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O ator Alain Delon, ícone sagrado do cinema francês, está "debilitado" e "não suporta mais ver-se nesta condição", segundo seu filho Anthony em uma entrevista publicada pela revista Paris Match nesta quinta-feira (4).

A estrela francesa de 88 anos, que apareceu claramente magra em uma foto publicada no Instagram por outro de seus filhos, Alain-Fabien, na véspera de Natal, sofreu um grave derrame em julho de 2019.

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"Ele fala pouco, fica cansado ou irritado quando pedimos para ele repetir as palavras, porque nem sempre sua voz é audível", explica Anthony Delon na entrevista.

Em julho do ano passado, os três filhos apresentaram uma denúncia contra Hiromi Rollin, a "dama de companhia" do francês, termo o qual ela rejeita. A Justiça abriu uma investigação por suspeita de "assédio moral".

De acordo com seus dois filhos, Rollin teria isolado "Alain Delon de seus entes queridos, amigos e família, utilizando manobras e ameaças" desde o acidente vascular cerebral do ator.

Hiromi Rollin foi então expulsa da mansão da família de Delon, e seu advogado anunciou que planeja apresentar uma denúncia "contra membros da família Delon e seus seguranças por violência intencional agravada (...) comprovada por atestado médico".

Na entrevista, Anthony Delon também afirma que apresentou uma queixa contra sua irmã Anouchka, a quem acusa de não ter informado que seu pai foi "submetido a cinco testes cognitivos" entre 2019 e 2022, nos quais "não passou em nenhum".

A coleção de arte da lenda do cinema Alain Delon, composta por 80 obras, foi leiloada nesta quinta-feira (22), em Paris, por mais de oito milhões de euros (42 milhões de reais), o dobro do estimado, anunciou a casa Bonhams-Cornette, de Saint-Cyr.

Antes da venda, as obras ficaram expostas desde abril em Nova York, Genebra, Bruxelas e Hong Kong.

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Em duas salas tomadas pelo público, que incluiu compradores internacionais, curiosos e fãs do ator, os lotes foram bastante disputados. O destaque do leilão foi um quadro de Raoul Dufy avaliado entre 600.000 e 800.000 euros e vendido por mais de 1 milhão (5 milhões de reais).

"Não é de se estranhar que estas obras tenham atraído leilões tão emocionantes. Grande colecionador, com um olhar intuitivo, o ator foi, notadamente, um dos maiores compradores de desenhos dos anos 1960 e 1970, quando não estavam na moda", disse o curador responsável pela venda, Arnaud Cornette de Saint Cyr.

"Comprei meu primeiro desenho em 1964, em Londres. Ao longo dos anos, adquiri obras que me comoveram, falaram comigo e, por vezes, até me consolaram. Fizeram parte da minha vida", diz no catálogo Delon, 87, que não compareceu ao leilão.

Em 2007, Alain Delon vendeu suas obras modernas e explicou ao jornal "Le Monde" que detestava "vendas póstumas". Em 2016, após vender seus "grands crus", relógios e armas colecionáveis, o ator leiloou uma primeira série de bronzes de Bugatti, com igual sucesso.

O ex-astro do cinema mundial, Alain Delon, usou as suas redes sociais para se despedir dos fãs. Aos 86 anos de idade, o ator francês irá fazer um suicídio assistido.

Na mensagem divulgada em seu perfil do Instagram, onde é seguido por pouco mais de dez mil pessoas, o ex-ator agradeceu a todos que acompanharam a sua carreira e deixou um recado aos futuros atores.

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"Eu gostaria de agradecer a todos que me acompanharam ao longo dos anos e me deram grande apoio. Espero que os futuros atores possam encontrar em mim um exemplo não só no campo do trabalho, mas na vida cotidiana entre vitórias e derrotas. Obrigado, Alain Delon."

Aposentado desde 2017, Delon sofreu um AVC em 2019. Dois anos depois, ele declarou à TV5Monde ser a favor da eutanásia. Vale pontuar que o procedimento é permitido na Suíça, onde o ator mora.

- Sou a favor. Em primeiro lugar, porque vivo na Suíça, onde é possível. Também considero a coisa mais lógica e natural. A partir de uma certa idade, de um determinado momento, temos o direito de partir com calma, sem passar por hospitais, injeções, ou coisas do tipo.

