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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, expressou apoio nesta quinta-feira (24) a seu homólogo da Argentina, Alberto Fernández, após o anúncio da entrada do país no Brics.

"Dedico uma mensagem especial ao querido Alberto Fernández, presidente da Argentina e grande amigo do Brasil e do mundo em desenvolvimento", disse Lula durante o último dia da Cúpula do Brics em Johanesburgo.

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"Continuaremos avançando lado a lado com nossos irmãos argentinos em mais um foro internacional", acrescentou.

Lula disse que telefonou a Fernández para dar a notícia de que a Argentina, que enfrenta uma grave crise econômica, foi aprovada para entrar no Brics. 

*Da Ansa

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, se reuniu na noite desta segunda-feira (26) com o presidente da Argentina, Alberto Fernández. O encontro entre Weber e Fernández ocorreu no Salão Nobre da Corte junto com os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o procurador-geral da República, Augusto Aras.

Na reunião, que é aberta, Rosa citou os atos antidemocráticos de 8 de janeiro que culminaram na depredação das sedes dos três Poderes.

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O encontro faz parte da visita de Estado de Fernández ao Brasil. Mais cedo, ele se encontrou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chegou no início da tarde desta segunda-feira (26) ao Palácio do Planalto para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O líder argentino faz nesta segunda uma visita de Estado ao Brasil, o que inclui protocolos diplomáticos e encontros com os chefes dos três Poderes. É a terceira vinda de Fernández ao País e o quarto encontro com o petista desde o começo do ano.

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Após a reunião com Lula, Fernández vai ao Itamaraty para almoço oficial. Depois, se encontra com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber.

Como mostrou o Broadcast Político mais cedo, Fernández e Lula vão promover nesta segunda o que será chamado de "Relançamento da Aliança Estratégica Brasil-Argentina". Trata-se de um plano amplo para a agenda bilateral, sem tema específico. Ainda assim, a visita integra a nova rodada de pedido de socorro financeiro protagonizada pelo presidente argentino em pleno ano eleitoral.

Fernández quer ajuda de Lula para a rota de escape da crise econômica. A ideia que vinha no bolso do colete caiu por terra: o banco dos Brics, liderado pela ex-presidente Dilma Rousseff, negou-se a oferecer as garantias em empréstimos que seriam feitos pelo Brasil a empresas exportadoras ao país vizinho. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se recusa a oferecer o Tesouro sem garantias externas para a empreitada diante do histórico de calote da Argentina.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe nesta segunda-feira (26) o mandatário da Argentina, Alberto Fernández, que enfrenta uma grave crise econômica com altas taxas de inflação e escassez de reservas para pagar um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Lula e Fernández se reunirão no Palácio do Planalto às 12h e posteriormente terão um almoço no Palácio Itamaraty.

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O líder argentino também deve ter encontros com autoridades do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fernández tem expectativa de receber apoio financeiro brasileiro ou do Novo Banco de Desenvolvimento do grupo Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), chefiado pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Na semana passada, durante evento na França, Lula criticou o FMI por ter emprestado US$ 44 bilhões ao governo argentino durante a presidência de Mauricio Macri e destacou a importância do banco dos Brics.

Da Ansa

O governo da Argentina informou em comunicado que o presidente Alberto Fernández conversou nesta quinta-feira, 27, por telefone, com seu colega do Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após o líder brasileiro ter relatado o diálogo, Buenos Aires diz que os líderes conversaram "sobre os avanços dos acordos comerciais firmados com o Brasil".

Segundo a administração argentina, Lula e Fernández falaram por 45 minutos ao telefone.

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Eles trataram de avanços na implementação de acordos de cooperação firmados nos últimos meses, e também sobre o papel da Unasul, "organismo regional ao qual os dois países anunciaram formalmente seu retorno nas últimas semanas", além de destacar a importância de aprofundar "os vínculos de fraternidade e o comércio bilateral".

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesta sexta-feira, 21,, em vídeo publicado no Twitter, que não concorrerá à reeleição. O governo liderado por ele enfrenta quadro difícil na economia, com inflação ao consumidor que superou 100% ao ano, com crescimento fraco, aumento na pobreza e uma longa renegociação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Além disso, o presidente sofre com divergências dentro de seu grupo político, notadamente com sua vice, a ex-presidente Cristina Kirchner.

