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Prestes a entregar o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino anunciou que a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vigente desde novembro poderá ser prorrogada por mais seis meses, até final do ano. A declaração foi dada em entrevista à GloboNews nesta terça-feira, 23.

O futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que a proposta da prorrogação surgiu em uma reunião realizada mais cedo naquele dia com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica e com a Polícia Federal (PF).

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Segundo Dino, também surgiu a proposta de extensão do decreto para outros portos e aeroportos, "sobretudo no Nordeste". Essa GLO, com validade fixada até maio, tem foco na dinâmica criminosa do Sul de Sudeste, segundo o ministro. A sugestão de ampliar as regiões onde o decreto vale, estendendo a operação para "algum porto e aeroporto de um Estado do Nordeste", deverá ser aprofundada pelo seu sucessor, Ricardo Lewandowski, e levada à reflexão do presidente da República.

"Houve uma avaliação unânime de que a GLO dos Portos e Aeroportos foi um acerto. É eficiente e tem resultado em apreensão de drogas, prisão de pessoas e desvios de rotas por parte de organizações criminosas. Isso significa embaraçar as suas atividades", disse o ministro na entrevista.

Assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em novembro de 2023, a GLO garante aos militares "poder de polícia" nos aeroportos de Guarulhos (SP) e do Galeão (RJ); e nos portos do Rio de Janeiro, de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP). Enquanto a medida está em vigor, as autoridades do Exército têm permissão para revistar pessoas, dar voz de prisão e fazer patrulhamento.

O dispositivo é uma tentativa de interromper os fluxos de tráfico de drogas e asfixiar as organizações criminosas agindo em locais que funcionam como importantes rotas para os criminosos. O dispositivo, que está previsto em lei, é usado para suprir a falta de agentes das forças tradicionais de segurança.

A medida foi acionada no mês seguinte a morte de um miliciano em confronto com a Polícia Civil no Rio de Janeiro, o que desencadeou um caos urbano. Na ocasião, pelo menos 35 ônibus foram incendiados na zona oeste da cidade em retaliação à ação da polícia. O sindicato das empresas de ônibus afirmou que esse foi o maior ataque a ônibus da história da cidade.

Autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paula começa nesta segunda-feira (6). A medida, que ocorrerá até 3 de maio de 2024, inclui ações de prevenção e repressão ao crime organizado, com objetivo de combater, por exemplo, o tráfico de drogas e de armas.

Em nota, a Marinha do Brasil informou que os militares irão atuar nos Portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP). A Força vai empregar 1.900 militares, além de embarcações e viaturas blindadas. Além disso, a operação contará com cooperação da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal, além de outros órgãos envolvidos com controle dos portos e águas interiores.

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"Com base no Decreto 11.765, de 1º de novembro, assinado pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os militares das Forças Armadas realizarão ações preventivas e repressivas nas fronteiras, portos e aeroportos, em articulação com órgãos de Segurança Pública. A GLO concede poder de polícia aos militares para atuarem nessas áreas", informou.

De acordo com a Marinha, a atuação nos portos já faz parte do escopo de ações cotidianas, mas com inspeções navais, que possuem caráter administrativo. A partir do decreto, a Força Naval poderá efetuar o emprego de tropas.

"No que tange aos portos, a lei complementar nos confere uma atuação limitada ao apoio logístico, de inteligência, comunicação e instrução. Então, para que ocorra o emprego de tropas nessas áreas é necessário um decreto de GLO", explicou o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, em nota.

Um jato executivo que vinha do município de Estrela D'Oeste, interior de São Paulo, e pousou no Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, teve problemas com o sistema de freios durante a aterrissagem na tarde desta sexta-feira (3). O incidente causou a suspensão de pousos e decolagens na pista principal até a retirada da aeronave. Não houve feridos. 

A Aena Brasil, empresa concessionária do Aeroporto de Congonhas, informou que os procedimentos para remover a aeronave já foram iniciados.

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Chuvas e ventos fortes 

O clima de fortes chuvas em São Paulo tornou as viagens aéreas mais difíceis. Devido às chuvas intensas, houve queda de energia no terminal de Congonhas. 

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, informou que sete voos foram alternados para outros aeroportos devido à baixa visibilidade na área para pouso e decolagem.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta quarta-feira, 1º, que uma reformulação ampla dos sistemas de segurança pública do Brasil seria um erro técnico, além de politicamente impossível.

Ele deu as declarações depois anunciar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros ministros uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para que as Forças Armadas participem de esquemas de segurança em portos e aeroportos. A medida é para tentar combater tráfico de drogas, armas e outras atividades que sustentam o crime organizado.

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O governo federal busca mostrar respostas para a segurança pública desde o início de uma série de ataques de milícias no Rio de Janeiro. A segurança pública é uma atribuição principalmente estadual, mas vem se tornando um dos principais temas da política nacional nos últimos anos.

"Essa reformulação mais ampla implicaria mudar a Constituição ... Eu considero isso tecnicamente um erro e politicamente impossível", disse ele.

"Porque há ideias como federalizar todas as polícias do Brasil. Em um país continental? ... Isso é viável? Claro que não", declarou Flávio Dino.

