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A pesquisa FipeZap mostrou que o valor médio do aluguel no Brasil subiu em 16,16% em 2023. O estudo apresentado nesta terça (16) apontou que o Recife tem o terceiro metro quadrado (m²) mais caro do país.

Com a alta do m² no ano passado, a média nacional do valor do aluguel alcançou R$ 42,50. No Recife, o aumento foi de 12,40%, o que encareceu o m² para R$ 47,80.

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A pesquisa colocou São Paulo como a capital mais cara para morar de aluguel no Brasil. A cidade registrou o aumento de 13,28%, com o valor médio em R$ 51,60. Florianópolis apareceu em segundo lugar com a alta de 27,68% e o preço médio de R$ 49,80. Depois do Recife, o Rio de Janeiro registrou a alta de 19,79%, com o m² para aluguel em R$ 45,10.

Quem encabeça a lista de variação percentual do aluguel em 2023 é Goiânia. A capital de Goiás registrou o aumento de 37,28% (R$ 36,10). Florianópolis também assume o segundo lugar nesse recorte, com 27,68%, seguida por Fortaleza, que registrou a alta de 21,95% (R$ 28,40).

Desde 2010, o índice FipeZap monitora 11 capitais e 14 cidades brasileiras. O levantamento compara os anúncios de aluguel no portal Zap Imóveis. 

 

A empreendedora Monique Jeremiah, de 36 anos, investiu em um negócio um tanto quanto inusitado após sua agência de viagens falir na pandemia e, hoje, fatura cerca de R$ 3 mil por mês. Ela decidiu alugar o espaço vazio da cama de casal em que dorme, em um apartamento de um quarto em Queensland, na Austrália.

A proposta hot bedding - ou cama quente - se popularizou com o isolamento social na pandemia do coronavírus como uma opção para cortar custos e manter minimamente o contato social. Ela ressalta que o serviço é oferecido de "maneira respeitosa e sem compromisso" e que os interessados precisam ter capacidade de se desligar emocionalmente, explicou ao 7News.

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"É como dividir um quarto com duas camas, no entanto, vocês só dormem juntos na mesma cama", disse Monique ."São necessárias duas pessoas que respeitem o espaço, os valores e os limites uma da outra", completou.

Apesar de não se envolver com os companheiros na hora do sono, o primeiro cliente de Monique foi um ex-namorado. No novo modelo de relacionamento, ele precisou desembolsar R$ 540 por semana para dormir no local que já estava habituado a ficar.  "Aproveitei a oportunidade para ter companhia", contou a empreendedora.

Uma mulher moradora do Estado de Nevada, nos Estados Unidos admitiu ter contratado um assassino na internet em 2016 por 12 bitcoins (aproximadamente R$ 1,66 mi em valores de hoje) na época, para matar seu ex-marido "e fazer com que parecesse um acidente". Ela foi condenada a cinco anos de prisão.

Kristy Lynn Felkins, de 38 anos, de Fallon, Nevada, se declarou culpada, em março, de uma acusação de assassinato de aluguel como parte de um acordo com promotores federais que evitou o julgamento, segundo os registros do tribunal. Um juiz do Tribunal Distrital dos EUA na Califórnia também ordenou na quinta-feira (20) passada que ela seja libertada sob supervisão por três anos depois de cumprir sua sentença de prisão.

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Kristy Felkins começou a se comunicar com uma pessoa em fevereiro de 2016 em um site de assassinos da rede Tor, que é um serviço anônimo da Internet conhecido informalmente como "dark web". O site dizia oferecer serviços de assassinato de aluguel, de acordo com sua acusação de setembro de 2020. Felkins queria que seu ex-marido fosse morto enquanto ele viajava para Chico, cidade na Califórnia, e deu aos supostos assassinos o endereço exato do homem.

As autoridades descreveram o site como uma farsa que simplesmente tirava dinheiro de clientes desavisados. Em uma declaração admitindo sua culpa que foi registrada no tribunal como parte de seu acordo judicial, Kristy disse que se ofereceu para pagar US$ 4 mil extras para acelerar o cronograma do plano de assassinato em março de 2016. Ela também admitiu ter dito que "não se importava" se a nova namorada de seu ex-marido "fosse prejudicada durante o assassinato".

Kristy disse que esperava receber um grande pagamento de seguro de vida após a morte de seu ex-marido, por isso pediu que o assassinato para parecer um acidente. De acordo com seu depoimento, ela perguntou ao suposto assassino se era "possível fazer parecer que foi um assalto que deu errado?".

A mulher foi condenada a se entregar em setembro para começar a cumprir sua sentença de prisão. Fonte: Associated Press.

Um homem que estava em um carro roubado foi detido, na segunda-feira (3), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR 407, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O motorista disse que havia alugado o veículo por R$ 550 sem saber da irregularidade.

Durante a abordagem, policiais do Grupo de Patrulhamento Tático da PRF realizaram uma verificação detalhada no carro e encontraram diversos sinais de adulteração. Ao descobrirem a placa verdadeira do veículo, foi descoberto um registro de roubo desde 2018 em Natal/RN.

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O motorista foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Petrolina e poderá responder por adulteração de sinal identificador. A proprietária foi contactada e disse que veículo não possuía seguro.

Da assessoria

O aluguel de imóveis passou a ter mais importância na habitação dos brasileiros de 2016 para 2022. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16), estimou que em 2022 existiam no país 74,1 milhões de domicílios, dos quais 85% eram casas e 14,9% apartamentos.

Desse total, 21,1% eram alugados em 2022, percentual superior aos observados em 2016 (18,5%) e 2019 (19,3%).

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“Em relação a 2019, todas as grandes regiões apresentaram aumento do percentual de domicílios alugados, com destaque para a Região Centro-Oeste, que teve aumento de 3,3 pontos percentuais e a Região Sul, de 2,3 pontos percentuais”, disse o pesquisador do IBGE Gustavo Fontes.

Segundo ele, as unidades da federação que concentravam maiores percentuais de domicílios alugados eram Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e São Paulo.

Ao mesmo tempo, no país, os imóveis de propriedade do morador e já quitados passaram de 66,7% em 2016 para 64,8% em 2019 e 63,8% em 2022.

Outras condições de ocupação dos imóveis observadas na pesquisa em 2022 são domicílios próprios que ainda estavam sendo pagos (6%), os cedidos (8,8%) e outras condições de ocupação (0,2%).

A Pnad Contínua também analisou o material usado no acabamento das casas. O material majoritário dos imóveis residenciais brasileiros era a alvenaria/taipa com revestimento (88,6%). A alvenaria sem revestimento representava 6,9% das residências e a madeira apropriada para construção, 3,9%.

No piso, os lares brasileiros eram revestidos principalmente por cerâmica, lajota ou pedra (80,7%), mas também havia usos de madeira (6,4%), cimento (12,2%) e outros materiais (0,6%).

Na cobertura, a telha sem laje de concreto era a mais usada (49,8%), seguida pelo telhado com laje de concreto (32,1%), somente laje de concreto (15,2%) e outro material (2,9%). Apenas no Sudeste, a telha com laje era a preferida (49,7%).

Em relação à posse de bens nos domicílios, a pesquisa verificou que 98,4% deles possuía geladeira, acima dos 98,1% de 2016. Houve aumento também na parcela de residências com máquina de lavar, de 62,9% em 2016 para 70,2% em 2022; carro, de 47,6% para 49,8%, e motocicletas, de 22,6% para 25%.

Um dos assuntos que geram mais dúvidas ao contribuinte é relacionado a imóveis. As dúvidas vão desde como declarar um imóvel no Imposto de Renda até como prestar contas sobre compra, venda e ganhos com aluguel para o Fisco. A Agência Brasil conversou com o professor de Ciências Contábeis, Deypson Carvalho, do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), para responder essas questões. 

Quem é obrigado a declarar ganhos com locações de imóveis e como fazer a declaração?

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Algumas pessoas têm como renda principal ou secundária o ganho com locação de imóveis. Na hora de prestar contas ao Fisco, dúvidas não demoram a aparecer. Neste sentido, o ouvinte José Daladier tem uma pergunta: “Eu tenho um imóvel locado, no qual recebo aluguel mensal. Eu devo declarar esse rendimento? Se eu devo, de que forma eu faço?”.

Se o contribuinte está na lista de pessoas obrigadas a declarar Imposto de Renda, ele deve, de fato, declarar ganhos com aluguéis. Deypson Carvalho aponta que a forma de declarar difere da fonte que fez o pagamento.

“Os ganhos decorrentes de locações de imóveis recebidos de pessoa jurídica devem ser informados na ficha de “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”, enquanto os rendimentos de aluguéis recebidos de pessoa física devem ser informados na ficha de “Rendimentos Recebidos de Pessoa Física e do Exterior” desde que, em ambos os casos, o contribuinte esteja obrigado a entregar a sua declaração ao Fisco”, explica.

No caso do recebimento vindo de pessoa física, o professor aponta que deve ser feito o preenchimento mensal do chamado carnê-leão. “Em 2022, o limite de isenção da tabela progressiva mensal era de R$1.903,98, o que obriga o contribuinte a preencher o carnê-leão referente ao período do ano-calendário de 2022 toda vez que o recebimento do aluguel superar esse valor durante o mês”, diz.

Os dados do carnê-leão serão cruzados com os dados da declaração anual. “Em caso de divergência, a Receita Federal realizará a retenção em malha fiscal da declaração até que seja efetivada a devida correção por iniciativa própria do contribuinte ou por intimação”, explica Deypson.

Como fazer a declaração correta da compra de imóveis?

Para além da questão do sonho de se ter uma casa própria, a compra de um imóvel também envolve muita burocracia. Obviamente, a burocracia se estende à Declaração do Imposto de Renda. Neste sentido, surgem dúvidas sobre como declarar o bem.

Uma delas é do leitor Evonir Vieira da Silva. “Ano passado eu adquiri um apartamento no valor de R$ 140 mil a partir de um dinheiro que eu ganhei. Eu gostaria de saber se eu teria que declarar o apartamento neste ano. Será cobrado um valor por eu ter adquirido ele?”.

A resposta é sim. Como a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda 2023 é relativa ao ano-calendário de 2022, toda movimentação financeira relativa aos rendimentos recebidos e pagamentos efetuados, incluída a compra de imóveis e outros bens durante o ano de 2022, deverão constar da declaração.

“Os imóveis adquiridos em 2022 devem ser informados pelo contribuinte na ficha de Bens e Direitos da Declaração do Imposto de Renda 2023 pelo valor do custo de aquisição, isto é, pelo valor pago efetivamente na transação”, diz Deypson Carvalho.

Na hipótese de o imóvel ter sido comprado por meio de financiamento bancário, os valores pagos durante todo o período do financiamento deverão ser inseridos na ficha de Bens e Direitos, na data-base de 31/12/2021 e 31/12/2022, pelo somatório de todas as parcelas pagas até a respectiva data-base. Essa regra vale também para os imóveis adquiridos por meio de consórcio.

O professor aponta, porém, que não há Imposto de Renda a ser pago pelo contribuinte no momento da aquisição do imóvel. “A tributação do Imposto de Renda somente ocorrerá na hipótese de o imóvel ser vendido numa data futura por um valor acima do seu custo de aquisição que foi registrado”, explica.

A questão do custo também gerou uma dúvida enviada à nossa reportagem, da leitora Lilia Dalva. “Por que o Imposto de Renda não aceita atualização do preço dos imóveis e, em caso de venda, temos que pagar um imposto irreal”, indaga com certa indignação.

Deypson Carvalho confirma que, de fato, o valor do imóvel não pode ser atualizado, mas ressalta que há três exceções. “O valor do custo de aquisição do imóvel poderá sofrer alterações quando o imóvel for adquirido de forma parcelada, ocorrerem reformas incrementais no imóvel depois da sua aquisição inicial e em decorrência dos gastos realizados durante o período de andamento da obra desde que os pagamentos sejam destinados à construção do imóvel”, diz.

Como declarar imóveis financiados ou com empréstimo consignado?

Se a aquisição do imóvel ocorreu de forma parcelada, a declaração tem algumas especificidades. “O imóvel comprado por meio de financiamento imobiliário deverá ser incluído na ficha de Bens e Direitos pelo custo de aquisição, ou seja, pelo valor pago até a data-base da informação a ser inserida na Declaração do Imposto de Renda”, aponta o professor.

O leitor Pierry Bós relata, porém, uma situação um pouco diferente que o deixou com dúvidas. “Tenho uma dúvida sempre que eu vou fazer meu IR, porque eu tenho imóvel financiado e também tenho crédito consignado. Como consigo declarar essas duas coisas?”, pergunta.

Deypson Carvalho aponta que financiamentos e empréstimos devem ser declarados de formas distintas. “A dívida não deverá ser incluída na ficha das Dívidas e Ônus Reais da Declaração caso o financiamento esteja enquadrado no Sistema Financeiro de Habitação ou em uma modalidade na qual o bem é dado como garantia do pagamento da dívida como é o caso da alienação fiduciária, hipoteca e penhor".

Nas situações em que houver a utilização de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagamento de parte do imóvel ou das prestações do financiamento imobiliário, o valor recebido relativo ao FGTS deverá ser incluído na ficha de Rendimentos Isentos e Não tributáveis, enquanto que o valor de FGTS pago ao vendedor do imóvel ou ao agente financeiro para pagamento de prestações relativas ao financiamento imobiliário deverá ser somado ao valor do custo de aquisição do imóvel e ser informado na ficha de Bens e Direitos.

O empréstimo (seja consignado ou não), diferentemente do financiamento imobiliário onde o imóvel foi ofertado em garantia, deverá ser informado na ficha de Dívidas e Ônus Reais contendo a situação do empréstimo em 31/12/2021, a situação em 31/12/2022 e o valor pago do empréstimo durante o ano de 2022.

E se o imóvel foi comprado em conjunto? Como fazer?

Outro questionamento comum é em relação à compra de um imóvel com dinheiro de mais de uma pessoa. A leitora Fatima Brandão tem uma dúvida específica. “Como eu lanço um apartamento que está no meu nome, mas meu companheiro deu a metade do valor?”, pergunta.

O professor aponta que a compra de um imóvel feita por um casal pode ser informada na Declaração do Imposto de Renda de três maneiras diferentes:

- A primeira opção é informar o imóvel na ficha de Bens e Direitos somente na declaração de um dos CPFs do casal. Nesse caso, na declaração do companheiro deve ser mencionado na ficha de Bens e Direitos, no grupo e código “99”, pelo valor de R$ 0,01, que o imóvel está relacionado no CPF do outro.

Uma segunda alternativa é fazer o mesmo imóvel constar em declarações separadas, informando na ficha de Bens e Direitos o equivalente a 50% do imóvel em cada uma das duas declarações.

- A terceira maneira é o casal optar pela declaração em conjunto! Nesse caso, todos os bens que foram adquiridos pelo casal deverão ser relacionados na ficha de Bens e Direitos do titular da declaração.

Como fazer a declaração de uma venda de imóveis?

Se na hora da compra de um imóvel, o contribuinte não paga IR, o mesmo não pode ser dito na hora da venda dele. A diferença entre o valor de venda e o de compra do imóvel terá incidência (cobrança) de IR. Tanto que é preciso fazer o preenchimento de um documento para apuração e recolhimento de impostos.

Trata-se do Demonstrativo de Ganhos de Capital, mais conhecido como GCAP. Ele deve ser feito até o último dia último do mês seguinte da venda do imóvel e está disponível no site da Receita Federal.

"O GCAP fará a apuração do imposto devido, dos rendimentos sujeitos à tributação exclusiva e da parcela isenta, permitirá a impressão documento para pagamento do imposto e também possibilitará a importação, pelo programa da declaração do Imposto de Renda 2023, de todas essas informações”, explica Deypson Carvalho.

Se a venda do imóvel for realizada de forma parcelada, esta condição deverá ser informada no GCAP para que seja realizado o diferimento do ganho de capital proporcionalmente aos recebimentos parcelados. Isso impacta no Imposto de Renda a ser pago.

Há uma forma de abater este Imposto de Renda a ser pago: se você utilizar o dinheiro de uma venda na compra de outro imóvel no prazo de até 180 dias. A leitora Rita Amaral tem uma dúvida: “Vendi um imóvel em outubro do ano passado com entrada e um financiamento da Caixa e adquiri um outro imóvel na planta. Acontece que eu só recebi a última parcela da Caixa agora em fevereiro de 2023. Como que eu vou fazer pra declarar isso se a declaração é referente a 2022?”, pergunta.

Deypson Carvalho ressalta que a própria GCAP já leva em conta esta variável. “O próprio GCAP fará o devido enquadramento da isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais independentemente se houve, ou não, a virada do ano”, diz.

E na declaração do IR, como declarar a venda? “O contribuinte precisará realizar a baixa do imóvel vendido em 2022 na ficha de Bens e Direitos informando os dados da venda no campo “discriminação” e excluindo simultaneamente o valor do imóvel no campo situação em 31/12/2022”, diz o professor.

Para ler e ouvir todas as matérias da série Tira-Dúvidas do IR 2023, acesse a página do especial.

A disparada dos juros básicos da economia e, por consequência, a das taxas dos financiamentos imobiliários, que tornaram a compra da casa própria inviável, provocaram um aumento na procura por locação residencial e um salto nos aluguéis. Em 12 meses até fevereiro, o valor pedido para novas locações subiu 17,05%, em média, em 25 cidades brasileiras, segundo o Índice FipeZap+. É a maior alta do valor da locação residencial acumulada em 12 meses em mais de 11 anos. Em dezembro de 2011, a variação havia sido de 17,30%.

O aumento em 12 meses registrado até fevereiro deste ano pelos aluguéis pedidos também é quase dez vezes a alta acumulada no mesmo período pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado, da FGV). O IGP-M é conhecido como indicador da "inflação dos aluguéis" por ser o indexador muito usado na correção dos contratos. O IGP-M subiu só 1,86% em 12 meses até fevereiro deste ano.

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"Com a taxa de juros elevada, quem não consegue comprar um imóvel aluga", diz Alison Oliveira, economista e coordenador da pesquisa. O aumento da demanda por locação é o principal motivo da alta dos aluguéis.

O enfraquecimento da compra e da venda de imóveis, diz Oliveira, teve reflexos nos preços de aquisição. Em 12 meses até fevereiro, o metro quadrado subiu, em média, 5,79% em 50 cidades pesquisadas. A correção acompanhou praticamente a inflação geral da economia no mesmo período.

Fabio Romão, economista da LCA Consultores, também aponta a escalada dos juros básicos, iniciada em março de 2021 e sua manutenção em níveis elevados desde agosto de 2022, em 13,75% ano, como fatores que estancaram a venda de imóveis e impulsionaram a locação.

Volta presencial

Conforme especialistas, a volta ao trabalho presencial por causa do arrefecimento da pandemia l é outro fator que tem impulsionado a demanda por locação de casas e apartamentos e ajudado na escalada de preços dos aluguéis residenciais.

Com o retorno ao escritório, a publicitária Rafaela Morselli, de 27 anos, e o marido, que moram em Guarulhos (SP), mas trabalham em São Paulo, têm gastado cerca de três horas diárias com deslocamento de ida e volta da casa para o serviço, mais despesas com estacionamento e gasolina. Para aliviar o bolso e reduzir a perda de tempo no trânsito, decidiram se mudar para um local mais próximo da empresa, na zona Oeste da capital, mas se surpreenderam com os valores dos aluguéis que encontraram.

