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O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, ordenou às forças armadas do país que evitem qualquer "negligência" depois de admitirem que abateram por engano um avião comercial ucraniano em Teerã.

Ele pediu para que seja feito o que for necessário "para evitar a repetição de um acidente", em comunicado publicado neste sábado em seu site.

Segundo a agência Fars, ligado aos ultraconservadores, Khamenei foi informado na sexta-feira que a tragédia do Boeing 737 da Ukraine International Airlines havia sido causada por "erro humano" e ordenou a publicação da verdade.

Khamenei também apresentou suas "sinceras condolências" às famílias das vítimas deste "triste acidente".

As 176 pessoas a bordo do voo PS572 da Ukrainian Airlines foram mortas depois que o avião foi abatido "por engano" e "sem querer", segundo o Estado-Maior das Forças Armadas Iranianas.

O guia supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou nesta quinta-feira (21) que as dificuldades econômicas dos iranianos são o problema mais importante e urgente do país.

"As dificuldades relativas aos meios de subsistência da população se acentuaram, especialmente nos últimos meses", assinalou Khamenei em mensagem na TV por ocasião do Ano Novo iraniano.

"A economia é o problema mais urgente do país, é o problema mais sério e essencial do país", declarou o guia supremo, citando a desvalorização da moeda nacional, a queda do poder aquisitivo e a redução da produção.

Segundo Khamenei, aumentar a produção é a chave para salvar a economia iraniana. "Produção nacional" será a marca do novo ano que começa nesta quinta-feira.

O Irã sofreu nos últimos meses dificuldades econômicas que se agravaram com a decisão do presidente Donald Trump, em maio passado, de retirar os Estados Unidos do acordo sobre o programa nuclear iraniano, alcançado em 2015 entre Teerã e as grandes potências.

O restabelecimento das sanções americanas, suavizadas em troca de concessões de Teerã em seu programa nuclear, atingiu duramente a economia iraniana. O Fundo Monetário Internacional prevê que o PIB do Irã recuará 3,6% em 2019.

O presidente iraniano, Hassan Rohani, também citou as sanções americanas em sua mensagem de Ano Novo, na TV estatal.

"Alguém pode perguntar até quando vão durar as sanções e estes problemas. Os problemas começaram com os que quebraram suas promessas", disse Rohani sobre os líderes americanos. "Mas a solução para acabar com estes problemas está em nossas mãos".

Rohani fez um apelo à unidade nacional: "Quanto mais unidos estivermos mais mostraremos ao inimigo que estas sanções apenas reforçam a coesão do nosso país, e eles lamentarão" ter imposto sanções ao Irã.

Rohani contava com o acordo nuclear de 2015 para melhorar a economia iraniana, mas desde a saída dos Estados Unidos do tratado tem sido cada vez mais criticado por seus adversários políticos, que o acusam de má administração da economia e de ingenuidade por confiar nos americanos.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou na quarta-feira (9) que "algumas pessoas que ocupam altos cargos nos EUA são idiotas".

"Alguns funcionários americanos fingem ser loucos. Claro que não são, mas são idiotas de primeira classe", afirmou Khamenei.

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O guia supremo acrescentou que as sanções americanas estão exercendo uma pressão sem precedentes contra os iranianos e criticou as autoridades americanas que previram uma mudança de regime no Irã antes do final de 2018.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, emitiu nesta semana um decreto religioso que torna moralmente ilícito a troca de mensagens ou qualquer tipo de conversa entre pessoas do sexo oposto que não se conhecem através da internet. Ironicamente, o anúncio da máxima autoridade da república islâmica foi feito através da web.

"Devido à imoralidade que habitualmente impera nesses casos, isso não está permitido", informou ele, gerando revolta. O decreto surge dias depois de as autoridades bloquearem o uso do aplicativo chinês WeChat no país.

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A motivação para o decreto, segundo o secretário de uma comissão que analisa conteúdo criminoso na rede, Abdolsamad Jorramabadi, se da devido à troca de conteúdos criminosos que acontece na internet. 

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, insistiu nesta segunda-feira que quer visitar a prisão de Evin, perto de Teerã, uma dia após o judiciário iraniano rejeitar o pedido que ele fez para visitar a cadeia. Ahmadinejad disse no domingo que queria inspecionar as penitenciárias do Irã. Mas o porta-voz do judiciário iraniano, Gholam Hossein Mohseni Ejeie, sugeriu que existe uma "dimensão política" no pedido presidencial. Segundo ele, "nessa situação, não é conveniente" que Ahmadinejad visite Evin, a maior penitenciária em Teerã.

