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O Governo de Pernambuco anunciou, na última quinta-feira (4), os homenageados no Carnaval 2024. Em ação inédita, Alceu Valença, Claudionor Germano e Lia de Itamaracá foram escolhidos para serem reverenciados nos festejos de Momo.

“O Carnaval de Pernambuco deste ano será uma linda e grande festa que vai reverenciar a história de artistas que contribuem para Pernambuco, para o Brasil e para o mundo. Lia de Itamaracá, Claudionor Germano e Alceu Valença representam o encanto na nossa cultura e vão abrilhantar ainda mais o nosso Carnaval, assim como fizeram em todas as suas trajetórias. Por isso me sinto muito feliz e honrada por ter feito esse convite e por eles terem aceitado serem os grandes homenageados”, destacou a governadora Raquel Lyra.

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A secretária estadual de Cultura ressaltou a importância dos homenageados para o fortalecimento do nome e imagem de Pernambuco. “Quando pensamos nas vozes do Carnaval de Pernambuco é inevitável lembrar destes três artistas, nomes que representam não só a cultura popular como a música pernambucana das últimas décadas. Artistas que levam o nome do nosso Estado para todas as partes do mundo e que enchem o coração do nosso povo com canções que fazem parte da nossa história e da memória coletiva”, observou.

A presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Renata Borba,  afirmou que o trabalho dos artistas é um legado para a cultura. “É importante destacar que Claudionor e Lia são Patrimônios Vivos do Estado, assim como Alceu é comendador de Pernambuco, o que por si só já demonstra a força de suas artes. Neste ano, serão reverenciados pelo governo estadual como representantes da nossa cultura que merecem reconhecimento e respeito”, disse.

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A celebração da chegada de 2024 promete ser agitada no Recife. A Prefeitura divulgou a programação das comemorações da virada, com três dias de festa em quatro polos por toda a cidade. São eles o polo Pina, o Ibura, a Lagoa do Araçá e o Morro da Conceição. Ao longo da sexta (29), sábado (30) e domingo (31) os polos receberão 60 shows das mais diversas sonoridades para saudar 2024.

Gratuita e aberta ao público, a programação contempla desde o brega até o samba, espalhando ainda os acordes ancestrais do frevo e projetando as vozes que anunciam o futuro da música recifense.

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Veja a programação completa:

Pina

Sexta (29)

19h30 - Maestro Spok

21h - Rafaela Santos

22h30 - João Gomes

0h30 - Xand Avião

2h30 - Letícia Bastos     

Sábado (30)

19h - Nena Queiroga

20h30 - Priscila Senna

22h - Nattan

0h - Ivete Sangalo

2h15 - Geraldinho Lins  

Domingo (31)

19h30 - André Rio

21h20 - Mari Fernandez

23h30 - Alceu Valença

1h30 - Felipe Amorim

3h20 - Conde

 

Ibura

(Avenida Pernambuco)  

Sexta (29)

18h30 - Helton Lima

20h - Anderson Neiff

21h30 - Marron Brasileiro

23h - Michelle Melo

0h30 - Banda Sentimentos

DJ Jonh Johnis e DJ Vibra nos intervalos

Sábado (30)

18h30 - Luiza Ketilyn

20h - Sassarico

21h30 - MC Elvis

23h - Valquíria Santana

0h30 - MC Tocha

DJ Vibra nos intervalos

Domingo (31)

19h - Roginho

20h30 - JP Gomes

22h - Samba pernambucano: Belo Xis, Ramos Silva e Wellingthon do Pandeiro

23h30 - Banda Kitara

1h - Sem Compromisso

DJ Vibra nos intervalos

 

Lagoa do Araçá

(Rua Nova Verona)

Sexta (29)

18h30 - Allan di Boa

20h - Nonô Germano

21h30 - Adilson Ramos

23h - Clara Sobral

0h30 - Nando Cordel

DJ Pepe Jordão nos intervalos   

Sábado (30)

18h30 - Gabi do Carmo

20h - Martins

21h30 - Isadora Melo

23h - Almério

0h30 - Fundo de Quintal

DJ Pepe Jordão nos intervalos   

Domingo (31)

19h - Myllena Dantas

20h30 - Bia Villa Chan

22h - Ed Carlos

23h30 - Rafa Lira

1h - Lekinho Campos

DJ Pepe Jordão nos intervalos

 

Morro da Conceição

(Rua Morro da Conceição)

Sexta (29)

18h30 - Gustavo Travassos

20h - MC Tróia

21h30 - Karynna Spinelli

23h - João do Morro

0h30 - Molejo

DJ Babilônia nos intervalos         

Sábado (30)

18h30 - Manoel Neto

20h - Gerlane Lops (participação Luiza Pérola)

21h30 - Almir Rouche

23h - Sheldon

0h30 - Tayara Andreza

DJ Babilônia nos intervalos         

Domingo (31)

19h - Lucas dos Prazeres

20h30 - Danielzinho

22h - Dayanne

23h30 - Allex Junior

1h - Bateu a Química

DJ Babilônia nos intervalos

Nesta quinta-feira (7), a turma do Mombojó reunirá os fãs para uma apresentação especial. A banda formada por Felipe S., Marcelo Machado, Chiquinho Moreira, Vicente Machado e Missionário José vai promover o lançamento do single Amor Que Vai com um show em Olinda. O grupo mostrará o resultado da música na Casa Estação da Luz, a partir das 20h. A canção faz parte do álbum que homenageia Alceu Valença, previsto para chegar às plataformas em janeiro.

"Sentimos que, de alguma maneira, Mombojó tem muitas referências na obra de Alceu, seja nas letras curtas, seja na citação das belezas naturais do Nordeste, isto é, em uma música que muda constantemente de vibração - ora calmante, ora instigante", explica Filipe S., vocalista do Mombojó.

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Ainda de acordo com o cantor, a canção "possui uma atmosfera que se encaixa muito bem no universo musical de Mombojó, proporcionando oportunidades para ser uma música com muita energia nos palcos e, ao mesmo tempo, com a suavidade característica". A música estará disponível nos streamings na sexta-feira (8).

Agitando o Brasil há mais de 20 anos, esta será a primeira vez que o Mombojó lança um disco de composições não-autorais. A música que anuncia o projeto do Mombojó foi originalmente lançada por Alceu Valença em 1994. Para eles, Amor Que Vai resgata um pouco do espírito jovial da banda.

"Estamos super ansiosos para apresentar essas músicas ao vivo. Nossa primeira oportunidade será muito simbólica, pois tocaremos na Casa Estação da Luz, em Olinda. Acreditamos que não haveria modo mais adequado de dar início a esse trabalho", destacou Felipe. A Casa Estação da Luz fica localizada no Carmo, nº 313, Carmo. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). A abertura do espaço será às 19h.

A Prefeitura do Recife anunciou, nesta sexta-feira (10), as primeiras atrações do Carnaval do Recife de 2024. Entre os artistas divulgados, estão a homenageada, Lia de Itamaracá, e Nação Zumbi, que foi capitaneada por Chico Science - também homenageado da festa.