"Temos que trabalhar no Susp Sistema Único de Segurança Pública. O que nós estamos fazendo nesse ano de 2023 é implementar o Sistema Único de Segurança Pública que está na lei desde 2018 e foi abandonado", afirmou o ministro da Justiça.

De acordo com ele, os mecanismos jurídicos existentes hoje no Brasil são suficientes para combater o crime organizado. Flávio Dino também disse ser falsa "a ideia de que as polícias do Brasil são corruptas".

"É verdadeiro dizer que, como em todas as instituições humanas, há problemas das forças policiais assim como também nas Forças Armadas. A questão é separar o joio do trigo, e nós estamos fazendo isso", declarou o ministro da Justiça.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta quarta-feira, 1º, uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itaguaí; e aeroportos do Galeão e de Guarulhos até maio de 2024.

"Um dado concreto é que chegou a uma situação muito grave. A violência que temos assistido tem se agravado a cada dia que passa e resolvemos tomar uma decisão fazendo com que o governo federal participe ativamente com todo potencial que tem para ajudar o governo dos Estados e o Brasil a se liberar do trafico de drogas, das quadrilhas e do tráfico de armas", disse Lula.

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Além do presidente, participaram do anúncio o ministro da Casa Civil, Rui Costa; o ministro da Defesa, José Múcio; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa; o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta; o comandante da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Damasceno; e o diretor da Polícia Federal, Andrei Passos.

No mês passado, o Rio de Janeiro viveu caos na segurança após a morte de um miliciano em confronto com a Polícia Civil. Na ocasião, pelo menos 35 ônibus foram incendiados em retaliação à ação da polícia. Desde então, o governo federal reforçou efetivos da Força Nacional no Estado e intensificou operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia afirmado que o governo negociava internamente a atuação das Forças Armadas para fortalecer o combate ao crime organizado. O ministro antecipou que poderia haver um reforço desses oficiais em áreas sob poder federal, como é o caso de portos, aeroportos e fronteiras. Na ocasião, Dino descartou a possibilidade de intervenção federal.

O governo Lula tem sido criticado por sua atuação na área. Segundo pesquisa do Instituto Atlas feita de 20 a 25 de setembro, a segurança é a área temática do governo federal, com pior avaliação entre os eleitores. No mês passado, o governo lançou um programa de combate às organizações criminosas em meio à crise na Bahia e no Rio.

Passageiros da Latam enfrentam atrasos e voos cancelados na manhã desta segunda-feira (30) no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo a empresa, o motivo são "condições meteorológicas adversas". Os problemas nos voos da empresa estão provocando grandes filas no aeroporto e reclamações de passageiros, que alegam falta de assistência da companhia. A companhia nega.

Vídeos e fotos nas redes sociais mostram grandes filas de passageiros desde a madrugada. Em um deles, um passageiro mostra boa parte dos guichês da Latam vazios, enquanto uma enorme fila aguarda atendimento. Os passageiros gritam "vergonha, vergonha".

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"Há quase 3 horas na fila para ser atendida, aeroporto Guarulhos. Meu voo partiu pois houve um atraso em Maringá. Falta de estrutura de atendimento para orientação".

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Outra passageira, identificada como Ozeane Castilho, fez vídeos de uma enorme quantidade de bagagem espalhada pelo saguão do aeroporto. "Estamos no aeroporto de Guarulhos-SP e as malas do voo LA3962 João Pessoa X Guarulhos estão jogados dessa forma, sem ninguém da empresa @LATAM_BRA para fiscalizar", lamentou.

Em nota, a Latam informou que "devido às condições meteorológicas adversas no aeroporto de São Paulo/Guarulhos no último domingo (29/10), fato totalmente alheio ao seu controle, alguns voos com destino e origem à localidade foram alternados e cancelados".

A companhia afirmou que as operações estão sendo retomadas de "forma gradual" e sustentou que está dando toda a assistência aos passageiros. "A companhia está reacomodando e prestando toda a assistência necessária aos passageiros prejudicados" e orientou que ele verifiquem a situação dos voos no site da empresa.

A operadora aeroportuária Aena Brasil assumiu nesta terça-feira, 17, a administração do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O primeiro voo sob a nova gestão foi o Gol 1553, proveniente de Recife e com pouso no terminal da capital paulista às 6h03. A primeira decolagem foi do voo Azul 4006, às 6h09, com destino a Belo Horizonte. Na primeira meia hora de operação, foram 12 voos com 100% de pontualidade.

Localizado na zona sul da cidade de são Paulo, o aeroporto é o segundo mais movimentado do Brasil. Em 2019, antes da pandemia, Congonhas teve um fluxo de 22,2 milhões de passageiros. Em 2022, foram 17,7 milhões passageiros. Até agosto deste ano, já passaram pelo terminal 14,1 milhões passageiros.

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Entre as melhorias de curto prazo previstas pela empresa para o terminal da capital paulista estão a ampliação da sala de embarque remoto, readequação das vias de acesso, reforma dos banheiros e revitalização da fachada.

"Na Fase I-B, os principais investimentos serão a revitalização dos pavimentos das pistas de táxi, ampliação do pátio de aeronaves, com novas posições de contato, e outras melhorias ambientais e de sustentabilidade", informa a empresa em nota. Também está prevista a construção de um novo terminal de passageiros, com mais pontes de embarque. A entrega das obras da Fase I-B de Congonhas está prevista para junho de 2028.

Investimentos

A empresa venceu, em agosto do ano passado, a licitação da sétima rodada de concessões para gerir 11 aeroportos nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Pará. O aeroporto de Congonhas é o terceiro dessa rodada a passar para o controle da Aena. A empresa assumirá a operação dos demais aeroportos, de forma escalonada, até o dia 30 de novembro.

A Aena informa que já realizou investimento de R$ 3,3 bilhões em pagamentos iniciais. Durante a primeira fase do processo, foram feitas a elaboração e aprovação dos planos de transferência operacionais. Para isso, a companhia fez visitas técnicas aos 11 aeroportos com uma equipe de mais de 60 profissionais, que participaram de 40 reuniões com cerca de 100 stakeholders diferentes. A empresa também promoveu quase 14 mil horas de treinamento a mais de 170 profissionais que vão atuar nesses aeroportos.

Atualmente, a companhia opera o aeroporto de Uberlândia e mais seis aeródromos no Nordeste do Brasil - Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE).

A empresa investiu cerca de R$ 2 bilhões em obras, equipamentos e sistemas para melhorar tecnologia, segurança e conforto, com ampliação dos espaços e acréscimo de capacidade operacional. "Este projeto colocará os terminais do Nordeste em uma posição ideal para enfrentar o crescimento futuro e seguir contribuindo para o desenvolvimento econômico e a estruturação regional", afirma.

Ao final do processo da nova rodada, a Aena estará presente em nove Estados do País, com a gestão de 17 equipamentos que são responsáveis por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional.

O ciclone extratropical do Sul que trouxe ventania, causou a queda de árvores, acidentes e mortes em São Paulo nesta quinta-feira (13) impactou também o funcionamento dos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos, que tiveram rotas alteradas e voos arremetidos ao longo do dia.

No Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos), três voos foram arremetidos ainda durante a manhã, graças às "condições meteorológicas adversas", como informou em nota a GRU Airport, responsável pela gestão do local. Segundo a concessionária, as operações já estão normalizadas no início desta noite, para pousos e decolagens.

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Em Congonhas, os ventos fortes causaram arremetidas de seis voos entre o fim da manhã e início da tarde, mas o aeroporto já opera "normalmente" para pousos e decolagens, de acordo com a Infraero. Ainda assim, pelo menos 11 voos foram cancelados nesta noite.

"Ao todo, até as 18h, 71 voos com decolagem prevista em CGH (Congonhas) na tarde de hoje operaram com algum atraso em decorrência dos fortes ventos. Foram também seis cancelamentos devido à meteorologia adversa em CGH, GRU e bases da região Sul", disse em nota a Gol.

"Este é um fato totalmente alheio ao controle da companhia, que adota todas as medidas técnicas e operacionais necessárias para garantir uma operação segura para todos", disse a empresa, afirmando que os clientes afetados têm sido notificados diretamente e recebido "a assistência necessária". O status dos voos oferecidos pela companhia pode ser acompanhado aqui.

Ainda no início desta noite, a Azul e a Latam tiveram quatro voos com destino a Congonhas cancelados, além de outros com atrasos previstos variando entre 30 minutos e duas horas. Procuradas, as empresas não se manifestaram até a publicação.

Impacto no Paraná

Na região Sul, a Portos do Paraná informa que os portos de Paranaguá e Antonina seguem operando parcialmente devido à intensidade dos ventos. Desde a noite da quarta-feira, 12, algumas atividades alternam períodos de operação e paradas, para segurança dos trabalhadores portuários, disse a concessionária em nota.

"A empresa pública segue monitorando as condições meteorológicas, operando em contingência enquanto durar os alertas. Conforme orientação da Marinha do Brasil, autoridade portuária e demais agentes mantêm o estado de alerta, já que a navegação na região segue restrita", disse.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), anunciou que o Aeroporto Santos Dumont passará a ser de ponte aérea Congonhas-Rio e Brasília-Rio; já o Aeroporto do Galeão receberá os demais voos domésticos. Segundo o prefeito, contudo, a decisão não é imediata.

O anúncio foi feito após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira (14), no Palácio do Planalto. "O presidente Lula deu o comando", garantiu o prefeito. Em sua avaliação, a mudança é "importantíssima, sob todos os aspectos".

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Apesar de o Aeroporto Santos Dumont não oferecer voos diretos com destino internacional, Paes citou o fato de um passageiro fazer o check-in no local e pegar a carga no destino final. "Isso não será mais possível", afirmou.

O prefeito afirmou que as medidas não terão efeito imediato. "Você tem passagens vendidas por sei lá, seis meses, então provavelmente essas medidas vão valer a partir de janeiro", declarou.

"É uma decisão política; não vai prejudicar Guarulhos, não vai prejudicar ninguém. É dessas coisas que o Brasil tem a jabuticaba e a burrice humana às vezes; interesse dos outros que a gente não sabe nem de onde veio", disse. Em sua avaliação, a decisão aponta para uma recuperação do Aeroporto do Galeão.

Concessão

Conforme o prefeito do Rio, o tema da concessão conjunta entre os aeroportos não foi conversado. "Estou comemorando a vitória de hoje; o que vamos fazer depois com a concessão estou à disposição do governo federal para ajudar", disse.

"Tem uma burocracia, certos cuidados e zelos, que têm que ser tomados. A Changi, concessionária do Galeão, já disse que quer ficar. Desistiu de desistir. Mas eu sinceramente não estou aí para quem vai ficar; acho que é bom ela ficar, mas tem que ter as condições de ela ficar", declarou. "O que importa é que tenha voos no Galeão."

Na segunda-feira, 12, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), conversou com Lula sobre uma gestão compartilhada dos Aeroportos Santos Dumont e do Galeão. A administração dos dois terminais aéreos seria feita em parceria entre União, Estado e prefeitura.

Para o prefeito, a gestão compartilhada é um caminho. "Pode ser uma alternativa, mas esse tema é absolutamente irrelevante neste momento. Pode ser um caminho para superar a dificuldade jurídica", pontuou.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuárias dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), conforme portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (15). Para o Galeão, o reajuste se deu nos índices de 5,0248% e de 4,1848% e, para Confins, em 4,7860% e de 4,1848%, a depender dos tipos de tarifa, que incluem embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia.

Com o aumento, por exemplo, a tarifa de embarque doméstico no Galeão passará para R$ 41,80 e de embarque internacional, para R$ 54,47.

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Em Confins, esses valores serão, nessa ordem, de R$ 30,40 e R$ 53,84.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) derrubou, nesta quarta-feira (1º), a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões. A decisão foi tomada por unanimidade durante a primeira reunião ordinária do ano da diretoria colegiada da agência reguladora.

Ao considerarem uma melhora no cenário de covid-19 no Brasil, com redução de casos e mortes em relação a 2022, os diretores da Anvisa decidiram manter apenas a recomendação do uso de máscaras em aeroportos e aviões, sobretudo para grupos mais vulneráveis e pessoas com sintomas respiratórios.

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“A Anvisa reforça que haverá a obrigatoriedade de fornecimento, por parte da tripulação, de máscara facial para casos suspeitos”, destacou a agência, por meio de nota.

Ainda de acordo com o comunicado, as seguintes medidas permanecem em vigor no país: desembarque de passageiros por fileiras; impedimento de viagens para casos confirmados de covid-19; exigência de limpeza e desinfecção de ambientes e aparelhos de ar-condicionado; e avisos sonoros sobre o uso de máscara em aeroportos e aeronaves.

Linha do tempo

A obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões no Brasil havia sido retomada em novembro do ano passado, diante de uma perspectiva de aumento de casos da doença. Algumas semanas depois, o país atingiu um novo pico de infecções por covid-19, com 350 mil novos casos.

Aeroportos de todo o país registram muito movimento no retorno de foliões aos estados de origem nesta Quarta-feira de Cinzas (22), depois do carnaval. De acordo com a Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de Brasília, o fluxo é de aproximadamente 35 mil passageiros para embarques, desembarques e conexões. Ao todo, estão previstos 257 pousos e decolagens no terminal brasiliense, entre 0h e 23h59 de hoje.

A empresa informou que os voos mais frequentes são de passageiros vindos do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). E as decolagens da capital federal são em maior número para Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

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A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - Rede Infraero - espera receber nesta quarta-feira cerca de 147 mil passageiros e mais 131.994 na quinta-feira (23).  Para conhecer as estimativas de movimentação para alguns dos aeroportos da Infraero, durante todo o carnaval, o interessado pode acessar o link da empresa.

Avisos aos passageiros

Devido ao aumento na movimentação neste período de carnaval, e para evitar a perda do voo, a Infraero recomenda aos passageiros que cheguem com antecedência de pelo menos 1 hora e 30 minutos para voos domésticos e três horas antes para voos internacionais.

A Inframerica recomenda que os passageiros fiquem atentos à lista de objetos que não podem ser levados na bagagem de mão, a fim de evitar o descarte no canal de inspeção e o atraso no embarque. O uso da máscara segue obrigatório nas salas de embarque dos aeroportos e no interior das aeronaves, conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A Infraero ainda recomenda a higienização das mãos dentro dos terminais, que estão sinalizados e têm veiculado mensagens sonoras e em painéis de informação sobre a pandemia de covid-19.

Nos saguões dos aeroportos administrados pela Infraero, a população conta com o atendimento e as orientações dos funcionários de colete amarelo com a frase Posso Ajudar/May I Help You?, apelidados de “amarelinhos”.

Os viajantes também têm à disposição três edições da publicação Consumidor Turista, produzidas pelos Ministérios do Turismo (MTur) e da Justiça e Segurança Pública. Os guias informam sobre direitos e deveres dos consumidores como a realização de check-in, presencial ou via internet; a apresentação do cartão de embarque, online ou impresso, para a entrada no voo; e a quem procurar, no caso de desrespeito aos direitos do consumidor, entre outras informações.

 

Milhares de voos de origem e destino a aeroportos da Alemanha foram cancelados nesta sexta-feira (17) com trabalhadores do setor em greve para pressionar suas demandas por aumentos nos salários. As greves em sete aeroportos alemães, incluindo Frankfurt, Munique e Hamburgo, afetaram quase 300 mil passageiros e forçaram as companhias aéreas a cancelar mais de 2.300 voos.

Christine Behle, do sindicato Verdi, disse à emissora pública RBB-Inforadio que o fracasso em chegar a um acordo significativo com os empregadores sobre o pagamento pode resultar em um "verão de caos" nos aeroportos alemães. O sindicato está buscando um aumento de 10,5%, ou pelo menos 500 euros, para compensar a alta inflação.

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O presidente do Verdi, Frank Werneke, disse ao jornal semanal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung que a disposição entre seus membros de organizar greves era grande e futuras greves poderiam atingir "outra dimensão". Fonte: Associated Press.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL/SP) pretende derrubar a exigência do uso de máscaras em aeroportos, ato que foi determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro do ano passado, em reação a um aumento de contaminações por covid-19 naquele momento. Pelas regras vigentes, o uso de máscara segue obrigatório dentro das aeronaves e na área de embarque dos aeroportos.

O projeto de lei apresentado pelo parlamentar é assinado, ainda, por Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP), Bia Kicis (PL/DF), Carlos Jordy (PL/RJ) e Luiz Ovando (PP/MS). O projeto deve ser analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. A data da votação ainda não foi marcada.

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Pelo regimento, a tramitação em caráter conclusivo não precisa de aprovação do plenário, ou seja, o projeto pode ter validade se for aprovado nas duas comissões. O texto só vai ao plenário, caso haja divergência entre as comissões ou se houver pedido - de pelo menos 52 deputados - para que seja enviado ao plenário.

A Anvisa, que foi alvo de constante perseguição do ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou que as medidas de segurança seguem em andamento, principalmente neste momento, com a proximidade do carnaval, quando há grande circulação nos aeroportos.

"A Anvisa informa que, em parceria com organismos nacionais e internacionais, acompanha o tema diariamente e que, além dos mapas epidemiológicos, considera o princípio da precaução, como um dos norteadores do processo de tomada de decisão, em face das grandes aglomerações já em curso no Brasil", declarou a agência, em nota assinada pelos cinco diretores do órgão.

Segundo Eduardo Bolsonaro, seu objetivo é "fortalecer a recomendação do uso de máscaras faciais em aeroportos e aeronaves, sem que avancemos para a obrigatoriedade".

O filho do ex-presidente é um notório crítico das máscaras. Em março de 2021, Eduardo Bolsonaro gravou um vídeo em que, visivelmente irritado, manda a população brasileira enfiar as máscaras de proteção contra a covid-19 "no rabo".

Em uma aparição ao vivo que fez em seu perfil pelo Instagram, o filho "03" de Bolsonaro criticou o uso do principal item de proteção contra a contaminação do coronavírus.

"Eu acho uma pena, né, (que) essa imprensa mequetrefe que a gente tem aqui no Brasil fique dando conta de cobrir apenas a máscara. 'Ah a máscara, está sem máscara, está com máscara'. Enfia no rabo gente, porra! A gente está lá trabalhando, ralando", afirmou o deputado.

O governo federal e a concessionária RioGaleão estão em busca de uma equação, que poderia eventualmente envolver alguma de indenização de outorga, a fim de manter a companhia à frente do aeroporto internacional do Rio. A informação foi dada pelo o ministro Márcio França, de Portos e Aeroportos, após reunião com o presidente da RioGaleão, Alexandre Monteiro, neste sábado, 21. A concessionária quer devolver o aeroporto devido aos prejuízos acarretados pela pandemia de covid-19.

"Como houve renúncia da RioGaleão, vamos ver como pode ser desrenunciado", afirmou o ministro após o encontro, no aeroporto, que incluiu a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, além de secretários municipais e de Estado.

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O ministro reafirmou diversas vezes que a RioGaleão demonstra vontade em continuar com a concessão. "Ninguém quer abrir mão de vincular sua marca ao Rio de Janeiro", afirmou França, ressaltando que, em função de diversas situações no governo passado, a RioGaleão foi "induzida a fazer uma renúncia desse contrato porque tinham a intenção talvez de fazer os dois aeroporto Santos Dummont em conjunto".

Um caminho possível é a "relicitação", apontou, mas o processo pode ser mais demorado. "A relicitação, que na verdade é uma nova licitação, precisa de vários cálculos de quanto se indeniza a empresa que tinha até então a outorga. Então na verdade tem de devolver a ela o investimento - ou parte do investimento - que fez."

O ministro citou decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que aprovou a relicitação da concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN). "Abriu a possibilidade de encaminharmos de alguma forma."

E acrescentou: "Queremos dar uma outra fórmula, que pode ser mais rápida e eficiente. Se for possível, bom. Se não for possível juridicamente, vamos encontrar uma fórmula para que a mesma empresa também possa continuar concorrendo no Brasil em tantos outros aeroportos."

Ele lembrou que a concessionária sofreu com a pandemia de covid. "Eu vim dizer isso também, que nós temos essa consciência."

Durante a pandemia, lembrou, diversos concessionários pleitearam descontos em suas outorgas. O governo consentiu, mas exigiu renovação anual do pedido, o que reduziria a segurança jurídica das operações. Este pode ser o ponto de entrada do governo para remediar o desconforto dos concessionários.

"Vamos encontrar um formato de retomar essa possibilidade de manter a concessão porque a maneira mais simples seria a empresa continuar. Essa é uma das maiores empresas do mundo e temos confiança no que eles fazem", reforçou França, destacando ainda que a empresa quer continuar.

"Não ficou nada decidido. Mas entabulado", disse o ministro sobre a reunião deste sábado. Apesar da indefinição, França afirmou ainda que o futuro do Galeão e do Santos Dummont está garantido porque estão no Rio. "O Galeão não é apenas um grande aeroporto, é a porta de entrada do Brasil."

Questionado sobre a solução para eventual impasse, o ministro disse que a Infraero poderia assumir o terminal, mas reforçou que não é esse o objetivo.

Em relação ao Carnaval, o ministro afirmou que recebeu garantias das autoridades de que o terminal estará funcionando plenamente no período.

Com a suspensão da greve de pilotos e comissários de bordo neste fim de semana de Natal, o movimento nos aeroportos do país neste sábado (24) é intenso, mas normal. A suspensão do movimento foi anunciada pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) na noite dessa sexta-feira (23).

A categoria deverá divulgar até as 12h30 deste domingo (25) se aceita a nova proposta de acordo apresentada pelas empresas do setor. Nela as empresas mantém o compromisso com os valores de reajuste de reposição integral da inflação medida pelo INPC e mais 1% de ganho real e como novidades trazem a possibilidade de alteração dos horários de folga mediante uma indenização, o início das férias contar a partir de um dia de final de semana, além da renovação dos termos da convenção coletiva dos aeronautas.

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O diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Leonardo Souza, disse que a indicação do SNA é pela aprovação da proposta. “O cenário de aprofundamento do dissídio é temerário, o Judiciário está em recesso e uma greve até fevereiro não é boa”, disse.

Desde a última segunda-feira (19), profissionais da categoria têm feito paralisações entre as 6h às 8h, nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos (São Paulo), Santos Dumont e Galeão (Rio de Janeiro), Viracopos (Campinas), Porto Alegre (RS), Confins (Belo Horizonte, MG), Brasília (DF) e Fortaleza (CE).

Neste Natal, somente nos 19 aeroportos da Rede Infraero os voos comerciais regulares devem receber cerca de 2,5 milhões de passageiros entre os dias 16 de dezembro de 2022 e 2 de janeiro de 2023. O número é 45% maior em relação ao movimento do ano passado quando 1,7 milhão de pessoas embarcaram e desembarcaram nos terminais da empresa, entre 17 de dezembro e 3 de janeiro de 2022.

“A projeção para as festas de fim de ano foi elaborada a partir das programações informadas pelas empresas aéreas. Estão previstos também 18,7 mil pousos e decolagens no período, 38% superior em relação aos 13,5 mil voos realizados no período do ano passado”, informou a Infraero.

Estradas

Até amanhã as 23h59min deste domingo, a Polícia Rodoviária Federal  (PRF) segue com a Operação Natal 2022. A iniciativa tem como objetivo principal a garantia da segurança viária e a consequente preservação de vidas nas rodovias e estradas federais por todo o Brasil.

Para evitar acidentes e outros transtornos, a PRF pede aos motoristas que façam a revisão preventiva dos veículos, mesmo para pequenas viagens; que usem sempre o cinto de segurança, obrigatório para todos os ocupantes dos veículos; que respeitem o limite de velocidade e as condições de ultrapassagem indicados nas placas de sinalização.

Nessa época de chuva em boa parte do país, a PRF orienta, especialmente por causa da ocorrência de neblina e cerração, ser importante reduzir a velocidade e não ingerir bebida alcoólica antes de dirigir para chegar em segurança ao destino.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou, nesta quarta-feira (23), que é uma "imbecilidade" a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de obrigar o uso de máscaras contra a Covid-19 em aeroportos e aviões. A partir de sexta-feira (25), os passageiros terão de usar o equipamento de proteção nos terminais e nos voos.

Segundo a agência, o serviço de bordo não será proibido e os passageiros poderão tirar a máscara para comer ou mesmo ingerir líquidos em outros momentos do voo. A obrigação se aplica para todos os aeroportos brasileiros e também voos nacionais. No caso das viagens internacionais, a regra vale no apenas momento do embarque no Brasil e no desembarque de voo internacional em território brasileiro.

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Eduardo Bolsonaro informou a seus seguidores, no Twitter, que estava entrando com um Projeto de Decreto Legislativo "para sustar os efeitos desta imbecilidade vinda da Anvisa". "Convocação/convite de dirigentes da Anvisa para a Câmara ou mesmo moção de repúdio em câmaras estaduais e municipais estão no radar", afirmou.

Durante toda a pandemia, Jair Bolsonaro promoveu aglomerações e criticou o uso de máscaras para evitar a propagação da doença. O presidente também disse não ter se vacinado contra a doença. E dezembro do ano passado, Bolsonaro subiu o tom contra o equipamento de proteção durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. "Aqui é proibido usar máscara", disse na ocasião.

Decisão

O tema da máscara foi incluído na pauta de reunião da diretoria da Anvisa nesta terça-feira (22). O diretor Daniel Pereira, relator do processo, votou pelo reforço da recomendação ao equipamento e não pela volta da obrigação do uso. Mas acabou derrotado pelos demais quatro diretores da agência.

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou, nesta terça-feira (22), resolução que altera a RDC nº 456/2020, trazendo novas medidas para serem adotadas em aeroportos e aeronaves, em virtude do cenário epidemiológico da Covid-19 no país. A mudança se refere ao retorno da obrigatoriedade do uso de máscaras nesses ambientes.  

Para subsidiar a avaliação do cenário epidemiológico, a Anvisa realizou reunião na segunda-feira (21), com especialistas no tema para debater acerca dos dados disponíveis. Na oportunidade, participaram representantes da Sociedade Brasileira de Infectologia; Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems; Fundação Oswaldo Cruz; e Associação Brasileira de Saúde Coletiva; além dos epidemiologistas Carla Domingues e Wanderson Oliveira.

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Os participantes da reunião ressaltaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados/confinados.

Segundo o Diretor Alex Campos, que propôs a medida, “o uso de máscaras em ambientes de maior risco, pelas suas características de confinamento, circulação e aglomeração de pessoas, representa um ato de cidadania e de proteção à coletividade e objetiva mitigar o risco de transmissão e de contágio da doença”.

Entenda

O uso das máscaras estava previsto como recomendação desde agosto deste ano, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos, de acordo com a Resolução RDC nº 456/2020.

O Diretor Daniel Pereira, relator da matéria, apresentou voto consubstanciado na posição da área técnica, sugerindo reforço na recomendação do uso de máscaras por viajantes.   

Contudo, diante dos dados epidemiológicos atuais, que indicam aumento no número de casos de Covid-19 na população brasileira, a Diretoria Colegiada entendeu ser necessária a retomada da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção facial em aeroportos e aeronaves, de modo a conter a disseminação da doença na população que utiliza esses ambientes seja para trabalho ou para locomoção.

O comportamento com características de sazonalidade da pandemia também foi considerado, uma vez que, nos últimos anos, observou-se no Brasil o aumento da transmissão do vírus nos meses de novembro a janeiro, quadro que pode ser ainda agravado com o esperado maior fluxo de viajantes que se deslocam pelos aeroportos para as férias escolares e festas de final de ano.

A Anvisa atuou, mais uma vez, dentro de suas competências legais, após robusta avaliação do cenário epidemiológico brasileiro e mundial, da observação do comportamento da pandemia nos últimos anos, da prospecção de dados relativos aos indicadores da pandemia e de estudos científicos, adaptando as regras atuais de forma proporcional ao risco para a saúde da população.

A Agência continuará atenta, avaliando e acompanhando os dados epidemiológicos, a fim de que as medidas possam ser revisitadas sempre que necessário, visando o cumprimento de sua missão na proteção da saúde das pessoas.

Novas regras

A nova resolução aprovada pela Anvisa dispõe que é obrigatório o uso de máscaras faciais no interior dos terminais aeroportuários, meios de transporte e outros estabelecimentos localizados na área aeroportuária.

Destaca-se que a norma proíbe a utilização de:

- máscaras de acrílico ou de plástico;

- máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2;

- lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional;

- protetor facial (face shield) isoladamente;

- máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002 - Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso.

De acordo com a resolução, as máscaras devem ser utilizadas ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias.

A obrigação do uso de máscaras será dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade. Ademais, é permitido remover a máscara exclusivamente:

I - no interior das aeronaves para:

a) hidratação;

b) alimentação durante o serviço de bordo.

II - nas praças de alimentação ou áreas destinadas exclusivamente à realização de refeições dos terminais aeroportuários para:

a) hidratação;

b) alimentação.

III - nos demais ambientes dos terminais aeroportuários, para:

a) hidratação;

b) alimentação.

Por fim, a norma aprovada prevê que, nos veículos utilizados para deslocamento de viajantes para embarque ou desembarque em área remota deve-se assegurar que os viajantes e motoristas mantenham o uso obrigatório e adequado das máscaras faciais no interior do meio de transporte.

A Agência destaca que permanece mantida a possibilidade dos serviços de bordo em voos nacionais, conforme decisão adotada em 13/05/22, por meio da RDC nº 684/2022.

A Resolução entrará em vigor no dia 25 de novembro de 2022.

Da assessoria

O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi reaberto às 22h18 deste domingo (9) após a pista principal ter sido fechada no início da tarde quando o pneu de um avião de pequeno porte estourou durante o pouso. Cinco pessoas estavam a bordo, mas não ficaram feridas, segundo informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). As operações ficaram suspensas por quase nove horas. A pista auxiliar, para aviação executiva, não foi afetada.

De acordo com informações divulgadas pela Infraero nesta segunda-feira, 10, durante todo o domingo 233 voos foram cancelados - 116 que partiriam de Congonhas e 117 que chegariam. Ainda há reflexos nos voos programados para a manhã desta segunda.

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Ao menos 13 Estados e o Distrito Federal tiveram voos afetados. São eles: Bahia, Alagoas, Rio de Janeiro, Pernambuco, Goiás, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará, além de São Paulo (incluindo a capital e cidades do interior).

Os voos cancelados podem ser remarcados?

Algumas companhias aéreas estão realizando o cancelamento e a remarcação de voos que foram afetados pelo incidente. A Gol informou que é possível postergar ou cancelar a viagem até o dia 23 de outubro, a depender da disponibilidade de voos. A Latam Brasil oferece o cancelamento ou remarcação de voos com origem, conexão ou destino no Aeroporto de Congonhas nos dias 9 e 10 de outubro.