No vídeo, Fernández diz que seu governo enfrenta um quadro difícil, inclusive uma dura seca que afeta o setor agropecuário, crucial para a economia do país. O presidente defende as atitudes de seu governo e diz que "concentrará seu compromisso em resolver os problemas" da população local, e menciona a importância de enfrentar os efeitos da seca e da guerra na Ucrânia.

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Alberto Fernández ainda ressalta que não pretende colocar seus interesses pessoais acima do "movimento", referindo-se ao peronismo. Ele também exalta a sua crença na democracia e defende que as prévias eleitorais (conhecidas como Paso no país) são o veículo ideal para a escolha dos próximos candidatos. Também diz que é preciso evitar que "a direita traga de volta seu pesadelo e sua obscuridade".

Fernández afirma ainda no vídeo que enfrentou nos últimos anos "manobras" para desprestigiar seu governo, mas que escolheu não responder a elas. Apesar disso, diz que seu grupo político está "unido" e que não tem inimigos entre os aliados. "Não tenho na Frente de Todos um só adversário", garante.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Argentina, Alberto Fernández, vão fechar na reunião bilateral desta segunda-feira, 23, em Buenos Aires quem será novo embaixador do Brasil no país vizinho, apurou o Broadcast Político. O nome do diplomata Antonio José Ferreira Simões, que já foi embaixador no Uruguai, é cotado para o posto, embora o preferido de Lula ainda seja guardado a sete chaves.

Para definir o embaixador, o presidente ouviu o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim. Os dois acompanham Lula na viagem à Argentina.

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Hoje, Antônio Simões é delegado do Brasil junto ao Mercosul e à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi).

A expectativa é que haja o anúncio tão logo o embaixador seja definido, o que pode acontecer nesta tarde. Isso porque o processo de aceite por parte da Argentina é dado como certo, diante da boa relação de Lula com Fernández.

Maduro

Lula tem nesta segunda-feira as suas primeiras agendas públicas no exterior desde que tomou posse. Em Buenos Aires na companhia de ministros como Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda), Lula pretende reaproximar o Brasil das nações vizinhas em meio à motivação de recuperar a imagem do País no exterior ao longo do mandato. Além da prioridade à Argentina, país-sede da reunião de cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o petista pretendia se reunir nesta tarde com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro; amanhã, Lula deve se encontrar com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. O governo Bolsonaro havia cortado relações com Caracas e Havana.

Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo, a reunião bilateral Brasil-Venezuela foi cancelada a pedido de Maduro, que não vai mais a Buenos Aires. O governo venezuelano, porém, ainda tenta viabilizar um encontro virtual entre os dois chefes de Estado.

Ao longo dos encontros bilaterais, um assunto em foco: a possibilidade de criar, com a Argentina, uma moeda comum para transações financeiras e comerciais. O primeiro compromisso de Lula em Buenos Aires, perto das 10h30, tem caráter simbólico. Foi a entrega de flores aos pés do monumento de José de San Martín, símbolo da independência da Argentina em relação à Espanha. Em seguida, o petista segue para reunião bilateral com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na Casa Rosada. Como antecipou a reportagem, para além da moeda comum, estará em pauta a discussão sobre como levar gás de xisto da região de Vaca Muerta para o Brasil.

O único acordo formal já anunciado para a viagem será assinado logo em seguida, e envolve cooperação científica na Antártida. A ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, está na comitiva de Lula. No mais, serão firmados apenas compromissos de pretensão de ajuda mútua em outras áreas, seguidos de uma declaração conjunta à imprensa. Na última sexta-feira, o Itamaraty reconheceu que a visita à Argentina tem dimensão "claramente política".

Após almoço com Fernández, a tarde de Lula será reservada a encontros com lideranças de direitos humanos, como o movimento Mães da Plaza de Mayo. Depois, segue para encontro com empresários locais no Museu do Bicentenário. Também à tarde, Lula deve se reunir com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e com a vice-presidente Cristina Kirchner.

À noite, o petista participa de evento cultural no Centro Cultural Kirchner (CCK) batizado de "Concerto da Irmandade Argentino-brasileira", com direito a uma exposição fotográfica sobre povos originários assinada por Ricardo Stuckert, fotógrafo oficial de Lula e secretário de audiovisual do governo brasileiro.

Para terça-feira, 24, estão previstas a participação na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a realização de bilaterais com outros líderes mundiais, como o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu desculpas ao povo da Argentina do que chamou de "grosserias" do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que ao longo do mandato trocou farpas púbicas com o presidente da nação vizinha, Alberto Fernández. As declarações de Lula foram feitas na Casa Rosada nesta segunda-feira, 23, após a reunião bilateral entre os governos brasileiro e argentino, na primeira viagem presidencial do chefe do Executivo.

"Estou pedindo desculpas ao povo argentino por todas grosserias que o último presidente do Brasil, que eu trato como genocida pela falta de cuidado no trato da pandemia, todas as ofensas que ele fez ao companheiro Alberto Fernández. O país que tem a grandeza do Brasil, um país que tem a extensão territorial que tem o Brasil, o país que é mais economicamente, industrialmente, não tem o direito de ficar procurando inimigo", afirmou Lula, que se disse "de braços abertos" para a "manutenção da relação de amizade que nós temos há tantos anos".

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Reconstrução de relação produtiva

Para Lula, o Brasil vivia de costas para América do Sul e de frente para Europa, o que precisa ser mudado. "Vamos reconstruir a relação produtiva de dois países que nasceram para crescer", disse o presidente brasileiro.

Segundo Lula, a boa relação entre os dois países nunca deveria ter sido truncada. "Hoje não é dia de falar do acordo do protocolo que meus ministros assinaram aqui e do acordo que presidente [Alberto] Fernández e eu assinamos. Certamente vocês terão acesso a todos os documentos que foram assinados", afirmou Lula. "Hoje estou aqui para dizer ao presidente da Argentina, para dizer aos ministros argentinos e à imprensa argentina e à imprensa brasileira que hoje é a retomada de uma relação que nunca deveria ter sido truncada", acrescentou.

Lula agradeceu Fernández por sua "solidariedade" ao visitá-lo quando estava preso em Curitiba e lembrou as boas relações entre os dois países nos primeiros mandatos petistas, citando nominalmente a ex-presidente do país e atual vice-presidente Cristina Kirchner. "Minha relação com [Néstor] Kirchner e a companheira Cristina foi privilegiada", destacou.

De acordo com Lula, os empresários brasileiros já compreenderam a importância da Argentina. "As nossas universidades precisam estar mais próximas, porque uma boa relação não é apenas uma relação comercial, é também relação científica, tecnológica, cultural e sobretudo política", disse o presidente brasileiro.

E seguiu: "Quero dizer para vocês, com muito orgulho, que estou de volta para fazer bons acordos com a Argentina. Para compartilhar da construção daquilo que falta ser construído, para ajudar que Argentina e Brasil possam crescer economicamente. Quero garantir que nosso povo possa comer pelo menos três vezes ao dia. Quero garantir que nosso povo possa estudar, trabalhar e ter acesso à cultura."

Ignorando a forte crise econômica que atravessa a Argentina, o presidente afirmou que o país vizinho terminou 2022 em uma situação privilegiada. "Não apenas na economia, na política, mas no futebol", disse.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe neste momento o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em encontro bilateral no Palácio do Itamaraty. O presidente argentino chegou sem falar com a imprensa. Lula falou sobre o encontro em publicação no Twitter.

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Mais cedo, Lula recebeu o presidente da Bolívia, Luis Arce, o presidente de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o rei da Espanha, Felipe VI.

Lula deve se reunir ainda nesta segunda-feira com outros 12 chefes de Estado para encontros bilaterais no Itamaraty.

A maior parte das lideranças é da América Latina na tentativa do novo governo de fortalecer as relações com países vizinhos e com membros do Mercosul.

Entre os líderes confirmados estão o presidente do Equador, Guillermo Lasso, o presidente do Chile, Gabriel Boric Font, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Souza, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, o vice-presidente da República Popular da China, Wang Qishan, o presidente do Conselho de Ministros da República do Peru, Luis Alberto Otárola Penaranda, e o presidente da Assembleia Nacional da República Bolivariana da Venezuela, Jorge Rodrigues.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, chegou ao Brasil para ir à posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que inicia hoje seu terceiro mandato. Fernández anunciou sua chegada ao País com uma foto nas redes sociais, ao lado do ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, e do embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli. A cerimônia começará no Congresso às 15h. Depois, Lula segue para o Planalto e Itamaraty.

Além de Fernández, a posse de Lula terá a presença de outros 17 chefes de Estado estrangeiros. Estão confirmados os chefes de Estado de Portugal, Argentina, Timor Leste, Cabo Verde, Alemanha, Espanha, Guiné-Bissau, Colômbia, Uruguai, Equador, Angola, Bolívia, Chile, Paraguai, Guiana, Suriname, Honduras e México. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou a confirmar presença mas desistiu de vir ao País neste domingo.

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Nesta segunda-feira (31), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se encontrou com o presidente argentino Alberto Fernández, que veio para o Brasil parabenizar o líder petista pela vitória. O encontro aconteceu em um hospital localizado em São Paulo. 

Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Fernández afirmou que o Brasil se expressou livre e de forma democrática. "Democraticamente, elegeram um extraordinário líder latino-americano. Preservar a democracia é a primeira coisa que devemos fazer e cuidar da vontade popular é fundamental para pensar o progresso da América Latina".

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O encontro com o líder argentino foi o primeiro compromisso de Lula como presidente eleito do Brasil. "Encontro hoje com o amigo Alberto Fernández, presidente da Argentina. A nação Argentina é um país irmão e fico feliz de retomarmos a amizade. Vamos reforçar nossa cooperação para um futuro melhor para nossos povos", escreveu Lula.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, decidiu por uma trégua nas críticas ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, e teve neste sábado, 30. um encontro rápido e amigável com o líder do país vizinho durante a cúpula do G20, que acontece neste fim de semana em Roma, na Itália. Vídeo divulgado por Bolsonaro nas redes sociais mostra um aperto de mãos acompanhado de risos das duas partes. Não é possível saber, no entanto, por este vídeo, o que os dois conversaram.

A postura do presidente destoa das reiteradas críticas que costuma fazer à Argentina e à gestão de Fernández. Frequentemente, sobretudo nas transmissões ao vivo nas redes sociais e a apoiadores em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro afirma que o país vizinho caminha para se tornar uma Venezuela, como consequência de medidas tomadas pela Casa Rosada para conter o novo coronavírus.

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Além de Fernández, o presidente brasileiro teve rápidos encontros com os primeiros-ministros Mario Draghi (Itália), Boris Johnson (Reino Unido) e Narendra Modi (Índia).

Além disso, conversou com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, a quem disse que a Petrobras é um problema.

Entre as reuniões formais, Bolsonaro esteve no final da manhã (pelo horário de Brasília) com o secretário-geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann.

Mais tarde, participa de jantar oferecido pelo presidente da Itália, Sergio Matarella.

O presidente argentino, Alberto Fernández, anunciou nesta quinta-feira (20) um confinamento total por nove dias, no momento em que o país "atravessa o pior momento da pandemia", com um registro diário de cerca de 35 mil casos e 450 mortos.

"A medida entrará em vigor da 0h de 22 de maio à meia-noite de 30 de maio", informou o presidente, em pronunciamento na TV. Apenas três são dias úteis, devido aos feriados de 24 e 25 de maio. A partir do dia 31, as restrições atuais serão retomadas, com um novo confinamento total no fim de semana de 5 e 6 de junho.

"Não devemos naturalizar tanta tragédia. Temos que assumir a gravidade. Não é o momento de especulações, ninguém tem o direito de querer tirar vantagem disso, devemos nos unir para superar esta catástrofe", declarou o presidente.

Durante o confinamento, estarão suspensas as atividades sociais, econômicas, educativas, religiosas e esportivas presenciais. Estarão autorizados apenas o comércio essencial e as entregas em domicílio. Os argentinos poderão circular somente pelos arredores de seus domicílios, entre as 6h e 18h. A proibição das atividades será semelhante à imposta por vários meses no começo da pandemia.