O leque de artistas também é composto por Gilberto Gil, Thiaguinho, Pitty, Alceu Valença, Elba Ramalho, Mumuzinho, Ludmilla, Frevo do Mundo. A abertura oficial do Carnaval contará, segundo do prefeito João Campos, com um encontro do Tumaraca, que reúne Nações de Maracatu, e o Olodum.

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Segundo o presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Marcelo Canuto, a folia de momo na capital pernambucana terá 3 mil apresentações. Do total, segundo ele, 98% serão artistas locais. A prefeitura do Recife prevê que a festa gere mais de 50 mil postos de trabalho e 99% da ocupação hoteleira.

Veja a lista completa dos artistas anunciados:

Lia de Itamaracá

Nação Zumbi

Gilberto Gil

Thiaguinho

Pitty

Alceu Valença

Elba Ramalho

Mumuzinho

Ludmilla

Frevo do Mundo

Capital do Brega

Samuel Rosa

Lenine

Luísa Sonza

Matuê

Orquestra Popular da Bomba do Hemetério Maestro Forró

Coral Edgard Moraes

Geraldo Azevedo

Orquestra Popular do Recife

Maestro Ademir Araújo

Louise

Ludmilla

Frevo do Mundo

Orquestra Maestro Duda

Nena Queiroga

Mestre Ambrósio

Orquestra Maestro Edson Rodrigues

Karina Buhr

Siba

Karynna Spinelli

Gerlane Lops

Mônica Feijó

Almir Rouche

André Rio

Otto

Marron Brasileiro

Devotos

Mundo Livre

Antônio Nóbrega

Spok Frevo Orquestra

Olodum

Claudionor Germano

Os Paralamas do Sucesso

 Isaar

Cidade do Mangue

Mart'Nália

Tumaraca

A cultura popular será responsável pela abertura dos Festejos de Momo na capital pernambucana em todos os palcos, incluindo o do Marco Zero. Em 2024, Recife contará ainda com novos polos de folia: Novo Cais, localizado no Armazém do Campo, e um palco infantil na Rua da Aurora, ambos na área central da cidade.

*Com informações de Elaine Guimarães

Filosofia e literatura. Sofisticado e popular. Regional e universal. A obra de Alceu Valença, que completa 77 anos na semana que vem, mistura elementos que fazem do músico pernambucano um artista consagrado. Em entrevista à Agência Brasil, na semana de lançamento de sua primeira biografia, obra do escritor Julio Moura, o multiartista reflete sobre as principais influências profissionais e de vida. A raiz em São Bento do Una, no interior pernambucano, é uma chave importante de leitura de sua poesia em instrumentos, incluindo sua voz poderosa e arretada.

Agência Brasil - Como compreender todas as influências de sua obra?

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Alceu Valença - Eu não vou trair a minha música e a minha maneira de pensar. A minha influência passa pela cultura que advém da África, dos indígenas e da Península Ibérica. Eu não sou anglófono, apesar de entender que musicalmente eles são ótimos. Mas eu não tenho nada a ver com isso. Eu só saio fazendo a minha coisa o tempo todo, fazendo do jeito que eu quero, da maneira que eu quero e naquilo que eu acredito.

Agência Brasil - A sociedade incorporou sua música em diferentes momentos, como Anunciação, por exemplo, cantada para diferentes objetivos. Você vê com bons olhos?

Alceu Valença - Anunciação é uma obra aberta. Quando uma criança canta, ela está pensando em algo. Quando alguém canta pelo amor perdido, é outro olhar. É uma música cheia de esperança.

Agência Brasil - Sua obra mistura elementos populares e de sofisticação. Como você vê isso?

Alceu Valença - Pensando assim, eu fui uma pessoa que eu li muito. Eu adorava filosofia. Cada pessoa tem a sua circunstância. Como diz o espanhol Ortega Y Gasset: “Eu sou eu e minhas circunstâncias”. Ninguém vai ter a mesma circunstância do que eu. Eu acredito na coisa que faço. Sempre acreditei. Não tenho essa história de ficar orgulhoso. Nem em sucesso que sobe à cabeça. 

Agência Brasil - Alguma música significa mais para você?

Alceu Valença - Na verdade, não. A minha preferida é o conjunto da obra. Cada música tem o seu momento. Pelas ruas que andei é o reflexo do Alceu Valença que morou no Recife. Anunciação é uma música que surgiu em Olinda, também no meu caminhar. Eu estava com uma flauta e comecei a aprender sozinho. Um dia eu fui para a rua e, de repente, comecei a tocar. Nem sabia que estava tocando uma música. Alguém falou que era uma música linda. Eu peguei um papel e escrevi a música. Eu estava também inspirado no meu passeio por Olinda, aonde eu saí pela rua. Fui no Mosteiro de São Bento e depois voltei pra casa. Quando vou fazer uma música, eu não fico pensando o que é que eu estou fazendo.

Agência Brasil - Mas o que inspira esse intelecto?

Alceu Valença - Eu lia Fernando Pessoa com 16 anos. Eça de Queiroz eu lia também. Vamos dizer que Carlos Drummond de Andrade foi outro que me influenciou e me comoveu. Como diz (o filósofo) José Ortega Y Gasset, eu sou eu e minhas circunstâncias. As minhas circunstâncias todas estão dentro da minha obra. Tudo que eu vivenciei está dentro do meu trabalho e sempre esteve.

Agência Brasil - A invasão da tecnologia é algo bom ou ruim?



Alceu Valença - É bom para que todo mundo se expresse. Só que, como profissão, pode virar uma outra coisa.

Agência Brasil - Mas a inteligência artificial é um risco?

Alceu Valença - Eu já falava isso antes (sobre os riscos). (Será possível) ter uma entrevista, que peguem a minha voz. Na música, (pode ter) plágio. Só que é um plágio muito bem feito. A inteligência artificial pode ser um grande problema.

Agência Brasil – Como você analisa as redes sociais?



Alceu Valença - Eu tenho muito medo dessa questão das fake news [informações falsas]. É [algo] muito complicado. Você pode fazer uma edição e lascar meu nome. Acontece também dentro da internet uma coisa chamada viral. Eu notei uma coisa interessante analisando depois. Eu estava lá no Rio de Janeiro (na época das Olimpíadas) na frente de uma padaria. Eu passei com a minha mulher para o outro lado. De repente, eu vi o som de Anunciação. Eu cantei na hora. Deu um viral. Não houve ensaio nenhum. Nada. [Por outro lado], quando cheguei em Portugal fazendo show um ano depois, teve um momento que a gente foi gravar com equipamentos muito bons com câmeras maravilhosas. Gravamos uma música, Coração bobo. E aí botaram na rede social e não aconteceu nada. Entendeu? Coração Bobo estava muito mais bem gravada. E a mal gravada que deu mais repercussão.

“Ele jamais abriu mão da própria identidade durante toda a carreira”. A avaliação é a do jornalista carioca Julio Moura, autor do livro Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença (Cepe Editora), de 562 páginas. A obra sobre o artista de múltiplas influências será lançada nesta terça-feira (27), às 19h, no Paço do Frevo, no Recife.  

O evento terá a presença do biógrafo e do biografado, com acesso livre. Alceu, que vai completar 77 anos de idade na semana que vem (dia 1º), tem carreira marcada pela resistência e manutenção das raízes nordestinas. Ele é aclamado em todo o país e internacionalmente.

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 A missão de contar uma história de vida e de mais de 50 anos de carreira ficou para o jornalista, que é assessor de imprensa do artista desde 2009. “Posso dizer que, desde então, penso em fazer a biografia sobre ele”, confessa Julio. 

Ele garante que Alceu deixou o escritor à vontade para fazer um mergulho independente e distanciado. “Não pediu para ler nada antes”, disse o escritor em entrevista à Agência Brasil. 

Memórias

Julio explica que queria evitar um “livro de memórias”. Por isso, tinha certeza de que precisaria de certo afastamento em prol da qualidade do livro.  Foram dois anos de escrita, principalmente durante a pandemia. 

A investigação da história de Alceu foi antes de escrever e ganhou fôlego pelas conversas frequentes, pelas viagens a São Bento do Una (PE), cidade em que o artista nasceu, e para Garanhuns (PE) e Recife para traçar o complexo mosaico de influências musicais e de vida. 

“Eu tive impressões confirmadas. Ele sempre teve uma obstinação e determinação muito grandes. Por exemplo, ele participou de festivais de música importantes e não ganhou. Mas não desistiu”, revela o escritor.

Outra face menos comentada do artista e que, segundo Júlio, ilustra a obstinação de Alceu, foi a realização do filme A luneta do tempo. “Foi um filme que Alceu escreveu durante 10 anos e filmou no agreste de Pernambuco por três anos. Uma história do circo e cangaço e eu participei intensivamente”, recorda.

Julio testemunha que Alceu não para nunca. “Ele é muito intenso”, diz. Como um carnaval permanente. Influenciado pelas raízes do violeiro, da banda de pífano, do caboclinho, do baião, do frevo no Recife, do maracatu. “Ele é um dos artistas que melhor representa essa diversidade que o Nordeste tem”, acredita o biógrafo. Ele diz, ainda, que faltam biografias sobre artistas nordestinos da geração de Valença.

O saber de Alceu gera efeitos artísticos em diferentes campos. “A música Anunciação, por exemplo, é ouvida e cantada desde 1983 (há 40 anos)”. Foi cantada em momentos marcantes, como do pedido pelas Diretas Já, a partir de 1984, em que o artista se engajou. A música virou também um hino informal das jogadoras da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que vai disputar a Copa do Mundo.

Não são apenas pelos meios tradicionais que Alceu consegue repercussão. O escritor verificou que a internet auxiliou a garantir visibilidade para a obra do  compositor. “A música La belle de jour tem mais de 140 milhões de visualizações no Youtube. É impressionante. Não encontramos isso nem no Paul McCartney, ou Freddie Mercury, ou Stevie Wonder”, observa.

 Pelas ruas que andei, nome da canção que é o título do livro, é para Júlio a música mais marcante. Funciona como metáfora de toda a caminhada do artista no Nordeste e depois no Rio de Janeiro. 

“Pessoa mais indicada”

Para Alceu Valença, Julio Moura era a pessoa mais indicada para escrever a biografia. O artista garante que deixou o escritor e amigo muito à vontade para poder fazer o livro. 

“Mesmo porque era a pessoa mesmo mais indicada para isso. Há muito tempo em que ele trabalha com a gente, que viaja comigo e conheceu tudo o que aconteceu na minha vida”, afirmou Alceu em entrevista à Agência Brasil. “Ele conheceu a casa onde eu morei, parentes meus. Ele conheceu a feira de São Bento do Uma, que serviu de base para a minha música, do xote, do xaxado, do baião”.

Alceu destaca que Julio esmiuçou as influências das outras cidades brasileiras em que ele viveu, como Garanhuns, Recife, Olinda e Rio de Janeiro.

O cantor destaca que a biografia revela formação prioritária dele, que é de São Bento do Una e da Fazenda Riachão, onde nasceu. “A cultura do sertão profundo é a cultura que inspirou e fez com que existisse o Gonzagão. Eu sou da mesma cultura influenciado também por Gonzagão”,  opina. 

No Recife, Alceu viveu na rua dos Palmares, um verdadeiro caldeirão cultural de influências para ele. Moravam lá o compositor Carlos Pena Filho e o grande Nelson Ferreira (o maestro e compositor de frevo). “Por lá, passavam os maracatus de origem africana. E os blocos indígenas, os caboclinhos. O frevo de bloco, o frevo de rua, o frevo canção”. 

Alceu Valença destaca que o escritor conheceu todos os amigos dele de Olinda. “Ele tem uma memória incrível. Cada vez que eu passava por Olinda, eu ia me lembrando de alguma coisa. E ele cuidou para estar tudo ali no livro”, observa.

Além do lançamento desta terça-feira, estão programados outros dois lançamentos, um no Rio de Janeiro (Livraria Travessa do Shopping Leblon), no dia 25 de julho, e em São Paulo (Itaú Cultural) no dia 27 do mês que vem. 

A obra tem versões impressa, digital e audiolivro (disponível em audiolivro.art.br), adaptado como condições de acessibilidade e recursos extras para os fãs do formato. 

Serviço

Lançamento do livro Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença (Cepe Editora)

Preço: R$ 70 (livro impresso); R$ 35 (e-book); 49,90 (compra do audiolivro); R$ 20 (assinatura do audiolivro)

Recife

Quando: 27 de junho

Onde: Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Recife)

Horário: 19h

Acesso gratuito

 

Cantor, compositor, instrumentista, poeta, diretor de cinema, ator e advogado. “Sou um grande poeta, tenho certeza disso”, prefere resumir o pernambucano ilustre, em trecho do livro Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença. Assinado pelo carioca Julio Moura - assessor de imprensa e desde 2009 -, o livro revela histórias de vida e carreira de Alceu Valença - juntas e misturadas - ao longo dos 50 anos de palco, teatro, cinema, picadeiro, tapume e meio de rua. “Poeta e trovador, seu discurso confronta o lugar comum. Sua personalidade inquieta se reflete na obra. E coube a mim, de alguma maneira, traduzir tudo nesse livro”, declara o escritor. 

Se da vida tirou músicas, com elas fez a vida, Brasil e mundo afora, como contam as 562 páginas do livro sobre o filho de São Bento do Una, de 76 anos. A trajetória cronológica se faz completa com riqueza de fotografias. O lançamento ocorre dia 27 de junho, às 19h, no Paço do Frevo, com sessão de autógrafos e bate-papo com o autor, mediado pela jornalista Luiza Maia. A presença do biografado já está confirmada. Outros dois lançamentos, no Rio de Janeiro (Livraria Travessa do Shopping Leblon) e em São Paulo (Itaú Cultural), estão marcados para os dias 25 e 27 de julho, respectivamente. 

