "Não tem nada [contra mim]", exclamou.

Trump assegurou sem provas que o gabinete do procurador distrital de Manhattan, Alvin Dragg, está prevaricando e agindo sob a direção do Departamento de "Injustiça" do país para tentar acusá-lo de algo que, em sua opinião, não constitui crime.

##RECOMENDA##

Afirmou ainda que o Departamento de Justiça enviou "agentes" ao escritório do procurador para garantir que "cuidem de Trump" e terminem o que "não conseguiram fazer" em Washington - o ex-presidente costuma atribuir este e outros processos abertos contra ele a uma conspiração dos democratas para que não concorra às eleições de 2024.

Investigação

A investigação da procuradoria de Nova York, que já dura quase cinco anos, se concentra no suposto pagamento de US$ 130 mil por parte da equipe de Trump a Daniels durante a campanha eleitoral de 2016, que o elevou à presidência, em troca do silêncio da atriz pornô sobre uma relação sexual que tiveram em 2006.

Durante o comício deste sábado, Trump não poupou Daniels, a quem chamou de "cara de cavalo", e garantiu que para ele a única mulher sempre foi "a grande primeira-dama", em referência à sua esposa, Melania Trump.

O caso está agora nas mãos de um grande júri, que deve decidir se indicia ou não o ex-presidente. Se Trump for indiciado, se tornará o primeiro ex-presidente dos EUA a enfrentar uma acusação criminal. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Depois de Gabi Martins jogar tudo no ventilador e revelar sua versão da história sobre o relacionamento e término com Lincoln Lau, foi a vez do rapaz se pronunciar nas redes sociais.

Primeiro, o cantor compartilhou um texto que dizia:

##RECOMENDA##

Não quero ficar falando mais sobre esse caso, estou sofrendo bastante e as pessoas ficam brincando e criando fofocas baseadas no que elas acham, cronologias, situações e fatos para vender e ganhar dinheiro com o sofrimento alheio. Como eu disse, respeito muito a Gabi e qualquer coisa que formos falar aqui só vai criar mais sofrimento para nós dois. Temos os nossos motivos e não precisamos ficar alimentando esses urubus que vivem do sofrimento alheio. Não vou fazer exposição de nenhuma situação, nem de motivo, nada, cada um sabe o que fala, o que diz e tem responsabilidade sobre o que diz. Eu sei o real motivo. E de mim ninguém vai saber.

Mas, logo depois, surgiu em um vídeo comentando as acusações feitas por Gabi e alegando que a cantora também errou no relacionamento várias vezes. Inclusive, chegou a dizer ter sido agredido durante as brigas.

- Ela quer falar de mim um monte de coisa, erros, vários erros aconteceram, mas não é desculpa que estou passando por depressão, que estou me tratando, tomando remédio, fazendo terapia, fazendo psiquiatra, tomando remédio tentando melhorar, mas ela passou um monte de coisa dos meus familiares. Meu tio faleceu, minha avó está internada, minha mãe está internada tem mais de dois anos, mas vamos lá, isso não é desculpa, né? Não dá para ouvir calado. Porque ela não fala que ela me agrediu três vezes durante discussões, me xingou de todos os nomes possíveis? Eu nunca encostei um dedo nela, nunca xinguei ela, ai só quer falar dos meus erros, né?

Ele continuou o desabafo dizendo que Gabi respondia mensagens de ex-namorados e o provocava com a situação.

- Tirando que houve também várias mentiras da parte dela, por exemplo, ela ficava mostrando mensagem que ex mandava para ela e ela disse nunca respondo eles, passou uma semana eu falei para abrir o direct e ela tinha respondido, para mim isso é uma mentira, uma traição. Não dá para ficar quieto ouvindo um monte de coisa, só erro meu, erro meu, também tem muito erro da parte dela.

E finaliza:

- Ela me ajudou muito em várias coisas, mas eu também ajudei muito, fazia de tudo para estar com ela, pegava avião, ajudava ela em muitas coisas, queria estar sempre junto, mas sinto que não era recíproco esse namoro. Então foi se desgastando e eu perdi as contas das brigas que a gente teve e ela terminava todas as vezes, foram mais de 20 vezes. Então estou saindo desse namoro com a consciência tranquila.