- Casos voltam a subir -

Ao contrário do que aconteceu em meados de abril, quando resistiu a aplicar as restrições em sua jurisdição, o prefeito opositor de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, afirmou que segue as medidas do governo central. "Os casos, que haviam começado a diminuir, voltaram a subir há uma semana. Isso nos preocupa muito. A ocupação dos leitos de UTI está em 83% no sistema público da cidade", afirmou em entrevista coletiva, após o pronunciamento do presidente.

A Argentina registrou hoje 35.884 novos casos de Covid-19 e 435 mortos, somando 3.447.044 casos e 72.699 mortos desde o começo da crise sanitária. Nos últimos sete dias, a média diária foi de 27.177 casos e 493 mortos.

Fernández afirmou que o governo continuará ajudando os setores menos favorecidos e as empresas, com subsídios que serão parcialmente financiados por um imposto extraordinário sobre as grandes fortunas. Ele disse que aguarda a chegada do México de 4 milhões de vacinas AstraZeneca produzidas em conjunto entre os dois países, além de 1 milhão de doses da russa Sputnik.

Quase 8,5 milhões de pessoas foram vacinadas com ao menos uma dose na Argentina, país de 45 milhões de habitantes. Outros 2,2 milhões receberam a imunização completa.

Após receber alta da covid-19 na quarta-feira, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou nesta quinta que está preocupado que a realização da Copa América gere aumento de casos, mas garantiu que não quer prejudicar a competição.

"Não quero frustrar o espetáculo da Copa América, mas quero que sejamos sensatos, muito cuidadosos. Temos algum tempo pela frente para ver como as coisas evoluem", disse Fernández em declaração a rádios locais.

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A Conmebol claramente quer a realização do torneio. "A Copa América se joga, com ou sem público", conforme declarou o paraguaio Alejandro Domínguez, presidente da entidade, que cogitou a possibilidade de presença de 30% do público nos estádios.

"Temos que agir com muito cuidado. As autoridades esportivas têm que agir com muita atenção porque o que está acontecendo nos times de futebol argentinos é uma amostra do que pode acontecer e muito mais se sairmos para jogar em países onde o problema é maior", continuou o governante argentino.

Nesta semana, a Conmebol recebeu uma doação de 50 mil doses de vacina para a covid-19, que pretende utilizar para imunizar todas as pessoas envolvidas na Copa América, que tem previsão de ser iniciada no dia 13 de junho.

Porém, pelo lado político, as primeiras dúvidas sobre a viabilidade da competição já começaram a ser levantadas. Na quarta-feira, o governo argentino anunciou um endurecimento das medidas sanitárias e no mundo do futebol já começa a se perguntar se no contexto atual será possível realizar a Copa América na Argentina e na Colômbia, que já havia sido adiada no ano passado.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, de 61 anos, recebeu nesta quinta-feira, 21, a primeira dose da vacina Sputnik V, contra o novo coronavírus, um dia depois de a agência reguladora do país autorizar a imunização de pessoas com mais de 60 anos.

A vacina foi aplicada no braço esquerdo do chefe de governo pela enfermeira Marcela Yanni, no Hospital Posadas, localizado na Província de Buenos Aires.

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Após ser imunizado, Fernández reafirmou, por meio de comunicado, a segurança e a eficácia da Sputnik V, que é produzida na Rússia, e garantiu que a prioridade dele é fazer com que o mesmo aconteça com a maior parte da população, no menor tempo possível.

O presidente argentino, apesar de manifestar confiança na vacina russa, deixou claro que pretende "contar com todas as que estejam a disposição".

Fernández agradeceu aos trabalhadores do setor de saúde pela luta contra a covid-19 e também a todos que estão envolvidos com o desenvolvimento e a distribuição das vacinas.

No mês passado, a Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica da Argentina (Anmat) recomendou a autorização emergencial pelo Ministério da Saúde da Sputnik V, que está sendo aplicada desde 29 de dezembro, quando chegou o primeiro lote de 300 mil agentes imunizantes enviados pela Rússia.

Na terça-feira, foi iniciada a aplicação da segunda dose da vacina, para as pessoas que receberam a inicial há mais de 21 dias.

Na quarta, a Anmat anunciou que estava autorizada a aplicação da vacina Sputnik V em pessoas com mais de 60 anos de idade. Segundo o órgão regulador, a vacina mostrou uma taxa de eficácia de 91,8% nesta faixa etária.