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Parceria da Relicário Produções Culturais e Editoriais e da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe), sob coordenação editorial de Carla Valença, o projeto é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura com patrocínio do Banco Itaú, apoio da Uninassau e realização do Ministério da Cultura. A obra tem versões impressa, digital e ainda um audiolivro (disponível em audiolivro.art.br), adaptado aos requisitos de acessibilidade e pensado com recursos extras para os fãs do formato. A narração é de Amanda Menelau, Bernardo Valença, Giordano Castro e Nínive Caldas.

O autor de hits como La belle de jour, Tropicana, Bicho Maluco Beleza, Espelho cristalino, Coração bobo e tantas mais é “complexo, irreverente e singular, original, sem escola”, define Julio. Totalmente abstêmio nos dias atuais, já gostou de beber, mas não curtiu drogas. Nunca gostou da “viagem”. Viajou mesmo foi pelo Brasil e por meio mundo, espalhando seu repertório em turnês internacionais. Já tocou na Alemanha, França, Suíça e em Portugal, Berlim, Munique, Colônia, Paris, Zurique e Lisboa. Sem falar no carnaval de Olinda, onde é comum dar uma canja na sacada de sua casa. A Marim dos Caetés é não apenas morada, mas também cidade-musa, a quem Alceu se declara em verso em prosa. “Tenho uma relação poético-sentimental com esta terra. Essa cidade é o berço da civilização pernambucana, nordestina e brasileira. Nunca poderão me tirar a cidadania olindense”, declara o cantor. 

A criança de São Bento já antevia o artista: gostava de cinema, música, literatura, teatro - embora a primeira experiência rítmica, com um pandeiro, tenha sido desaprovada pelo exigente e talentoso avô Orestes. Daí seus marcantes figurinos e sua performance nos palcos. Já se vestiu de burrinha de bumba meu boi e incorporou Napoleão com os devidos trajes coloniais. Antes, porém, tentou “atuar” como advogado. Cursou a Faculdade de Direito do Recife e até em Harvard fez curso. Mas logo desistiu do terno e gravata e da americanização. Queria mesmo era a arte. Sempre foi mais de carne de sol do que de hambúrguer. Preferia Luiz Gonzaga, Lampião, Nelson Ferreira, Capiba e Jackson do Pandeiro a Mick Jagger. 

Mas teve que ralar para conseguir gravar um disco. Participou dos festivais de música, recebeu algumas vaias, passou os anos 70 batendo na porta das gravadoras Sudeste afora. Foi desencorajado por muitos. “Vocês deviam ter aparecido há cinco anos, quando a música nordestina estava em alta”, chegaram a ouvir de produtores, no tempo em que música vinda do Nordeste era regional e ponto final. Na época da ditadura militar, enfrentava os confusos censores de letras de música, via muitos amigos se exilarem ou serem presos e ainda concorria com a produção importada que  ocupava a programação das rádios. “Em parte é boa essa poluição. Porque todo micróbio cria anticorpos. Ninguém está fechado a coisa nenhuma. Simplesmente a aculturação não pode ser tão rápida”, disparou o cantor. 

Eis que a roda da sorte girou para o são-bentense. “Depois de praticamente uma década de militância underground, Alceu Valença fazia sucesso popular naqueles 1980. Seu disco Coração bobo encaminhava-se para a marca de 750 mil cópias vendidas, superior às 700 mil de Maria Bethânia e às 600 mil de Chico Buarque”, escreve Julio. 

Seu repertório sempre foi de coco, maracatu, forró e frevo, que misturava com guitarra e bateria, em um estilo de som pré-manguebeat. “Com Jackson, aprendi a dividir melhor, a cantar com mais ritmo, a dividir as palavras, as inflexões. Comecei a cantar mais forró, porque antigamente eu pegava as minhas músicas e botava muito rock dentro. Claro que era música de raiz, totalmente nordestina, mas os ataques e a bateria eram pesados demais. A partir dele, veio o suingue da minha música”, reflete Alceu.

Defensor da cultura nordestina, não deixou por menos quando um repórter certa vez sugeriu uma oposição entre “a arte pobre do Nordeste versus o esplendor do Sul maravilha”: “Quem pensar assim está enganado, primeiro porque a arte do Nordeste não é pobre, é rica mesmo. Depois, o desenvolvimento material de uma região não está obrigatoriamente atrelado ao desenvolvimento artístico. Se fosse assim, Picasso seria inferior a qualquer artista norte-americano”, devolveu. 

“Alceu Valença canta com todo o seu corpo. Ele nos faz percorrer sua terra natal com voz fanhosa e rouca como a dos cantadores populares que se escutam nas feiras e mercados do interior do país, ou doce, como a dos homens do litoral. Ele canta de todas as formas de que dispõe. E, se o olhar dos espectadores acha o instrumental reduzido, Alceu nos faz sentir que os recursos são infinitos, pois com ele tudo vira música”, derrete-se a jornalista francesa do Libération, Dominique Dreyfus, biógrafa de Luiz Gonzaga e Baden Powell. É ela quem assina o prefácio do livro.

Na narrativa de Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença, Julio Moura acaba por prestar uma reverência ao jornalismo cultural, sua escola profissional e em franca derrocada. Repousam na obra recortes de críticas e entrevistas assinadas por jornalistas de vários estados brasileiros e outros países, extraídos a partir de minuciosa pesquisa em hemerotecas. Através delas, o leitor pode passear pela forma como era descoberto e apresentado o artista pernambucano, em eras nas quais a informação era mais concentrada.

Faixa obrigatória na trilha sonora da vida de muitos brasileiros, Alceu recentemente viu os versos de Anunciação, de 1983, se tornarem hino, quase 40 anos depois, em 2022, dos que desejaram novos rumos políticos para o país, entoando, emocionados, os versos Tu vens, Tu vens/ eu já escuto teus sinais. E eis que Valença, ídolo da geração anos 1980, se torna também ícone das gerações mais recentes, dos Ys, Zs e Alfas.

Serviço:

Lançamento do livro Pelas ruas que andei - Uma biografia de Alceu Valença (Cepe Editora)

Preço: R$ 70 (livro impresso); R$ 35 (e-book); 49,90 (compra do audiolivro); R$ 20 (assinatura do audiolivro)

Recife

Quando: 27 de junho

Onde: Paço do Frevo (Praça do Arsenal da Marinha, s/n, Recife)

Horário: 19h

Acesso gratuito

*Via assessoria de imprensa. 

Após a bem-sucedida parceria de “Valencianas” envolvendo a Orquestra Ouro Preto, o cantor e compositor Alceu Valença e o diretor de cena Paulo Rogério Lage, o trio dá continuidade ao projeto sublimado na intercessão poética entre as ladeiras de Olinda e Ouro Preto. “Valencianas II” será apresentado no Teatro Guararapes, dia 18 de agosto, levando ao público novas músicas, novos arranjos e ainda mais sucessos de Alceu, com mais beleza e sonoridades musicais. O mesmo palco recebeu em 2018 “Valencianas”, a primeira edição do espetáculo, numa noite memorável para público e artistas. A partir de R$ 90, os ingressos já estão à venda (serviço abaixo).

Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto, sob regência do maestro Rodrigo Toffolo, apresentarão em “Valencianas II” os inúmeros sucessos que ficaram de fora do primeiro concerto. Em um mosaico mais completo da obra de Alceu, estão no programa “Como Dois Animais”, “Dia Branco”, “Solidão”, “Tesoura do Desejo”, “Táxi Lunar”, “Pelas Ruas que Andei”, entre outras. Escolhidas a dedo pelo artista, estas obras prometem emocionar o público, em arranjos especialmente confeccionados por Mateus Freire, que também propõe uma nova Suíte Orquestral para abertura do espetáculo. Clássicos gravados em “Valencianas I”, como “Tropicana”, “Belle de Jour”, “Coração Bobo” e “Anunciação”, também serão executados.

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Gravado na Casa da Música, em Porto, Portugal, em janeiro de 2022, "Valencianas II" foi lançado nas plataformas de streaming em agosto passado. A partir deste janeiro de 2023, cada faixa do álbum está sendo disponibilizada no Youtube, semanalmente. O show "Valencianas II" foi apresentado no Rio de Janeiro e em São Paulo e, este ano, começa a girar o País.

Histórico - “Valencianas” foi concebida em 2010, para celebrar os 40 anos de carreira de Alceu Valença, fruto do encontro com Paulo Rogério Lage, que há tempos planejava proporcionar contornos orquestrais à sua obra, juntamente com o maestro da Orquestra Ouro Preto e Alceu. Até então, o trabalho do cantor e compositor pernambucano não havia recebido tal tratamento, o que representou uma experiência inédita na sua carreira. O sucesso da parceria foi absoluto, levando milhares de pessoas a teatros e praças no Brasil e em Portugal.

A parceria entre a música de concerto e a música popular brasileira surpreendeu até os produtores que viram, desde o início do projeto, teatros sempre lotados e plateias encantadas. E o sucesso foi além dos palcos. Com a gravação do CD e DVD “Valencianas”, Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto receberam o Prêmio da Música Brasileira, em 2015, como melhor disco de MPB, categoria de maior prestígio da tradicional premiação.  

Orquestra - Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do País, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo jovem vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. A orquestra foi criada em 2000 e seu trabalho é marcado pelo experimentalismo e ineditismo. A essência da Orquestra Ouro Preto está em tornar a música de concerto acessível e interessante ao público, tirando a música erudita das salas de concerto em um exercício de popularização do estilo. Por isso, maestro e músicos estão sempre atentos ao exercício de desmistificar o estilo, tornando-o atraente aos ouvidos de todos.

SERVIÇO

Valencianas II - Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto

Dia 18 de agosto, às 21h

Teatro Guararapes: Centro de Convenções de Pernambuco

Informações: (81) 3182-8020

Ingressos:

Plateia: R$ 240 e R$ 120 (meia)

Balcão: R$ 180 e R$ 90 (meia)

À venda na Sympla, lojas TicketFolia e bilheteria do teatro

*Via assessoria de imprensa.

Os bailes carnavalescos voltam a agitar o período pré-carnavalesco no Recife. Neste sábado (21), a partir das 20h, acontece o Baile da Macuca, no Clube Português. O evento promove uma dobradinha rara de atrações históricas do carnaval pernambucano, contando com os shows de Alceu Valença e Nação Zumbi na mesma noite. Além de Maestro Oséas convidando Flaira Ferro e Gabi do Carmo e o DJ PatrickTor4. O evento volta após 3 anos de intervalo.  Os ingressos individuais custam a partir de R$ 100 e estão disponíveis no site Sympla.

O cantor Alceu Valença promete um show de ninguém ficar parado. No repertório, de clássicos da folia como "Bicho Maluco Beleza", "Voltei Recife", "Hino do Elefante" e "Madeira que Cupim Não Rói" a "Belle de Jour", "Anunciação" e "Tropicana", dentre outros sucessos. Outro nome bastante aguardado é a banda Nação Zumbi, que promete uma apresentação recheada de sucessos.

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O Baile da Macuca é um evento ligado à agremiação carnavalesca Boi da Macuca e sempre reúne  artistas da cultura popular nordestina e da vanguarda musical brasileira. Fundada em 1989, a Macuca é uma entidade cultural pernambucana certificada oficialmente como Ponto de Cultura desde 2005 e contemplada nacionalmente pelo Prêmio Culturas Populares 2017, títulos concedidos pelo então Ministério da Cultura. Possui sede no Fazenda Macuca, localizado na zona rural de Correntes, região agreste de Pernambuco.

A fazenda sedia o São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas). Fora da Fazenda, são produzidos o Baile da Macuca (prévia de carnaval) e o Forró da Macuca (prévia de São João). Nos palcos, estiveram presentes importantes artistas como Arnaldo Antunes, Chico César, Hermeto Pascoal, Otto, Marcelo Jeneci, Siba, Luedji Luna, Mariana Aydar, Mestrinho, Academia da Berlinda, Banda Eddie, Cidadão Instigado, Duofel, Karina Buhr, Coco Raízes de Arcoverde e Ave Sangria.

*Via assessoria de imprensa.

Desta quinta-feira (10) até domingo (13), o Festival Arte na Usina – Safra 2022 movimenta a Mata Sul do Estado. O evento, com uma programação gratuita de shows, performances, teatro, palestra e oficina, acontece no distrito de Santa Terezinha, em Água Preta.

Trazendo como tema central “A Cultura Refloresce”, a 8ª edição do festival ainda marcará a inauguração do Fab Lab Mata Sul - Usina de Arte e do Teatro Aberto Camilo Simões no complexo do equipamento cultural, com apresentação do Grupo Magiluth. 

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A programação musical levará ao palco armado no Pátio de Eventos da vila de Santa Terezinha um mix de nomes e estilos da cena local, pernambucana e nacional. No line-up de estreia da quinta-feira, estão Alceu Valença, Bruno Lins, DJ Pepe Jordão e o DJ Nelson Neto. Já na sexta-feira (11), é a vez da cantora Tayara Andreza, Marlos Rocha e DJ Pepe Jordão, que também abre a noite do sábado (12), seguido pelos shows de Almério e Martins (cantando juntos) e Jorge de Altinho. Encerrando o festival no domingo (13), sobem ao palco a mato-grossense Vanessa da Mata e Silvério Pessoa.

Se as apresentações musicais movimentam a parte da noite, também haverá programação diária ao longo do dia. Nesta quinta, o curador da Usina de Arte, Marc Pottier comanda a palestra “Arte pública, da pré-história aos dias de hoje, da escultura às novas tecnologias e arte de rua" na Biblioteca e Centro de Conhecimento do espaço, que também será palco para a apresentação das artistas Maria Macedo e Yara Pina, no dia  11. No sábado, a partir das 16h30, será inaugurado a nova estrutura da Usina de Arte, o Teatro Aberto Camilo Simões, instalado em frente à antiga usina, com a montagem “Luiz Lua Gonzaga” do Grupo Magiluth de Teatro.