Desde janeiro a publicitária procura, sem sucesso, um apartamento de dois dormitórios, próximo do trabalho. Calculava que gastaria cerca de R$ 3 mil com aluguel. Mas o imóvel mais barato que encontrou até agora foi um estúdio, com cerca de 40 metros quadrados, por R$ 4 mil na zona Oeste, fora a despesa de condomínio, na faixa de R$ 500. "Os aluguéis estão muito altos."

'Pão quente'

Moira Toledo, diretora de Risco e Governança da Lello Imóveis, uma das maiores imobiliárias da capital, e vice-presidente do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, diz que o imóvel que Rafaela e o marido procuram é "como pão quente". Isto é, quando está disponível no mercado, rapidamente é alugado, especialmente se tiver duas vagas de garagens.

A diretora da imobiliária explica que o antigo Plano Diretor da cidade de São Paulo incentivou a construção de microapartamentos e deixou a oferta de imóveis maiores mais restrita.

Além da alta dos juros dos financiamentos imobiliários, ela ressalta que a volta ao trabalho presencial tem fomentado a procura de imóveis para alugar em grandes centros urbanos. A busca é grande por apartamentos localizados perto das regiões de trabalho.

Bairros paulistanos como Vila Mariana, na zona Sul, e Jardins, Santa Cecília, na zona Oeste, e até o Centro da capital, são muito procurados neste momento para locação residencial na imobiliária.

Defasagem de correção na pandemia faz disparar a inflação no segmento

Entre os motivos que puxaram para cima os aluguéis de imóveis, está a defasagem da correção que houve durante a pandemia. No auge da crise sanitária, os aluguéis foram mantidos em muitos casos porque a prioridade do proprietários era ter o imóvel ocupado.

"Agora está havendo a recomposição dos valores, e isso acaba influenciando a subida de preços", observa Moira Toledo, diretora de Risco e Governança da Lello Imóveis, uma das maiores imobiliárias da capital paulista, e vice-presidente do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação.

Alison Oliveira, economista e coordenador da pesquisa FipeZap+, concorda. Diz que, com a recuperação do mercado de trabalho e o aumento do emprego, há mais margem para renegociar a recomposição dos aluguéis.

Para conseguir captar um número maior de imóveis vagos para locação, a imobiliária tem contado com a tecnologia como grande aliada. "Produzimos conteúdo no nosso site, e as pessoas acabam cadastrando os imóveis", conta Moira.

A executiva observa que a elevação dos aluguéis é mais moderada em São Paulo, se for comparada a capitais como Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), onde a oferta de imóveis para locação é menor.

De acordo com a pesquisa, a variação acumulada em 12 meses até fevereiro nos aluguéis na cidade de São Paulo foi de 15,14%. Já Florianópolis registrou alta de 33,36%, liderando o ranking entre as capitais. Na sequência vêm Goiânia (GO), com 31,23%; Curitiba (PR), com aumento acumulado de 24,17%; Belo Horizonte (MG), com 21,73%; e Fortaleza (CE), com 21,32%.

Rentabilidade

Apesar do avanço no valor dos aluguéis, a rentabilidade da locação como negócio para os donos de imóveis ainda perde para os investimentos em renda fixa no mercado financeiro.

Nas contas da FipeZap+, o ganho com o aluguel residencial em fevereiro estava em 5,25% ao ano. A rentabilidade da locação é a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda do imóvel.

Esse resultado ainda é inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses, diz Oliveira. Ele observa que o futuro dos rendimentos depende da política monetária do Banco Central e até quando a Selic será mantida em 13,75%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou em seu perfil no Instagram que vai colocar três dos seus seis cachorros para adoção. No texto, ela explica que está “morando de aluguel”.

“Como vocês sabem estou morando de aluguel, tenho 6 pets, sendo 3 adotiva - Nestor, Bartô que é idoso e cego dos dois olhos e o Alvorinha. Encontramos na estrada duas cadelinhas, porte pequeno tipo “salsicha”. Meu coração dói de não poder ficar com elas… são muito fofinhas e carinhosas. Precisamos de um lar que possa dar muito amor e proteção à elas (sic). Vou vacinar e vermifugar amanhã.”, diz a publicação nos stories.

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Michele mora em Brasília com a filha desde janeiro, quando voltou dos Estados Unidos. Ela foi com o esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao final do seu mandato como chefe de Estado. O aluguel da casa onde mora custa R$ 12 mil.

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 1,06% em fevereiro de 2023, de acordo com os resultados divulgados nesta terça-feira (7). Apesar de continuar em uma crescente, o aumento passa por um momento de desaceleração, em comparação com a taxa de 4,20% registrada em janeiro. O indicador é calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV) e mostra que a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,74% em janeiro de 2023 para 8,73% em fevereiro de 2023.

Os dados apontam ainda que entre janeiro e fevereiro, metade das cidades analisadas pelo IVAR acompanharam a tendência do índice médio e registraram desaceleração. Estes são os casos de São Paulo (de 2,84% para 2,10%) e Porto Alegre (de 10,15% para -4,71%). Já as duas restantes, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, notaram alta na variação do aluguel residencial. A primeira passou de 1,45% para 3,11% e a segunda de 0,72% para 5,97%.

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Duas das quatro cidades componentes do IVAR tiveram desaceleração nas taxas interanuais entre fevereiro 23 a fevereiro 22. Em São Paulo caiu de 8,20% para 7,91% e em Porto Alegre de 16,79% para 7,42%. Nas outras restantes houve movimento contrário e avançaram nas taxas anuais. Belo Horizonte saiu de 9,82% para 12,12% e Rio de Janeiro de 8,51% para 9,10%.

Conforme a FGV, o IVAR foi criado para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. A próxima divulgação do indicador está prevista para o próximo dia 5 de abril.

A Americanas começou a notificar os shoppings onde tem lojas físicas que os aluguéis devidos até a data do deferimento do pedido de recuperação judicial, em 19 de janeiro, não serão pagos, por conta do efeito de suspensão de cobranças conferido pela recuperação judicial.

Segundo as cifras que constam na lista de credores do processo de recuperação da varejista, entregue à Justiça do Rio de Janeiro, a companhia deve R$ 11,6 milhões aos shoppings espalhados por diversas regiões do País.

