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Dois alpinistas ficaram presos por quase cinco horas no Pico do Perdido, na Reserva do Grajaú, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e foram resgatados por um helicóptero do Corpo de Bombeiros na noite desse domingo (29). Enquanto estavam no paredão, eles piscaram uma lanterna como pedido de ajuda. 

Uma virada brusca de tempo no fim da tarde, seguida por uma chuva forte, teria causado o incidente. O resgate foi realizado por volta das 22h, por integrantes do Quartel do Grajaú, com o apoio de especialistas em salvamento em montanha do 1º Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente e do Grupamento de Operações Aéreas dos bombeiros.

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Com a chegada do socorro, Fábio Lima, de 44 anos, foi atendido e liberado. Já Leandro Cordova, 42, sofreu ferimentos mais graves e foi internado no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o estado de saúde dele é estável.

O alpinista nepalês Kami Rita Sherpa alcançou nesta terça-feira (23) o topo do Monte Everest pela 28ª vez, o que representa o recorde, um dia após um compatriota ter igualado sua marca anterior.

"Kami Rita Sherpa chegou ao topo do Everest esta manhã. É a 28ª vez", declarou à AFP Thaneshwor Guragain, da empresa Seven Summit Treks, que organizou a expedição.

Na segunda-feira, Pasang Dawa Sherpa, de 46 anos, havia igualado o recorde estabelecido por Kami Rita Sherpa na semana passada ao escalar pela 27ª vez a montanha, de 8.849 metros.

Os dois já escalaram a maior montanha do mundo duas vezes na atual temporada.

Kami Rita Sherpa, um guia de 53 anos com mais de duas décadas de experiência e conhecido como "o homem do Everest", escalou a montanha pela primeira vez em 1994, quando trabalhava para uma expedição comercial.

Desde então, ele escalou o Everest quase todos os anos, geralmente liderando a primeira equipe que fixa as cordas para abrir o caminho até o topo do planeta para os demais alpinistas.

O Nepal tem oito das 10 maiores montanhas do mundo e a cada ano recebe centenas de alpinistas durante a temporada de escalada na primavera (hemisfério norte, outono no Brasil), com temperatura mais amena e ventos de menor intensidade.

As autoridades do país emitiram este ano 478 autorizações para alpinistas estrangeiros.

Como a maioria precisa de um guia local, especialistas calculam que mais de 900 pessoas, um recorde, tentarão escalar o Everest nesta temporada, que vai até o início de junho.

A indústria do alpinismo no Himalaia é baseada na experiência dos guias, geralmente nascidos nos vales do Everest.

Mais de 500 pessoas já escalaram o Everest, de acordo com os dados do Departamento de Turismo do Nepal.

Uma aventura que provoca várias mortes a cada ano. Na atual temporada, 10 alpinistas morreram tentando escalar o Everest, incluindo quatro guias.

Um alpinista americano faleceu no monte Everest, anunciou o organizador da expedição nesta terça-feira (2), na primeira morte de um alpinista estrangeiro na atual temporada na maior montanha do planeta.

O homem de 66 anos estava no período de aclimatação na área do campo base 2, que fica a 6.400 metros de altura, quando faleceu na segunda-feira.

"Não estava bem e faleceu no campo 2. Esforços estão em curso para o transporte do corpo", declarou à AFP Pasang Thsering Sherpa, da empresa Beyul Adventure.

Ele acrescentou que as condições meteorológicas ruins complicam a operação para a retirada do corpo.

A Beyul Adventure é a parceira local da empresa americana International Mountain Guides.

A temporada de escalada do Everest na primavera (hemisfério norte, outono no Brasil) teve um início trágico no mês passado com as mortes de três nepaleses.

O trio passava pela traiçoeira geleira Khumbu durante uma missão de abastecimento quando um bloco de gelo se desprendeu e empurrou o grupo para uma fenda.

O Nepal emitiu 466 permissões de escalada do Everest para alpinistas estrangeiros nesta primavera.

Como a maioria precisa de um guia local, especialistas calculam que mais de 900 pessoas tentarão escalar o topo do mundo nesta temporada, que vai até o início de junho.

Isto pode provocar novamente um grande tráfego e engarrafamentos no caminho até o pico, em particular se o período para chegar ao topo for reduzido devido ao tempo ruim.

Na média, cinco alpinistas morrem a cada ano na maior montanha do mundo.

