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O presidente Jair Bolsonaro sofreu um contratempo ao chegar em Águas Lindas de Goiás, onde participou de evento nesta sexta-feira (5). Após cumprimentar bombeiros que trabalham na área onde desembarcou de helicóptero, escorregou e caiu de joelhos no chão de terra.

Auxiliares que o acompanhavam o ajudaram a se levantar. Em seguida, o presidente caminhou normalmente até o local da cerimônia.

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Bolsonaro foi à cidade goiana para inaugurar o primeiro hospital de campanha montado pelo governo federal para atender pacientes de Covid-19.

O presidente foi recebido pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), com quem teve divergências no combate à pandemia e nesta sexta-feira trocou afagos.

Ele já havia sofrido uma queda no fim do ano passado, quando escorregou no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça. Na ocasião, chegou a ser levado ao hospital, onde passou a noite em observação.

Desde a campanha eleitoral, quando sofreu uma facada durante ato em Juiz de Fora (MG), o presidente precisou passar por quatro cirurgias. A última delas foi uma operação de correção de hérnia incisional, em setembro do ano passado.

Anfitrião

Sem máscara, Bolsonaro chegou ao local de helicóptero, acompanhado dos ministros da Saúde, Eduardo Pazuello (interino), da Casa Civil, Braga Netto, e da Ciência, Tecnologia, Comunicações e Inovações, Marcos Pontes.

Com máscara, Caiado, o anfitrião da solenidade, fez um discurso elogioso às ações do governo federal voltadas para o Estado e chamou Bolsonaro de amigo.

O governador de Goiás havia rompido relações com o presidente no começo da pandemia, após ele chamar a Covid-19 de "gripezinha".

Em discurso durante a inauguração, Bolsonaro agradeceu a Caiado pela oportunidade de participar do evento: "Sempre fomos amigos e morreremos amigos, afinal de contas, isso começou lá trás."

Pelas redes sociais, o governador respondeu: "Agradeço pelo carinho, amigo Jair Bolsonaro. Faço minhas as suas palavras."

O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), também participou do evento.

Apoiadores acompanharam apenas de longe a chegada e a saída de Bolsonaro. Não houve grandes aglomerações, como na visita anterior de Bolsonaro ao local, em abril. Os moradores do local que saíram para ver o presidente usavam máscaras e estavam em cerca de 50 pessoas.

O hospital de campanha inaugurado nesta sexta por Bolsonaro tem capacidade para 200 leitos. Inicialmente, porém, serão utilizados 60, sendo 50 leitos de enfermaria e 20 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), de acordo com a prefeitura de Águas Lindas.

O município tem 269 casos confirmados do novo coronavírus e seis mortes pela doença, conforme boletim divulgado na quinta-feira (4).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), deixaram a rivalidade política em meio à crise do novo coronavírus  e trocaram afagos no Twitter. Apesar de adversários ferrenhos, Lula disse que o trabalho de Doria precisa ser reconhecido, enquanto o tucano pontuou a necessidade de deixar de lado a discordância diante da pandemia da covid-19.

“Nossa obsessão agora tem que ser vencer o coronavírus. Chegamos ao ponto do Dória ter que mandar a PM invadir fábrica pra pegar máscara. A gente tem que reconhecer que quem tá fazendo o trabalho mais sério nessa crise são os governadores e os prefeitos”, disse Lula durante uma entrevista reproduzida no microblog nessa quarta-feira (1º). 

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Na manhã desta quinta (2), o governador de São Paulo, por sua vez, compartilhou a fala do ex-presidente em sua conta oficial e escreveu: “Temos muitas diferenças. Mas agora não é hora de expor discordâncias. O vírus não escolhe ideologia nem partidos. O momento é de foco, serenidade e trabalho para ajudar a salvar o Brasil e os brasileiros”.

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Mesmo com todas as diferenças, Lula e João Doria tem um ponto em comum: a rivalidade contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Doria é apontado como presidenciável em 2022 e Lula, apesar de não poder concorrer ao pleito por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, é o líder-mor do PT que deve indicar um nome também para a disputa.

Trocas de farpas

Apesar dos afagos, vale lembrar que Lula e Doria já trocaram farpas afiadas. O governador de São Paulo, por exemplo, chegou a se posicionar contra a soltura de presos condenados em segunda instância com recursos pendentes, como é o caso de Lula, e pontuou que seu desejo era ver o ex-presidente preso novamente. 

Na tentativa de afastar rumores de uma concorrência interna pela candidatura do PSDB à Presidência da República em 2022, os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e de São Paulo, João Doria, trocaram afagos durante a convenção nacional do partido em Brasília neste sábado, 7.

O aceno inicial partiu de Leite, que foi o primeiro dos governadores chamado ao palco e subiu sob gritos de "Eduardo 2022" por parte da plateia. De microfone sem fio em punho, o gaúcho optou por descer do palco e falar do mesmo lugar da plateia.

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Ao comentar as eleições de 2022, Leite cumprimentou Doria, que se levantou. Os dois apertaram as mãos e trocaram um abraço. O governador gaúcho disse que o colega paulista é um "grande parceiro". "A gente está junto pelo Brasil", afirmou. "Não tem disputa nenhuma."

Em seguida, chegou a vez de Doria discursar. Ele subiu ao palco sob gritos de "Brasil pra frente com Doria presidente". Apoiadores também estenderam uma faixa com a mesma frase.

O governador paulista retribuiu o afago de Leite e chamou o gaúcho de "meu amigo, jovem, competente". Defendeu ainda que os dois conjuguem "ideias e princípios" em nome de um projeto para o País.

Doria iniciou o discurso em cima do palco, mas ao longo da fala também desceu ao nível da plateia e percorreu o salão onde a plenária era realizada. Ele cumprimentou quadros históricos do PSDB, embora ausentes, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. FHC recentemente elogiou Leite como exemplo de "renovação política".

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, Leite tem sido alçado a "concorrente interno" de Doria para a cabeça da chapa que concorrerá à Presidência da República em 2022. Além de FHC, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, também dirigiu afagos públicos a Leite.

"2022 está muito longe, minha gente. Temos o dever de cuidar as coisas na hora certa. Agora não é hora de cuidar de eleição geral, mas de gestão geral", disse Doria neste sábado no congresso do partido.

O governador paulista também reafirmou que defende a realização de prévias municipais, estaduais e no plano federal para que o PSDB decida seus candidatos.

Mais cedo, Leite deixou a porta aberta para as eleições. Ele, que já prometeu não concorrer à reeleição para governador do Rio Grande do Sul, disse que está à disposição do partido.

Na plenária final, Doria encerrou o discurso em clima de festa: com "Tema da Vitória" de trilha sonora e chuva de papel picado prateado. Ele ainda foi sucedido pelo presidente do PSDB, Bruno Araújo, que acabou falando para um auditório já mais esvaziado.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), usou o Twitter, nesta quarta-feira (25), para ironizar o fato do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ter declarado que amava o presidente americano, Donald Trump, durante rápido encontro entre eles na abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nessa terça (24). 

Ao compartilhar a notícia sobre o assunto, Ciro questionou o que o brasileiro fez para ser tão humilhado. “Pode isso? Deus meu... O que fizemos, o povo brasileiro , para merecer tanta humilhação?”, indagou o pedetista. 

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De acordo com o jornalista Lauro Jardim, diplomatas que acompanharam o encontro entre os chefes de Estado disseram que Bolsonaro disse para Trump: “I love you”, que quer dizer “eu te amo” em inglês; enquanto o presidente americano respondeu: “nice to see you again”, que significa “que bom te ver de novo”. 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) soltou um ‘I love you’ para o presidente americano, Donald Trump, durante um rápido encontro que eles tiveram logo após o brasileiro discursar na abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, mas não foi correspondido. 

O primeiro encontro entre os dois, de acordo com o jornalista Lauro Jardim, aconteceu na chamada  "sala GA-200" da ONU, onde Trump aguardava para fazer seu pronunciamento. 