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Pelos cálculos do Estadão/Broadcast, são cerca de 90 credores de shopping centers. Os valores da lista não estão discriminados pelo tipo de despesas, mas, provavelmente, se referem a aluguéis e condomínios.

O comunicado desta semana sobre o não pagamento dos valores em aberto é assinado pelo coordenador jurídico da Americanas, Bernardo Mesquita Costa. O informe destaca que o eventual pagamento do aluguel até o dia 19 de janeiro "implicaria em prática de favorecimento de credor".

O comunicado ressalta ainda que os créditos anteriores ao pedido de recuperação estão com sua exigibilidade suspensa. Já os pagamentos cuja competência compreende o período de 20 a 31 de janeiro de 2023 serão realizados ao longo deste mês.

Na lista de credores entregue à Justiça, os dez maiores shoppings credores concentram quase 80% das pendências da Americanas com o setor. A maior dívida da varejista, de R$ 2,6 milhões, é com o Shopping Pantanal, de Cuiabá (MT), do grupo Ancar.

Na sequência vem o shopping Esplanada de Sorocaba (SP), da Iguatemi, cuja pendência da Americanas é de R$ 1,6 milhão. Se for somada a essa cifra, a pendência de R$ 741 mil com o Shopping Iguatemi de São Paulo, a dívida da Americanas com o grupo soma R$ 2,364 milhões.

Em terceiro lugar no ranking de credores dos shopping está o Grupo AD, com R$ 2,103 milhões a haver, referente aos shoppings Penha (R$ 1,170 milhão), ABC (R$ 660 mil) e Praça da Moça em Diadema, São Paulo (R$ 273 mil).

Procurada, a Americanas não retornou à reportagem até a publicação desta nota.

Nesta semana, o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, afirmou que o rombo da Americanas serve de alerta para que a indústria de shoppings busque constantemente diversificar o mix de lojistas para diluir os riscos. "O caso serve de alerta. O setor não pode ficar refém de uma pequena base de varejistas", disse, durante entrevista coletiva.

O presidente da Abrasce acrescentou que está monitorando o caso da Americanas e o impacto potencial sobre o setor. Segundo ele, a varejista ocupa um espaço importante nos shoppings. No entanto, não se trata de uma situação generalizada de calote. Ao todo, o Brasil tem 628 shoppings.

O Náutico anunciou que vai encaminhar para votação no conselho deliberativo uma proposta para alugar uma parte do CT Wilson Campos para uma rede de supermercados do grupo Mateus. A ideia publicada nesta sexta-feira (3) tem previsão de gerar uma receita anual acima de 1,5 milhão de reais. 

Dos 54 hectares que tem o Náutico na área em que fica o CT do clube, nas margens da BR-101, apenas 3 serão utilizados caso o negócio se concretize. O valor do aluguel vai gerar uma receita de 130 mil reais por mês totalizando R$1.560.000.000 por ano. O contrato com o grupo Mateus terá 20 anos de duração tendo opção de renovação pelo mesmo período.

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O presidente Diógenes Braga também esclareceu que o acesso lateral do campo que vai até os campos e alojamentos vai permanecer intacto. A área construída ao fim do contrato será do clube. 

“A gente evoluiu para o processo de locação de uma pequena parte do CT para um grande grupo em um trabalho que foi feito ao longo de mais de um ano com várias pessoas do clube, do executivo, do conselho e também com consultores externos com expertise em suas áreas(...) a ideia da gente é que isso seja destinado totalmente ao passivo do clube”, disse o presidente. A proposta ainda precisa da aprovação do conselho deliberativo.

O Crown Estate, órgão que administra os bens da monarquia britânica, anunciou nesta terça-feira (24) que entrou com uma ação judicial contra o Twitter. A rede social está sendo acusada de não pagar o aluguel de sua sede em Londres.

Um representante do Crown Estate afirmou ter entrado em contato com o Twitter e está em negociações com a empresa, comprada em outubro pelo bilionário Elon Musk por US$ 44 bilhões.

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Desde então, o fundador da Tesla e da Space X demitiu metade dos funcionários e parou de pagar o aluguel de vários escritórios em uma tentativa de economizar dinheiro, de acordo com a imprensa americana. A empresa já foi processada por diversos proprietários nos Estados Unidos.

Em Londres, a sede do Twitter está localizada perto de Picadilly Circus desde 2014, em um complexo chamado Air W1, propriedade da família real britânica.

O jornal Daily Telegraph noticiou que o logotipo da empresa foi retirado do prédio. Entretanto, um funcionário da rede social garantiu que ainda frequenta as instalações.

Não foi possível contatar o Twitter para obter comentários.

O Crown Estate, um dos maiores proprietários de terras do Reino Unido, possui terrenos importantes no coração de Londres, no domínio real de Windsor e nos fundos marinhos da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, com ativos avaliados em mais de 15 bilhões de libras (US$18,5 bilhões).

Seus lucros são entregues ao Tesouro britânico por meio de um acordo centenário, no qual o monarca, agora Charles III, recebe parte do lucro por meio de uma doação anual para financiar as despesas da casa real.

O ex-lutador de MMA José Aldo afirmou que ser anfitrião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sua casa em Orlando, nos Estados Unidos, serve como forma de valorizar o imóvel. "Eu vi o negócio", disse o bicampeão do UFC, que também disse usufruir de possíveis más decisões do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), para alavancar seus investimentos em fundos atrelados à taxa de juros.

Em entrevista ao Flow Podcast, José Aldo contou que tem duas casas nos Estados Unidos, apesar de nunca ter morado lá, e que utiliza os imóveis como investimento, alugando para pessoas famosas e amigos. A casa de nove quartos é temática. Um dos quartos, por exemplo, é decorado com o tema dos "Minions", personagens do filme "Meu Malvado Favorito", da Disney.

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"Tenho duas (casas). Moro no Rio. Nunca morei lá (Orlando). Meus amigos foram para a América. Lá a visão é diferente. Tem apoio e patrocínio. Aqui no Brasil você precisa da família ajudando", iniciou. "Minha filha é apaixonada pela Disney. Quando comprei a casa foi ao mesmo tempo um investimento para alugá-la e também para a gente ir para lá de férias", explicou José Aldo.

O ex-lutador de MMA disse que recebeu uma ligação de Bolsonaro e foi então que sugeriu ao ex-presidente se hospedar na casa durante sua estadia no país americano. Bolsonaro deixou o Brasil no dia 30 de dezembro de 2022 e está em Orlando desde então.

"Eu já tenho essa casa há um tempo. Ela é toda temática, da Disney, lutas... Eu empresto a casa para todo mundo. Não só para o Jair (Bolsonaro). A casa tem nove quartos, piscina, tem tudo lá. Muita gente 'cai' lá. Atrizes, cantores, atletas... eu empresto a casa, normal. Como o cara me ligou, eu falei: 'Cai na minha casa'", contou.

José Aldo explicou que ao recepcionar Bolsonaro em sua casa fez com que o imóvel valorizasse e multiplicasse sua procura para aluguel. Ele diz que pretende colocar uma placa na porta da casa com os dizeres: "Aqui ficou o presidente do Brasil".

"Pessoas que são contra vão me bater. Mas minha jogada não foi pensando nisso. Tudo o que você faz na sua vida tem ônus e bônus. A rua está lotada sempre. O que tem de gente querendo alugar a casa que me liga o dia inteiro. Tem gente que pensa muito pequeno e não pega a visão do negócio. Eu vi o negócio. Não penso se é esquerda ou direita. Ao mesmo tempo que tem o quarto dos Minions, quero colocar uma placa lá: 'Aqui ficou o presidente do Brasil'", afirmou. José Aldo relata que gosta de ficar em quartos em que outras personalidades se hospedaram.

"Na América tem muito disso. Em Las Vegas, gosto de ficar no quarto que o Elvis (Presley) ficou. Todo mundo vai querer ficar na mesma casa do presidente. 'Nego' vai se sentir importante também. Brasileiro com mente muito pequena não vê o lado do negócio. Estou pouco me lixando se vão falar A, B ou C", continuou.

INVESTIMENTOS

José Aldo também disse estar sempre atento às oscilações do mercado e decisões que possam impactá-lo de forma a tirar o máximo proveito de seus investimentos. O ex-lutador diz que quando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comete um erro, ele pode se beneficiar nos investimentos.

"Haddad faz m... para c.... Quanto mais m... ele fizer, mais a taxa de juros sobe, mais eu pego meu dólar (nos EUA) e invisto na taxa de juros aqui. Você acha que eu estou preocupado com quem está ganhando ou perdendo? Não, ele (Haddad) está me ajudando. Tenho meu lado político, mas tenho de surfar aquilo que vai trazer negócio. Eu sou um cara estudioso. Preciso acompanhar para ver o melhor cenário", afirmou.

Verão, janeiro e férias é um período de maior movimento no aluguel de imóveis para temporada, sobretudo se o imóvel for localizado nas principais praias, no Litoral. Infelizmente, a grande procura e a ânsia de não conseguir o imóvel no local e preço esperados faz com que pessoas, por vezes desatentas, caiam em golpes. 

Sendo assim, a reportagem do LeiaJá conversou com um advogado especialista na área para dar dicas de como não cair em golpe ao alugar um imóvel por temporada e também em qualquer outro período do ano. 

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De acordo com o advogado especialista em direito imobiliário e contratual, sócio da ABM Advocacia Marcelo Barros, se você tiver a oportunidade e morar próximo, o indicado é ir até o local antes de fechar o contrato para conhecer o imóvel, já que existem na internet anúncios avulsos de imóveis que sequer existem ou estão em outra localidade. “Às vezes o golpista coloca um anúncio de um imóvel que supostamente estaria em Porto de Galinhas, mas é até fora do País, em uma outra praia. A pessoa faz o pagamento e quando chega no local, não tem imóvel nenhum”, disse. 

Uma outra dica dada por Marcelo Barros é procurar sites e plataformas confiáveis para locações de curta temporada, como o Airbnb e o Booking. “Essas plataformas já fazem uma certa verificação das pessoas que se cadastrem para fazer esses anúncios. O pagamento é feito primeiramente à plataforma e só depois liberado ao locador. Então, você tem uma segurança muito maior de conseguir reaver o seu dinheiro, caso haja algum problema com relação a esse imóvel. A plataforma já faz todo um trabalho melhor de apuração da veracidade das informações. As plataformas podem até ter um preço maior porque cobram a taxa pela intermediação, mas ela te dá a segurança”, detalhou. 

Caso você queira fazer uma contratação avulsa de um anúncio que viu nas redes sociais ou em outras plataformas de anúncio, o especialista reafirma que a melhor opção é tentar conhecer o local antes e/ou fazer um contrato com o locador. “Você tenta buscar mais informações sobre o imóvel. Se você não faz nenhum pagamento à pessoa sem garantir que de fato o imóvel existe, você tenta se municiar de informações. Faz uma pesquisa para saber se outras pessoas já alugaram, se existem comentários, e aí você só faz o pagamento depois que tiver a plena certeza de que o anúncio é verdadeiro e não se trata de um golpe”. A condição física do imóvel diferente da anunciada também é uma das formas de golpe aplicadas na internet, explicou Marcelo. 

Para tentar reaver o dinheiro de alguma forma e também deixar a polícia ciente do ocorrido, caso você caia em algum golpe, é necessário fazer um boletim de ocorrência com todos os detalhes dos trâmites possíveis. “Para que a polícia possa tentar localizar os criminosos que estão por trás desses golpes. Mas muitas vezes eles são aplicados em nome de laranjas. As pessoas usam identidade falsa e fica muito difícil de rastrear mas, de toda forma, é importante que você procure a polícia e registre um boletim de ocorrência, pois é um ato criminoso e ajuda a polícia a, juntando informações de vários casos similares, identificar os responsáveis por isso”, orientou. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) já tem lugar para morar a partir do dia 1º de janeiro de 2023, no condomínio "Ville de Montagne”, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília. A moradia será bancada pelo Partido Liberal (PL). As informações são da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.  

O condomínio é um local com “áreas de encostas, nascentes, cachoeiras e muito verde que cerca a região”. Para o aluguel, a sigla levou em conta a segurança que o condomínio proporciona, já que é um local mais isolado. 

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A Apple pode estar criando uma solução para resolver o problema de pessoas que não têm condições de adquirir um Iphone ou não desejam investir mais de R$10 mil em um celular. De acordo com Mark Gurman, da Bloomberg, a empresa está testando ativamente uma assinatura de hardware, permitindo que os clientes adquiram iPhones e outros itens da marca por um valor mensal.

A informação foi divulgada no boletim informativo “Power On”, nesta segunda-feira (12). Além disso, o jornalista informa que o serviço está sendo avaliado e deverá ser lançado ainda “no final deste ano ou no início do próximo”. Como esta é uma nova forma de “adquirir” um iPhone, a empresa optou por não anunciar a nova funcionalidade no evento do dia 7.

