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Donald Trump descreveu a mulher que o acusa de estupro como "doente mental", em um depoimento em vídeo exibido nesta quinta-feira (4) para os jurados no processo civil de agressão sexual e difamação contra ele.

"É uma mentirosa e uma pessoa realmente doente. Acho que ela é doente, doente mental", disse Trump, referindo-se à escritora e ex-jornalista E. Jean Carroll.

O ex-presidente deu este depoimento em outubro, quando lhe foi pedida uma declaração sobre a denúncia de Carroll.

A escritora processou Trump no ano passado, alegando que ele a estuprou em um provador de uma loja de departamentos de luxo em Nova York em meados da década de 1990.

Carroll também processou o ex-presidente republicano por difamação, após o magnata a acusar de mentir quando ela tornou o caso público em 2019.

Trump negou repetidamente essas alegações e não foi processado criminalmente por elas.

No depoimento em vídeo, Trump reiterou que não conhece Carroll e repetiu diversas vezes: "Ela não faz meu tipo".

Nesta quinta-feira, uma amiga de Carroll testemunhou afirmando que a escritora lhe disse logo após o suposto estupro que Trump a havia atacado.

Quase uma dúzia de mulheres acusaram Trump de má conduta sexual durante o período em que foi candidato à Presidência, em 2016. Entre elas, a ex-empresária Jessica Leeds, que no caso Carroll testemunhou que Trump a agrediu sexualmente em um avião na década de 1970.

As compensações financeiras pedidas por Carroll no processo não foram especificadas, mas a denunciante exige que Trump se retrate publicamente.

Os advogados de Trump disseram que o ex-presidente americano não sentaria no banco dos réus durante o julgamento. Se for considerado culpado, será a primeira vez que ele enfrentará consequências legais por acusações de agressão sexual.

O caso é apenas um dos vários desafios legais que o republicano de 76 anos enfrenta enquanto tentar retornar à Casa Branca nas eleições presidenciais de 2024.

No mês passado, o magnata se declarou inocente em um processo criminal pelo pagamento de propina por meio de terceiros a uma atriz pornô antes da eleição de 2016.

Trump também está sob investigação por tentar reverter sua derrota nas eleições de 2020 no estado sulista da Geórgia, pelo suposto uso indevido de documentos confidenciais retirados da Casa Branca e por seu envolvimento no ataque ao Capitólio, sede do Legislativo dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021.

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, morto na quarta-feira (25), em uma viatura da corporação transformada em "câmara de gás" em Umabaúba, no interior do Sergipe, classificaram o falecimento do homem de 38 anos como uma "fatalidade desvinculada da ação policial legítima". Em comunicação de ocorrência policial (COP), cinco agentes narraram que foi empregado "legitimamente o uso diferenciado da força" no caso, registrando que foram usados gás de pimenta e gás lacrimogêneo para "conter" Genivaldo.

O documento dos PRFs atribuiu à vítima supostos "delitos de desobediência e resistência". Ele foi lavrado pelos policiais rodoviários federais Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William De Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas, que se apresentaram como a "equipe de motopoliciamento tático que efetuava policiamento e fiscalização" em Umbaúba.

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"Por todas as circunstâncias, diante dos delitos de desobediência e resistência, após ter sido empregado legitimamente o uso diferenciado da força, tem-se por ocorrida uma fatalidade, desvinculada da ação policial legítima", registra a COP.

A comunicação de ocorrência policial narra que a abordagem de Genivaldo se deu pelo fato de ele conduzir uma moto sem capacete, sustentando que o "nível de suspeita da equipe" foi levantado após o homem não seguir ordem para erguer sua camisa. De acordo com testemunhas e diversas imagens divulgadas em redes sociais, Genivaldo obedeceu à ordem de parada dos agentes, colocou as mãos sobre a cabeça e foi revistado.

Os policiais alegaram que "devido à reiterada desobediência aos comandos legais" e em função da "agitação" de Genivaldo, foi "necessário realizar sua contenção". "Diante disso, a equipe necessitou utilizar técnicas de imobilização, sem êxito, evoluindo para o uso das tecnologias de menor potencial ofensivo, com o uso de espargidor de pimenta e gás lacrimogêneo, únicas disponíveis no momento", diz trecho do documento.

Genivaldo esboçou reação após policiais o questionaram sobre cartelas de comprimidos encontrados em seu bolso. Segundo familiares, Genivaldo sofria de esquizofrenia e andava constantemente com os remédios que necessitava. Os agentes usaram spray de pimenta para derrubar e imobilizar Genivaldo, sendo que um deles chegou a colocar o joelho em seu pescoço. Em seguida, ele foi amarrado e colocado no porta-malas do camburão.

Os PRFs narram ainda que Genivaldo estava "plenamente consciente" antes de a viatura partir para a delegacia de Polícia Civil. Segundo os agentes, durante o trajeto, "o conduzido começou a passar mal", sendo socorrido prontamente. "A equipe seguiu rapidamente para o hospital local, onde foram adotados os procedimentos médicos necessários, porém, possivelmente devido a um mal súbito, a equipe foi informada que o indivíduo veio a óbito", registra a comunicação de ocorrência policial.

Asfixia

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju indica que a morte de Genivaldo se deu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de Sergipe, outros exames foram realizados para detalhar as causas e os laudos complementares ainda serão emitidos.

Como mostrou o Estadão, a Polícia Federal abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte de Genivaldo. A abertura da apuração foi divulgada no final da manhã desta quinta-feira, 26, pela unidade da corporação em Sergipe, horas antes de o ministro Anderson Torres se pronunciar sobre o caso. A PF em Sergipe diz que o inquérito foi instaurado por iniciativa própria.

A PRF abriu processo disciplinar para investigar a conduta dos agentes envolvidos e informou que os agentes foram afastados de atividades de policiamento. As apurações são acompanhadas pelo Ministério Público Federal.

A reportagem apurou que três PRFs envolvidos na abordagem se apresentaram à Polícia Federal em Sergipe logo depois do ocorrido em Umbaúba. Eles foram ouvidos pelos investigadores, mas devem ser intimados a prestar mais depoimentos ao longo do inquérito. As investigação também conta com a atuação de peritos da PF em Brasília, que estão se dirigindo à Sergipe. Há a possibilidade de que esses agentes realizem uma reconstituição do crime.

A reportagem busca contato com os envolvidos. O espaço está aberto para manifestações.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nessa terça-feira (4), por 2 votos a 1, que um dos processos a que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva responde na Operação Lava Jato deve voltar à fase de alegações finais, última etapa antes da sentença. O processo está pronto para ser sentenciado pelo juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal em Curitiba.

O processo trata da ação na qual o ex-presidente é réu no caso de supostas irregularidades na aquisição do terreno para construção do Instituto Lula e de um apartamento em São Bernardo do Campo (SP). Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski entenderam que os advogados devem ter acesso aos documentos do acordo de leniência global da Odebrecht. O relator, ministro Edson Fachin, rejeitou o recurso.

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Na Lava Jato, o ex-presidente foi condenado a mais de oito anos de prisão no caso do tríplex em Guarujá (SP) e a 12 anos no caso do sítio de Atibaia. Durante o julgamento, o advogado Cristiano Zanin disse que é direito da defesa ter acesso a todos os documentos usados pela Lava Jato para acusar o ex-presidente.

Na mesma sessão, os ministros também determinaram que um dos depoimentos de delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci seja retirado do processo.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, voltou a rebater as alegações de um dossiê russo com material comprometedor sobre ele, questionando "se estamos vivendo na Alemanha nazista".

Em seu Twitter, Trump comentou o fato de a Rússia ter negado que possua tal dossiê. "A Rússia nunca tentou usar sua influência sobre mim. Eu não tenho nada feito com a Rússia - nenhum negócio, nenhum empréstimo, nada!"

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Trump disse ainda que ganhou a eleição com facilidade, "um grande movimento comprovado, e os oponentes desonestos tentam minimizar nossa vitória com notícias falsas. Um estado lamentável!".

Segundo ele, as agências de inteligência "nunca deveriam ter permitido que esta falsa notícia 'escapasse' para o público. Um último tiro em mim. Estamos vivendo na Alemanha nazista?", acrescentou.

Nesta quarta-feira, a Rússia negou nesta quarta-feira (11) que tenha material comprometedor sobre o presidente eleito nos EUA, Donald Trump, chamando um dossiê de alegações não comprovadas de "absoluta fabricação" e uma tentativa de danificar as relações entre os EUA e a Rússia.

Ontem, a rede CNN divulgou que chefes das agências de inteligência dos EUA informaram na semana passada ao presidente eleito Donald Trump que espiões russos acreditam ter dados pessoais e financeiros comprometedores contra ele. O alerta foi repassado também ao presidente dos EUA, Barack Obama. No entanto, a veracidade das alegações não foi comprovada.

Ainda na terça-feira, Trump disse no Twitter que as notícias são falsas e "uma caça às bruxas total". Os dados foram apresentadas em uma sinopse de duas páginas anexada ao relatório sobre a interferência russa na eleição de 2016. Os chefes de inteligência decidiram incluir a sinopse para demonstrar que a Rússia compilou informações potencialmente prejudiciais aos dois partidos, mas só divulgou informações contra Hillary Clinton e os democratas.

Com a leitura da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), encerrou a etapa de produção de provas. A partir desta quinta (7) serão contados os 15 dias para alegação final da acusação e defesa.

Lira também confirmou que o colegiado só voltará a se reunir no dia 2 de agosto, quando o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) vai apresentar o relatório sobre o processo. No dia 3 de agosto, a comissão fará a discussão do parecer que deve ser votado no dia 4. 

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Já no dia 5, será feita a leitura do parecer em Plenário, onde a matéria deverá ser discutida e votada no dia 9 de agosto. Se for aprovado em Plenário, serão concedidas 48 horas para manifestações da acusação e defesa. Após esse período, haverá um prazo de dez dias para a marcação da data do julgamento definitivo. 

Na manhã desta segunda-feira (12), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Caruaru, no Agreste pernambucano, ouviu o último dos dez vereadores investigados pela Operação Ponto Final, da Polícia Civil.

O vereador Eduardo Cantarelli (SDD) prestou esclarecimentos por quase uma hora, no Salão Nobre Vereador Leonardo Chaves. Ao sair da oitiva o vereador disse que estava tranqüilo e que estava contribuindo para que o assunto fosse devidamente esclarecido. A partir de hoje os parlamentares ainda têm um prazo de cinco dias para apresentar alegações ou recorrer das decisões.

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A partir de agora a Comissão de Ética focará na confecção do relatório das atividades que será encaminhado para o presidente da Casa Jornalista José Carlos Florêncio, vereador Leonardo Chaves, que apresentará ao plenário, onde acontecerá a votação sobre punição ou não dos vereadores investigados.

Bobby Brown, ex-marido de Whitney Houston, rebateu as alegações de que teria sido dele a responsabilidade pela cantora ser viciada em drogas e, com isso, ter uma parcela de culpa na morte dela, induzida pela cocaína, em fevereiro.

Em entrevista ao programa Today, da rede americana NBC, Bobby afirmou: "Não fui eu que levei Whitney para as drogas, de maneira alguma", e ainda, "não fui a razão d'ela ter partido".

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A cantora Whitney Houston foi encontrada morta na banheira de um hotel em Beverly Hills, no dia 11 de fevereiro de 2012, aos 48 anos. Autoridades descreveram sua morte como "afogamento acidental", induzido por cocaína e doença cardíaca.

A luta da cantora contra as drogas era conhecida por todos: a própria cantora falou publicamente do seu problema com cocaína, maconha e crack, principalmente durante seu problemático casamento com Brown, que durou 15 anos. O divórcio aconteceu em 2007, mas alguns fãs e parentes da cantora culparam Brown pela morte dela.

Na sua primeira entrevista após a morte da cantora, ele afirma que está livre das drogas há sete anos e que ficou triste ao saber que Whitney estava usando cocaína. Brown disse ainda que as drogas faziam parte da vida de Whitney antes mesmo de ele a conhecê-la, no ano de 1991. "Eu fumava maconha, bebia cerveja, mas não, não fui eu quem levou Whitney para as drogas, de maneira alguma", disse.

Brown disse que a cantora tinha "um brilho ao redor dela" quando ele a viu pela última vez, uma semana antes de sua morte. Ele estava em um restaurante jantando com a filha deles, Bobbi Kristina. "Ela apenas parecia estar em um bom lugar", disse ele, sobre a ex-mulher.

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