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No momento, relataram diplomatas, Bolsonaro disse para Trump: “I love you”, que quer dizer “eu te amo” em inglês; enquanto o presidente americano respondeu: “nice to see you again”, que significa “que bom te ver de novo”. A conversa entre os dois não durou nem três minutos, segundo testemunhas.

Pouco antes, Bolsonaro fez elogios a Trump em seu discurso por defender o governo brasileiro na reunião do G-7, que engloba as maiores economias do mundo, no tocante de eventuais sanções que o grupo poderia operar ao Brasil diante das queimadas na floresta amazônica. 

Depois, nas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo do encontro entre os dois e agradeceu a consideração de Trump com ele.

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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta sexta-feira (9), que a vida dele e a do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, “não é fácil”, mas eles vão "superar os obstáculos". Durante a cerimônia de promoção de oficiais no Clube do Exército, em Brasília, Bolsonaro citou seu auxiliar na saudação e durante o discurso para, inclusive, agradecer o trabalho do ex-juiz.

“Sergio Moro, nosso ministro da Justiça. Nossa vida também não é fácil, mas quem tem paz na consciência e um norte a seguir vai superar os obstáculos”, disse inicialmente.

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A fala de Bolsonaro acontece um dia depois dele ter dito que Moro precisava dar uma “segurada” no pacote anticrime para não atrapalhar a tramitação das pautas econômicas, como a reforma da Previdência e tributária, no Congresso Nacional, e fazer piada de conotação sexual com o ministro em transmissão ao vivo no Facebook.

“Quero fazer um elogio público também aqui ao nosso ministro Sergio Moro, o homem que teve coragem, a galhardia e a vontade de fazer cumprir a lei. Fazer com que as entranhas do poder fossem colocadas à visa de todos do passado e também do presente. Uma pessoa também a quem devemos em grande parte a situação em que o Brasil se encontra, ao lado da democracia e da liberdade”, acrescentou pouco depois, agradecendo a Moro. 

Antes, ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro explicou a recomendação que fez ao ministro sobre o pacote anticrime. "Logicamente, um ministro da 'situação' do Moro, no meu entendimento, veio para o governo com um propósito. E ele quer ver as suas propostas aprovadas. Ele tem consciência que não depende apenas dele, depende do Parlamento", declarou Bolsonaro. "A paciência que eu peço a ele, e ele pede para mim também, faz parte do nosso dia a dia", acrescentou.

Durante um evento neste sábado (4), para a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma quadra poliesportiva no Instituto Federal do Sertão, em Ouricuri, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) não poupou elogios a atuação do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). O documento foi assinado pelo democrata em um ato que reuniu lideranças políticas da região, além do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido). O investimento do é de aproximadamente R$ 10 milhões. 

Na ocasião, o peemedebista disse que o democrata "é digno dos maiores elogios". "O desempenho do ministro Mendonça é digno dos maiores elogios, já são mais de R$ 500 milhões investidos na educação superior de Pernambuco, em novas estruturas, reformas e qualificação. Um fato histórico”, afirmou o senador. “Mendonça vem aos poucos trabalhando para fazer as entregas que a população espera. Nós, no Senado, estamos apoiando para que mais recursos venham para a educação”, acrescentou.

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O DEM é um dos partidos que Bezerra Coelho espera contar em caso de candidatura ao Governo do Estado em 2018. Inclusive, Fernando Filho deve seguir para as hostes democratas agora que deixou o PSB. Nos bastidores, há rumores de que Mendonça pode ser candidato ao Senado

 

Na breve passagem do prefeito João Doria (PSDB), no Recife, na noite dessa sexta (18), uma coisa ficou muito clara: o tucano não é um homem que se deixa intimidar seja lá qual for a pergunta. Ao ser questionado pelo LeiaJá sobre se existia alguma articulação do presidente nacional da sigla, Aécio Neves, para que o prefeito fosse candidato em 2018, ele não se contentou em dizer que desconhecia, como também rasgou elogios ao senador afirmando que tinha admiração por Aécio, além de afirmar que sentia respeito e o considerava um amigo e parceiro.