A Argentina espera receber até o fim de janeiro os outros 5 milhões de frascos da vacina russa de duas doses, e em fevereiro 14,7 milhões de doses adicionais.

O Paraguai e Emirados Árabes aprovaram esta semana o uso da Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou. Eles se juntam ao grupo de países que aprovaram o uso emergencial da vacina que inclui Bolívia, Venezuela, Argélia e Sérvia, além da Rússia.

Os casos positivos de covid-19 na Argentina totalizavam 1.831.681 até quarta-feira, e os mortos chegavam a 46.216, de acordo com o Ministério da Saúde. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, usou as redes sociais para lamentar a morte de Diego Maradona nesta quarta-feira (25). "Você nos levou ao topo do mundo", disse Fernández.

"Você nos fez imensamente felizes. Você foi o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Nós vamos sentur sua falta para a vida", completou o presidente argentino.

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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, teve o resultado do exame para a covid-19 negativo, mas ainda assim iniciou um isolamento preventivo após ter dito contato com o secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência, Gustavo Béliz, que foi diagnosticado com o novo coronavírus. O anúncio da quarentena do mandatário foi feito na quarta-feira (11) pelo governo.

"Fiz um teste que resultou negativo. Apesar disso, como temos recomendado, o isolamento preventivo é importante para interromper as infecções", escreveu o presidente no Twitter. "Estou bem, sem sintomas de qualquer espécie. Agradeço a todos pela preocupação".

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Além de Fernández, também ficarão em isolamento os ministros do Interior, das Relações Exteriores e da Mulher, Gênero e Diversidade. Os três aguardam os resultados de seus exames.

Fernández abraçou na última segunda-feira o ex-presidente boliviano Evo Morales, que acompanhou até a fronteira antes do retorno deste último a seu país, após 11 meses refugiado em Buenos Aires. Nesse dia, jornalistas registraram também um abraço entre Fernández e Béliz.

Todos participaram na noite de domingo, em Jujuy, de um jantar de despedida de Morales sem respeitarem o distanciamento e o uso de máscara, segundo uma foto publicada pelo boliviano no Twitter.

Com 44 milhões de habitantes, a Argentina já teve mais de 1,2 milhões de casos do novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. A taxa de infecção diária do país começou a diminuir nas últimas semanas, indicando que a crise pode ter passado do seu pico. (Com agências internacionais)

O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri afirmou que é preciso dar mais tempo a seu sucessor no cargo, Alberto Fernández, para ver os resultados da nova política no país, em declarações à imprensa paraguaia, nesta segunda-feira (13).

"Eu acredito que é preciso dar a ele mais tempo para que mostre quais são suas ideias e propostas, para que possamos ver os resultados. É preciso ter respeito", defendeu o ex-mandatário argentino em declarações ao canal a cabo GEN.

Convidado pelo ex-presidente paraguaio Horacio Cartes (2013-2018), Macri fez uma visita relâmpago a Assunção, onde também encontrou com o atual chefe de Estado, Mario Abdo Benítez.

Macri chegou à capital paraguaia em um jato privado que pertence à empresa de tabaco de Cartes, que afirmou ter tido "uma amena conversa (com Macri) sobre temas relacionados com a atualidade regional".

O ex-presidente argentino se encontrou com o presidente Abdo na residência presidencial por 40 minutos.

"Falamos de como sair do medo" diante da pandemia do novo coronavírus, revelou Macri, que pediu calma para que decisões apressadas sejam evitadas.

"É preciso retornar à calma, confiar nos profissionais de saúde e começar a retomar com cuidado e empoderando as pessoas à atividade normal", analisou.

"Em meu encontro com Abdo, lhe disse também da importância de que o Mercosul não perca o dinamismo dos últimos anos e que avance em todos os acordos de livre comércio iniciados com a União Europeia, a Coreia e Singapura", continuou.

A viagem de Macri aconteceu em plena proibição para a entrada de estrangeiros no Paraguai, como medida preventiva diante da pandemia da Covid-19.

Contudo, estão isentos da proibição os presidentes, ex-presidentes, médicos, enfermeiras e pessoas envolvidas em questões humanitárias, tanto paraguaias como estrangeiras.

Macri retornou na segunda-feira à noite à Argentina, onde as fronteiras também têm restrições.

O governo argentino escolheu a diplomata Maria Fernanda Silva como a nova embaixadora do país na Santa Sé. Com a nomeação, ela se torna a primeira mulher negra a ocupar o cargo, informou o jornal Página 12 nesta quinta-feira (30).

Segundo a publicação, a decisão foi tomada pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández, pouco tempo antes de desembarcar em Roma para encontrar o papa Francisco. A expectativa é de que o nome da argentina seja apresentado nas próximas horas na Nunciatura Apostólica.

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O objetivo da Casa Rosada era anunciar o nome do representante durante ou após a visita de Fernández ao país europeu, mas sua escolha vazou e foi revelada pela imprensa. Ao longo de seus 30 anos de carreira, a diplomata acompanhou a embaixadora política Alicia Castro em Caracas, durante os governos Kirchner (2003-2015), além de ter representado a Argentina nas embaixadas de Quito e na União de Nações Sul-americanas (Unasul).

Se o Vaticano aprovar a escolha, Maria Fernanda terá sua primeira experiência fora do país, já que nunca ocupou a função de embaixadora no exterior. "Silva está muito comprometida em defender o catolicismo e o direito dos migrantes, uma das bandeiras do papa Francisco desde que era sacerdote", afirmou o jornal.

A viagem de Fernández ao Vaticano será a segunda internacional desde que foi empossado presidente da Argentina, em 10 de dezembro. A primeira foi a Israel.

Da Ansa

Após ameaça da oposição de que não daria quórum para a votação na Câmara dos Deputados do projeto de lei de emergência econômica, o governo argentino de Alberto Fernández decidiu retirar o ponto mais sensível do texto. O artigo eliminado permitia que o Executivo fizesse uma reforma administrativa sem consultar o Legislativo e interviesse em 60 órgãos, como os entes reguladores de eletricidade e gás. Na noite de quarta-feira (18) o governo admitia também a possibilidade de flexibilizar o aumento do imposto sobre exportações de produtos agrícolas.

Apesar de várias questões ainda não estarem fechadas, a expectativa é que o projeto seja aprovado ainda hoje na Câmara. A vice-presidente Cristina Kirchner, que preside o Senado, emitiu um decreto parlamentar convocando os senadores para uma sessão na sexta-feira, 19, na qual se deve debater o pacote de medidas que coloca o país em situação de emergência pública "econômica, financeira, fiscal, administrativa, previdenciária, tarifária, energética, sanitária e social".

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Em apresentação na Câmara dos Deputados, o ministro do Trabalho, Claudio Moroni, confirmou na quarta-feira que o governo pretende estabelecer, por meio de decreto, um aumento de salário aos trabalhadores do setor privado - medida prevista no projeto de lei. O reajuste não deve ser universal, afirmou, e será concedido aos empregados que mais perderam seu poder aquisitivo nos últimos anos por causa da inflação. Entre 2016 e 2017, a inflação acumulada foi de quase 300%.

O pacote de medidas econômicas prevê, principalmente, aumento nos impostos, como tarifas sobre bens pessoais e alíquotas de 30% sobre compras feitas no exterior em dólares. Segundo cálculos da economista Melisa Sala, da consultoria LCG, sem alterações o programa apresentado por Fernández pode elevar a arrecadação em 2% do PIB.

A Argentina deve terminar este ano com um déficit fiscal de 0,5%. O aumento previsto na arrecadação, porém, não será suficiente para zerar o déficit, pois tarifas de serviços como energia e transporte estão congeladas pelos próximos seis meses, e governo deverá subsidiá-las. A situação fiscal do país - que foi descrita pelo ministro da Economia, Martín Guzmán, como sendo mais grave do que se imaginava - ainda dependerá, portanto, de decisões sobre o que será feito com os subsídios nos últimos seis meses do ano e com aposentadorias.

Mercado de trabalho

O Instituto Nacional de Estatística e Censos informou na quarta-feira que o desemprego na Argentina chegou a 9,7% no terceiro trimestre, alta de 0,7 ponto porcentual na comparação com o mesmo período de 2018, mas queda de 0,9 ponto ante o segundo trimestre.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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