Já no domingo, vai rolar a oficina Pintando na Praça, em parceria com o Instituto de Belas Artes Vale do Una, a partir das 9h30 na Praça Santa Terezinha, além da Apresentação do artista Abiniel Nascimento, às 16h, na Biblioteca e Centro de Conhecimento da Usina de Arte, e performance sonora do artista francês Igor Porte no Teatro Aberto Camilo Simões.

“Na Safra 2016 do Festival, trouxemos como tema ‘A Arte Resiste e Transforma’. Ao longo desses anos, assistimos o germinar de tantas sementes lançadas ao fértil solo da Mata Sul, e seu rico tecido social, que com muito trabalho, dedicação e cuidado vem fertilizando as mentes fazendo despertar a esperança, a autoestima e a determinação de construir um futuro melhor. ‘A Cultura Refloresce’ veste esta 8ª edição do festival por representar esse momento de assistir essa primavera de resultados e conquistas tangíveis e subjetivas”, pontua Bruna Pessoa de Queiroz, presidente da Usina de Arte. O Festival tem patrocínio do Governo do Estado, via Secretaria de Turismo e Lazer do Estado e EMPETUR, com apoio do Sebrae

 

Programação:

 

Shows (Pátio de Eventos de Santa Terezinha)

 

Quinta-feira 10/11

20h - DJ Pepe Jordão

21h - Bruno Lins

23h - Alceu Valença

0h30 - DJ Nelson Neto

 

Sexta-feira 11/11

20h - DJ Pepe Jordão

21h – Marlos Rocha

23h – Tayara Andreza

 

Sábado 12/11

20h - DJ Pepe Jordão

21h – Almério e Martins

23h – Jorge de Altinho

 

Domingo 13/11

20h - DJ Pepe Jordão

21h – Silvério Pessoa

23h – Vanessa da Mata

 

 

Atividades

Quinta-feira 10/11

Palestra "Arte pública, da pré-história aos dias de hoje, da escultura às novas tecnologias e arte de rua." Marc Pottier, curador da Usina de Arte.

Horário: 18:00h

Local: Biblioteca e Centro de Conhecimento

 

Sexta-feira 11/11

Apresentação das artistas Maria Macedo e Yara Pina

Horário: 17:00h

Local: Biblioteca e Centro de Conhecimento

 

Sábado 12/11

Inauguração do Teatro Aberto Camilo Simões -  Grupo Magiluth: Luiz Lua Gonzaga

Horário: 16h30Local: Teatro Aberto Camilo Simões

 

Domingo 13/11

Pintando na Praça - Parceria com o Instituto de Belas Artes Vale do Una

Horário: 09h30

Local: Praça Santa Terezinha

 

Apresentação do artista Abiniel NascimentoHorário: 16hLocal: Biblioteca e Centro de Conhecimento

 

Performance Sonora de Igor Porte

Horário: 17hLocal: Teatro Aberto Camilo Simões

O cantor Alceu Valença retorna ao Recife nesta sexta-feira (29). O pernambucano será a grande atração do Forró da Macuca, que será realizado a partir das 21h, no Clube Português. Os ingressos individuais custam a partir de R$ 90. As entradas estão à venda nas lojas Esposende e no site Bilheteria Digital.

Além de Alceu, estão confirmados os shows de Cláudio Rabeca convidando Mariana Aydar e Otto e também show do Forró Orquestrado do Maestro Oséas. Após a festa haverá no local um show after para o público comandado pela banda Academia da Berlinda.

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O Forró da Macuca é uma tradicional prévia de São João em Recife e Olinda. A programação junta artistas de destaque da cultura popular nordestina a artistas importantes da vanguarda brasileira.

SERVIÇO

FORRÓ DA MACUCA

Nesta sexta-feira (29), a partir das 21h

Clube Português do Recife - Av. Conselheiro Rosa e Silva, 172 - Graças

Atrações: Alceu Valença, Cláudio Rabeca, Mariana Aydar, Otto, Forró Orquestrado do Maestro Oséas e Academia da Berlinda

Ingressos: R$ 90, à venda nas lojas Esposende e site Bilheteria Digital.

*Da assessoria de imprensa

O cantor Alceu Valença já tem data para retornar ao Recife. O pernambucano será a grande atração do Forró da Macuca, que será realizado dia 29 de abril. O line-up completo será divulgado em breve, como também o local do evento. As vendas dos ingressos começam nesta quarta-feira (16) através do site Ticket360. O lote promocional de pré-venda tem valor único, R$ 60. Já o primeiro lote tem os seguintes valores: R$ 70 (meia-entrada), R$ 80 (social) e R$ 140 (inteira).

O Forró da Macuca é uma tradicional prévia de São João em Pernambuco. A programação junta artistas de destaque da cultura popular nordestina a artistas importantes da vanguarda brasileira. O evento proporciona uma experiência genuína do São João pernambucano, com decoração artística e charme típico de arraial junino.

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Sobre a Macuca

Fundada em 1989, a Macuca é uma entidade cultural pernambucana certificada oficialmente como Ponto de Cultura desde 2005 e contemplada nacionalmente pelo Prêmio Culturas Populares 2017, títulos concedidos pelo então Ministério da Cultura. Possui sede no Sítio Macuca, localizado na zona rural de Correntes, região agreste de Pernambuco. Manifesta-se como folguedo de rua e como evento.  

Como folguedo, suas aparições acontecem através do Boi da Macuca, irreverente grupo de cultura popular surgido da imaginação do geólogo José Oliveira Rocha, o Capitão Zé da Macuca, que abandonou sua carreira profissional na área de formação para ocupar o sítio herdado de seu pai. O Capitão aprendeu a cuidar da terra e do gado, mas descobriu a existência de um boi mítico e brincante, que mantém acesos elementos vivos da cultura da região e os dissemina para além das fronteiras de Pernambuco e do Brasil.

O repertório diferente da Macuca e os cortejos no São João, além do carnaval, incentivam a atividade da orquestra o ano todo, quebrando a sazonalidade carnavalesca tão comum das orquestras de frevo. A produção do repertório é contínua, com seleção frequente de novas músicas, elaboração de arranjos de frevo para músicas que não pertencem ao gênero originalmente e ensaios semanais perenes. 

Quanto aos eventos, o Sítio sedia o São João da Macuca e o Festival Macuca das Artes (festival de artes integradas). Fora do Sítio, são produzidos o Baile da Macuca (prévia de carnaval) e o Forró da Macuca (prévia de São João). Nos palcos, estiveram presentes importantes artistas brasileiros, a exemplo de Arnaldo Antunes, Chico César, Hermeto Pascoal, Otto, Marcelo Jeneci, Siba, Luedji Luna, Mariana Aydar, Academia da Berlinda, Banda Eddie, Cidadão Instigado, Duofel, Karina Buhr, Coco Raízes de Arcoverde e Ave Sangria.