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Especuladas há diversos anos, as assinaturas all-in-one são consideradas uma solução prática tanto para consumidores, mas também para os vendedores e lojistas, uma que tornariam a “venda” de iPhones mais constante, aumentando os lucros e rentabilidade da empresa.

Gurman ressalta que uma das vantagens da assinatura é que o hardware escolhido pode contar com mais de uma opção do Apple One, pacote de serviços que já inclui diversas assinaturas como a Apple Music, Apple TV+, Apple Arcade, iCloud+ e Apple Fitness+. Além disso, outra opção seria incluir o pacote de assinatura do AppleCare+, programa que estende a garantia de aparelhos da marca por até três anos.

 

Luis Felipe chega em uma estação de bicicletas para aluguel no bairro de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, e escolhe uma bike elétrica. "É melhor, pois ajuda na subida", afirma o entregador de 22 anos, que começou há pouco tempo no ramo. Lá também aparece Henrique Purri de Mello, de 20 anos, que pega uma bicicleta convencional para ir ao trabalho. "Estou indo para o escritório, vou assim quase todos os dias. Estou utilizando cada vez mais", afirma.

A capital paulista começa a observar uma retomada na expansão das bicicletas compartilhadas, serviço que atende quem quer trabalhar, quem está realizando pequenos deslocamentos e os interessados em atividades de lazer. É mais um reforço na chamada micromobilidade da cidade, que em breve deve voltar a contar também com o aluguel de patinetes. Com 700 km de ciclovias implementadas, a Prefeitura vem ampliando sua malha, pois percebeu que a demanda só aumenta.

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A Tembici, maior serviço de compartilhamento de bicicletas da cidade, está começando a apostar em bikes elétricas. A primeira estação foi inaugurada neste mês. A intenção da empresa é aumentar em 10 mil bikes a frota atual, sendo 5 mil delas elétricas, chegando a um total de 30 mil veículos em todas as cidades atendidas pelo programa (São Paulo, Rio, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília). Em São Paulo, atualmente são 2,6 mil bikes; 500 elétricas estão previstas.

"Após um primeiro período mais desafiador, no pico da pandemia, começamos a ver uma grande utilização da bicicleta, como modal seguro, recomendado inclusive pela OMS. Além disso, já estávamos observando, há um tempo, uma mudança gradual de comportamento, com uso mais intenso das bicicletas, realizado por uma parte dos usuários, abrangendo, além do deslocamento e lazer, também o delivery", explica Mauricio Villar, co-fundador da Tembici.

Coordenador de Mobilidade Urbana no Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria vê as iniciativas de micromobilidade com bons olhos, mas gostaria de maior empenho do poder público. "É interessante a volta da mobilidade elétrica, pois oferece mais uma opção de deslocamento para as pessoas, mas infelizmente ainda é um serviço excludente e muito caro. Também não é tratado pela Prefeitura como uma política municipal, pois atende apenas em regiões mais rentáveis. Assim fica sendo uma oportunidade perdida, pois a Prefeitura não explora como deveria", lamenta.

A micromobilidade está na pauta das empresas e da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, mas no caso do retorno das patinetes por aluguel, o modelo será diferente das primeiras iniciativas, com mudanças significativas.

Agora, o modelo que será implantado exige estações fixas para a retirada e devolução do equipamento, ou seja, a pessoa não pode largar em qualquer lugar da cidade. Isso implica que, em um primeiro momento, a circulação das patinetes alugadas será restrita a alguns pontos específicos da cidade.

Renato Lobo, sócio da FlipOn, empresa de São Carlos, no interior paulista, que oferece tecnologia e serviços para mobilidade urbana, revela que as conversas já estão em andamento com a CET e Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. "O negócio está andando, vai sair, mas ainda não conseguimos dizer quando."

De acordo com Eduardo Musa, que comanda a Davinci, empresa que vende patinetes elétricos, o Brasil é um terreno fértil para a micromobilidade. "Com o aumento no preço da gasolina, muita gente está mudando a forma de se deslocar. O Brasil tem todas as características importantes como infraestrutura, geografia plana e clima bom, o que ajuda. Ainda existe uma cultura de bicicleta no País e tem interligação modal. Isso tudo deixa o deslocamento mais eficiente", diz.

No momento a cidade de São Paulo tem 48 km de ciclovias e ciclofaixas em execução. Avenidas importantes como República do Líbano, Jacu Pêssego, Sena Madureira, Jaguaré e Gastão Vidigal, entre outras, estão com obras para a implantação do caminho para bicicletas e patinetes. O Plano de Metas da Prefeitura prevê 1.000 km no total até 2024.

"Temos notado que à medida que vamos ampliando a estrutura, o interesse pelo uso da bicicleta é significativo. Como meio de locomoção ou lazer", explica Valtair Ferreira Valadão, superintendente de Planejamento e Projetos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). "São Paulo é a capital brasileira da bicicleta."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou alta de 0,59% em maio deste ano. A taxa é inferior ao 0,82% observado no mês anterior.

Segundo a FGV, o índice acumula variação de 8,83% em 12 meses, a maior taxa desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.

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Em maio, a única cidade a apresentar queda na variação média do aluguel residencial foi São Paulo (-0,26%). No mês anterior, a capital paulista havia tido inflação de 1,27%.

As outras três cidades apresentaram inflação em maio e taxas mais altas do que as observadas no mês anterior: Rio de Janeiro (1,31% em maio ante uma taxa de 0,31% no mês anterior), Belo Horizonte (1,97% em maio ante -0,07% em abril) e Porto Alegre (0,87% em maio ante 0,82% em abril).

Na variação anual, três das quatro cidades tiveram alta na taxa de inflação de abril para maio: Rio de Janeiro (de 8,70% para 10,33%), Belo Horizonte (de 14,87% para 15,96%) e Porto Alegre (de 7,17% para 8,06%). Em São Paulo, a taxa caiu de 6,54% para 6,49%.

O morador de Vila dos Milagres, no bairro do Ibura, Jhonatan Jurandir, está arrecadando verba para pagar o aluguel dos moradores da comunidade, que precisam deixar o local, devido ao grande risco de mais deslizamentos de barreira. De acordo com o morador, a barreira apresentou barulhos fortes, na manhã desta terça-feira (31). 

“O medo da gente é que caia no efeito dominó. Não estamos nos confiando, estamos assustados, com medo. Não queremos mais estar aqui, mas não temos para onde ir. A gente sabe que é muita gente para a prefeitura dar suporte. Mas não temos condições, estamos totalmente dependentes da prefeitura”, relatou Jhonatan sobre a situação do local.

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Além do aluguel, o morador chama atenção pela necessidade de água do local. “Por mais que muita gente não tenha perdido casa, a gente precisa de água. Aqui não tem água encanada. Chega o caminhão pipa, mas não supre nossas necessidades. Precisamos de água mineral, todos tem sede”, enfatizou. 

Para solucionar o problema, Jhonatan está arrecadando dinheiro em suas redes sociais, para pagar o aluguel de uma casa para essas pessoas se abrigarem, por pelo menos três meses. No Instagram, as arrecadações estão sendo feitos através da chave pix “contato.milagres22@gmail.com”. 

*Com informações Alice Albuquerque 

 

"O ser humano é adaptável. A gente tem que se adaptar àquilo que a vida nos oferece no momento, não é só a moradia, a palafita, não é só a madeira, certas vezes é o mau cheiro da maré, a água contaminada, é você tendo que manter seu barraco mais limpo possível para evitar que rato entre”, disse Douglas Fernando, mais conhecido como Playboy, morador de palafita no Beko Capui, bairro do Pina, Zona Sul do Recife. De acordo com ele, o ‘morar em palafita’ não se resume apenas às péssimas condições e estrutura. “Muitas vezes até o próprio tamanho da moradia contribui muito no estresse. Por ser pequeno, muita gente dentro de casa, pouco espaço para transitar. São crianças”.

As condições de moradia e de vida de Playboy, que não tem emprego fixo, mora de aluguel em palafita, vive de fazer bico e que tem, além de dale, mais outras cinco bocas para dar de comer, sendo quatro filhos e a esposa, e não o faz desacreditar da vida e nem deixar de ter esperanças. Ele passou a morar e palafita há oito anos por questões financeiras. “As condições que o nosso País nos oferece também não nos dá condições para isso [morar em casa de alvenaria]”.

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Essa subcondição de vida da família de Playboy e de tantas outras talvez seja o maior sinônimo de amor e proteção à família já que, mesmo com todas as condições adversas, agradecem todos os dias por ter um teto, que é o mínimo que qualquer ser humano deve ter. “Como cidadão de bem, pai de família me mantenho em pé com a cabeça erguida, principalmente fé em Deus que tem que estar em primeiro lugar, e vou seguindo minha caminhada, um dia após um dia agradecendo pelo que tenho hoje”. 

Por mais que queira ter um emprego de carteira assinada e todos os direitos trabalhistas adquiridos, Douglas não pode ter esse ‘privilégio’ porque senão vai “passar 15 dias sem pegar em dinheiro nenhum e já passo por necessidade”. “A gente não passa por muita dificuldade aqui na comunidade porque um ajuda o outro, mesmo todo mundo sendo pobre e tendo problemas, a gente se ajuda; seja de esquentar uma comida quando o gás acaba, um botijão de água quando não tem, dividir cesta básica quando recebe”, conta Playboy, que já ficou várias vezes com o armário e a geladeira vazia, “comendo de ôia, fazendo uma de R$ 30, uma de R$ 50, uma de R$ 100”. 

->> Moradores do Beco do Sururu se amparam na fé

Mesmo morando de aluguel, que custa R$ 200 o mês, o acordo com o proprietário do barraco é “ir pagando quanto pode”. Sem emprego, Douglas não tem condições de sustentar um aluguel e ainda colocar comida dentro de casa. “Como é que eu vou ter condições de pagar um aluguel, uma água, uma luz, se o que a gente ganha mal dá para comer?”, questionou. 

“Pai, por que a gente mora num canto assim?”, é uma das perguntas que as filhas de Playboy fazem quase sempre. Ele havia ido buscar as três filhas na escola quando encontrou com a reportagem do LeiaJá. Sobre o amor, proteção e riqueza, ele ensina diariamente a às três “quais caminhos devem seguir, quais levam para o bem, qual é o caminho correto e o negativo”. 

“Passo sempre para elas e vou passar para esse [o bebê] também. Muitas vezes elas perguntam por que moramos ‘num canto assim’ e eu respondo: ‘porque seu pai não estudou, porque sua mãe não estudou, porque a gente se envolveu muito novo e não teve mais condições de correr atrás. Para vocês serem diferentes, terem uma boa moradia, um carro, estudem primeiro, arrumem um bom trabalho e depois pensem em namorar. Esse é o segredo’. É nesses momentos que eu vejo que sou rico, pois não estão na chuva, no frio, estão de barriga cheia”. 

“Não é só a madeira”

Antes de ir para o aluguel, Playboy tinha um barraco, mas ele caiu por falta de dinheiro para comprar estroncas para reforçar a estrutura. “A parte do meu barraco é correnteza constante, não é uma área que fica só lama quando a maré seca, ela fica em cima do canal, a água lá não para de correr, seja a maré secando ou enchendo. Aí faltou condição pra eu comprar as estroncas e botar umas linhas de cerrado, que é caríssimo e quando eu menos esperei já tava para acontecer, não deu tempo suficiente de fazer isso e ele caiu”. 

“Meu barraco caiu e eu não tive condições de levantar porque o custo é alto, o aluguel é R$ 200 por mês, não dá para levantar esse dinheiro. Mesmo não levantando todo, consigo R$ 100, R$ 150, pagar um pedaço, e assim vou levando. Aquela preocupação muitas vezes quando venta muito, você vê toda aquela estrutura balançando, e eu sempre me apegando a Deus, confiando nele acima de tudo. Fora outras coisas que aparecem que temos que conviver e que não pode ser falado”. 

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À reportagem, ele contou já ter passado por várias situações marcantes que abalou a estrutura emocional dele e da esposa. “Um dia eu estava em casa e subiu aquele cheiro muito forte de carniça, mas antes disso já tinha rolado dois porcos enganchados no barraco, que eu arrumei uma vara e consegui tirar, mas nesse dia tava um cheiro extremamente insuportável”. 

“Pedi para a minha esposa colocar a roupa nas meninas e ir para os prédios até o cheiro passar, foi quando ela saiu, deu um grito, e eu saí correndo para saber o que era. Quando vi, tava lá um corpo totalmente duro, uma cena horrível. A maré fez ele desenganchar e sair rodando que nem uma garrafinha plástica, aquilo foi muito marcante para mim. É como eu falei, não é só a moradia em si, não é só a madeira, acontecem muitas e muitas outras coisas no ambiente”, revelou. 

Questionada pela reportagem sobre as políticas públicas existentes para as pessoas que moram em palafitas, a Prefeitura do Recife não deu retorno até a publicação desta matéria. 

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