Mas os elogios de Doria não foram apenas a Aécio, apesar de todas as acusações envolvendo o seu nome. O prefeito da maior cidade brasileira também falou sobre Michel Temer (PMDB). "O presidente Michel Temer tem sido sempre muito gentil comigo como de resto é a sua característica", enalteceu.

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O tucano, durante a coletiva de imprensa no MV Empresarial, no bairro da Imbiribeira, onde esteve para receber uma homenagem da LIDE-PE, também chamou o presidente do Brasil de elegante. "Ele é elegante no trato e manifestou carinho e uma atenção muito especial quando esteve em São Paulo na semana retrasada".

Apesar de falar sobre a sintonia com o peemedebista, Doria deixou claro que não tem interesse em deixar o PSDB. "Eu não tenho interesse e desejo de deixar o PSDB, partido o qual sou filiado desde 2001. Eu não me filiei ao PSDB com interesse eleitoral ou político, me filiei como empresário porque acredito no PSDB e nos seus princípios".

O prefeito chegou a dizer que o regime parlamentarista não é uma má ideia. "Deve ser debatido no âmbito do Congresso Nacional. Cabe à Câmara e ao Senado tomar essa decisão, mas não é ruim. Vários países no mundo, Canadá, vários países na Europa convivem bem com o regime parlamentaria e funciona muito bem".

Em visita ao Moda Center Santa Cruz, no município de Santa Cruz do Capibaribe, nesta segunda-feira (21), o embaixador extraordinário e plenipotenciário do Senegal no Brasil, El Hadji Amadou Niang, declarou sua admiração por Pernambuco. O diplomata foi generoso nos elogios, que se estenderam ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

“(...) para dizer a importância da minha visita nessa bela terra, que eu amo profundamente, que é a terra do presidente Lula e encarna os valores de Pernambuco e o fizeram ser um dos homens mais respeitados no século XXI. Por esse motivo, faço um pedido a toda a força dinâmica do Brasil e de Pernambuco de sustentar e vir para o Senegal, para a África do Oeste, onde os brasileiros são muito bem-vindos”, ressaltou o embaixador africano.

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Na reunião, Niang ainda comentou a possibilidade de ser estabelecida alguma iniciativa comercial entre o seu país natal e o maior centro atacadista de confecções em território nacional. “Desejo que seja realizada uma parceria com o setor privado brasileiro baseado em nossa filosofia de ganha ganha. A partir desse momento, nossos povos vão se aproximar cada vez mais, o que permitirá ao Brasil estar numa posição nobre para adquirir um mercado novo, o Centro Regional de Comércio para a África do Oeste, com 500 milhões de habitantes”, destacou.

O encontro contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico de Santa Cruz do Capibaribe, Bruno Bezerra, e do deputado Diogo Moraes (PSB), representando o Governo Estadual.

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), e o deputado estadual Betinho Gomes (PSDB), que disputa uma vaga na Câmara Federal, não pouparam afagos aos candidatos da chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco durante um ato na cidade. O PSDB agora é aliado ao PSB e apoiará as candidaturas de Paulo Câmara, a governador, Raul Henry (PMDB), vice, e Fernando Bezerra Coelho, ao Senado.

O socialista agradeceu aos anfitriões e afirmou que é uma honra contar, depois de tanto tempo, com os tucanos na Frente Popular, para ajudar a continuar o trabalho de Eduardo Campos e João Lyra Neto (ambos do PSB) em Pernambuco. "Elias me ligou há 15 dias, dizendo que queria fazer um ato de apoio à nossa candidatura, em Jaboatão; se possível na primeira semana de campanha. Eu topei imediatamente. É fundamental para nós ter uma Jaboatão animada ao nosso lado nestas eleições. Recebi dele e de Betinho uma série de contribuições que serão incluídas no nosso Programa de Governo e que nós vamos tornar realidade. Fico muito feliz em saber que contamos com quadros tão significativos para reforçar ainda mais esse projeto", comemorou Câmara.