Ahmadinejad disse que o judiciário está tendo um comportamento "inconstitucional". Ahmadinejad escreveu uma carta ao aiatolá Sadeq Larijani, chefe do judiciário, reclamando que como presidente pode visitar a prisão na hora em que desejar. Ele prometeu visitar Evin, mesmo sem a permissão.

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Mohseni Ejeie sugeriu que o interesse de Ahmadinejad em Evin está ligado a "uma pessoa do governo que está na prisão" - o ex-chefe da agência estatal de notícias Irna e ex-assessor de imprensa de Ahmadinejad, Ali Akbar Javanfekr. O jornalista foi detido em setembro, quando Ahmadinejad estava em Nova York participando da Assembleia Geral das Nações Unidas, sob acusações de desrespeitar o líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, e também por atentar contra a moral e os bons costumes (locais) ao sugerir em artigo que as mulheres não deveriam usar véus. Essas opiniões teriam sido manifestadas em um artigo em uma revista estatal.

Ejeie também questionou a razão de Ahmadinejad querer visitar Evin pela primeira vez em sete anos como presidente só agora, no final do mandato e quando seu ex-assessor está preso, e não antes.

A recusa do judiciário coloca mais uma vez em evidência o desgaste de Ahmadinejad, que termina o mandato em 2013 e não pode se reeleger. Além disso, ele perdeu poder após uma disputa com Khamenei sobre nomeações para cargos. O judiciário é controlado pela linha-dura, partidária de Khamenei.

Na penitenciária de Evin estão detidos muitos presos políticos. Construída em 1972, na época do xá (imperador) Reza Pahlevi, a prisão de Evin chegou a abrigar milhares de presos comuns e políticos. Execuções ocorreram no local, tanto antes quanto depois da Revolução Iraniana de 1979.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Parlamento do Irã convocou o presidente Mahmoud Ahmadinejad para mais um depoimento nesta quarta-feira, após ele ter sido ter sido questionado em dez pontos sobre o seu governo pelos parlamentares da linha-dura, em uma medida sem precedentes que poderá abrir o caminho para um possível impeachment do mandatário se a maioria do Parlamento não considerar as respostas satisfatórias. Além de desobedecer ao líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, Ahmadinejad foi questionado por supostamente ter fracassado na administração da economia e por desperdiçar fundos do governo. No total, 79 deputados do Parlamento de 290 pediram a convocação do mandatário.

A convocação de Ahmadinejad ocorre após o Irã ter tido eleições parlamentares, em 2 de março, vencidas em grande parte das províncias pelos ultraconservadores ligados a Khamenei. O presidente ainda tem um ano e meio de mandato, mas aparentemente saiu enfraquecido do sufrágio de 2 de março. Um segundo turno ocorrerá em 25 de abril nos distritos onde os candidatos não obtiveram mais de 25% dos votos.

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Ahmadinejad respondeu em um discurso de uma hora, transmitido pela televisão estatal. Não foram feitas perguntas diretas. Ele negou ter desafiado o poder de Khamenei, quando em abril de 2011 demorou 11 dias para reinstaurar no cargo o ministro da Inteligência, Haidar Moslehi, ligado à linha-dura xiita. Ahmadinejad também foi questionado a respeito da dramática alta nos preços, que provocou insatisfação pública, e também por seu suposto fracasso em prover um orçamento para a expansão do Metrô de Teerã. Ele foi acusado de acelerar a adoção de um pacote econômico que cortou subsídios à energia elétrica e à alimentação, o que aumentou os preços para os pobres e a classe média.

Ahmadinejad respondeu que o fim dos subsídios ocorreu por causa das "sanções internacionais" que o Irã sofre por causa do programa nuclear e também da "crise mundial". Segundo ele, se os deputados tivessem consultado antes o governo, "questões melhores teriam sido elaboradas". Ahmadinejad parecia sarcástico em alguns momentos e em outros irritado. Os ultraconservadores criticaram muito o presidente após o discurso, ao dizerem que ele usou uma linguagem "inapropriada". As 10 perguntas foram lidas em bloco, antes do discurso, pelo deputado ultraconservador Ali Motahari, crítico feroz do presidente.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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