Em 2019, no entanto, 11 pessoas morreram e quatro óbitos foram atribuídos às aglomerações.

O Nepal tem oito das 10 maiores montanhas do mundo. O país recebe centenas de alpinistas durante a temporada de escalada na primavera.

As equipes de resgate encontraram nesta quarta-feira (28) o corpo da alpinista americana Hilaree Nelson, dois dias após seu desaparecimento na montanha Manaslu do Nepal.

"A equipe de busca que partiu durante a manhã de helicóptero recuperou o corpo", disse à AFP Jiban Ghimire, da empresa Shangri-La Nepal Trek, que organizou a expedição.

Ghimire explicou que o corpo foi levado ao campo base da montanha Manaslu e será transportado de avião para Katmandu.

A famosa alpinista de 49 anos desapareceu na segunda-feira, quando sofreu um acidente em uma descida de esqui depois de escalar a oitava maior montanha do mundo (8.163 metros) com seu companheiro Jim Morrison.

Este, que coordenou as operações de resgate, estava no helicóptero que localizou o corpo.

Na segunda-feira, os helicópteros não conseguiram sobrevoar a área do acidente devido às condições meteorológicas e na terça-feira as equipes de resgate não encontraram o corpo.

Com duas décadas de carreira, a alpinista e esquiadora de montanhas era uma das atletas "mais prolíficas de sua geração", destacou a empresa The North Face, que patrocinava Hilaree Nelson.

Em 2012, ela se tornou a primeira mulher a escalar o Everest (maior montanha do mundo) e a Lhotse (quarta maior do mundo) em 24 horas.

Seis anos depois ela retornou a Lhotse e fez a primeira descida de esqui da montanha, o que lhe rendeu o prêmio de Aventureira do Ano da National Geographic.

Mas na atual expedição ao Manaslu, Hilaree Nelson admitiu que não se sentia tão segura como em expedições anteriores. "As últimas semanas testaram minha resistência", escreveu na quinta-feira da semana passada no Instagram.

A morte da americana é a segunda confirmada na temporada de outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) de escaladas no Nepal.

No dia de seu desaparecimento, uma avalanche atingiu os campos base 3 e 4 da montanha Manaslu: um alpinista nepalês morreu e várias pessoas ficaram feridas.

Um alpinista morreu e outro ficou preso no paredão do Cânion Espraiado, em Urubici, na Serra Catarinense. A ocorrência foi registrada por volta das 10h da manhã de domingo (11) e a operação de resgate durou cerca de seis horas. Lucas de Zorzi, de 39 anos, foi atingido na cabeça por uma pedra que deslizou durante a escalada e não resistiu. O alpinista Diego Braga, de 31, que acompanhava Zorzi, acabou ficando preso a 200 metros de altura do ponto mais alto do paredão de difícil acesso.

Segundo informações da 5ª Base de Aviação da Polícia Militar, ao perceber que o amigo estava desacordado após ser atingido, Diego Braga acionou diretamente a Central de Operações Aéreas, que se deslocou para o local. Todo o resgate foi feito de helicóptero, com uso da técnica de rapel, já que o acesso terrestre no local tem alto grau de dificuldade.

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Ao acessar o local, os tripulantes verificavam que a vítima que parecia desacordada, na verdade, estava sem vida. O corpo foi removido com a técnica conhecida como "McGuire", que consiste em içar a vítima sem o uso de maca. Outro tripulante conseguiu acesso ao segundo alpinista, efetuando sua avaliação primária e constatando apenas alguns arranhões.

Após retirar o corpo sem vida, a equipe retornou ao local do incidente e realizou a extração do segundo alpinista, transportando-o até Lages, onde fica a base. Após avaliação médica, o paciente que sobreviveu foi liberado.

Os dois alpinistas eram experientes e praticavam diversos esportes de aventura. Zorzi, que foi surpreendido pela pedra que se soltou na subida da escalada, foi campeão Brasileiro de Wingsuit Artístico nos anos de 2015, 2016 e 2017, e é o recordista Sul e Latino Americano da modalidade. Ele também praticava snowboard, alpinismo, rock climber, além de outros esportes radicais. Zorzi era proprietário da empresa Mill Indústrias de Serras. O velório e o enterro ocorrem em Lages, também na Serra Catarinense, nesta segunda-feira (12). Zorzi deixou esposa e filho.

O relógio inteligente da Apple salvou a vida de mais uma pessoa, nos Estados Unidos. Um alpinista de 28 anos, chamado James Prudenciano, foi resgatado após cair em um abismo com sua namorada, Paige Paruso, no Hartshorne Woods Park, em Nova Jersey. O casal estava fazendo uma trilha quando acabou se perdendo e entrando em queda livre rumo ao rio, que ficava logo abaixo. 

O recurso de detecção de quedas do Apple Watch discou automaticamente para o 911, logo após a queda do casal. James e Paige caíram no rio e o rapaz bateu em uma pedra, fraturando as costas em três lugares. Felizmente, a garota teve apenas ferimentos leves. “Eu estava gritando que morreria porque realmente sentia que morreria", disse ele em entrevista ao News 12. "Não havia como escapar disso para mim. Eu literalmente disse meu último adeus", afirmou.

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James estava usando o Apple Watch Series 4, que possui o recurso de detecção de quedas e possibilitou uma maior agilidade no resgate do casal. Por ter apenas 28 anos, o recurso não seria ativado automaticamente, mas o rapaz haviaf de forma manual.

A detecção de quedas também está presente na versão mais nova do gadget, o Series 5, podendo concluir chamadas internacionais para serviços de emergência, independentemente de onde o relógio inteligente foi originalmente adquirido ou do plano da operadora do usuário. 

Uma alpinista taiwanesa, conhecida na web por fotografar de biquíni no topo das montanhas, morreu ao cair de um barranco. No sábado (19), Gigi Wuwu, de 36 anos, fez uma ligação telefônica via satélite para informar aos amigos que havia caído em um desfiladeiro no parque nacional de Yushan, em Taiwan. No contato, ela alertou que estava gravemente ferida.

De acordo com a equipe de resgate, a vítima contou aos amigos que caiu de uma altura de 20 a 30 metros e não conseguia mexer os membros inferiores. Após a notificação do acidente, socorristas tentam resgatá-la, porém, as más condições climáticas impediram a chegada imediata ao local do acidente.

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Com os esforços mantidos, o corpo foi localizado nessa segunda-feira (21). As autoridades relataram que os socorristas precisaram caminhar durante 28 horas antes de encontrar a montanhista.

Na semana passada, em entrevista ao canal local FTV, Gigi declarou que escalou mais de cem picos em quatro anos. “Coloquei um biquíni em cada uma dessas cem montanhas. De fato, só tenho 97 biquínis, então precisei vestir alguns várias vezes”, revelou. Ao ser questionada por que agia daquela maneira, ela respondeu, “é tão lindo. Por que eu não faria?”, finalizou.

Em outubro de 2018, o Journal of Family Medicine and Primary Care, editorial especializado em medicina familiar e primeiros cuidados, publicou que nos últimos anos, aproximadamente 260 pessoas haviam morrido ao redor mundo, enquanto faziam selfies.

O alpinista chinês Xia Boyu, amputado das duas pernas, completou nesta segunda-feira (14) seu sonho de alcançar o cume do Everest, uma proeza realizada depois de várias tentativas.

A quinta vez foi a vitoriosa: o cidadão chinês de 69 anos chegou ao topo, a 8.848 metros de altitude, nas primeiras horas dessa segunda-feira.

"Chegou à cúpula esta manhã, com outros sete membros de sua expedição", confirmou Dawa Futi Sherpa, da agência organizadora Imagine Trek and Expedition.

Xia Boyu teve medo de não poder tentar mais uma vez, quando o Nepal proibiu, no ano passado, a subida ao topo de pessoas duplamente amputadas e de cegos. A medida foi suspensa pela Justiça, devido a seu caráter discriminatório.

Xia fez parte da equipe chinesa que, em 1975, sofreu uma tempestade no topo. Faltando oxigênio e exposto a temperaturas polares, o alpinista sofreu um congelamento severo e perdeu ambos os pés.

Suas duas pernas tiveram de ser amputadas em 1996, logo abaixo do joelho, depois que os médicos descobriram um linfoma, um tipo de câncer no sangue.

Persistente, o sexagenário voltou ao pé do Everest em 2014, mas a temporada foi encurtada por uma avalanche que custou a vida de 16 sherpas.