*Via assessoria de imprensa

O Spotify divulgou, nesta quarta-feira (15), um ranking das músicas mais ouvidas na sua plataforma de streaming no Brasil, separados por décadas, a partir dos anos 80. A lista revelou a nostalgia de muitos fãs com Cazuza, Legião Urbana e Charlie Brown Jr, por exemplo, figurando no topo.

Com o ranking entrelaçado entre nacionais e internacionais, o pernambucano Alceu Valença conseguiu figurar com duas músicas da década de 90, La Belle De Jour e Anunciação, que continuam a animar o público mesmo nos dias de hoje.  

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Só uma banda conseguiu colocar duas músicas no topo do ranking da mesma década, Charlie Brown Jr., com Só os Loucos Sabem e Dias de Luta, Dias de Glória, nos anos 2000. As músicas da banda seguem sendo muito reproduzidas e ficaram à frente até de outros artistas de rock como Linkin Park.

Confira o top 5 completo de cada década a partir dos anos 80:

Anos 80

1. Legião Urbana - Tempo Perdido

2. The Police - Every Breath You Take

3. Guns N' Roses - Sweet Child O' Mine

4. Cazuza - Exagerado

5. David Bowie, Queen - Under Pressure - Remastered 2011

Anos 90

1. Djavan - Se...

2. R.E.M. - Losing My Religion

3. Alceu Valença - La Belle De Jour

4. Charlie Brown Jr. - Zóio De Lula

5. Alceu Valença – Anunciação

Anos 2000

1. Ana Cañas, Nando Reis - Pra Você Guardei O Amor

2. Charlie Brown Jr. - Só os Loucos Sabem

3. Lulu Santos - Apenas Mais uma de Amor

4. Charlie Brown Jr. - Dias De Luta, Dias De Glória

5. Linkin Park - In the End

Anos 2010

1. Jonas Esticado - Investe em Mim

2. Batidão Stronda, Th CDM - Preta do Cabelo Cacheado

3. The Weeknd - Blinding Lights

4. Måneskin - Beggin'

5. Harry Styles - Watermelon Sugar

Alceu Valença trouxe um sopro de esperança e muita emoção, na noite do último sábado (2), durante show realizado no Classic Hall, no Recife. O evento, um dos primeiros de maior porte na capital pernambucana após meses de restrições sanitárias, contou com rigorosos protocolos de segurança e acesso mediante o Passe Seguro, aplicativo do Governo do Estado que atesta a vacinação contra a Covid-19.

No início da noite, o público que foi ao Classic Hall conferir a apresentação de Alceu precisou passar por alguns protocolos até poder acomodar-se nas mesas dispostas no salão do espaço - que operou apenas com 16% da sua capacidade. Aqueles que estavam apenas com a primeira dose da vacina precisaram apresentar teste negativo para Covid e os que já haviam completado o esquema de vacinação precisaram comprová-lo com o certificado de vacinação. 

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Já no palco, após show de abertura de Geraldinho Lins, Alceu Valença encantou a plateia com alguns de seus maiores sucessos. O espetáculo, da turnê ‘Anunciação - Tu vens, eu já escuto os teus sinais’, contou com alguns clássicos como ‘Coração Bobo’, ‘Táxi Lunar’ e ‘Papagaio do Futuro’. No perfil oficial do cantor, no Instagram, a noite foi celebrada em uma postagem que trazia as fotos da apresentação. “Foi lindo, Recife! Alceu Valença voltou aos palcos pernambucanos com o novo show”. 

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Também pelas redes sociais, o público festejou o retorno das apresentações presenciais do artista e demonstrou muita emoção em poder vê-lo novamente. “Um retorno aos palcos, emocionante! Viva a vida!”; “Que feliz te ver voltando, meu amor!”; “Fui e teria me arrependido se não tivesse me esforçado para ir”; “Eu fui … eu estava … e posso dizer sem medo, estava MUITO tranquilo”.  

*Com informações da assessoria. 

A casa de shows Classic Hall escalou uma atração de peso para marcar sua reabertura. No dia dois de outubro, sobe ao palco do espaço, para um show presencial, o cantor pernambucano Alceu Valença. O evento vai seguir uma série de protocolos de segurança como funcionamento de apenas 16% da capacidade do local e acesso do público mediante comprovante de vacinação através do aplicativo Passe Seguro. Os ingressos já estão à venda. 

Alceu se apresenta aos fãs pernambucanos com o show da sua mais recente turnê ‘Anunciação - Tu vens, eu já escuto os teus sinais’. No repertório, vários canções eternizadas pelo artista como Coração Bobo, Táxi Lunar e Papagaio do Futuro, além de  clássicos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, como Baião, Vem Morena e Canto da Ema.

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Seguindo os protocolos de segurança estabelecidos pelo Governo do Estado,  o público deverá usar máscaras de proteção individual e estar com a vacinação completa (duas doses ou dose única). A casa funcionará com capacidade reduzida – 16% do total -  e seguirá  protocolos como o uso de álcool gel para higienização e distanciamento entre as mesas. Além disso, o acesso ao evento se dará a partir do aplicativo Passe Seguro.

Serviço

Alceu Valença - Show ‘Anunciação - Tu vens, eu já escuto os teus sinais’

2 de outubro - 21h

Classic Hall (Av. Agamenon Magalhães, s/n – Olinda)

Abertura de portas: 19hrs

R$ 600 a R$ 3.000

Bilheteria do Classic Hall ou através do site Bilhete Certo

O centenário do educador pernambucano Paulo Freire, que em 19 de setembro de 2021 completaria 100 anos, será comemorado virtualmente com muita alegria e cultura popular. Uma dezena de instituições do movimento educacional brasileiro e internacional promovem, nos dias 19 e 20 de setembro, o 100º Aniversário de Paulo Freire em evento virtual. A live será composta de ato político, pedagógico e cultural, com a apresentação do cantor pernambucano Alceu Valença, às 18h do dia 19.

Dentre as instituições promotoras do evento virtual, estão a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), a UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), a IEAL (Internacional da Educação para a América Latina), a Red Estrado (Rede de Estudos Latino Americano sobre o Trabalho Docente), o CEAAL (Conselho de Educação Popular da América Latina e do Caribe) e as entidades que compõem o FNPE (Fórum Nacional Popular de Educação).

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Mas a programação é extensa e contará, também, com o cantor e compositor Silvério Pessoa, com o Cavouco Trio (Paula Bujes, Pedro Huff e Antônio Barreto - UFPE), o Bloco Flor da Lira de Olinda, a Quadrilha Junina Origem Nordestina, o Maracatu Estrela Brilhante do Recife e a cordelista Mariane Bigio. O evento será transmitido nos canais do Youtube da CNTE, da UFPE e da IEAL.

Além da programação cultural, o dia 19 de setembro, denominado "Ato Político, Cultural e Pedagógico Paulo Freire", contará com a presença de lideranças educacionais e sindicais do Brasil e do mundo. O ato político também transmitirá a inauguração da escultura de Paulo Freire em Buenos Aires, na Argentina. Também falarão por meio de vídeos gravados o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva; o secretário Geral da Internacional da Educação, David Edwards e a professora Nita Freire, viúva do educador Paulo Freire.

Em outro bloco de breves intervenções, também darão seu recado os escritores Leonardo Boff, Mário Sérgio Cortella e a ex-prefeita de São Paulo e deputada federal Luiza Erundina. Em comum, todos conviveram e tiveram suas obras influenciadas por Paulo Freire, sendo que o educador foi Secretário de Educação na gestão de Erundina.

O evento será intercalado com as intervenções políticas e atrações culturais. Falarão, também, os ex-ministros da Educação Cristovam Buarque e Aloizio Mercadante.

Plenária Mundial Popular de Educação

No dia 20 de setembro, a celebração do Centenário de Paulo Freire se dedicará a ouvir as várias vozes do Continente Americano, Europa e África que estudam e praticam o pensamento freireano. A live do dia 20 terá, em sua abertura, a Aula Magna do semestre letivo da UFPE, proferida pelo reitor Alfredo Gomes e pelo vice-reitor Moacyr Araújo.

Logo após, entidades do movimento sindical e social coordenam um bloco audiovisual apresentando as contribuições de Paulo Freire para o movimento sindical da educação e pedagógico latinoamericano. Serão apresentadas as influências de Paulo Freire na pesquisa, na ação e nos saberes das juventudes, no ensino, na cultura e nas ciências.

A importância de Paulo Freire para os movimentos sociais no mundo também será tema de debates, com a presença de educadores e educadoras do Brasil, Argentina, Chile, Cuba, Estados Unidos, Portugal, Espanha, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, todos compartilhando experiências da educação freriana. Bem como, depoimentos de gestores públicos e parlamentares tratando das contribuições de Paulo Freire para as políticas educacionais.

Toda a programação será online nos canais do Youtube da CNTE, da IEAL e da UFPE.

Fã do cantor pernambucano Alceu Valença desde que veio ao Brasil para treinar a Seleção Feminina de Futebol, a sueca Pia Sundhage animou a concentração das Olimpíadas na manhã desta segunda-feira (26) em uma apresentação musical ao lado de atletas da equipe masculina.

As duas delegações dividem o mesmo hotel em Tóquio e o encontro musical partiu do lateral-direito Daniel Alves, que se admirou com a habilidade de Pia tocando Anunciação no piano e começou a acompanhá-la com palmas.

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Com o nordeste representado pela trilha sonora e por Daniel, natural de Juazeiro da Bahia, o atacante paraibano Matheus Cunha e o zagueiro Diego Carlos também entraram no clima e fizeram parte do show particular antes dos treinamentos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Acompanhe

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Após o empate em 3x3 com a Holanda, o próximo compromisso da Seleção Feminina será às 8h30 desta terça (27), contra a Zâmbia. Já o time masculino enfrenta a Arábia Saudita na quarta (28), às 5h, após empate com a Costa do Marfim. Além do hotel, as duas equipes vão dividir o estádio em Saitama para os confrontos.

O cantor pernambucano Alceu Valença lançou uma nova música nesta sexta (9). “Saudade" já está disponível nas plataformas e é o single que antecede o álbum digital, de mesmo título, com lançamento marcado para 23 de julho, pela gravadora Deck Disk.

Gravada apenas na voz e violão, a canção foi composta durante o período de quarentena na pandemia por Covid-19. Na música, Alceu expressa com suavidade e lirismo o espanto diante do medo, das desigualdades, das despedidas.

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Acostumado a colocar nas canções, crônicas de suas caminhadas diárias pelas ruas do Recife e Rio de Janeiro, Alceu buscou colocar na letra suas aflições. “Saudade da estrada, saudade da rua”, canta.

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Se tem uma coisa que o bom pernambucano ama nessa vida é curtir o carnaval, principalmente quando artistas da própria terra fazem parte da programação da festa em todo o Estado. Entre os nomes que estão sempre animando o público está o de Alceu Valença. Nascido em São Bento do Una, o filho de Décio e Adelma desabrochou ainda na infância sua admiração por grandes nomes da música nordestina como Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês.

Encantado pelo universo cultural, Alceu resolveu deixar de lado o empenho pela advogacia e partiu para abraçar a vida artística. Com quase 50 anos de carreira e com milhões de discos vendidos, ele se tornou uma referência para os cantores novatos e veteranos. Para celebrar os 75 anos de Alceu Valença, completados nesta quinta-feira (1º), o LeiaJá selecionou dez clássicos que não podem ficar de fora da folia carnavalesca de Pernambuco.

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Bicho Maluco Beleza

Diabo Louro

Voltei Recife

Beijando a Flora

Me Segura Senão Eu Caio

Tropicana

Girassol

La Belle de Jour

Anunciação

Pelas Ruas Que Andei

O Teatro Bradesco anunciou que irá proporcionar uma live gratuita de Alceu Valença no dia 25 de junho, às 20h, com transmissão pelo Youtube. A apresentação do cantor irá conter os seus maiores sucessos como “Belle de Jour”, “Anunciação” e “Tropicana”, além de duas músicas inéditas de sua autoria, chamadas: “Era Verão” e “Sem Pensar no Amanhã”.

O cantor e compositor da música popular brasileira Alceu Valença também irá interpretar temas de Luiz Gonzaga como “Pau-de-Arara”, “Sala de Reboco” e “Sabiá”.  Recentemente a canção “Anunciação”, inclusive, foi trilha de uma campanha do Bradesco que levava uma mensagem leve e sensível, sobre a empatia.

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Sobre o performance que trará para a live, Alceu descreveu em entrevista ao Teatro Bradesco que relacionou as canções a tudo que viveu, principalmente as cidades que morou, tornando a apresentação mais intimista. “Este show é inspirado na série de álbuns de voz e violão que estou lançando este ano. Recrio sucessos, revisito músicas menos conhecidas do meu repertório e apresento outras inéditas. A música nos leva a lugares que a quarentena nos impede de chegar. Esta performance é ao mesmo tempo uma viagem intimista e um filme que compartilho com o público. Gosto de pensar meus shows como o roteiro. É como se a câmera viesse do agreste de Pernambuco, onde nasci, passasse por cidades onde vivi e que tanto me inspiraram como Recife e Olinda. Depois vamos a São Paulo, Rio, Brasília, Lisboa, Paris, tudo através das canções”, disse o cantor.

Além de Alceu Valença, o Teatro Bradesco anunciou que pretende seguir proporcionando lives em dois formatos: “Teatro Bradesco Apresenta”, com um show musical, e “Teatro Bradesco Bastidores”, que tem como proposta levar um ambiente mais intimista e descontraído ao público, com muita música e histórias. O bate-papo será conduzido pelo músico João Marcello Bôscoli e convidados. No próprio Instagram do teatro, haverá conteúdos complementares como dicas de playlists e podcasts, além de vídeos específicos em datas comemorativas.

 

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