LeiaJá também

--> Gabi Martins expõe relação abusiva e traição de Lincoln

Mais um capítulo da novela entre Pedro Scooby e Luana Piovani. Como você viu, a atriz gravou um vídeo para dizer que o ex-marido queria pagar o valor que achasse justo para a pensão dos filhos. Frente a essa nova acusação, o surfista decidiu usar as redes sociais para rebater o comentário e ainda expor suas prioridades.

Em seus Stories, ele escreveu: "Meus filhos são minha prioridade e eles sempre estarão acima de tudo. Não sou a favor desse bate-boca na internet e seguirei preservando a privacidade deles. Obrigado".

##RECOMENDA##

Em seu último relato sobre o assunto, Luana disse que irá contratar um advogado em Portugal para tentar definir esses desentendimentos a cerca da pensão e da educação dos pequenos Dom, Liz e Bem, que moram no país com ela.

"É isso aí, meu povo! Vão ter vários capítulos da novela irresponsabilidade e incoerência, é assim que se faz, para vocês acompanharem. Claro que amanhã, que é o dia do Pedro depositar 50% das custas dos nossos filhos, ele esperou agora, esse momento, para dizer que vai pagar o que ele acha justo. Olha que ótimo! E ele tira da pensão alimentícia o valor do aluguel, ou seja, ele veio para Portugal comigo, escolheu essa casa comigo, eu moro aqui com os meus três filhos, mas ele acha que quem tem que arcar com o aluguel sou eu", disse.

E continua: "Ele não vai arcar com a pessoa que cozinha para os filhos dele, porque no caso eu trabalho. Eu não sou madame e tampouco dona de casa e justamente porque eu trabalho e a menina que trabalha em casa só trabalha até às quatro, porque eu sou uma patroa bastante coerente, ela não faz um turno de 12, 14, 16 horas, então quando ela sai às quatro da tarde chega a outra. Porque eu chego do meu trabalho oito da noite. E alguém tem que ficar em casa com as crianças para dar banho, ver tarefa, dar jantar até eu chegar, então ele acha que não precisa pagar tudo isso. Também ele esqueceu do carrinho do filho dele andar de skate, porque ele acha que eu corto o sonho do filho dele e exijo que a escola seja prioridade. E ele acha que o grande incentivador é ele. Mas não vai me dar o dinheiro do motorista, porque tem que ter um motorista, primeiro porque eu não dirijo e segundo porque eu estou trabalhando. Então o Dom já vai chegar aqui sem ir para o skate. Ele definiu um valor para comida e aí o valor realmente faz jus ao que eu pago, e ele disse que vai contratar um advogado aqui em Portugal. O que eu preciso dizer para vocês que vão acompanhar os episódios dessa novela? Mulher aqui em Portugal não vale dez cêntimos. Digo isso por quê? Porque violência doméstica aqui não dá cadeia e pensão alimentícia aqui para a mulher é assim, ó. Até porque o salário mínimo está 700 euros agora".

Após uma investigação de 18 meses sobre a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos no ano passado, os legisladores da comissão de inquérito votam nesta segunda-feira (19) se recomendam acusações criminais contra o ex-presidente Donald Trump e alguns de seus colaboradores mais próximos.

A comissão da Câmara de Representantes entrevistou mais de mil testemunhas e fez audiências públicas explosivas sobre o ocorrido em 6 de janeiro de 2021 e sobre a responsabilidade por esses acontecimentos.

Formado por sete democratas e por dois republicanos, o painel se reunirá às 13h locais (15h em Brasília) para apresentar suas conclusões sobre a investigação do ataque. No episódio, simpatizantes de Trump ocuparam violentamente o Capitólio, sob as falsas alegações de que a eleição presidencial de 2020 foi roubada por Joe Biden.

Os distúrbios deixaram pelo menos cinco mortos e 140 policiais feridos. Cerca de 900 pessoas foram detidas em conexão com a violência que chocou o país e o mundo.