Sem desistir, voltou no ano seguinte, mas um forte terremoto atingiu o Nepal. Apenas no Everest foram 22 mortos, em uma avalanche no campo base.

Durante sua última tentativa, em 2016, o mau tempo o obriga a voltar quando estava a 200 metros do cume.

"Meu sonho é escalar o Everest. Tenho que fazer isso. Representa também um desafio pessoal, um desafio do destino", disse ele no mês passado, à AFP, em Katmandu.

O único duplo amputado a chegar ao topo do mundo antes dele foi o neozelandês Mark Inglis, em 2006.

A tradicional temporada de primavera está em pleno apogeu nesse momento no Everest. O clima oferece uma pequena janela com condições menos extremas do que o resto do ano.

No domingo, chegaram ao cume os primeiros alpinistas da alta temporada. No total, quase 700 pessoas devem tentar escalar o Everest nas próximas semanas.

O alpinista Min Bahadur Sherchan, de 86 anos, morreu no acampamento base do Everest ao tentar se tornar a pessoa mais velha da história a chegar ao topo da montanha, um recorde que ostentou entre 2008 e 2013.

Fontes confirmaram à Agência EFE que Sherchan, um militar reformado, morreu na tarde de sexta-feira (5) no interior de sua barraca no acampamento, que fica a 5.365 metros de altitude. Ele tinha chegado ao local como parte de um grupo de cinco alpinistas, segundo o enviado do Departamento do Turismo do Nepal, Gyanendra Shrestha.

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"Há em andamento uma investigação para esclarecer as causas da morte. Os médicos suspeitam de um ataque cardíaco", disse Shrestha. O diretor da companhia contratada pelo grupo, Shiva Thapa, também confirmou a morte do militar reformado.

Em 2008, Sherchan, então com 77 anos, se tornou o alpinista mais velho a subir ao topo do Everest, uma façanha que foi superada em 2013 pelo japonês Yuichiro Miura, que tinha 80 anos.

O incidente ocorre uma semana depois da morte do suíço Ueli Steck, um dos alpinistas mais importantes do mundo, que caiu perto do segundo acampamento do Everest.

Mais de 350 alpinistas receberam a autorização do governo do Nepal para escalar o Everest nesta temporada, um número recorde depois de anos de uma crise no setor devido ao terremoto que atingiu o país em 2015 e a avalanche que, um ano antes, matou 16 montanhistas.

Um conhecido alpinista suíço morreu neste domingo em um acidente de montanhismo perto do Monte Everest, no Nepal, informaram organizadores da expedição. Ueli Steck morreu no acampamento 1 do monte Nuptse, afirmou Mingma Sherpa, da agência Seven Summit Treks. O corpo de Steck foi recuperado e levado para Lukla, onde se localiza o único aeroporto na área do Monte Everest.

A família de Steck disse que as circunstâncias exatas de sua morte ainda não eram claras. "A família está infinitamente triste e pede que a mídia evite especular sobre a morte por respeito e consideração por Ueli", diz um comunicado publicado no site de Steck. "Assim que informações confiáveis sobre a morte de Ueli Steck estiverem disponíveis, a mídia será informada." Steck planejava escalar o Monte Everest, de 8.850 metros, no mês que vem.

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Ele foi a primeira vítima na temporada de montanhismo no Nepal, que começou em março e terminará em maio. Centenas de alpinistas estrangeiros estão nas montanhas para tentar escalar picos do Himalaia em maio, quando há algumas janelas de clima favorável.

Steck, 40 anos, foi um dos montanhistas mais renomados de sua geração. Ele era mais conhecido por sua velocidade de escalada, incluindo a criação de vários registros para subir a face norte do Eiger, um pico clássico de montanhismo nos Alpes suíços que ele escalou em duas horas e 47 minutos sem usar uma corda. Em 2013, ele conseguiu a primeira subida solo da face sul do Annapurna, no Nepal, depois de quase perder sua vida em uma queda lá em 2007. Por esse feito, recebeu a "Piolet d'Or", considerado o Oscar do montanhismo, no ano seguinte.

Fonte: Associated Press

Três alpinistas espanhóis de 19, 21 e 46 anos foram encontrados sem vida no maciço espanhol dos Picos de Europa, unidos pela mesma corda de escalada, informou nesta quarta-feira (26) a Guarda Civil.

"Fomos avisados na noite de segunda-feira (24) sobre o desaparecimento dos três montanhistas", ativando as buscas na parte oriental dos Picos de Europa, um parque nacional na Cordilheira Cantábrica (noroeste), indicou à AFP um porta-voz da Guarda Civil.

"As equipes de resgate subiram a montanha em vários grupos e ontem (terça) à tarde, a Guarda Civil encontrou os três alpinistas mortos", disse o porta-voz.

"Eles foram encontrados unidos pela mesma corda", explicou.

Na manhã desta quarta-feira foi retomada a operação de resgate dos corpos com helicópteros, em uma zona perigosa e em meio a condições complicadas, já que "está chovendo e nevando", explicou o porta-voz.

Os três homens viviam em Zamora, na região de Castilla y León.

Um alpinista indiano morreu durante a descida do monte Everest, e dois colegas da vítima estavam desaparecidos, anunciou nesta segunda-feira (23) a agência que organizou a expedição. O indiano é a quinta vítima fatal de 2016 durante expedições no Himalaia.

Ele havia alcançado no sábado (21) o topo da maior montanha do planeta, de 8.849 metros, mas perdeu a consciência durante a descida do escalão Hillary, uma passagem vertical de gelo, e faleceu no domingo. O alpinista integrava um grupo de quatro indianos que perderam o contato com a agência no sábado à tarde, informou Loben Sherpa, da empresa Trekking Camp Nepal.

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Os funcionários da agência conseguiram manter contato com ele e outro integrante da expedição, Sunita Hazra, no domingo para ajudá-los a chegar ao Campo 3. Mas o paradeiro dos outros dois alpinistas ainda é desconhecido. "Morreu quando os guias o transportavam", disse Loben Sherpa à AFP. "Enviamos um helicóptero para transportar Sunita. Não temos nenhuma notícia dos outros dois".

Mais de 350 alpinistas, 140 deles estrangeiros, conseguiram alcançar este ano o topo da maior montanha do planeta, após dois anos marcados por catástrofes mortais. Mas nos últimos dias, quatro alpinistas morreram no Himalaia.

Um holandês e uma australiana faleceram durante a descida na semana passada. Um guia nepalês morreu na quinta-feira passada depois de escorregar e cair de 2.200 metros no monte Lhotse, a quarta maior montanha do mundo.

Outro alpinista indiano faleceu depois de ficar doente durante a descida do monte Dhaulagiri.

Um alpinista encontrou por acaso nas montanhas norueguesas uma espada Viking de cerca de 1.200 anos em bom estado - disse à AFP o arqueólogo Jostein Aksdal, de Bergen (oeste), onde a peça será exposta.

A espada de ferro, de 80 centímetros, foi encontrada em rochas em uma área do sul da Noruega, e data, provavelmente, "dos primórdios da era Viking por volta do fim do século VIII", disse Aksdal. "Naquela época, todas as espadas eram muito valiosas porque eram armas para pessoas de alto escalão", explicou.

"A maioria (dos Vikings) se contentava com uma simples faca ou punhal", agregou. Sobre as razões pelas quais a espada estava nas montanhas, Aksdal emitiu várias hipóteses: "Há talvez um túmulo, ou foi deixada por um comerciante ou escondida por outros motivos...a imaginação é o limite", disse.

"Alguém morreu nesse local? Foi uma agressão, roubo, assassinato, outra coisa? Não sabemos responder". O local será escavado amplamente no primeiro semestre do ano que vem, quando o gelo tiver derretido.

O clima seco do local, com temperaturas abaixo de zero em metade do ano, contribuiu para a boa conservação do objeto. Por causa do aquecimento global, que provoca a redução do gelo, o número de descoberta de objetos antigos aumentou - aparecendo na superfície, segundo o arqueólogo.

Jenifer Pinheiro, mulher do alpinista Ulisses da Costa Cancela, de 36 anos, que morreu baleado no último sábado após errar o trajeto e entrar por engano na favela Vila Sapê, em Duque de Caxias (Baixada Fluminense), prestou depoimento nesta quarta-feira (13) à Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

Ainda muito abalada, ela não teve condições de tentar reconhecer por foto os possíveis atiradores. Ao sair, falou rapidamente com a imprensa. "Não tinha como não gostar dele, ele só queria o bem de todo mundo. Foi uma fatalidade, eu não aguento mais viver isso. Agora estou aguardando a polícia, eles estão fazendo o trabalho deles, (quero) justiça para não ficar impune", afirmou.

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Ulisses, Jenifer e um casal de amigos, que também depôs ontem, seguiam no carro dele, um Ford Ka, do Rio para Petrópolis, cidade da região serrana em que moravam. O alpinista errou o caminho e entrou na favela, onde ocorria uma troca de tiros.

Ao ouvir os disparos, Ulisses pediu aos demais que se abaixassem e tentou sair de ré. Mas foi atingido na cabeça, perdeu o controle da direção e bateu com o carro em um muro.

Os outros passageiros não se feriram. O alpinista foi levado para um posto de saúde e depois transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde morreu por volta de 11 horas de domingo.

A Polícia Civil ainda não concluiu de onde partiu o tiro que matou Ulisses. O tiroteio confrontava traficantes inimigos.

O alpinista Ulisses da Costa Cancela, de 36 anos, morreu baleado após entrar, por engano, de carro na favela Vila Sapê em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no último sábado, 9. Ele voltava de uma festa no Rio para Petrópolis, cidade da região serrana onde morava, quando errou o caminho para fazer um retorno e foi parar dentro da comunidade. No carro estavam também sua mulher e um casal de amigos, que não se feriram.

Ulisses foi atingido por um tiro na cabeça, perdeu o controle do veículo e bateu em um muro. Ele foi socorrido por pessoas que estavam no local e levado para um posto de saúde da região. O alpinista foi transferido para o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, mas faleceu por volta de 11h do domingo, 10.

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As investigações da Polícia Civil não determinaram se o tiro que atingiu Cancela partiu de traficantes. De acordo com o delegado titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, Fábio Cardoso, policiais estão, desde o momento em que o crime foi notificado, "diligenciando o local para obter informações que permitam identificar a autoria do crime".

Ulisses foi enterrado na segunda-feira, 11, no Cemitério Municipal de Petrópolis.

A polícia na Argentina informou que um alpinista espanhol morreu durante uma tentativa de escalar o vulcão Ojos del Salado, entre a Argentina e o Chile. A policial Emma Bustamante disse que a morte de Fernando Ossa foi confirmada por seu companheiro alpinista Francisco Vicario, que conseguiu caminhar e encontrar os socorristas nesta quinta-feira. Os escaladores passaram dois dias presos no local. Fonte: Associated Press.

O alpinista Waldemar Niclevicz, de 45 anos, especialista em escalar montanhas pelo mundo todo, entre elas o Everest, venceu ontem pela manhã, o desafio de atravessar o cânion da Garganta do Diabo, nas Cataratas do Iguaçu, em uma tirolesa.

Ele foi até o lado argentino, numa extensão de 155 metros, e retornou ao Brasil, carregando um banner em apoio à candidatura das Cataratas como uma das Sete Novas Maravilhas da Natureza. Ela concorre com 27 finalistas, incluindo a Amazônia. O resultado das votações, que podem ser feitas pela internet, será conhecido na próxima sexta-feira, 11.

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"Chorei de emoção e agradeci a Deus pelo privilégio de estar aqui nesta maravilha da natureza", disse o alpinista.

Nascido em Foz do Iguaçu, esta é a segunda vez que ele realiza a façanha. A primeira foi em 2001. Em fevereiro deste ano, ele fez a travessia do Salto Angel, na Venezuela. "Foi incrível, mas nada se compara à beleza das Cataratas do Iguaçu", elogiou.

Para estender a corda de um lado a outro da Garganta do Diabo, o mais impressionante e com maior fluxo de água entre os 275 saltos das Cataratas, ele utilizou uma espécie de helicóptero em miniatura, comandado por controle remoto.

A corda foi colocada a cerca de 80 metros do leito do Rio Iguaçu. No momento em que ele se deslocou sobre as águas, a vazão ultrapassava os 2 milhões de litros por segundo. "Foi espetacular", não se cansava de afirmar o alpinista.

Para a montagem foram necessárias cerca de três horas, ainda na tarde de quinta-feira. Já incluída entre os patrimônios naturais da humanidade, como integrante do Parque Nacional do Iguaçu, as Cataratas do Iguaçu entraram no concurso mundial para se tornar uma das maravilhas da natureza, disputando inicialmente com 440 atrações de 220 países, que se restringem agora a 28 finalistas.

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