Como saber se um voo foi afetado?

A Gol sugere que os passageiros evitem ir ao aeroporto se o voo estiver entre os listados: G3 1214 CGH POA G3 1036 CGH SDU G3 1050 CGH SDU G3 1140 CGH CWB G3 1141 CWB CGHG3 2168 CGH SDU G3 1061 SDU CGH G3 1509 SDU VCP G3 1310 CGH CNF G3 2153 CNF CGH G3 1402 CGH BSB G3 1461 BSB CGH G31260 CGH FLN G3 1965 FLN CGH G31314 CGH CNF G3 2116 CGH GYN G3 1431 GYN CGH G3 1449 VCP CGH G3 2165 SDU CGH G3 1052 CGH SDU G31065 SDU CGH G3 2112 CGH CWB G3 1290 CGH POA G31492 CGHBYO G31493 BYOCGH G32115 FLNCGH G31044 CGHSDU G31047 SDUCGH G31035 SDUCGH G31058 CGHSDU G31557 NVTCGH G32115 FLNCGH G31282 CGHNVT G31048 CGHSDU G31153 SDUCGH G32100 CGHGYN G32101 GYNCGH G31556 CGHFLN G31559 FLNCGH G31560 CGHNVT G31593 NVTCGH G32072 SDUSSA G31210 CGHPOA G32053 POASDU G31059 SDUCGH G31211 POASDU G31544 CGHMCZ G31999 MCZBSB G31284 CGHNVT G31273 NVTCGH G31358 CGHVIX G31373 VIXCGH G31373 VIXCGH G31135 CWBCGH G31432 CGHGYN G31742 BSBGYN G31464 CGHBSB G31205 POACGH G32152 CGHCNF G31434 CGHGYN G31056 CGHSDU G3246 SDUFLN G31325 CNCGH G31964 CGHFLN G31317 CNFCGH G31285 CWBCGH G31308 CGHCNF G31226 CGHPOA G31887 POACNF G31612 CGHREC G31551 RECGH G32177 POACGH G31100 CGHCWB G31407 GYNCGH G31574 CGHSSA G31452 CGHBSB G31142 CGHCWB G31147 CWBCGH G31054 CGHSDU G31067 SDUCGH G32177 POACGH G31100 CGHCWB G31512 CGHBPS G31787 BPSBSB G31784 BSBCWB G32159 BSBCGH G32154 CGHVIX G32155 VIXCGH G31145 CWBCGH G31148 CGHCWB G31543 GIGCGH G32190 CGHNVT G32189 NVTCGH G31451 BSBCGH G31445 BSBCGH G31312 CGHCNF G31213 POACGH G31218 CGHPOA G32058 SDUNVT G31375 FLNCGH G31530 CGHFOR G32139 CNFCGH.

Para voos da Latam, a orientação é verificar o status do voo antes de sair para o aeroporto. A verificação pode ser feita pelo site da companhia (latam.com) ou no aplicativo da Latam, na opção "Minhas Viagens". A empresa recomenda que o passageiro só saia de casa se conseguir fazer o check-in online.

A Azul informou que, além dos 200 voos afetados no domingo, três foram cancelados nesta segunda-feira, todos ligando Congonhas ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro: AD4131, AD2855 e AD4030. Segundo a companhia, os clientes desses voos já receberam a assistência necessária.

Como cancelar ou remarcar os voos?

Os passageiros da Gol podem modificar as informações de seus voos pelo telefone 0800 704 0465. Para clientes Smiles, o telefone é 0300 115 7001 (Smiles e Prata) ou 0300 115 7007 (Ouro e Diamante).

Quem tem voos da Latam marcados pode remarcar ou pedir o reembolso até o dia de hoje. O processo pode ser realizado pelo site da companhia em "Minhas Viagens" e, caso haja alguma dificuldade, também é possível entrar em contato com a Central de Vendas e Serviços (4002-5700 nas capitais ou 0300-570- 5700 nas demais localidades do Brasil).

São cobradas taxas para o cancelamento?

A Gol permite que os clientes posterguem ou cancelem suas viagens sem custo até dia 23, dependendo apenas da disponibilidade de voos. Com a Latam, é possível remarcar ou pedir o reembolso integral das passagens aéreas sem cobrança de multa e de diferença tarifária, mas as condições valem até o dia 10.

A pista do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi fechada na tarde deste domingo, 9, após o pneu de um avião de pequeno porte estourar durante o pouso. Cinco pessoas estavam a bordo, mas não ficaram feridas, segundo informações da Infraero.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o avião parado rente ao barranco, no fim da pista.

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Com a pista fechada, voos foram cancelados e o aeroporto ficou com o saguão lotado de passageiros.

Em nota, a Infraero informa que, após uma "aeronave de pequeno porte pousar no Aeroporto de Congonhas, estourou o pneu do trem de pouso traseiro, causando saída de pista e parando na taxiway, às 13h32 deste domingo, 9/10". "Todas as equipes técnicas foram acionadas e as providências necessárias tomadas de imediato para a retirada da aeronave o mais rápido possível."

De acordo com a Infraero, a pista principal foi interditada. Já a auxiliar está liberada para aviação executiva.

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