Mais dois jogos deram sequência à sétima rodada da Copa do Nordeste, na tarde deste domingo (4). Jogando em casa, o Altos venceu o Santa Cruz por 2 a 0 e segue firme na briga por uma vaga na próxima fase. Enquanto no Cornélio de Barros, Salgueiro e CRB ficaram no 1 a 1. Confira os detalhes das partidas:

Querendo um lugar no G-4 do Grupo B, o Altos foi melhor durante o primeiro tempo da partida. Tiaguinho, aos 13, teve boa chance para abrir a contagem, mas mandou para fora. Na sequência, Gláucio também assustou para o time da casa. Até que, já aos 35 minutos, Juninho Arcanjo cobrou falta, a bola desviou na barreira e foi morrer no fundo da meta adversária: 1 a 0. Tentando uma resposta rápida, o Santa chegou com perigo em finalizações de Madson e Eduardo, mas não conseguiu levar o empate para o intervalo.

Depois das conversas nos vestiários, o Jacaré voltou para o segundo tempo pressionando no ataque e, logo aos dois minutos, Juninho Arcanjo cobrou escanteio, Gláucio fez o desvio e Leandro Amorim apareceu para fazer o segundo no Albertão. Do lado tricolor, Léo Gaúcho, aos sete minutos, foi quem teve a chance do primeiro, mas parou no goleiro Mondragon. Já no minuto seguinte, o Altos chegou de novo, dessa vez com Lucas Campos, que viu Jordan evitar o gol.

Na marca dos 20 minutos, correndo atrás do prejuízo, o Santa Cruz montou uma blitz no ataque e quase balançou as redes em duas finalizações de Felipe Cabeleira. Enquanto, o time da casa respondeu novamente com Juninho Arcanjo, aos 26, e Gláucio, aos 28. A partir daí, o confronto perdeu intensidade e o Jacaré soube controlar o resultado até o apito final.

O triunfo mantém o Altos firme na briga pela classificação. A equipe piauiense aparece agora na vice-liderança do Grupo B, com dez pontos somados. Já o Santa Cruz é o lanterna do Grupo A, com três pontos e não tem mais chances de avançar na competição.

Publicado no site da CBF

Ainda abalado pela derrota por 5 a 1 para o Ituano no fim de semana, o Santos estreou na Copa do Brasil com uma goleada ainda maior, mesmo após levar um susto. Nesta quarta-feira, em Teresina, no Estádio Albertão, venceu o Altos-PI por 7 a 1, se garantindo na segunda fase do torneio nacional.

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Um gol aos cinco minutos do Altos surpreendeu o time, mas dessa vez foi só um susto. Com extrema facilidade, o time marcou cinco vezes no primeiro tempo e outras duas na etapa final. Assim, ampliou o ótimo início de temporada do seu setor ofensivo, agora com 19 gols marcados em seis partidas.

Embora seja indiscutível a diferença técnica dos times, a expressiva goleada premiou a estratégia de Jorge Sampaoli de buscar o ataque o tempo todo. E exibiu eficiência para construir a virada no primeiro tempo, a transformando rapidamente em goleada, sendo liderado pela boa atuação do uruguaio Carlos Sánchez, que fez dois gols e organizou as principais jogadas ofensivas.

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Na segunda fase da Copa do Brasil, o Santos terá pela frente o vencedor da série entre Sobradinho e América-RN, que será realizado ainda nesta quarta-feira. Já pelo Campeonato Paulista, seu próximo compromisso será sábado, no Pacaembu, contra o Mirassol.

O JOGO - O início do jogo começou com sustos para o Santos. Dando espaços para o Altos, quase levou gol no primeiro contra-ataque do time piauiense. E, para piorar, foi vazado aos cinco minutos, em uma jogada de bola parada. Ancelmo bateu falta rasteira, Sánchez fura ao tentar afastar e Luizão mandou para as redes.

O gol precoce levantou o temor de uma eliminação no Santos, abalado pela dura derrota para o Ituano no fim de semana. Só que dessa vez o time reagiu. E empatou o jogo aos 11, com gol de cabeça de Luiz Felipe, após cobrança de falta de Jean Mota, com o árbitro não percebendo que o zagueiro estava impedido.

A partir daí, o primeiro tempo se tornou um passeio para o Santos. O time virou aos 24, quando Copete levantou para Derlis González finalizar às redes. No lance seguinte, aos 25, Alison desviou cruzamento rasteiro de Diego Pituca e acabou sendo ajudado por falha do goleiro Andrade para marcar. O quarto gol foi lindo, com Sánchez interceptando passe errado do Altos e batendo de cobertura, aos 28. E o uruguaio fez mais um, aos 40, em novo chute de fora da área.

Após o susto, seguido do massacre, o Santos diminuiu o ritmo no segundo tempo. Desconcentrado, cometeu até alguns erros, especialmente na saída de jogo, em lances com Vanderlei, Felipe Aguilar e Gustavo Henrique. Mas o Altos não conseguiu aproveitar as oportunidades para diminuir a sua desvantagem.

Embora tivesse facilidade para criar chances de gol, o Santos jogava em ritmo lento no segundo tempo, inclusive dando espaços ao clube do Piauí. E o time só foi aumentar o ritmo a partir da entrada de Soteldo. O venezuelano exibiu vontade de marcar o seu gol. E conseguiu. Aos 24 minutos, interceptou lançamento longo de Gustavo Henrique e, livre na entrada da grande área, chutou no alto, marcando mais um belo gol para o Santos. E não ficou nisso.

Aos 37, o time selou o placar em 7 a 1, com um gol marcado por Diego Pituca, que chegou finalizando após cruzamento de Eduardo Sasha. Sampaoli ainda deu chance ao jovem meia Sandry, de apenas 16 anos, de ganhar mais alguns minutos entre os profissionais - havia sido aproveitado no fim do duelo com o Bragantino.

FICHA TÉCNICA:

ALTOS 1 X 7 SANTOS

ALTOS - Andrade; Caíque, Ramon Baiano, Renato Santos (Netinho) e Tiaguinho; Jorginho, Dos Santos, Júnior Paraíba, Ancelmo (Wesley) e Eder Guerreiro; Luizão (Raphael Freitas). Técnico: Leandro Campos.

SANTOS - Vanderlei; Luiz Felipe, Aguilar e Gustavo Henrique; Victor Ferraz, Alison, Diego Pituca, Carlos Sánchez (Eduardo Sasha), Jean Mota (Soteldo) e Copete; Derlis González (Sandry). Técnico: Jorge Sampaoli.

GOLS - Luizão, aos cinco, Luiz Felipe, aos 11, Derlis González, aos 24, Alison, aos 25, Sánchez, aos 28 e aos 40 minutos do primeiro tempo. Soteldo, aos 28, Diego Pituca, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Jean Pierre Gonçalves Lima (RS).

CARTÕES AMARELOS - Renato Santos.

RENDA - R$ 84.940,00.

PÚBLICO - 4.407 pagantes.

LOCAL - Estádio Albertão, em Teresina (PI).

A frente no placar duas vezes, o Náutico deixou escapar a vitória em casa, na estreia da Copa do Nordeste. Na noite desta quarta-feira (17), o Timbu ficou no 2x2 com o Altos-PI na Arena de Pernambuco, frustrando a torcida logo no primeiro compromisso pelo Grupo C. Para o treinador Roberto Fernandes, a pressão imposta ao jovem time tem pesado e é isso que está atrapalhando os alvirrubros.

"Satisfeito eu não estou com o resultado, e nem no desempenho. Não é fácil partir do zero e, além disso, iniciar com vários jogos seguidos para ganhar. Se não ganha do Itabaiana-SE, fica fora da Copa do Nordeste. Contra o Altos-PI, tem que vencer pelo nome. Isso atrapalha um grupo jovem e recém-montado. Tudo que não produzimos nos últimos jogos, fizemos hoje. Eles fizeram um gol de bola parada, que não é fácil para times desentrosados controlarem", comentou.

Decretado o resultado pela arbitragem, o que se ouviu vindo das arquibancadas foi um protesto da torcida cobrando novas contratações. Entretanto, ele pede paciência ao torcedor, pois não vê boas condições para o clube ir ao mercado atrás de outros nomes. Afinal, manter uma folha que a diretoria consiga honrar é uma das prioridades atuais da comissão técnica. 

"A realidade do Nautico no quadro atual não permite contratação. Sem um fato novo, são jogadores de mesmo perfil que temos como opção no mercado e não adianta inchar elenco. Isso não funciona. O grande problema é que não estamos acostumados com isso em Pernambuco. Mas era uma realidade que deu certo na Série C. Não é o momento de anos anteriores de contratar jogadores quando alguns vão mal e enche o elenco para ter uma folha pesada que não cumpre. É preciso pés no chão e paciência", cravou.

No lance do segundo gol, o comandante acredita que foi um erro coletivo da defesa. Em uma partida onde o grupo conseguiu produzir ofensivamente, acabou regredindo o que vinha fazendo na defesa. "Duas coisas, a barreira não saltou o que iria complicar a batida. E também acho que Jefferson tenha ficado um pouco mais para o canto. Acontece, infelizmente em um jogo que deveria ser nossa primeira vitória. Produzimos ofensivamente, e com maior produção da defesa, talvez estivéssemos falando de uma vitória hoje", afirmou o técnico alvirrubro.

Além da sequência com jogos muito próximos, Roberto lembrou que a partida do último sábado foi um mata-mata decidido nas penalidades. O que ele acredita ter atrapalhado na concentração dos atletas. "Acredito que, em alguns momentos, houve desatenção. Não podemos esquecer que no sábado o Náutico disputou uma decisão com carga emocional alta, principalmente como foi decidido. Quando você deseja muito algo e conquista, é natural relaxar um pouco e isso é natural. Não estamos começando a Copa do Nordeste, estamos vindo de um mata-mata, não tínhamos a mesma vibração. Não deveria ser assim, mas é natural", disse o treinador.

Quando entrar em campo nesta quarta-feira (17), o elenco do Náutico terá mais uma preocupação além da responsabilidade que já envolve a estreia na Copa do Nordeste, contra o Altos-PI. Já se esperava a correria ocasionada pelo apertado calendário no primeiro semestre. Porém, ter três partidas com intervalos inferiores ao permitido por legislação não era bem o que o técnico Roberto Fernandes esperava. Ainda mais em começo de temporada.

"A única coisa que sai da rota é o jogo da sexta, o resto é normal. Existem duas questões, primeiro uma legal, e a outra de própria capacidade dos atletas. O atleta não pode jogar, a não ser que queira se responsabilizar. Porém o clube pode, então daqui a pouco o treinador perde o direito de escalar o próprio time. Vamos seguir o planejamento e na sexta-feira vamos ver o que podemos fazer", disse.

Após enfrentar o Altos-PI, pelo torneio regional, o Timbu estreia no Campeonato Pernambucano sexta-feira (19), contra o América, também na Arena de Pernambuco. Mal terá dormido, e o time alvirrubro precisa viajar para Caruaru-PE, onde encara o Central já pela segunda rodada do Estadual. Algo que envolve altos riscos à saúde dos atletas.

"Cada esporte demanda um desgaste físico. O voleibol te permite jogos todos os dias, já o basquete puxa mais pelo espaço que se percorre. No futebol é uma distância muito maior, é recomendado um intervalo de 72 horas entre duas partidas. A não ser que o atleta assine um termo de responsabilidade, ele não pode entrar em campo. Tivemos uma preparação para dois jogos, nossa ideia era manter o mesmo time até o jogo contra o Vitória, porém essa partida muda tudo", afirmou Roberto.

É até de se esperar que haja uma certa dificuldade para o comandante priorizar alguma competição. Já que no fim do mês começa também a Copa do Brasil. Haja fôlego para o elenco alvirrubro."Não vamos priorizar qualquer um dos torneios. Tentaremos jogar bem todas. Vamos deixar jogar quem estiver em melhor condições. Não teremos um time para competição, vai entrar quem estiver apto dando o máximo possível de sequência aos atletas", garantiu o treinador.

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