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Engajado na campanha, apesar de muito esperneio inicial, Betinho Gomes afirmou que seu grupo está preparado para cair em campo e comprometido com a eleição de Paulo, por acreditar que ele representa o melhor para sua cidade e para o Estado. "Se quiser marcar uma caminhada em Jaboatão para amanhã, pode marcar. Porque este povo está animado para fazer esta vitória acontecer, para andar debaixo de chuva e sol com você, Paulo. Não pedimos cargos nem benefícios pessoais. Nossa única exigência é que você olhe para Jaboatão e que nós possamos avançar ainda mais junto com Pernambuco", discursou.

Elias Gomes também fez questão de deixar claro o seu engajamento e destacou a experiência de Câmara como gestor público eficiente e sua capacidade de ouvir a todos. "Queremos colocar mais um degrau na construção de sua candidatura, para que Pernambuco, que sempre teve tão bons governadores, tenha um que seja melhor ainda. Este é um anúncio público e formal de que eu, Betinho e todos nós que representamos diferentes segmentos e sentimentos assumimos não apenas o compromisso de votar em Paulo, mas de mobilizar, de lutar por esta vitória", garantiu o prefeito tucano.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) enalteceu, mais uma vez, o ex-governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB), durante evento político da Frente Popular, na última segunda-feira (7), no Recife. De acordo com o gestor, o líder do PSB é o político mais capacitado a assumir o cargo de presidente da República desde a época de redemocratização, que aconteceu no ano de 1985. Nesse período, até o ano de 2014, o Brasil teve como presidentes José Sarney, Fernando Collor, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff - Tancredo Neves chegou a ser eleito, em 1985, mas faleceu antes de tomar posse do cargo.

“Se a gente não enfrentar esse velho modelo no Brasil, a gente vai ter dificuldade. Eduardo Campos é o quadro político desse país, mais preparado para assumir a Presidência da República, desde a redemocratização”, disse o pessebista.

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De acordo com Geraldo, diferentemente das últimas gestões, seu governo conseguiu vários avanços no município. “Tínhamos que encontrar um caminho para não ir para o abismo. (...) O que fizemos na saúde em um ano, corresponde o que se fez na saúde em seis anos (no Recife). Hoje o recife tem quem tome conta”, relatou. 

Adversário do PSB nas eleições de 2012, o deputado federal Mendonça Filho (DEM), teceu vários elogios ao prefeito Geraldo Julio (PSB). Segundo o parlamentar, o gestor tem uma “boa postura política”. Nesta segunda-feira (5), o Democratas se aliou a Frente Popular no Estado para apoiar a candidatura do ex-secretário Paulo Câmara (PSB) ao Governo e do ex-governador Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República.

“Quando a gente conversa com Geraldo e também com Paulo Câmara é uma conversa direta, reta, sincera e é como eu aprendi a fazer política na vida”, relatou o democrata. De acordo com Mendonça, a aliança do DEM com o PSB no Estado não vai atrapalhar a coligação do partido com o PSDB no pleito nacional. A Executiva Nacional da legenda apoia a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República.

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“Eu já coloquei para Aécio que em Pernambuco tem o espírito da pernambucaniedade, assim  como os mineiros estão ao lado do próprio Aécio. E em Pernambuco, a sua esmagadora maioria está ao lado de Eduardo “, disse.

Mais cedo, o democrata já havia elogiado o também peesebista e pré-candidato ao Governo de Pernambuco, Paulo Câmara.   

Para cumprir o protocolo de chefe de estado o governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), não pode comparecer ao lançamento da chapa encabeçada por Eduardo Campos e Marina Silva para disputar a presidência da República. Lyra Neto, como bom anfitrião, foi obrigado a ficar no estado e receber a presidente Dilma Rousseff (PT), que aportou em Pernambuco nessa segunda-feira (14). No entanto, para não se ausentar totalmente, o governador usou como porta-voz a filha e deputada estadual Raquel Lyra (PSB), que durante o ato, em Brasília, externou o apoio de Lyra ao voo nacional de Campos. 

Veja o texto na íntegra:

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"Caro Eduardo Campos,

Nossa história política está firmada a partir de raízes profundas. Trata-se de uma longa trajetória de lutas pela democracia e fundamentalmente um compromisso inabalável com as melhores causas do povo brasileiro. Começou quando meu pai João Lyra Filho e seu avô Miguel Arraes arregimentaram, em Pernambuco, no ano de 1959, a primeira Frente Popular.

Meu pai e Arraes entendiam que as grandes causas do povo deviam ser enfrentadas com a união das forças acima das divergências menores de natureza política. Meu irmão Fernando Lyra continuou essa luta no enfrentamento da ditadura, pelas eleições diretas e a redemocratização do país.

Prefeito de Caruaru por duas vezes e líder do governo Arraes na Assembleia Legislativa, sempre estive unido com a Frente Popular de Pernambuco. Não foi por acaso que voltamos a nos encontrar, em 2006, para construir o governo da Frente Popular, liderado pela sua inteligência e capacidade. Foram sete anos e três meses de muito trabalho.

Após participar diretamente, na condição de vice-governador, de seus dois mandatos, afirmo que o político Eduardo Campos deixa um exemplo de gestão que extrapola as fronteiras do nosso Estado. O governo Eduardo Campos foi reconhecido nacional e internacionalmente por suas práticas inovadoras. Recebeu o reconhecimento nacional de entidades como a ONG Transparência Brasil e o Movimento Brasil Competitivo.

No plano internacional, o governo Eduardo Campos foi vencedor, por duas vezes, de prêmios de gestão pública conferidos pela Organização das Nações Unidas – ONU. Pernambuco hoje é o Estado que mais recebeu premiações da ONU.

E assim, posso dizer que Pernambuco oferece ao Brasil um grande líder nacional. Um líder predestinado ainda para muitas vitórias.

Na condição de filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), venho prestar meu total apoio e solidariedade ao lançamento da chapa presidencial que tem a sua competente liderança e a da companheira Marina Silva, representando a Rede Sustentabilidade. Tenho absoluta certeza que os brasileiros irão compreender nossas bandeiras de luta pela renovação na prática política e de gestão administrativa, além da defesa da sustentabilidade ambiental.

Transmita a Marina Silva e a todos os companheiros do PSB, Rede e PPS presentes a este importante evento político o meu entusiasmo com o futuro do Brasil. Como tem acontecido ao logo da nossa história, mais uma vez Pernambuco terá papel de vanguarda diante das grandes causas populares e nacionais.

Conte com o meu empenho, trabalho e dedicação em mais esta caminhada que vamos trilhar juntos.

João Lyra Neto"

A presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou, nesta terça-feira (8), a liberação de R$ 1,5 bilhão para todos os municípios do país. A informação foi divulgada no perfil do twitter da petista. Segundo ela, o valor é a segunda parcela dos R$ 3 bilhões prometidos, para contribuir com o desenvolvimento municipal, durante a Marcha dos Prefeitos, realizada no ano passado. 

“Os recursos disponíveis a partir de hoje são justamente para garantir melhor qualidade de serviços públicos. Todos nós – governo federal, estados e prefeituras – temos o compromisso de responder às demandas por melhores serviços públicos, mais médicos, mais educação, mais transporte de qualidade, mais segurança”, afirmou a petista. 

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Na Marcha, a Confederação Nacional dos Municípios solicitaram o repasse de R$ 6 bilhões, no entanto a presidente não concordou e liberou apenas a metade. O que causou, na ocasião, desconforto e insatisfação entre os prefeitos, que chegaram a vaiar Dilma. A primeira parcela dos recursos foi liberada em agosto. 

Em resposta ao discurso do presidente da Amupe, José Patriota (PSB), feito nesta segunda-feira (2) durante o Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas, o senador e pré-candidato ao governo de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) e o deputado federal Pedro Eugênio (PT) discursaram em nome das bancadas aliadas ao Governo federal no Senado e na Câmara. Eles enumeraram as ações da gestão da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco.

Eugênio, que não poupou esforços para responder de forma incisiva a Patriota, afirmou que nunca se investiu tanto para lutar contra a seca no Nordeste, quanto se investiu com Dilma. “Apesar da seca, não houve flagelos. Ninguém invadiu supermercado e feiras com fome. Nunca tivemos tantos recursos para o combate a seca. As ações do Governo apontam para o futuro, para a construção de um sistema produtivo”, pontuou o presidente do PT em Pernambuco. 

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"Temos testemunhado um processo permanente de diálogo e aproximação. Aqui é o memento de nós discutirmos as nossas reivindicações... A questão da federação á algo que devemos discutir com muita maturidade e o uso dos recursos é uma via de mão dupla, as responsabilidades das prefeituras tem que ser estabelecidas", completou Eugênio.

Já Armando fez referência ao programa Mais Médico, os investimentos da obra de engorda da Orla de Jaboatão dos Guararapes e as ações para o combate a seca. O petebista frisou também a adição no Fundo de Participação Municipal (FPM) protagonizada pela presidente em todo o país. “Foram mais de R$ 30 bilhões acrescidos em ações”, afirmou o senador. 

Com relação ao evento, o pré-candidato ao governo de Pernambuco, sinalizou que a iniciativa demonstra a preocupação da presidente com gestores, que segundo ele estão próximos ao povo, além de fazer com que a União se aproxime cada vez mais dos municípios. “Esse encontro é uma preocupação da presidente Dilma de aproximar cada vez mais a máquina federal dos municípios. Esses encontros produzem um resultado substantivos. Pernambuco precisa celebrar essa oportunidade de ter uma relação cada vez mais estreita com a União”.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) enalteceu a filiação da ex-ministra e ex-senadora Marina Silva ao PSB. De acordo com o parlamentar, a união da Rede Sustentabilidade, de Marina, e do PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, “vem para quebrar perniciosa tentativa de dividir os brasileiros entre o bem e o mal”, criada, segundo ele, pelo Partido dos Trabalhadores (PT).

"A união representa um alento para que o Brasil continue tendo a esperança de transformar nossas dificuldades crônicas", afirmou o ex-governador de Pernambuco, em seu discurso nessa segunda-fera (14). Para Jarbas, há um simbolismo muito grande no fato de Eduardo e Marina terem sido ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Como ex-colegas de ministério, eles conhecem as fragilidades e “o jeito prepotente” da presidente Dilma Rousseff. O senador afirmou que o ciclo de poder do PT está chegando ao fim e que a união entre Marina e Eduardo é “o melhor caminho” para que o Brasil construa “um salto qualitativo, sob outros padrões de política e de gestão pública”. "Este é um daqueles episódios antológicos da história, do tipo que será registrado para sempre, independentemente dos resultados que obtiver nas eleições", ressaltou o peemedebista.

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O senador lembrou a principal contribuição do governo de Fernando Henrique Cardoso, que foi a estabilidade monetária. Lembrou que Lula também deu sua contribuição, “especialmente por não ter colocado em prática todas as ideias extravagantes que o PT pregou como oposição”. No entanto, para ele, os governos petistas deixaram “o aparelhamento do estado brasileiro de uma forma irresponsável e temerária”. Como exemplo, Jarbas citou o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que segundo ele “serve a interesses de empresários simpáticos ou aderentes ao projeto de poder do PT”.

"O legado da era PT na área política é um quadro de completa e absoluta degradação, com uma absurda pulverização partidária. A propalada governabilidade, desculpa esfarrapada para acordos espúrios, é mantida com a distribuição de cargos públicos, secretarias, ministério, direção de empresas estatais e emendas parlamentares ao orçamento da União", afirmou o senador, para quem “o PT fecha alianças como quem vende indulgências”.

Jarbas fez várias outras críticas ao atual governo, como a renegociação da dívida de estados e municípios com a União, um ano antes da eleição. Leu editorial do jornal O Estado de S. Paulo, segundo o qual esta renegociação beneficia o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad. Citou também a antecipação da campanha política “sem disfarces, paga com dinheiro público”.

*Com informações da Agência Senado

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