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A Universidade de Washington, localizada no noroeste dos Estados Unidos, está com inscrições abertas para dois programas de acampamento de férias de verão gratuitos destinado a estudantes do ensino médio que falam português ou espanhol e desejam aprender sobre cibersegurança. O primeiro programa vai até o dia 30 de julho e o segundo será realizado de 2 a 6 de agosto.

O acampamento de férias, financiado pela Agência de Segurança Nacional (NSA) e pela National Science Foundation, combina as áreas de segurança cibernética e língua portuguesa e visa, por meio disso, ensinar aos jovens um currículo básico de segurança cibernética desenhado pela NSA.

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Ao todo, são oferecidas 120 vagas para estudantes que residem nos Estados Unidos e estão matriculados em uma escola dos País ou educados em casa. O primeiro curso tem 21 horas de aula e duração de três semanas. Já o segundo tem um total de 41 horas aulas. Todos os programas serão realizados remotamente, com aulas assíncrona e síncrona.

Ao final do curso, os participantes receberão um certificado de conclusão. Quem deseja participar do acampamento de férias pode se inscrever por meio do site do programa. Mais informações também podem ser obtidas no mesmo endereço eletrônico.

A empresa russa de segurança informática Kaspersky Lab disse nesta quinta-feira (16) que um software do Microsoft Office infectado, e não um seu, foi responsável pelo roubo de material secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) dos Estados Unidos.

Em um novo desenrolar deste mistério de ciberespionagem que sacode as agências americanas de Inteligência, a Kaspersky também disse que a China está envolvida no incidente.

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A fabricante de software com sede em Moscou, desde então proibida em computadores dos governo dos Estados Unidos por seu suposto vínculo com a espionagem russa, confirmou o aparente roubo de valiosos programas da NSA do computador da casa de um de seus funcionários, como informou primeiro o Wall Street Journal em 5 de outubro.

Segundo o jornal, o funcionário tinha arquivos secretos e programas da unidade de ciberespionagem da NSA - chamada Equation Group - em seu computador, que também usava o software de proteção da Kaspersky.

As acusações nos Estados Unidos de que a Kaspersky, que vendeu mais de 600 milhões de dólares em software antivírus no mundo em 2015, voluntariamente, ou não, ajudou os russos no roubo acabou com seu negócio nesse país e danificou sua reputação mundial.

Usando seus próprios peritos criminais, a Kaspersky disse que a invasão no computador do funcionário da NSA aconteceu entre setembro e novembro de 2014 e não em 2015, como afirma o Wall Street Journal.

A empresa disse que o material roubado incluía o código-fonte para um software malicioso, ou 'malware', do Equation Group, assim como documentos secretos, e que por isso o computador provavelmente pertencia a alguém encarregado de desenvolver um software malicioso para essa unidade de ciberespionagem da NSA.

De acordo com o jornal, a pirataria em 2015 levou os russos a obter informações sobre como a própria NSA entra em redes estrangeiras e se protege de ataque cibernéticos.

Entretanto, a Kaspersky argumentou que o computador foi infectado por outro software malicioso, incluindo uma ferramenta de pirataria chamada "porta traseira", feita pelos russos, que estava escondida no Microsoft Office.

Segundo a empresa, o software malicioso foi controlado de um servidor em Huan, na China, e teria criado uma rota até esse computador para qualquer um que quisesse atacar um funcionário da NSA.

O antivírus da Kaspersky teria detectado o malware, disse a companhia, mas havia sido desconectado. "Para instalar e executar o malware, o usuário teve que inutilizar os produtos da Kaspersky Lab em sua máquina", afirmou.

A Casa Branca pediu ao Congresso, nesta segunda-feira, que aprove o prolongamento de um programa amplo de espionagem telefônica implementado pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), que deve expirar em junho.

Revelado pelo ex-analista de segurança Edward Snowden, o programa permite coletar continuamente os metadados das chamadas telefônicas nos Estados Unidos - que incluem a duração da chamada, o número discado, o horário, mas não as ligações -, apesar de a Constituição exigir um mandado judicial para qualquer procedimento nesse sentido.

"Se o artigo 215 da Lei Patriota expirar, não poderemos continuar executando o programa de coleta de metadatos telefônicos", defendeu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Ned Price, alegando que essa habilitação é "uma ferramenta crucial para a segurança do país".

Um mês e meio depois dos atentados do 11 de Setembro, o então presidente americano, George W. Bush, promulgou a Lei Patriota, uma medida antiterrorista complexa. Algumas de suas consequências vieram à tona apenas em 2013, quando Edward Snowden entrou em cena.

A lei recebeu várias emendas e, hoje, quase todos os artigos se tornaram permanentes, salvo o célebre "artigo 215".

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