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Procurada pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), uma recifense foi presa em Portugal após aplicar um golpe na empresa em que trabalhava e fugir do Brasil. Ela foi denunciada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) em 2016 e estava foragida das autoridades brasileiras desde 2019, quando teve a prisão preventiva decretada.

De acordo com a investigação que uniu as Polícias Federais dos dois países, a suspeita de 36 anos era auxiliar administrativa e trabalhava na empresa de fabricação de peças em Afogados, Zona Oeste do Recife, há 21 anos.

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Ela desviava dinheiro da fábrica ao emitir duplicatas sem a devida correspondência dos serviços prestados efetuando os respectivos descontos. Conforme a denúncia, o prejuízo foi de R$ 300.000.

Crimes

Moradora do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, a pernambucana foi denunciada pelo MPPE em julho de 2016 pelos crimes de furto qualificado com abuso de confiança e duplicata simulada, cujas penas variam de quatro a 12 anos de reclusão.

A prisão preventiva foi decretada em outubro de 2019 e, desde então, a Polícia brasileira buscava informações após confirmar a fuga para Lisboa. No dia 20 de julho deste ano, a Interpol incluiu seu nome na 'difusão vermelha' com intuito de localizá-la e cumprir a extradição.

Prisão

A captura por policiais federais portugueses foi realizada na última terça-feira (3), mas o núcleo brasileiro aguarda autorização para viajar ao país e concluir o processo de extradição. No Brasil, ela deve ser encaminhada ao sistema prisional, onde começa a cumprir determinada pela Justiça.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou, na manhã desta terça-feira (20), que acredita na aprovação das reformas tributária e administrativa ainda neste ano. Mas fez ressalvas sobre o que considera "exagero" do Ministério da Economia na formulação da reforma tributária com previsão de aumento de impostos.

"Se chegar aumentando a carga tributária, eu veto", disse Bolsonaro sobre a proposta pretendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que prevê cobrança de 20% de imposto sobre dividendos, frações de lucros de empresas destinados aos proprietários, sócios ou acionistas. "O que nós não podemos fazer é aumentar a carga tributária no Brasil", completou durante entrevista à Rádio Itatiaia. O novo tributo está na mira de entidades setoriais e do mercado financeiro.

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A ideia é compensá-lo por meio da redução dos impostos sobre o lucro das empresas. Paulo Guedes, que já tinha admitido que a primeira proposta do governo para a reforma do Imposto de Renda tinha erros na calibragem das alíquotas, prometeu reduzir o imposto cobrado das empresas com lucros de até R$ 20 mil por mês em 10 pontos porcentuais, de 15% para 5%.

Caso os cortes previstos dos subsídios funcionem, e com a economia voltando a crescer, Guedes sustentou que será possível promover um segundo corte, de 2,5 pontos porcentuais, levando a alíquota para 2,5%, conforme a nova versão da reforma tributária, apresentada na terça-feira, 13, pelo deputado Celso Sabino (PSDB-PA), com quem Bolsonaro afirmou que detalhes da reforma estão sendo acertados.

Pelo texto, para empresas com lucros de até R$ 20 mil por mês o corte do Imposto de Renda será de 15% para 5% em 2022 e, depois, para 2,5%, em 2023. Para lucros acima de R$ 20 mil, o corte será de 25% para 15% no primeiro ano e para R$ 12,5% no ano seguinte.

O Ministério Público Federal (MPF) em Salgueiro/Ouricuri (PE) conseguiu que o ex-prefeito de Serrita, Carlos Cecílio, seja condenado por improbidade administrativa, ao lado de sua ex-secretária de Saúde, Maria do Socorro Sobral, e da presidente da Comissão Permanente de Licitação, Andréia de Carvalho Brito, e o então procurador jurídico do município, Mário Antônio Tavares de Sá. Segundo as autoridades, os quatro estão envolvidos em fraude no processo de licitação de recursos enviados pelo Ministério da Saúde.

O MPF entrou em ação, tendo o procurador da República Rodolfo Lopes como responsável peplo procedimento, depois que a Controladoria Geral da União (CGU) apresentou seu relatório de fiscalização. De acordo com o MPF, “os condenados alegaram indevidamente situação de emergência para contratar de forma irregular empresas com o objetivo de fornecer material hospitalar e medicamentos ao município”.

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Segundo as apurações, todo o processo de contratação, da abertura à assinatura dos contratos, levou quatro dias. Cecílio iniciou o processo licitatório dando as próprias indicações das empresas a serem contratadas, sem tê-las mencionado anteriormente na solicitação à Secretaria de Saúde ou pela Comissão Permanente de Licitação. “Também não consta no processo de licitação qualquer consulta de preços ou pesquisa de fornecedores que levassem à identificação das empresas indicadas pelo prefeito”, assevera o MPF, por meio de nota.

A pena estabelecida pela Justiça foi a suspensão dos direitos políticos dos réus por cinco anos, pagamento de multa e ressarcimento integral do dano causado. O filho de Carlos Cecílio, Rodrigo Cecílio (DEM), é candidato à Prefeitura de Serrita nas eleições deste ano.

A reforma administrativa será o tema do primeiro encontro de mais um ciclo de debates do InovaFundaj, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) e da Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O evento será transmitido no próximo dia 19, às 19h30, via YouTube.

“Teremos um evento de peso nacional, com nomes reconhecidos e respeitados. Estamos animados em darmos o pontapé inicial tratando de reformas que estão na pauta do dia do Congresso Nacional”, comenta o diretor da Difor, Wagner Maciel.

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Dentre os palestrantes, estão o professor titular e diretor da Faculdade de Direito do Recife, Francisco de Queiroz Cavalcanti e a advogada Fernanda Marinela, conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Conselho Nacional do Ministério Público. A mediação fica a cargo de Luiz Fernando Bandeira de Mello, mestre em Direito pela UFPE, doutorando em Direito pela Universidade de Salamanca, Integrante do Conselho Nacional do Ministério Público e secretário-geral da Mesa do Senado Federal.

Wagner Maciel ressalta que, nos próximos encontros, serão abordados temas como as novas Lei de Licitações, Lei de Concessões e PPPs, Lei das Agências Reguladoras, Novo Fundeb, além do Marco Legal do Saneamento, sancionado em 15 de julho deste ano, que prevê a universalização dos serviços de água e esgoto no País até 2033 e abre caminho para a privatização dos serviços de saneamento. “São diversas propostas do Governo Federal e das Casas do Congresso Nacional, em trâmite, que visam modificar institutos jurídicos do servidor público e promover alterações constitucionais profundas. Queremos fazer um debate de alto nível para proporcionar aos agentes públicos e sociedade de modo geral uma visão aprofundada sobre o assunto por quem realmente entende, não apenas do ponto de vista técnico e jurídico, mas também propiciar uma visão política e legislativa sobre o assunto”, acrescenta.

Sobre os participantes

Francisco de Queiroz Bezerra Cavalcanti é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), professor titular da Faculdade Damas da Instrução Cristã, diretor da Faculdade de Direito da UFPE e desembargador federal aposentado. É especialista em Direito Administrativo, Econômico e Constitucional.

Fernanda Marinela é advogada, professora do G7 Jurídico, conselheira no Conselho Nacional do Ministério Público, conselheira federal da OAB pelo Estado de Alagoas, coordenadora de Comunicação da OAB Nacional e presidente de honra da Comissão Nacional da Mulher Advogada OAB/Mulher. É autora do livro jurídico Direito Administrativo.

Luiz Fernando Bandeira de Mello é secretário-geral da Mesa do Senado Federal e Conselheiro Nacional do Ministério Público. É mestre em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Pernambuco e doutorando em Direito na Universidad de Salamanca - Espanha. Foi também Consultor Jurídico do Ministério da Previdência Social.

Na manhã desta quarta (30), movimentos sociais reunidos pela Central Sindical e Popular (CSP- Conlutas) protestam contra a reforma administrativa a ser proposta pelo Governo Jair Bolsonaro, diante da agência central dos Correios, na Avenida Guararapes, no bairro de Santo Antônio, no centro do Recife. O ato faz parte da programação do Dia Nacional de Lutas, que prevê manifestações e paralisações em todo o Brasil.

“A pauta hoje é a defesa dos servidores públicos. A gente sabe que, estatisticamente, em relação a países mais pobres e mais ricos, o Brasil é um dos que menos têm servidores em suas estatais. Escolhemos realizar o ato diante dos Correios, que são um local de luta, de trabalhadores que acabaram de sair de uma greve heróica e unificada”, comenta Walter Oliveira, executivo estadual da CSP Conlutas-PE.

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Dentre as organizações envolvidas no ato, estão presentes a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato dos Bancários de Pernambuco, a União Geral dos Trabalhadores de Pernambuco (UNT), o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Pernambuco (Sindsep-PE), além do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe). Os professores do estado de Pernambuco estão em greve contra a volta das aulas no dia 6 de outubro, conforme estabeleceu o governo de Pernambuco.

O diretor do Sintepe, Paulo Ubiratan, explica que a categoria teme um surto de Covid-19 com volta às aulas. “Lamentavelmente, o governador editou um decreto onde estabeleceu que iria criar comissões que iriam a avaliar e construir protocolos para quando houvesse um acordo para a volta ao trabalho. Nós até temos um entendimento de que vamos ter que construir saídas para conviver com essa pandemia, só que o governo de forma unilateral estabeleceu que ia ser dia 6, quebrando um acordo político com os trabalhadores”, comenta.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste domingo, 17, que a reforma administrativa - prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para esta semana - pode demorar um pouco. "Vai aparecer aí, mas vai demorar um pouco", comentou Bolsonaro, ao chegar ao Palácio da Alvorada, no começo da tarde.

Questionado sobre a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em manter o pedido de acesso aos relatórios financeiros de cerca de 600 mil pessoas produzidos nos últimos três anos pelo antigo Coaf, Bolsonaro desconversou. "Sou o presidente do Executivo", respondeu.

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Bolsonaro disse ainda que não deve acompanhar a final do Mundial Sub-17, entre Brasil e México, em partida marcada para as 19 horas no Estádio Bezerrão, no Gama (DF).

Nesta segunda-feira (4), o cientista político Adriano Oliveira fala no seu podcast sobre a reforma econômica que Jair Bolsonaro irá apresentar amanhã ao Congresso Nacional, junto ao ministro da economia Paulo Guedes. O analista comenta a tentativa do governo em tornar o Estado eficiente e acabar com os défices da máquina pública.  

Outros destaques da análise de Adriano Oliveira são: o debate em torno da estabilidade da carreira do servidor público, o enxugamento do tamanho do Estado visando diminuir quantidade de cargos para reduzir os custos, e por fim o impacto que a aposentadoria de 40% dos servidores públicos nos próximos anos pode acarretar para o país.

O podcast de Adriano Oliveira tem duas edições, nas segundas e nas sextas-feiras. Além disso, também é apresentado em formato de vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h, na fanpage do LeiaJá

Confira mais uma análise a seguir:

 

Passada a reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro considera que o próximo passo deverá ser a reforma administrativa. Para ele, a proposta tem mais chances de avançar do que a reforma tributária, que ficaria para depois. Ele ponderou, no entanto, que a decisão também depende da vontade do Parlamento.

"Temos dois destaques (da reforma da Previdência) que ficaram para amanhã (quarta). E aí (vem) a tributária ou administrativa, a que for mais fácil de passar. As duas são importantes. A tributária sempre é complicada, há muito tempo se tenta e não se consegue. Acredito, não depende apenas de mim, que a administrativa seja de tramitação menos difícil", avaliou Bolsonaro na saída do café da manhã, no Hotel Imperial, onde está hospedado em Tóquio.

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Nesta terça, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pode aproveitar textos que já estão em tramitação na Casa para acelerar a reforma administrativa pretendida pelo governo Jair Bolsonaro. A estratégia, porém, ainda depende do aval de lideranças e também da equipe econômica.

No Japão, Bolsonaro contou a jornalistas que foi informado "em tempo real" sobre a votação do texto-base da reforma previdenciária no Senado. Ele fez um agradecimento ao presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), pelo resultado de 60 votos a 19, superior ao primeiro turno. "Foi um placar bastante largo", comemorou o presidente. Possíveis alterações ao texto ainda serão apreciadas nesta quarta.

"A bolsa de valores Bovespa bateu recorde (com possível aprovação da reforma da Previdência), é uma sinalização positiva, mas não podemos parar por aí. Vamos dar uma descansadinha, tomar fôlego e partir para outra reforma, tributária ou administrativa, as duas são importantes", declarou o presidente.

Sobre a apreciação dos destaques, nesta quarta, Bolsonaro diz que não há grandes riscos envolvidos, mas que, se aprovados, eles podem reduzir a economia prevista de R$ 800,4 bilhões.

Mais cedo, Bolsonaro ironizou as críticas de que o governo enfrenta problemas na articulação política e deu uma alfinetada no agora ex-líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO). "Eu não articulei nada, não sei articular. Quem articulou foi o delegado Waldir", disse, rindo.

No Twitter, o presidente declarou que a aprovação "abre caminho para o país decolar de vez". "Nova previdência APROVADA em segundo turno no Senado. Restam 4 destaques a serem analisados. Parabéns povo brasileiro! Essa vitória, que abre o caminho para nosso país decolar de vez, é de todos vocês! O Brasil é nosso! GRANDE DIA!", escreveu na rede social.

O governo anunciará nesta sexta-feira, 30, o reajuste salarial para servidores públicos federais. Serão beneficiadas categorias que já tiveram aumento acordado com o governo, mas aguardam a atualização dos salários. "Não é mais possível não exercermos aquilo que foi acordado e assinado", disse o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que não deu detalhes do porcentual de aumento nem quais categorias serão beneficiadas.

"Esses reajustes já estavam contratados pelo governo federal com acordos assinados com as entidades no início do ano. Então, tomamos a cautela de segurar (o aumento) até o fim do ano", disse, ao comentar que o aumento de salários estava prometido originalmente para agosto. Com o aumento que será divulgado nesta sexta, o governo federal conclui a rodada de reajuste que, assim, terá atingido todas as categorias do Executivo.

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O anúncio do aumento de salários foi feito durante a entrevista para apresentar resultados da reforma administrativa que cortará vagas na máquina pública e prevê economizar R$ 240 milhões por ano. Oliveira não informou o porcentual do reajuste que será anunciado nesta sexta, nem o impacto fiscal da medida. O ministro se limitou a informar que o reflexo só será visto nas contas públicas de 2017. "Não haverá impacto no Orçamento deste ano."

O ministro também não informou qual mecanismo legal trará a decisão do aumento de salário. Segundo ele, não se sabe ainda se será publicada Medida Provisória ou Projeto de Lei.

Reforma administrativa

Em meio ao processo de reforma administrativa realizada pelo Ministério do Planejamento, a ocupação de cargos de livre provimento caiu para o menor patamar desde 2003 - primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O dado consta de apresentação do ministro do Planejamento.

Balanço apresentado na tarde desta quinta-feira, 29, pelo ministro Dyogo Oliveira mostra que a ocupação dos cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS) caiu em cerca de 4.100 postos na comparação com 2015, para 17.685 cargos. Essa é a menor ocupação desde 2003, quando estavam ocupados 17.559 postos DAS.

Além da menor ocupação dos cargos DAS, o governo federal anunciou a conclusão da chamada reforma administrativa com a extinção de 4.689 cargos em comissão e funções de confiança na administração federal. A redução ficou acima da meta do governo de redução de 4.201 postos de trabalho e vai garantir economia anual de R$ 240 milhões a partir de 2017.

Remanejamento de recursos

O ministro classificou como normais as liberações de recursos observadas nos últimos dias do ano mesmo em um período de ajuste fiscal e corte de despesas no governo federal. Segundo o ministro, o remanejamento de recursos e a liberação de verbas mantidas em reserva explicam a possibilidade de liberar gastos, como R$ 1,2 bilhão para presídios anunciados ontem.

"Quando chegamos próximos ao último dia do ano, remanejamos recursos de áreas onde não houve execução (de verbas) mais rápida e efetiva para áreas que demandam mais recursos e têm capacidade de execução", disse em entrevista coletiva. Além desse remanejamento, o ministro do Planejamento também cita que o governo federal reservou parte das verbas durante o ano "em virtude das incertezas sobre a questão fiscal". Agora, comentou, é possível liberar parte desses recursos.

O ministro frisou que esses gastos já eram previstos no Orçamento de 2016 - ainda que em outras áreas. "O que temos feito é o remanejamento de uma área para outra usando os recursos disponíveis. Isso não implica aumento do volume total de despesas", disse.

A reforma administrativa proposta pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foi aprovada nesta quinta-feira (29), pela Câmara dos Vereadores do Recife. Hoje aconteceu a segunda votação, que teve 27 votos favoráveis e dois contrários à reestruturação. Nessa quarta (28), na primeira discussão, foram 29 votos a favor do projeto e cinco contra. A matéria será enviada ao chefe do Executivo para ser sancionada.

A principal reestruturação feita pelo socialista foi a diminuição do número de secretarias municipais com o objetivo de reduzir gastos diante da “crise”. Antes, eram 24 pastas, que passam para 15. Também serão extintas três autarquias sendo a de Saneamento do Recife (Sanear), Administração do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (AGEGM) e o Instituo de Assistência Social e Cidadania (IASC). 

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Quatro empresas serão transformadas em autarquia: Empresa de Urbanização do Recife (URB), Companhia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb), Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) e a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb).

Em entrevista publicada nesta quinta para um jornal local, Geraldo Julio disse que a reforma é uma maneira de se preparar para a estrutura do governo para os próximos quatro anos. “A gente começa a se preparar ciente de que a crise econômica no Brasil ainda não passou. O ano de 2017, que era de incerteza, não é mais. É um ano de certeza de que vai ser duro para a economia brasileiro. Então, a gente está preparando uma estrutura administrativa menor”, explicou.

Segundo o socialista, a prefeitura conseguiu uma redução de R$ 313 milhões no custeio nos últimos dois anos. “Já anunciamos para o próximo ano a redução no custeio de mais R$ 90 milhões e estamos fazendo uma reestruturação da administração da prefeitura para fazer uma economia de mais R$ 81 milhões. Tudo isso para não reduzir serviço para a população”. 

“Na discussão fiscal que é feita no Brasil, hoje, parece que está na hora de o estado diminuir de tamanho. Tem que tomar cuidado com o que é “o estado diminuir de tamanho”. O que a gente fez nesses quatro anos foi reduzir gasto e aumentar serviço porque, em 2016, a gente abriu escola nova, creche nova, inaugurou o Compaz, o Hospital da Mulher e reduzimos despesa. O que o Brasil está precisando é isso: fazer mais com menos”, acrescentou.

 

 

O governo federal concluiu a chamada reforma administrativa com o anúncio de extinção de 4.689 cargos em comissão e funções de confiança na administração federal. A redução ficou acima da meta do governo de redução de 4.201 postos de trabalho. Com a diminuição do número de trabalhadores na máquina pública, o governo estima economizar anualmente R$ 240 milhões a partir de 2017.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, apresentou o relatório final da reforma administrativa e comemorou a redução 10% superior à meta estabelecida pelo governo federal. Alguns dos postos já estão vagos e os cargos ainda ocupados deverão ser desocupados até julho de 2017.

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Dos cargos extintos, 3.087 são cargos de direção - como postos de livre comissionamento, os chamados DAS, e em agências reguladoras - e outros 1.602 vagas são em funções de confiança.

Após ter sido adiada, a Câmara Municipal dos Vereadores do Recife iniciou a sessão plenária, na tarde desta quarta-feira (28), para o debate da reforma administrativa [projeto de lei 29/2016] proposta pelo prefeito do chefe do Executivo, Geraldo Julio (PSB). 

A vereadora Marília Arraes (PT) pediu consciência aos seus pares na análise do projeto de lei. “Agradeço aos que concordaram com a tramitação das emendas apresentadas. Foi um atitude de respeito ao Poder Legislativo. As emendas apresentadas são importantes para a cidade do Recife”, disse. Marília Arraes e Michele Collins (PP) apresentaram emendas à reforma apresentada pelo prefeito, nessa terça (27), o que adiou a votação. A expectativa era que o projeto de lei fosse aprovado ainda na terça-feira (27).  

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Para a petista, a reforma está incompleta. “Queremos que seja garantido que um engenheiro, por exemplo, do quadro da URB [Empresa de Urbanização do Recife], que exerça uma função equivalente receba o mesmo salário. Quem garante que no futuro que o seu salário no futuro não será congelado? É o que tentamos garantir. Uma emenda que, infelizmente, foi desaprovada pelas comissões desta Casa. É lamentável”, disse.

Ao citar o exemplo, Marília se refere a uma das propostas do projeto de lei do Executivo municipal sobre a diminuição de 24 para 15 o número de secretarias, ou seja, deixariam de existir nove pastas e seriam extintas três autarquias. Também haverá uma redução de cerca de 35% no número de comissionados. Atualmente, a gestão conta com 2.600.

No plenário, Michele Collins disse que estava incomodada com o corte da Secretaria Municipal de Combate ao Crack, mas que a nomenclatura “Políticas de Drogas”, que irá ser acrescentada na Secretaria de Desenvolvimento, devido a sua emenda, foi uma "vitória".

“A Secretaria foi extinta e procurei uma solução para que isso não acontecesse de uma forma tão brusca. Nós colocamos uma emenda que foi aprovada. É uma vitória muito grande a gente continuar, pelo menos, com uma nomenclatura. Sei que Geraldo jamais deixaria de colocar o que foi proposto. Estamos aqui para dar esse suporte, apoio e continuar fiscalizando e cobrando para todos aqueles que sofrem com esse mal [drogas]”.

 

 

 

 

 

Os jovens e adultos em situação de risco social, que desejam fazer um curso profissionalizante, contam com as vagas disponibilizadas pela Ampliar. Ao todo, estão sendo oferecidas 266 oportunidades. Os cursos disponibilizados são voltados para as áreas administrativase beleza. Os encontros serão ministradas nas unidades Brigadeiro e Sete de Setembro, na capital paulista.

Na unidade Brigadeiro serão ministradas as aulas de assistente administrativo (32 vagas), auxiliar de escritório (24 vagas), recepcionista (24 vagas), web design (24 vagas), assistente de cabeleireiro (28 vagas), manicura (28 vagas) e maquiagem (10 vagas). Já na Sete de Setembro, são ministrados os cursos de auxiliar administrativo (24 vagas), auxiliar de escritório (24 vagas), serigrafia (24 vagas) e confeitaria (24 vagas).  

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Para se candidatar e se matricular, a Ampliar exige alguns requisitos. Para os cursos auxiliar administrativo, auxiliar de escritório e recepcionista, o candidato deve ter entre 14 e 24 anos. Para os de web design, assistente administrativo, serigrafia e confeitaria, o interessado deve ter entre 16 e 24 anos. Já a faixa etária para os cursos de assistente de cabeleireiro e maquiagem é entre 18 e 28 anos e, para o curso de manicure, de 18 a 35 anos.

Além disso, o interessado deve possuir renda familiar de até três salários mínimos e estar cursando ou ter concluído o ensino regular. As matrículas podem ser feitas pessoalmente, em uma das unidades, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas. Os jovens precisam estar munidos de cópias do RG, CPF, comprovantes de residência, de escolaridade e de renda familiar.

O prazo para inscrição varia de acordo com o início de cada curso. Para obter informações sobre o início dos cursos e endereços das unidades, os interessados podem acessar o site da Ampliar. Na plataforma é possível, inclusive, fazer cadastramento prévio nos cursos de interesse. Outras informações podem ser obtidas através do endereço eletrônico ampliar@ampliar.org.br ou pelos telefones (11) 5591-1246 ou 5591-1283.

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