O painel decidirá se recomenda, ou não, que o Departamento de Justiça (DoJ) apresente acusações contra Trump por pelo menos três crimes, de acordo com relatos da imprensa americana. O republicano já é pré-candidato para a corrida presidencial de 2024.

As acusações podem ser por incitação à insurreição, obstrução de um processo oficial do governo e conspiração para fraudar o governo dos EUA, informou a NBC News no domingo (18).

Os representantes não podem autorizar acusações, mas podem recomendar o DoJ a fazer isso. O Departamento já nomeou um procurador especial para investigar o papel de Trump nos distúrbios do Capitólio e seus esforços para derrubar a eleição de 2020.

A votação, amplamente simbólica, não é vinculante, e a decisão caberá ao procurador-geral dos EUA, Merrick Garland. As três acusações que estão sendo consideradas podem resultar na prisão e na inelegibilidade de Trump, que ainda exerce forte influência no Partido Republicano.

"Acho que a evidência está aí. Donald Trump cometeu crimes relacionados a seus esforços para anular a eleição", disse o ex-procurador dos EUA Adam Schiff, representante democrata e membro do comitê de investigação, à CNN.

A Comissão também pode fazer recomendações legislativas para proteger o processo de certificação dos resultados eleitorais. Seu relatório final será publicado na quarta-feira (21).

- 'Democratas, desajustados e valentões' -

Schiff não revelou detalhes sobre as possíveis vinculações criminais contra Trump, nem qual será seu próprio voto. Mas, referindo-se ao ex-presidente no programa "State of the Union" da CNN, afirmou: "Acho que o presidente violou várias leis criminais. E acho que ele tem de ser tratado como qualquer outro americano que infringe a lei, e é isso. Tem de ser processado".

Trump diminuiu, repetidamente, a trabalho do painel da Câmara de Representantes em sua plataforma on-line, a Truth Social, chamando seus membros de "democratas, desajustados e bandidos".

O ex-presidente defende o discurso feito antes dos tumultos de 6 de janeiro e outras de suas ações nesse dia como "suaves e carinhosas". Na data, convocou seus apoiadores a "lutarem como loucos".

O ator americano Kevin Spacey, que está sendo processado pela Justiça britânica por supostas agressões sexuais a três homens, enfrenta novas acusações pelo mesmo motivo, anunciou a Promotoria nesta quarta-feira (16).

Os representantes da Promotoria da Coroa (CPS) "autorizaram acusações criminais adicionais contra Kevin Spacey, de 63 anos, por várias agressões sexuais a um homem entre 2001 e 2004", informou em nota o serviço encarregado dos casos mais delicados no Reino Unido.

##RECOMENDA##

O ator também é acusado de ter forçado essa pessoa a "participar de uma relação sexual não consensual", acrescenta o CPS.

Spacey, vencedor de dois Oscars por "Beleza Americana" (1999) e "Os Suspeitos" (1995), já está sendo processado pela Justiça britânica por quatro supostas agressões a três homens entre março de 2005 e abril de 2013, quando era diretor do famoso teatro Old Vic de Londres.

Durante uma audiência preliminar em julho, ele se declarou inocente de todas as acusações. O processo deve acontecer em junho de 2023.

Spacey foi alvo de várias denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017. Em outubro deste ano, o tribunal de Nova York o absolveu em um processo civil por toques sexuais no ator Anthony Rapp há 36 anos, durante uma noite em Manhattan.

Spacey foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts de ter passado as mãos na genitália de um garoto de 18 anos em um bar, após embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A onda de denúncias que destruiu sua carreira de sucesso coincidiu com o surgimento do movimento #MeToo, que nasceu em 2017 a partir do caso do produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

Como resultado, Spacey foi demitido da série da Netflix "House of Cards", na qual interpretava o personagem principal, e ficou de fora de um filme de Ridley Scott, "Todo o Dinheiro do Mundo", sendo substituído pelo ator canadense Christopher Plummer.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando