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Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio da Associação dos Docentes da instituição (Adufepe), se posicionaram contra a volta das aulas presenciais, que estão previstas para o dia 31 de janeiro. Através de comunicado, a associação ressalta as condições atuais com o aumento de casos de Covid-19 e de Influenza no Estado.

Além disso, "temos constantemente recebido manifestações de preocupação de nossos docentes quanto aos riscos sanitários de retorno às aulas presenciais. Chamamos a atenção que a presente situação é tão grave que o Governo do Estado vem sistematicamente colocando novas restrições a atividades que resultem em aglomeração", aponta um trecho da nota. 

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Ainda de acordo com o texto, a organização solicitou uma reunião, que será já nesta quinta-feira (13), com o reitor da UFPE, Alfredo Gomes. Na ocasião, ainda segundo o comunicado, será apresentado formalmente, pela diretoria da Adufepe, o posicionamento contrário às atividades presenciais.

Os professores e professoras em atividade ou aposentados da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) irão aderir à Greve Geral do dia 18 de março. A reunião de planejamento das ações de definição da paralisação será realizada no dia 10 de março, às 9 horas, no auditório da Adufepe, localizada na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

O motivo da paralisação é devivo à determinação do Governo Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) de suspender quaisquer gastos adicionais com pessoal, incluindo a convocação de aprovados em concursos públicos, o pagamento de gratificações, horas extras, adicionais noturnos, progressões, licenças remuneradas, dentre outros cortes. 

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A entidade ainda irá promover edições simultâneas do projeto Universidade nas Ruas e levar oficinas, palestras, aulas-públicas e atendimentos de saúde gratuitamente para as praças do Engenho do Meio e da Várzea, das 7h às 10h. As datas de realização das atividades ainda serão definidas e divulgadas pela Adufepe. Já nos dias que antecedem a greve geral serão realizadas atividades como panfletagem, debates, rodas de diálogo, bem como aula-pública, tudo isso após o dia 18 de março. 

A associação também disponibilizará ônibus, saindo da Adufepe, para o transporte dos participantes em direção à concentração da mobilização que será realizada, em local ainda a definir, no Centro do Recife. “Temos uma luta bem maior pela frente e é preciso repensar a forma de atuação das entidades sindicais na defesa dos direitos dos docentes federais. Precisamos da união de todos, direção, conselheiros, filiados da ativa e aposentados. Através de um cronograma de atividades dentro e fora dos campi, buscamos agregar a comunidade nessa luta”, detalhou o presidente da Associação, Edeson Siqueira, segundo informações divulgadas no site da Adufepe.

Confira abaixo o cronograma com as datas das atividades da Adufepe em relação à paralisação do dia 18 de março. Horários ainda serão definidos pela associação.

04 e 05/03 – Boas-vindas aos docentes no Centro Acadêmico de Vitória de Santo Antão

05/03 – Roda dialógica “Poetizando o feminino, suas realidades e subjetividades”

10/03 – Assembleia para definir ações para o Grande Ato do dia 18 de março

10 e 11/03 – Boas-vindas aos docentes no Centro Acadêmico do Agreste

12/03 – Debate Concepções de Movimento Docente: Sindicatos Autônomos e Federação x Sindicato Nacional e Seções Sindicais

18/03 – Grande Ato Nacional em Defesa da Educação e da Democracia

20/03 – Aula-pública “O Avanço da Direita no Brasil” com o chanceler Celso Amorim

07/04 – Assembleia para aprovação do novo Estatuto da Adufepe

Nesta segunda-feira (30), após assembleia geral extraordinária, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram participar da paralisação nacional pela educação, marcada para a quarta (2) e quinta-feira (3). A União Nacional do Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) são as entidades responsáveis pela convocação.

“A grande mobilização nacional em defesa da educação, ciência e tecnologia, marcada para os dias 2 e 3 de outubro, vai englobar diversas ações no Congresso Federal e nos demais estados do país. Ex-ministros da Educação e membros do Fórum Nacional Popular de Educação vão se reunir na quarta-feira (2) para apresentar documentos com diagnósticos, propostas políticas e estratégias destinadas ao campo educacional no intuito de reverter as constantes ameaças e restrições aplicadas aos setores. Em paralelo, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência programou uma Marcha pela Ciência, e a União Nacional dos Estudantes fará uma paralisação para chamar a atenção para as questões dos alunos, como os cortes das bolsas, integrando também a reação aos ataques contra os trabalhadores”, detalhou a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), em seu site oficial.

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Na tarde desta segunda-feira, docentes decidirão, junto a integrantes do movimento estudantil, as atividades que serão realizadas no ato. Para o diretor da Adufepe, Audísio Costa, a paralisação é necessária diante do atual cenário educacional do Brasil. “Nós estamos vivendo a pior ditadura desse país, a ditadura do capital financeiro internacional, em que você não sabe quem é o inimigo. Sem uma grande mobilização, a gente não derrota o governo”, disse o diretor.

Algumas propostas de atividades por parte dos professores deverão ser colocadas em pauta nesta tarde. São elas: utilização de carro de som, panfletagem nesta terça-feira (30), às 7h e 17h, colocação de faixas nos campi, e disponibilização de ônibus para levar estudantes e professores a atos previstos para o Centro do Recife.

Na última segunda-feira (23), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deu uma declaração polêmica em entrevista ao jornal 'O Estado de S. Paulo'. Na ocasião, ele disse que as universidades que aderirem ao Programa Future-se, uma iniciativa proposta pelo Ministério da Educação (MEC), que segundo o governo, tem o objetivo de aumentar a autonomia administrativa das instituições, vão passar a contratar professores e servidores via CLT (carteira de trabalho assinada), sem a utilização de um concurso público.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Edeson Siqueira, o órgão entende que a intenção do ministro fere o princípio da autonomia universitária. “Nessa perspectiva a universidade passa a ter a gerência de um órgão externo estabelecendo condições para a contratação de servidores”, declara.

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A autonomia citada pelo presidente é referente ao artigo 207 da Constituição de 1988 que informa que as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e devem obedecer ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O artigo também fala que é facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei.

Para a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), Érika Suruagy, caso as universidades passem a contratar servidores via CLT, é difícil sustentar o campo de pesquisa, ensino e extensão. “Os professores serão praticamente horistas contratados por um regime de trabalho precário e isso vai ter uma consequência direta na qualidade da pesquisa, extensão e ensino ofertados”, explica.

Érika também conta que, com a medida, os docentes terão que trabalhar em mais de uma instituição para obter um salário garantido. “Isso é a destruição do plano de carreira do docente, na qual ele entra professor auxiliar e termina como professor titular”, desabafa.

Procurados pelo LeiaJá, os reitores da Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Rural de Pernambuco, Anísio Brasileiro e Maria José de Sena, respectivamente, não quiseram se pronunciar sobre o assunto.

Segundo o presidente da Associação de Professores da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Edeson Siqueira, reitores das instituições de ensino superior não terão mais utilidade. "O reitor será apenas um adereço", cravou o docente.

De acordo com Siqueira, isso se dará pelo fato de que organizações sociais poderão administrar as universidades e institutos federais livremente. "Inclusive, elas, além de controlar tudo no modo administrativo, também serão responsáveis pela contratação de pessoal. Será tudo CLT", disse, em entrevista ao LeiaJá, durante protesto contra os cortes na educação e a Reforma da Previdência. 

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Popularmente conhecido como Tsunami da Educação, o ato tem como objetivo promover mobilização social contra o contingenciamento nas educações básica e superior, além de promover debate contra a Reforma da Previdência no Brasil. No Recife, o encontro teve concentração na Rua da Aurora, área central da cidade, e segue em caminhada pelas ruas localizadas no centro do município.

 

O presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Edeson Siqueira, afirmou, nesta terça-feira (13), que o Future-se será a extinção dos concursos públicos para trabalhadores das universidades federais. "É o fim do concurso público", cravou Siqueira, em entrevista ao LeiaJá, durante o ato popularmente conhecido como Tsunami da Educação.

Segundo Siqueira, o Future-se prevê a administração das instituições de ensino superior por meio de contratos regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas. "Uma administração terceirizada realizará todos os procedimentos administrativos das instituições de ensino, então não serão mais realizados concursos públicos para cargos técnicos-administrativos", disse.

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O encontro tem como objetivo protestar contra o programa Future-se e a Reforma da Previdência em todo o Brasil. No Recife, o ato está sendo realizado na Rua da Aurora, área central da cidade e seguirá em caminhada pelas ruas do centro do município.

 

A manhã desta terça-feira (28) foi marcada por um encontro de filósofos no auditório da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe). Entre os convidados a palestrar, esteve presente o ex-ministro da Educação (2015) e professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), Renato Janine Ribeiro.

Com tema "Democracia, Soberania e Direitos Humanos", o XII Encontro Internacional Hanna Arendt promoveu um debate sobre a educação no Brasil e no mundo. Durante o evento, Janine lançou o livro "A Pátria Educadora em Colapso". "O livro é uma reflexão sobre a política brasileira, sobre como passamos de uma fase de otimismo social para um período de retrocesso social e sobre como a educação tem um papel muito importante nisso", ressaltou.

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O seminário, que lotou o auditório da Adufepe, abordou também sobre como a educação pode impactar na democracia. "A democracia é recente e vivemos um governo democrático agora. E, nesse sentido, a educação, desde a básica à superior influencia dentro da política", explica Janine.

Na próxima quinta-feira (30), a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), promove o XII Encontro Internacional Hannah Arendt, e traz o como convidado o ex-ministro da Educação, filósofo e cientista político Renato Janine. A pauta principal do evento é o crescimento dos regimes totalitários ao redor do mundo.  

Além do ex-ministro, que na ocasião vai lançar seu livro “A pátria educadora em colapso”, participam também o presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof), professor Adriano Correia e convidados internacionais, como a professora doutora Beatriz Porcel e o doutorando Adilson Silva Ferraz, ambos da Argentina.

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O encontro é realizado desde 2006, de forma itinerante e já passou por diversas cidades pelo Brasil. Este ano Hannah Arendt integra as comemorações pelos 40 anos da Adufepe. O vice-presidente da Adufepe, professor Fernando Nascimento, explica quem foi a mulher que nomeia o evento. “Hannah Arendt foi perseguida durante a II Guerra Mundial e, por conta disso, fugiu para os Estados Unidos, onde viveu como refugiada. Em sua obra mais famosa, ‘As origens do totalitarismo’, retrata a ascensão do nazismo e stalinismo, regimes que têm como essência o terror”.

A palestra de abertura traz o tema “Democracia, Soberania e Direitos Humanos na atual conjuntura”, com Renato Janine, tem início às 09:30h, no auditório Paulo Rosas, na sede da Adufepe, na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife. Os ingressos estão esgotados.  

Uma reportagem do jornal Estadão, divulgada nesta quarta-feira (21), afirma que o ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Mozart Neves Ramos, será o futuro ministro da Educação no governo Bolsonaro. Mozart já foi secretário de Educação de Pernambuco e atualmente é diretor do Instituto Ayrton Senna.

Para o diretor da Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) Audísio Costa, o futuro ministro foi indicado pela sua competência para o cargo. “Ele foi indicado por que o futuro governo entende que ele tem competência para assumir o cargo, baseado em sua carreira profissional. É um cargo político e o importante na gestão pública é o compromisso político com a gestão”, afirmou.

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Audísio afirma que a expectativa da Adufepe é que o futuro ministro defenda a importância da universidade brasileira. “A nossa expectitativa é que ele defenda fortemente a universidade, tendo em vista que alguns discursos do presidente eleito têm colocado a universidade brasileira como inimiga, o que não condiz com a realidade, pois a universidade brasileira é de extrema importância para a vida acadêmica da sociedade”, destacou.

 

Estudantes e professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizaram protestos nesta quarta-feira (07) no Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH). O ato foi realizado pela Associação de Docentes da UFPE (Adufepe), em repúdio a uma carta, divulgada anonimamente, que previa o banimento de “doutrinadores e alunos” do CFCH – UFPE em 2019.

O presidente da Adufepe, Ederson Siqueira, disse que o objetivo do ato foi alertar a instituição e a sociedade de que a universidade é um ambiente democrático e de múltiplas ideias. “Esse ato tem o objetivo de defender a população acadêmica e chamar atenção para o fato de que a universidade deve respeitar e debater ideias, mesmo que contraditórias”, afirmou.

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A estudante de História, Beatriz Menezes, de 19 anos, afirma que a carta ameaça os estudantes e professores com visibilidade na UFPE. “A carta foi direcionada a pessoas especificas que tem visibilidade dentro da universidade. Comecei a me sentir ameaçada e insegura após a exibição do filme “José Bonifácio – o fundador do Brasil. Nesse ato é importante conscientizar a UFPE para tomar alguma atitude”, disse.

Um dos docentes citados na carta, o professor de Sociologia Gustavo Gomes relata que nunca tinha sido ameaçado diretamente. “De fato a carta intimida, mas esse ato demonstra que a gente não vai se intimidar, por que a universidade é um espaço democrático”, enfatizou.

Para a estudante de Ciências Sociais do CFCH, Maria Clara Araújo, o ato é uma afirmação da existência de mulheres trans na universidade. “Nesse momento a gente se une mais por estar nos sentindo ameaçados por ataques tão diretos. Esse ato é para alertar a UFPE quanto à segurança de travestis e trans aqui dentro”, apontou. Ao final do protesto, alunos e docentes cantaram o hino nacional.

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Nesta quarta-feira (7), às 16h, a Associação de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) promete realizar um ato em frente ao Centro de Fisolofia e Ciências Humanas (CFCH), localizado no Recife. A ação é em defesa da democracia, da universidade e dos membros da comunidade acadêmica.

O evento tem como objetivo repudiar as ameaças que estudantes e docentes sofreram por meio de uma carta anônima, divulgada nas redes sociais. No ato, os participantes irão abraçar o CFCH  em apoio aos "ameaçados em sua liberdade de expressão, em especial no interior das instituições universitárias", como afirma nota de repúdio divulgada pela diretoria da Adufepe.

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A Associação informou que acionou a assessoria jurídica para avaliar a situação e enviou um ofício à reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para que sejam tomadas "medidas cabíveis". A nota ainda aponta para a obrigação, da instituição, de acordo com a Constituição Federal, em se responsabilizar pela integridade física e profisional de seus servidores em exercício.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) realizará o seminário “Concepções e Modelos de Universidade Pública e Estatal”, em parceria com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes). O evento será realizado na próxima quarta (28) e quinta-feira (29), no auditório Professor Paulo Rosas, que fica na Avenida dos Economistas, sem número, na Cidade Universitária, no Recife.

Voltado a estudantes, professores e técnicos da universidade, o evento reunirá, de acordo com a associação, “ícones das instituições de ensino superior de todo país para debater os conceitos que envolvem a universidade brasileira”. De acordo com o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, “esse evento é fundamental para discutir um novo projeto de estado". "Discutir concepções é refletir sobre a universidade que queremos e principalmente sobre o que precisamos mudar nela”, completou.

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Na quinta-feira, os temas dos debates pela manhã serão 'Os modelos e Concepções de Universidade', com a professora Silke Weber (UFPE), o professor Naomar de Almeida Filho (UFSB) e o presidente do Proifes, Eduardo Rolim. À tarde, o tema será “Aspectos Estruturais da Universidade Brasileira”, debatido por Ângela Paiva, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Edilson Fernandes, da UFPE, e Maria do Socorro de Costa Coelho, da Universidade Federal do Pará. 

Na sexta-feira, a internacionalização da universidade brasileira será debatida pela manhã por Amilton José Vieira de Arruda, da UFPE, e pelo professor Carlos Alexandre Netto, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O tema de encerramento será 'Universidade e Desenvolvimento', e contará com a participação de três palestrantes: Emmanuel Zagury Tourinho, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Malu Alessio e Alfredo Gomes, ambos da UFPE.

No primeiro do evento, as atividades serão realizadas das 9h às 17h30. Já no segundo e último dia do seminário, a programação vai das 9h às 16h. Interessados devem se inscrever pela página virtual do encontro

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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), vem ao Recife, no dia 11 de agosto para ministrar uma palestra sobre “Crise Política e Democracia” na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O evento, organizado pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), será no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), a partir das 9h. Para participar do debate, as inscrições são gratuitas e estão abertas até o próximo dia 2

De acordo com a Adufepe, a palestra, que também será transmitida ao vivo pela página oficial da entidade no Facebook, vai abordar os “temas polêmicos que têm movimentado a vida política brasileira como as reformas da Previdência e trabalhista, o fim do financiamento público de campanhas, a judicialização da política e o ataque à soberania nacional e a democracia”.

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Ex-ministro da Educação, Haddad também deve destrinchar o impacto da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e 6 meses de prisão no PT e nas eleições de 2018. Lula, inclusive, anunciou nessa quinta-feira (13) que ‘está no jogo’ para a disputa. Nos bastidores, comenta-se que o ex-prefeito de São Paulo é uma opção de vice caso a legenda dispute chapa pura. 

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) paralisarão suas atividades na próxima sexta-feira (28) em adesão à greve geral que está sendo convocada por várias centrais sindicais do país, em protesto contra as reformas do trabalho e da previdência que o governo de Michel Temer tem como prioridades. 

A decisão já havia sido tomada em uma assembleia da Associação de Docentes da UFPE (Adufepe) na quinta-feira (6) com votação unânime pela paralisação, pela contrariedade dos professores da UFPE às reformas da previdência, trabalhista, às terceirizações e à cobrança de mensalidade em universidades. 

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“A Adufepe está empenhada na construção da Greve Geral convocada para o dia 28 de abril de 2017, em defesa da Previdência, contra a terceirização e a Reforma Trabalhista. Convocamos todos os docentes da UFPE para estarem presentes nas diversas mobilizações que integram a Greve Geral do dia 28 de abril”, afirmou o professor Augusto Barreto, presidente da associação.

Articulação da greve geral 

As movimentações grevistas contra a lei da terceirização, a reforma trabalhista e da previdência estão sendo convocadas por oito centrais sindicais em várias capitais do Brasil. Metroviários, rodoviários, metalúrgicos, bancários, professores e funcionários da saúde, construção e Correios são algumas das categorias que já declararam apoio à mobilização. No Recife, a concentração para o protesto está marcada para as 14h, na praça do Derby.

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Após 40 dias de paralisação, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram, por meio de assembleia realizada nesta quinta-feira (15), decretar encerrada a greve da categoria. Diante da promulgação da emenda constitucional que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, os docentes decidiram retornar às atividades da instituição.

De acordo com o presidente da Assembleia dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Augusto Barreto, o retorno das aulas será no próximo dia 21 e o calendário de reposição dos dias parados ainda será definido em parceria com o Conselho Universitário e a Reitoria.

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Ele acrescenta ainda que a principal razão da greve era a PEC 55, e que a luta terá novas estratégias no futuro, com reações a respeito da Reforma da Previdência, Trabalhista e no Ensino Médio. “Iremos repensar as formas de atuação e mobilizar outras categorias para uma luta de maior proporção”, esclareceu.

 A Adufepe representa hoje, 2,5 mil professores da universidade.

 

Diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite as administrações públicas cortarem os pontos de servidores grevistas, o advogado da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Theobaldo Pires, garantiu que há maneiras de se impedir os descontos. Os professores da UFPE decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, como forma de protesto contra a PEC do Teto.

Em entrevista ao LeiaJá, Pires disse que é possível evitar os descontos salariais caso haja um acordo com a administração da UFPE. “Existe a possibilidade do acordo. Adufepe, que é a entidade sindical, deve fazer um acordo prévio já no início da greve, assumindo que irá haver reposição de aulas após a paralisação, para que não aconteçam cortes nos pontos. Ainda há outro aspecto, que é a justa causa da administração”, explicou o advogado.

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De acordo com Pires, “no caso concreto dos professores universitários, existe na lei o reajuste anual obrigatório que não vem sendo cumprido pelo governo federal, o que pode ser levantado como justa causa”. O advogado da Adufepe, durante a assembleia que definiu a greve, orientou a entidade sindical a entrar em contato com a UFPE, se disponibilizando a repor as aulas após a greve.

O presidente da Adufepe, Augusto Barreto, garantiu que já nesta sexta-feira (11) haveria um encontro com a administração da Universidade. “Vamos conversar com o reitor para que ele se comprometa em não cortar os pontos dos professores e nem persiga os estudantes que participam das ocupações”, declarou Barreto. 

Em protesto contra a PEC do Teto, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) resolveram deflagrar greve. A decisão veio após uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (10), no Clube Universitário, Campus Recife da instituição de ensino. Depois de optarem pela paralisação, os docentes votaram novamente, decidindo que ela será por tempo indeterminado.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), a categoria, em sua grande parte, é contra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Após a saída da petista, a formulação da PEC do Teto, que estabelece limites para gastos públicos, se tornou um ponto combatido pelos professores e por outros trabalhadores em todo o Brasil. Segundo os docentes, a PEC pode cortar investimentos na educação e prejudicar as atividades acadêmicas das universidades.

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Foram contabilizados 367 votos a favor da greve, 347 contra e cinco abstenções. A greve começará na próxima terça-feira (15) e estão previstas novas assembleias que avaliarão os rumos da paralisação. Segundo o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, alguns docentes não queriam a paralisação, mas, como a maioria venceu, a Associação dará o apoio necessário. 

“Nós, da Adufepe, encaminharemos tudo que os professores quiserem. Entretanto, muitos professores não queriam paralisar por questões relacionadas a forças políticas, mas a paralisação em si é uma tentativa de protagonizar uma greve geral. Em nossa concepção, será uma boa paralisação. Vamos amanhã conversar com o reitor para que ele se comprometa em não cortar os pontos dos técnicos e professores, e nem persiga os estudantes”, declarou Barreto. 

 

 

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foram favoráveis ao indicativo de greve. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (3), a categoria já marcou um próximo encontro para discutir a deflagração de uma paralisação por tempo indeterminado: será no dia 10 deste mês, às 10, no Clube Universitário do Campus Recife.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), 265 professores votaram pelo indicativo de greve, enquanto 110 educadores foram contrários. A Associação é contrária à PEC do teto, porque acredita que podem ocorrer cortes financeiros na educação. 

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Para que a greve seja deflagrada na UFPE, pelo menos 10% dos professores precisam participar da votação no próximo dia 10. Segundo a Adufepe, cerca de 2500 docentes estão associados ao grupo sindical. 

Em entrevista ao LeiaJá nesta segunda-feira (31), o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Augusto Barreto, informou que os professores da instituição de ensino não entrarão em greve nesta semana. De acordo com ele, será realizada uma assembleia na próxima quinta-feira (3), em que haverá votação pelo indicativo de paralisação, e não a deflagração em si.

Barreto reforçou que o indicativo de greve não é uma paralisação por tempo indeterminado. Caso a maioria dos professores vote pelo indicativo na quinta-feira, uma nova assembleia será marcada para ser votada a greve em si, que consiste num movimento sem tempo definido para acabar.

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“Não podemos deflagrar greve nesta semana. Primeiro será votado o indicativo de greve. Se os professores aprovarem o indicativo, outra assembleia será marcada. Só será possível uma deflagração se pelo menos 10% dos docentes da Adufepe participarem da assembleia após o indicativo. Atualmente, temos cerca de 2500 associados”, esclareceu o presidente da Adufepe. A categoria é contrária a PEC do teto e teme cortes de recursos para a educação. 

Conforme já havia adiantado ao LeiaJá, uma greve dos professores da UFPE, a princípio, só deverá ocorrer se for deflagrada uma paralisação geral partindo também de outros trabalhadores federais. Segundo Augusto Barreto, essa é a orientação passada pelo Andes, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior. “Só uma greve do setor da educação não vai causar um efeito para o governo. Eu voto a favor de uma greve geral”, comentou Barreto.

Sobretudo, o presidente da Adufepe confirmou que, caso a maioria dos docentes da UFPE escolha parar – após o indicativo de greve -, a Associação vai apoiar a paralisação. Ele também acredita que as atuais ocupações do Campus Recife e a greve dos técnicos administrativos podem influenciar os votos dos professores. “Essa conjuntura é favorável para boa parte dos professores. Se os docentes disserem que é para parar, vou lutar com todas as forças pela categoria”, finalizou o presidente da Adufepe.  

Para a assembleia da quinta-feira, são esperados cerca de 400 professores. O encontro será realizado no Clube Universitário, situado nas dependências do Campus Recife da UFPE, bairro da Cidade Universitária.  

Contrários à PEC 241, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) cruzam os braços nesta terça-feira (25). Segundo a Associação dos Docentes (Adufepe), a decisão pela paralisação foi tomada em assembleia realizada no dia 11 deste mês.

Ao LeiaJá, o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, garantiu que os professores podem deflagrar uma greve. Porém, isso só acontecerá caso servidores públicos de outras áreas entrem numa paralisação por tempo indeterminado

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Nesta segunda-feira (24), técnicos-administrativos da UFPE deflagraram greve e estudantes promoveram protestos contra o teto dos gastos públicos. Também teve início a primeira ocupação do Campus Recife, concentrada no Centro de Educação (CE), cujo objetivo é combater a PEC 241.   

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