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O ator francês Alain Delon sofreu um leve acidente vascular cerebral há semanas e atualmente se recupera em uma clínica na Suíça, anunciou nesta quinta-feira (8) seu filho Anthony à AFP.

As funções vitais do ator, de 83 anos, estão "perfeitas e ele se encontra estável, segundo os médicos", disse Anthony Delon.

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"Meu pai teve um acidente vascular cerebral e uma leve hemorragia cerebral (...) Toda a família esteve ao seu lado", indicou em um comunicado.

Anthony Delon afirmou que em um primeiro momento seu pai tinha permanecido três semanas sob cuidados intensivos em um hospital de Paris.

Após se estabilizar, Alain Delon partiu para a Suíça e "se recupera tranquilamente", acrescentou. "Minha irmã, que agora mora na Suíça, acompanha seu restabelecimento de perto e nos mantém a par de seus progressos diários", concluiu o texto.

Nas últimas semanas, várias revistas, entre elas Closer e Voici, publicaram que o ator tinha sofrido um AVC e uma hemorragia cerebral.

Em meados de junho, pessoas próximas ao ator revelaram à AFP que ele tinha dado entrada em um hospital americano com enjoo e dor de cabeça, aparentemente não graves.

Alain Delon, monstro sagrado do cinema francês, recebeu há algumas semanas no Festival de Cannes uma Palma de Ouro honorária das mãos de sua filha, Anouchka.

Muito emocionado, proferiu um discurso com ares de testamento, falando de "homenagem póstuma, mas estando vivo".

O lendário ator francês Alain Delon, sete vezes em disputa em Cannes, mas nunca premiado, receberá neste domingo (19) uma Palma de Ouro Honorária, apesar dos protestos de associações feministas que o acusam de violência de gênero.

O ícone do cinema francês receberá este prêmio pelo conjunto de sua carreira das mãos de sua filha Anouchka.

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O prêmio provocou polêmica antes mesmo do início do festival. Um grupo de feministas acusou o ator de ser "racista, homofóbico e misógino", de acordo com os termos da associação americana Women and Hollywood, baseando-se em declarações que ele fez no passado.

Uma petição com mais de 25.000 assinaturas pediu aos organizadores do concurso que "não o homenageassem".

"Não deve haver homenagem aos agressores", reagiu o coletivo francês Osez le Féminisme. "#MeToo não nos ensinou nada? Exigimos que o Festival de Cinema de Cannes se recuse a homenagear um agressor misógino".

No jornal francês JDD, o ator acusou seus detratores de "inventarem declarações".

"Eu não sou contra o casamento gay, eu não me importo: as pessoas fazem o que querem. Mas eu sou contra a adoção por duas pessoas do mesmo sexo (...) Eu disse que tinha batido em uma mulher? Sim. E eu teria que acrescentar que recebi mais golpes do que dei. Nunca assediei uma mulher em minha vida".

"Querem me colocar o rótulo de extrema direita porque eu expliquei que era amigo de (Jean-Marie) LePen desde o Exército. Não, eu sou de direita, ponto final", continuou.

Denunciando uma "polícia política", o diretor geral do festival, Thierry Frémaux, defendeu o ator: "Alain Delon tem o direito de pensar o que pensa", afirmou, estimando que "é difícil julgar com a perspectiva de hoje coisas feitas ou ditas" no passado. "Nós não estamos lhe dando o Prêmio Nobel da Paz", disse.

Embora tenha aceitado receber esta Palma de Ouro Honorária, o ator, de 83 anos, manteve uma relação de altos e baixos com o Festival de Cannes.

- "Nunca mais" -

Ele esteve em La Croisette pela última vez em 2013, para a exibição de uma cópia restaurada de "O Sol por Testemunha" de René Clément, "seu mestre absoluto", depois de ter apresentado em 2010 uma versão restaurada de "O Leopardo".

Antes, porém, recusou-se por 10 anos a colocar os pés no festival, indignado por não ter sido convidado, como Jean-Paul Belmondo, para as comemorações do 50º aniversário da mostra, em 1997.

Em 1961, pisou no tapete vermelho pela primeira vez com "Que alegria de viver!", de René Clément, em competição, retornando em 1962 com "O Eclipse" de Michelangelo Antonioni, Prêmio do Júri. Em 1963 esteve de volta com "O Leopardo" de Luchino Visconti, vencedor da Palma de Ouro.

Mas em 1976, quando apresentou "Cidadão Klein" de Joseph Losey, o filme não foi bem recebido, o que irritou o ator.

Em 1990 esteve em competição com "Nouvelle vague" de Jean-Luc Godard, quando se reconciliou com La Croisette.

Depois se seguiram anos de tensão, que inclusive o levaram a dizer em 2006 que "nunca mais" subiria a escadaria do Festival.

Um ano depois desta declaração, voltou a Cannes, convidado para a 60º edição do Festival. "Somente os imbecis não mudam de opinião!", declarou na ocasião.

Alain Delon, de 81 anos, lenda do cinema francês e europeu, anunciou nesta terça-feira (9) que porá fim à sua carreira, após seu último filme e uma peça de teatro.

"Eu tenho a idade que tenho. Fiz a carreira que fiz. Vou fechar o ciclo com um filme e uma peça de teatro magníficos. Não é o fim de uma vida, mas de uma carreira", disse o ator à AFP nesta terça.

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Delon participou de pelo menos 80 filmes em 50 anos de carreira e foi dirigido por grandes cineastas, como Melville, Visconti, Losey, ou Antonioni. Seus papéis em "Rocco e seus irmãos", "O leopardo", "O samurai", entre outros, marcaram gerações de cinéfilos.

No final do ano, Delon vai rodar um filme sob a direção do francês Patrice Leconte. A nova produção chega às telonas em 2018. Ele estrela o filme com Juliette Binoche.

"Será uma bela história de amor. Ainda não há título, mas meu personagem vai se parecer um pouco comigo na vida: um homem da minha idade, caprichoso, furioso, mas que descobrirá o amor antes de partir", afirmou.

Delon disse esperar que a produção seja selecionada em Cannes, "para voltar e se despedir" do maior festival de cinema do mundo.

"Depois desse último filme, acabarei minha carreira com uma magnífica obra de teatro escrita por mim mesmo, 'Le Crépuscule d'un fauve', de Jeanne Fontaine", contou.

Delon rodou seu último filme, "Astérix nos Jogos Olímpicos", em 2008.

Sua popularidade sofreu uma queda nos últimos anos, especialmente por suas posições a favor do partido da extrema direita francesa Frente Nacional, da pena de morte, ou sobre a homossexualidade, a qual ele considera "contra as leis naturais".

O ator francês Alain Delon passou por uma cirurgia depois de ser internado em um hospital em Paris com sérias dores na coluna, informou a imprensa local nesta quarta-feira (6). Nem a família ou o agente do astro de 78 anos confirmaram a informação.

A revista de celebridades Ici Paris foi a primeira a informar que Delon havia sido levado para o hospital Lariboisière, o que foi confirmado pela rádio RTL e o jornal Le Parisien.

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O ator sofreu uma arritmia cardíaca em 2013.

A Ferrari Testarrosa do ator francês Alain Delon foi leiloada em Paris, no Salão Retromobile, por 171.500 euros, mais que o dobro das estimativas iniciais (80.000 euros), anunciou neste sábado a empresa de leilões Artcurial.

O feliz proprietário e um francês, fã do ator e da marca italiana de automóveis. Foi uma venda muito disputada, na qual Alain Delon não estava presente.

"Alain Delon comprou em 1989. Queria que outro colecionador utilizasse dele o desfrutasse", explicou a Artcurial durante a apresentação.

Uma das maiores lendas do cinema francês, o ator Alain Delon, de 76 anos, passou por uma cirurgia do coração em um hospital parisiense. A cirurgia já estava marcada há 15 dias, quando os médicos identificaram uma arritmia cardíaca, após o ator sofrer náuseas e vertigens.

"É algo que acontece com pessoas como eu, quando há um acúmulo de emoções, de contratempos. Nos últimos tempos tive minhas doses, com meus filhos e outras pessoas", disse Delon, em entrevista à imprensa francesa.

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O ator se referiu a um fato ocorrido há alguns meses, quando seu filho Alain Fabien, de 17 anos, fruto de sua relação com Rosalie Van Breemen, foi processado por lesões corporais por negligência, depois que uma jovem foi ferida durante uma festa em Genebra (Suíça), num apartamento do ator, sem que ele estivesse presente.

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