Tópicos | aluguel de bicicletas

Imagine passar mais de uma hora dentro de um carro para fazer um percurso de 7km. Ou pior, fazer esse mesmo trajeto dentro de um ônibus lotado, sem o mínimo de conforto, enfrentando temperaturas dignas de um deserto. Essa é a realidade da maioria das pessoas que moram na Região Metropolitana do Recife  e que precisam se locomover nos horários de pico da cidade. Para fugir desse caos urbano muita gente acaba optando por utilizar os serviços de compartilhamento de bicicletas, disponíveis em diversos pontos da região.

No Recife, existem dois aplicativos que lutam pela preferência da população, o Bike itaú, também chamado de BikePE, e o novíssimo Yellow - que trouxe, além das bicicletas, a possibilidade do usuário andar também de patinete. Para ajudar você a decidir qual utilizar, fizemos uma lista de prós e contras dos dois aplicativos. Confira.

##RECOMENDA##

Aplicativo

Os dois serviços funcionam via aplicativo gratuito, o que ajuda a agilizar a vida do usuário. Desta forma é possível conferir o local em que estão alocadas as bicicletas, raio de utilização, além de ser por ele que os ‘bicicleteiros’ colocam créditos que serão utilizados.

Prós da Yellow

1. Fácil localização. No aplicativo da Yellow é possível ver onde estão as bicicletas ou os patinetes disponíveis, representadas por pontinhos no mapa da cidade. No caso dos patinetes, como são elétricos, também é possível saber qual o nível da recarga da bateria.

2. Design limpo e Intuitivo. É fácil usar o aplicativo das amarelinhas, que permite que o usuário escolha qual a forma de locomoção quer utilizar, facilitando encontrá-las no mapa. O botão de escanear o QR code para liberação dos veículos fica no centro e ao deslizar a tela da esquerda para a direita também é possível ter acesso ao menu com recargas, espaço para códigos promocionais e histórico de corridas.

3. É mais leve e, consequentemente, mais ágil.

Prós do Bike Itaú

1. Fácil localização.

2. Vagas disponíveis nas estações. Ao contrário da concorrente, no BikePE é preciso deixar as bicicletas em estações próprias para elas. Por isso o app avisa quantas vagas estão disponíveis para estacioná-las e quantas estão ocupadas.

Contras

O dois aplicativos acabam, muita vezes, enganando os usuários quanto a localização das bikes. No BikePE as estações lotadas, com bikes quebradas, são a principal queixa dos usuários na página do aplicativo, na Playstore. O app das laranjinhas também é mais pesado que a rival e a utilização do VEM não faz muito sentido, já que os créditos não são utilizados.

Mobilidade

Prós da Yellow

1. Pode estacionar em qualquer lugar;

2. Cestinha. Suporta até 5kg, ideal para quem precisa carregar mochilas ou fazer compras rápidas.

Prós da Bike Itaú

Bicicleta  com pedal mais leve;

Pneu mais grosso que facilita andar em qualquer terreno;

Número de bikes disponíveis é maior.

Contras

Aqui as amarelinhas saem perdendo. Porque são mais difíceis de pedalar e não possuem marcha para controlar a força usada no pedal, às vezes são colocadas em lugares de difícil acesso e, quanto aos patinetes, não são muito fáceis de andar nos obstáculos que as vias recifenses apresentam.  Além disso, por ser recém-chegada, as amarelinhas ainda são poucas.

Raio

No quesito das áreas atendidas pelos dois serviços os prós são, em sua maioria, das bikes Itaú. Isso porque, por ser novidade, a Yellow atende um mapa muito registro na cidade, concentrando-se apenas no Centro e no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul. Já as laranjinhas do Itaú atendem uma boa parte a região metropolitana, com estações em Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Ao todo, são 800 bicicletas, disponíveis em 80 estações.

Custo benefício

Prós da Yellow

1. Valores atrativos para viagens curtas.

2. Possibilidade de estacionar em qualquer lugar

3. Sem limite de horário para uso ou entrega (a não ser para o patinete)

4. Aplicativo leve

Prós da Bike Itaú

1. Planos diários ou mensais sem limite de utilização

2. Estações fixas que não atrapalham o espaço urbano

3. Valores atrativos para o dia a dia

4. Tempo adicional gratuito para encontrar uma nova estação

5. Cartão de usuário exclusivo para o serviço

Contras

Em relação ao custo benefício, depende da sua necessidade. Os valores para usar uma Yellow, por exemplo, variam de R$ 1,50 a cada 15 minutos de uso, a bicicleta, até R$3 + R$ 0,50 por minuto de uso, para o patinete. Porém, no dia a dia, é um barato que pode sair caro.

