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A NBA decidiu fazer uma homenagem histórica e inédita para o ídolo do Boston Celtics Bill Russell, que morreu no último dia 31 aos 88 anos de idade. A entidade vai aposentar a camisa número 6 de todos os clubes da Liga em memória do seu maior campeão.

Na NBA é comum as franquias aposentarem alguns números de camisa como o Chicago Bulls fez com a 23 do Michael Jordan, o Lakers com a 8 e 24 usada por Kobe Bryant, mas nunca na história a liga tomou decisão parecida como essa, em memória de Bill Russell, 11 vezes campeão da NBA. 

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A decisão, porém, não tira, por exemplo, a camisa 6 de Lebron James nos Lakers. As equipes tiverem jogadores usando a camisa atualmente não precisa aposentar. 

“O sucesso inigualável de Bill Russell na quadra e o pioneirismo no ativismo pelos direitos civis merecem ser homenageados de maneira única e histórica. Aposentar permanentemente seu número 6 em todas as equipes da NBA garante que a carreira transcendente de Bill seja sempre reconhecida”, disse o comissário da NBA, Adam Silver.

O comissário da NBA, Adam Silver, assegurou em entrevista ao site da revista americana Time, que mais de 70% dos jogadores da liga receberam ao menos a primeira dose da vacina contra a covid-19. Este argumento foi levado em consideração para negar qualquer possibilidade de uma nova "bolha" durante os playoffs, que terão início em 22 de maio.

Por mais que a organização não obrigue os jogadores a se vacinarem, a adesão deles ao imunizante tem sido satisfatória. "Nós só conseguimos solicitar a vacinação se houver um consenso com o governo, mas não temos planos de ir atrás disso. Vemos que nosso papel é encorajar que eles se imunizem e também demonstrar que os atletas receberão alguns benefícios nossos", explicou o executivo.

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Os protocolos da liga para as franquias que têm pelo menos 85% dos atletas e da comissão totalmente vacinados são mais brandos. Essas pessoas podem se reunir com familiares durante as viagens, ir a restaurantes, dependendo das regras locais, e confraternizar até com colegas de equipe em situações que isso não era permitido.

Para a organização, a situação da pandemia do novo coronavírus nos Estados Unidos permite uma flexibilidade maior. "Nós já temos torcida em 90% das arenas e vemos nossos casos caírem significativamente. Não há muitas entidades, provavelmente no mundo todo, que fazem tantos testes como nós. Então temos estatísticas muito seguras. E esses dados sugerem uma real razão para o otimismo", afirmou o comissário.

Somando todos esses fatores, Silver destaca que a possibilidade de uma nova "bolha" é algo distante. "Eu acho extremamente improvável a esse ponto que faremos uma nova bolha para as finais ou playoffs". Mas ressalta que a NBA está atenta a uma possível piora da pandemia. "Nós sempre estamos de olho nas variantes. É isso que os nossos estão um pouco preocupados também".

Entretanto, ele reconhece que seu trabalho está passível de críticas. Nesta temporada, muitas medidas da NBA na prevenção da covid-19 foram questionadas. "Tem muita coisa que eu poderia ter feito diferente. Não sei nem por onde começar", comentou. Um dos temas mais criticados foi a realização do All-Star Game em Atlanta. LeBron James, astro do Los Angeles Lakers, definiu a existência do evento como um "tapa na cara".

O comissário da NBA, Adam Silver, disse que a interrupção das atividades da liga devido à pandemia de coronavírus durará pelo menos um mês, período que abrange quase todo o resto da temporada regular, de acordo com o calendário original. "O que determinamos hoje (quinta-feira) é que essa pausa provavelmente será de pelo menos 30 dias", disse Silver durante um programa na TNT.

Foi a primeira declaração pública do comissário desde que a liga decidiu suspender as atividades na quarta-feira, depois que o pivô francês Rudy Gobert, do Utah Jazz, testou positivo para o Covid-19. Um segundo jogador do time de Salt Lake City, Donovan Mitchell, disse que também havia contraído a doença.

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Silver não explicou se a liga pretende que a temporada regular seja completada ou se o campeonato será retomado diretamente com os playoffs. De fato, não se sabe se alguma das duas possibilidades será viável em um mês. Também não está claro se o campeonato poderá ser retomado com os jogos tendo a presença de público.

A interrupção mínima de 30 dias implicaria que não haverá partidas até pelo menos 10 de abril. Silver comentou que a liga e o sindicato dos jogadores terão de determinar "o que faz sentido aqui, sem comprometer a segurança de ninguém". "E, francamente, acho que é muito cedo para dizer", reconheceu o comissário.

A temporada regular terminaria em 15 de abril, enquanto que o início dos playoffs estava marcado para o dia 18 e as finais começariam em 4 de junho. Também foi perguntado ao comissário se seria possível concluir o campeonato. "Claro que é possível", respondeu ele. "Só não sei mais agora".

Enquanto isso, Charles Barkley estava ausente ao programa com a presença de Silver na TNT. Na quinta-feira, foi revelado que o comentarista e ex-astro da NBA está em quarentena por 48 horas porque não se sentiu bem após uma recente viagem a Nova York. Barkley disse que já passou por testes para determinar se contraiu o Covid-19, mas ainda não recebeu os resultados. "Isso é muito assustador", disse.

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