Quem costuma usar a bicicleta como principal meio de locomoção e precisa pegar várias vezes a magrelinha, ou percorrer grandes distâncias, pode acabar gastando mais do que pretendia. Além disso, a taxa de resgate para quem deixar a amarelinha fora do raio custa R$30. O que salga o bolso de quem mora nas regiões não atendidas pelo serviço.

Quanto a BikePE, o maior contra é o horário de funcionamento, das 5h à 00h. O que impossibilita quem precisa fazer algo de madrugada. A constante de informações erradas no aplicativo, que demora para ser atualizado e não indica se há bikes bicicletas com defeito alocadas nas estações também gera reclamações.

Iniciativas que proporcionam o deslocamento sustentável e a sensibilização turística dos próprios moradores da capital pernambucana ganharam reconhecimento nacional. Os projetos “Porto Leve” e “Olha! Recife”, desenvolvidos no Recife, foram selecionados para compor a publicação Boas Práticas no Turismo, lançada em Brasília na última terça-feira (16). A escolha dos projetos levou a capital pernambucana aos dez destinos brasileiros que desenvolveram as melhores práticas de inovação e gestão no turismo em 2014. 

Implantado há dois anos, o serviço de aluguel de bicicletas Porto Leve possibilitou o deslocamento sustentável entre bairros do Recife. Já o projeto Olha! Recife tem o objetivo de fomentar os roteiros turísticos da cidade através de passeios gratuitos de catamarã, ônibus, bicicleta e até mesmo a pé. Desde março até o último fim de semana, mais de 7.400 pessoas participaram do projeto. 

##RECOMENDA##

Os projetos de Pernambuco foram mapeados em pesquisa do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, feita para acompanhar a evolução de atividades turísticas de 65 destinos de todo o Brasil. O trabalho, feito entre março e junho de 2014, destacou 11 dentre 80 projetos analisados. A expectativa do Ministério do Turismo é incrementar outras ações que já existem e incentivar a criação de novos projetos, com foco na diferenciação de produtos e serviços turísticos. 

Outras iniciativas como o Mais Noronha e o Programa Turismo Acessível Pernambuco Sem Barreiras, também de Pernambuco, tiveram destaque no anuário. Projetos dos estados de Alagoas, Bahia, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais também ganharam reconhecimento na publicação. 

Há quase dois meses desfalcado do serviço do Bike Sampa, o centro de São Paulo deve ganhar 18 novos pontos em 60 dias. Responsável pelo projeto que empresta 1.300 bicicletas laranjas ao redor da cidade, o Itaú vem se reunindo com órgãos de segurança para determinar os locais menos propensos à depredação para instalação dos novos pontos, o que é inédito no programa.

No fim de janeiro, o Itaú divulgou que 13 estações de bicicletas estavam sendo fechadas por vandalismo e furtos. "O Bike Sampa vem encontrando dificuldades em algumas estações na região central da cidade de São Paulo. Neste começo de ano, três estações (Glicério, Vai-Vai e Barão de Iguape) foram alvo de furtos e atos de vandalismo e o mobiliário foi retirado. Pelo mesmo motivo, as estações Praça da Sé, Santo Antônio, República, Liberdade, Anhangabaú, Mercado Municipal e São Bento, que estavam desativadas, também serão removidas, bem como Haddock Lobo, São Joaquim e Copan", disse a empresa em nota.

##RECOMENDA##

"O banco participou da última reunião do Conseg Centro para ver o que poderia ser feito", afirma Toninho, presidente do Conselho de Segurança. A Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal também participam das reuniões. Com os mapas de segurança da PM, o Itaú quer colocar as 18 novas estações em locais que sejam mais "seguros" do que os anteriores.

Esta é a primeira vez, desde o início do programa, em maio de 2012, que órgãos de segurança participam das reuniões. Nos outros bairros, houve reunião com líderes das comunidades locais para apresentar o projeto e definir os melhores locais de instalação dos pontos. "Só temos a lamentar. Isso mostra a situação de vulnerabilidade em que encontra a segurança pública na nossa cidade", afirma Toninho. A região central tem hoje 22 estações ativas, de um total de 132 na cidade. Mais de 700 mil viagens de bicicleta foram feitas desde a inauguração do programa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando