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O senador pelo estado de Goiás, Jorge Kajuru (Podemos), decidiu marcar na pele a admiração que tem pelo amigo e também senador Alvaro Dias. O radialista e apresentador esportivo tatuou o rosto do líder do Podemos no Senado nas costas.

Em um encontro para revelar a homenagem, Kajuru fez mistério e discursou antes de levantar a camisa. “Eu quero apresentar o meu jeito de acrescer a esse homem público que o Brasil inteiro respeita e admira. Esse homem público que eu só aprendi com ele a vida inteira e pessoalmente viramos amigos. Então, Deus me deu esse presente e eu quero mostrar para ele”, anunciou.

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A atitude do senador surpreendeu Alvaro Dias (Podemos), que trocou palavras de carinho com o amigo. “Que barbaridade Kajuru. Essa é a maior demonstração de amizade que eu recebi até hoje. É uma honra para mim tá nessas costas aí”, agradeceu. “São as costas de um homem de bem”, acrescentou o senador.

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Conhecido como uma figura irreverente desde os tempos de imprensa, o senador Kajuru tem o hábito usar o corpo para homenagear os amigos. O rosto de Alvaro Dias foi posicionado no meio  de outras duas tatuagens dos apresentadores José Luiz Datena e Adriane Galisteu. Ele também tem uma no braço com o rosto de Cláudia Leitte e outra da mãe.

O ex-juiz da Lava Jato e atual candidato ao Senado Federal, Sergio Moro (União Brasil), acusou o Podemos, seu antigo partido, de corrupção. Além dos conflitos internos, que tomaram maior proporção no insucesso da candidatura do ex-ministro da Justiça à Presidência da República, o antes padrinho político de Moro, Álvaro Dias (Podemos), também se tornou seu principal concorrente para o Senado, no estado do Paraná. 

As acusações, porém, foram devolvidas pela legenda, que o chamou de “mentiroso” e acusou o candidato de já ter favorecido amigos com dinheiro público e que usou o fundo partidário para supérfluos.  

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"Quando estava no Podemos tomei conhecimento de algumas situações suspeitas envolvendo casos de corrupção e, em razão disso, solicitei a contratação de uma auditoria externa como condição para continuar filiado", disse Moro ao Estadão, tendo acrescentado que a “alta direção” da sigla tinha conhecimento da movimentação. 

De acordo com Moro, o assunto era conhecido também por Álvaro Dias. "Decidiram não tomar qualquer medida após o resultado preliminar. Essa é a principal razão que me levou a sair do partido", afirmou. A assessoria de Dias informou que o candidato do Podemos não integra a direção do partido e que a melhor pessoa para comentar a acusação de Moro seria Renata Abreu, deputada e presidente da legenda. 

Podemos responde 

O partido disse que o ex-juiz exigiu que o Fundo Partidário fosse usado para pagar estilista pessoal, alfaiataria, roupas, sapatos e óculos de grife, entre outros itens e “hábitos de luxo”. A legenda também insinuou que o atual aliado de Moro e suplente em sua chapa, Luís Felipe Cunha, teria tentado utilizar o Fundão para outros interesses. 

Cunha é dono da consultoria Bella Ciao, que recebeu R$ 60 mil do partido para colaborar na elaboração do programa de governo do então presidenciável. Segundo a legenda, o serviço não foi prestado. 

“A despeito de todo e qualquer pedido, o Podemos jamais aceitou pagar qualquer despesa pessoal do senhor Sérgio Moro. Além disso, não admite a manutenção de contratos que não tenham comprovação de execução. A não entrega de relatórios de prestação de serviços foi a razão da suspensão de pagamentos à consultoria do Bella Ciao, cujo sócio é Luis Felipe Cunha, indicado pelo senhor Sérgio Moro como seu assessor direto”, disse o Podemos, em nota. 

Por fim, o partido comentou sobre a suposta investigação solicitada por Sérgio Moro, que teve resultado negativo para ilicitudes, de acordo com a consultoria que realizou o processo. A conclusão da análise teria ocorrido em julho, na semana posterior à saída de Moro do Podemos.  

"Não houve, portanto, qualquer iniciativa exclusiva de Moro para pedido de auditoria. O resultado da auditoria é objetivo e conclui pela regularidade integral, sem qualquer prova contrária, atestando expressamente que nenhuma prova de ilícito foi identificada”, informou a direção. 

A Saud Advogados, responsável pela auditoria, afirmou que "não chegou a concluir pela ocorrência de atos ilícitos", mas que foram identificados pontos de atenção e melhoria para compliance”. O Podemos estuda, agora, a possibilidade de processar Moro por calúnia e imputação de crime não comprovado. 

 

O senador pelo Paraná e candidato à reeleição Alvaro Dias (Podemos) recusou oferta do União Brasil para que disputasse o governo do Estado em aliança com o ex-juiz Sérgio Moro (União), também candidato ao Senado. A proposta foi feita diretamente à deputada federal Renata Abreu, presidente do Podemos.

"Agradeci, mas continuo candidato ao Senado", afirmou Dias, que aparece em segundo lugar nas pesquisas eleitorais mais recentes sobre a disputa da vaga, logo atrás de Moro. Conforme levantamento da Real Time Big Data divulgado no dia 21 de julho, Dias tem 26% das intenções de voto e Moro, primeiro colocado, tem 31%. Com a margem de erro, eles são considerados tecnicamente empatados.

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Antes de o ex-juiz lançar sua pré-candidatura ao Senado, no dia 12 de julho, era o senador quem liderava as pesquisas. "Tive vários convites, inclusive do União Brasil para disputar o governo", diz Álvaro Dias. "Eu respeito Moro tanto quanto os outros concorrentes, são todos importantes", afirma.

Moro lançou a candidatura ao Senado em seu Estado natal, o Paraná, após ter domicílio eleitoral negado em São Paulo. Sua mulher, a advogada Rosângela Wolff Moro (União), deve se candidatar a deputada federal por São Paulo. Segundo Moro, ela estaria "pronta para representá-lo".

A disputa ao Senado no Paraná deve colocar na mesma aliança o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil), com quem rompeu após deixar o Ministério da Justiça acusando o chefe do Executivo de interferência na Polícia Federal (PF). A chapa encabeçada pelo governador Ratinho Jr. (PSD), que concorre à reeleição e aparece com vantagem em todas as pesquisas, espera ainda uma definição do Podemos, do senador Alvaro Dias, que deixou a decisão sobre sua candidatura para 5 de agosto, último dia do prazo para as convenções.

Os acordos firmados pelo governador até agora incluem como candidatos ao Senado o deputado federal Paulo Martins (PL) e o deputado estadual Guto Silva (PP). A demora de Dias tem relação direta com a disputa dentro da aliança governista sobre o apoio de Ratinho Jr. e Bolsonaro. O senador pode ter concorrendo com ele, na mesma aliança, pelo menos outros três nomes.

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Antes da convenção do Podemos, serão realizados os encontros estaduais do PSD no sábado, 30, do União Brasil no domingo, 31, e do PL na quarta-feira, 3, que podem ser importantes para a decisão de Dias. Ele cobra um acordo que firmou com o governador em 2018 e que, segundo ele, não foi rompido. Na eleição passada, Ratinho Jr. apoiou os senadores eleitos Oriovisto Guimarães e Flavio Arns, do Podemos.

Ao Estadão, Dias explicou que adiou o anúncio porque ainda há apelo por uma candidatura do seu partido ao governo do Paraná, que colocaria ele ou o senador Flavio Arns na disputa pelo Palácio Iguaçu. "Vamos aguardar os movimentos até o dia 5 (de agosto). Se as coisas clarearem, pode até definir antes", afirmou. "Ainda não conversamos (com o governador). Governo ou Senado, temos as duas opções."

Para a disputa ao Senado, já foram indicados em convenções Guto Silva (PP), o ex-vice-governador Orlando Pessutti (MDB) e César Silvestri Filho (PSDB). O PDT indicará Desiree Salgado, e a federação PT/PCdoB/PV não definiu candidato, mesmo após convenção. Menos provável, mas no horizonte, seria Dias receber apoio da coalizão de esquerda.

"A todo momento, o Alvaro se coloca como querendo ser o candidato do Ratinho. De duas uma: ou ele fica com o Ratinho num bloco de vários candidatos ou vai para o sacrifício ao Senado sozinho com Flavio Arns saindo para o governo", avaliou o cientista político Tiago Valenciano. Pesquisas divulgadas até o momento colocam Dias e Moro à frente na disputa pela vaga de senador.

Líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP), disse ao Estadão que Bolsonaro defenderá publicamente uma candidatura ao Senado no Paraná, sem citar qual. O partido do deputado, que apoiará a reeleição de Ratinho, indicou para a disputa Guto Silva, que foi chefe da Casa Civil do Estado. Na ata da convenção, o nome dele não foi incluído e a decisão ficará a cargo da executiva. Barros já afirmou que o partido recuará da candidatura ao Senado caso haja pedido do presidente.

Conforme a Coluna do Estadão, Ratinho Jr. se reuniu, no final de julho, com membros do União Brasil , em Brasília. Ele ouviu que, se deseja apoio da sigla, é "recomendável" tomar distância de Dias.

Moro já afirmou que trata como "natural na política" apoiar o mesmo candidato que Bolsonaro ao governo.

Dias entrou no Senado pela primeira vez em 1983 e ficou a 1987. Retornou depois em 1999 e continua no cargo até hoje. O senador venceu as eleições ao Senado de 83, 98, 2006 e 2014. Ele tem 77 anos.

A entrada do ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro (União Brasil) na disputa eleitoral no Paraná mudou o cenário do confronto para a vaga ao Senado. Em pesquisa da Real Time Big Data divulgada nesta segunda-feira, 27, ele aparece à frente do senador Alvaro Dias (Podemos), com 30% dos votos. Neste cenário, Dias - que liderava pesquisas anteriores - tem 23% das intenções.

Os outros candidatos ficaram abaixo da marca de dois dígitos: Dr. Rosinha (PT) com 7%, Paulo Martins (PL) com 6%, Aline Sleutjes (Pros) com 2% e Alex Canziani (PSD) e Guto Silva (Progressistas) com 1% cada. Além disso, 11% declararam voto nulo ou branco e 19% não souberam ou não quiseram opinar.

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No cenário sem Moro, Alvaro Dias, que articulou a entrada do ex-juiz no Podemos antes da mudança para o União Brasil, lidera com 41% das intenções de votos. Já no cenário com Moro e sem Dias, o ex-ministro aparece à frente com 35% dos votos.

"Fiquei satisfeito com o resultado da pesquisa para o Senado. Revela que o povo paranaense reconhece o trabalho que foi feito na Lava Jato e no Ministério da Justiça. Também mostra o interesse dos eleitores nas nossas propostas", disse Moro ao Estadão.

Procurado nesta segunda, Dias preferiu não comentar a pesquisa. Na semana anterior, ele havia dito ao Estadão que não falaria sobre hipóteses e que, caso houvesse disputa com Moro, ela seria civilizada. No panorama sem o ex-juiz, o senador lidera com 35% das intenções.

"(Minha relação com Moro) não mudou absolutamente nada. Ele fez uma opção político-partidária. O respeito não muda em nada, o conceito adquirido por ele na magistratura", afirmou o senador.

Na avaliação do cientista político Bruno Bolognesi, professor na Universidade Federal do Paraná (UFPR), o cenário ainda é incerto e se trata da primeira pesquisa divulgada com Moro. Para ele, também não se pode descartar a quantidade de indecisos.

"Não é uma diferença tão grande que dê para dar segurança para o Moro no sentido de que está ganho, até porque ele disputa o mesmo nicho que o Álvaro. Dias tentou nos últimos anos consolidar a imagem de combate à corrupção", afirmou.

Bolognesi disse acreditar que uma mudança de Álvaro Dias, dada a possibilidade de tentar o governo do Estado, pode significar "sair de uma fria para entrar em uma gelada". "O Moro criou uma situação inusitada no Paraná. Ele pode melar a eleição de todo mundo que o apoiou, inclusive o Alvaro", disse.

A pesquisa foi contratada pelo Grupo RIC, que comanda as afiliadas da TV Record e da Jovem Pan News no Paraná. Foram ouvidos 1,5 mil eleitores, entre os dias 24 e 25 de junho. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado com o número PR-06518/2022.

Ratinho lidera disputa ao governo do Paraná

O governador Ratinho Junior (PSD), pré-candidato à reeleição, lidera a pesquisa e venceria no primeiro turno nos dois cenários avaliados. No primeiro panorama, na pesquisa estimulada, Ratinho tem 42% das intenções de votos, seguido por Roberto Requião (PT), com 16%, Flavio Arns (Podemos), com 5%.

Cesar Silvestri Filho (PSD) fica com 3%, Ângela Machado (PSOL) recebe 1% e Solange Ferreira Bueno (PMN) não pontuou. Outros 14% dos eleitores votam nulo ou branco e 19% não souberam ou não quiseram responder. No cenário sem o senador Flavio Arns, o governador aumenta as intenções de votos para 44% - e Requião se mantém com 16%.

"Fiquei assustado com os 20% do Ratinho na pesquisa espontânea. Ele tem um governo bem avaliado, baixa rejeição e só 20% das pessoas lembram? Acho que é preciso ter cautela neste momento", afirmou o cientista político.

Ratinho Junior tem rejeição de 21% e aprovação do governo de 57%. Publicamente, ele não definiu apoio ao Senado. Alinhado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), há a possibilidade de o governador declarar apoio a Paulo Martins, pré-candidato de Bolsonaro. Dias também busca apoio de Ratinho.

O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) não assinou o documento que pede a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de corrupção no Ministério da Educação (MEC). Da oposição ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Senado, Dias afirmou, durante entrevista ao portal Metrópoles, que não assinou por acreditar que a criação da comissão é uma ilusão.

"Não assinei pela primeira vez uma CPI em vários mandatos, porque não vendo ilusões. Armar palanque eleitoral e entregar uma grande pizza é tudo que a população não merece nesse ano de eleição", afirmou o parlamentar.

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Além disso, Dias acrescentou que uma investigação do MEC já está acontecendo no âmbito da Justiça e da comissão de Educação do Senado. "Respeito a sociedade e abomino a encenação".

Sem a assinatura do senador e após Oriovisto Guimarães (PR) e Styvenson Valentim (RN) retirarem seus apoios à criação da CPI, o requerimento de criação da comissão ficou sem as 27 assinaturas mínimas necessárias para ser protocolado no Senado.

 

 

 

O senador Alvaro Dias (Podemos) afirmou ao portal Congresso em Foco que o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) seria bem-vindo de volta ao partido. Segundo o parlamentar, o retorno faria "valorizar" a legenda, que até a última semana tinha o ex-ministro como seu pré-candidato à Presidência. "Eu não teria dificuldade em recebê-lo, e imagino que o partido também não", disse ao site.

Moro deixou o Podemos na última quinta-feira, 31, para se filiar ao União Brasil. A justificativa para a migração foi a falta de estrutura que sua campanha enfrentaria na agremiação de Alvaro Dias. Sua nova legenda, uma fusão entre PSL e DEM, é uma das maiores bancadas da Câmara. De acordo com Dias, Moro tem grande importância e força eleitoral graças à sua atuação na Operação Lava Jato, que teria "mudado o País", segundo ele.

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O senador afirmou que o ex-juiz já havia sinalizado que poderia fazer a troca. "Desde o ano passado já havia entendimento com o União Brasil da parte dele. Ele percebeu que o enfrentamento (estando no Podemos) seria desproporcional", afirmou o senador, acrescentando que acredita que a saída de Moro não mudou a visão de seu partido sobre ele.

Contudo, a presidente da legenda, Renata Abreu, divulgou nota demonstrando ressentimento com Moro após sua saída. No texto, ela afirma que o Podemos "jamais mediu esforços" para viabilizar a pré-campanha e que soube da filiação ao União Brasil pela imprensa.

O senador Alvaro Dias (PR), um dos principais aliados de Sergio Moro (Podemos), diz ser “contraditória” a filiação do ex-juiz ao União Brasil, que deve ser anunciada ainda nesta quinta-feira (31). 

“Acho contraditório, especialmente se for para desistir da candidatura presidencial e disputar mandato de deputado federal, como está sendo dito. Para desistir da candidatura não há necessidade de mudança de partido”, afirmou o senador. 

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Dias contou ter sido pego de surpresa com a notícia da mudança de partido de Moro, sobretudo por ter conversado com o ex-ministro nesta quinta pela manhã e nada foi mencionado, disse o senador. “Falei com ele antes das 8h da manhã, mas apenas sobre as conversas para trazer o União Brasil para a aliança. Não me informou nada sobre sair do partido. Parece ser uma coisa repentina, talvez em razão da pressão do prazo de filiação”. 

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De acordo com ele, caso a saída seja confirmada, o Podemos deve discutir novamente qual caminho tomar na eleição presidencial e ter nome próprio ou apoiar alguém de outra legenda. 









 

O líder do Podemos no Senado, Álvaro Dias (PR), afirmou, nesta quarta-feira (26), que o partido não negocia a migração do ex-juiz federal Sergio Moro para o União Brasil, sigla formada pela fusão entre DEM e PSL. "Não existem conversas entre partidos. O que existe é um convite de um partido", disse o parlamentar ao Broadcast Político, em referência às articulações de setores do União para trazer à legenda o também ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro. O objetivo é ter Moro como candidato à Presidência pelo partido e fortalecê-lo como principal nome da chamada terceira via.

A fala de Dias, no entanto, contrasta com a do deputado federal Júnior Bozella, um dos líderes do União Brasil em São Paulo, que afirmou que a presidente nacional do Podemos, Renata Abreu, está ciente da negociação e estaria mostrando "desprendimento" em relação a Moro.

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"O PSL sempre esteve trabalhando para estar junto com Moro. Agora com o União Brasil a tendência é a gente vencer essa etapa", disse o deputado ao Broadcast Político, reforçando que, "se não tiver um desprendimento, não consegue vencer a polarização". Segundo ele, o presidente do PSL, Luciano Bivar, e o próprio Moro também "têm mostrado esse desprendimento".

Dias afirmou, no entanto, que a decisão sobre uma migração é exclusiva de Moro. "É uma decisão solitária. O partido não pode influir em uma decisão que deve ser do convidado. Ele é convidado, ele responde ao convite. Não devemos interferir."

O senador ainda declarou que o Podemos é entusiasta de uma coligação com o União Brasil, na qual a sigla indicaria a vice do ex-juiz da Lava Jato. "Hoje, quem tem candidato a presidente é o Podemos, então quem indica o vice é o União Brasil. Se não ocorrer, a mudança de sigla, é assim que funciona."

Informações de bastidores apontam que Renata Abreu poderia ser indicada como vice de Moro, caso ele decida ser candidato pelo União Brasil. Dias não descartou um cenário em que o Podemos tenha a vice na chapa, mas ponderou: "Aí será uma outra discussão. Se ele (Moro) muda para o União Brasil, o União Brasil vai procurar uma aliança com o Podemos se desejar."

Caso Alvarez & Marsal

O líder do Podemos no Senado saiu em defesa do correligionário e negou que Moro tenha decidido divulgar quanto recebeu enquanto trabalhou na consultoria Alvarez & Marsal por pressão política. Ele disse também que o Podemos não teve interferência na questão.

"É uma decisão dele e não diz respeito à pressão. Isso [a divulgação] já estava programado. Ele não divulgou antes porque existe um momento para divulgação por causa da declaração do Imposto de Renda e do registro dele como candidato na Justiça Eleitoral", afirmou, ao relembrar que candidatos a cargos eletivos são obrigados a declarar seus bens para a Justiça Eleitoral.

Dias criticou a tentativa de transformar a passagem de Moro pela consultoria em uma "ilegalidade que não existe." "Ele vai apresentar por respeito ao público. Há uma distorção, tentativa de transformar isso numa ilegalidade que não existe. Isso confunde a opinião pública."

Deltan Dallagnol vai se filiar ao Podemos para concorrer à Câmara dos Deputados, confirmou o presidente do partido, senador Álvaro Dias, nesta quinta-feira (11). A declaração foi concedida ao Uol.

Após incorporar Sergio Moro ao Podemos para disputar à Presidência, o senador mostrou confiança ao anunciar que a filiação do ex-procurador vai ocorrer em dezembro.

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"Fará uma votação histórica para deputado federal do Paraná", projetou Dias.

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Ao comunicar sobre sua exoneração do Ministério Público Federal (MPF) após 18 anos de atuação, Dallagnol expôs sua "vontade de fazer mais, fazer melhor e fazer diferente" nas redes sociais e foi criticado pelos indícios de que entraria na política.

Além da mesma casa, ele e Sergio Moro dividem o discurso anticorrupção como principal proposta para atrair votos. A dupla também tem consenso sobre o enfraquecimento da Operação Lava Jato, que deixou de ter efeitos práticos na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Eles também foram protagonista da série de reportagens do The Intercept Brasil, conhecida como 'Vaza Jato', que expôs negociações entre procuradores e Moro dentro da Lava Jato.

O líder do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR), reagiu às declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre a relação com o Congresso Nacional. Na opinião do parlamentar, o chefe do Planalto quer transferir responsabilidades ao Legislativo, mas tem "preguiça mental" na administração.

Mais cedo, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Bolsonaro declarou que alguns parlamentares estão em uma "disputa de poder". "Eu estou pronto para conversar. Agora, nós sabemos que está um jogo de poder aí. Desgastar, desgastar, desgastar. Alguns falam em impeachment do presidente", declarou Bolsonaro. "Seria um golpe se isolar chefe do Executivo por interesses que não sejam republicanos."

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Bolsonaro voltou a falar que projetos apresentados por ele não andaram e cobrou do Congresso um alinhamento à vontade popular. Na opinião do líder do Podemos, porém, o chefe do Executivo está transferindo responsabilidades. "É uma estratégia de transferir responsabilidades para se acobertar diante dos seus fracassos pessoais, da insuficiência das medidas, do vazio de propostas", disse Alvaro Dias.

"Sinto uma preguiça mental no presidente. Não vejo ele com disposição para o trabalho administrativo. Tem muita disposição para o espetáculo", declarou o líder do Podemos, que tem a terceira maior bancada no Senado, com 10 integrantes. "Se convocasse uma mobilização para ir às ruas e pedir ao presidente para assumir o governo, eu iria."

Deputados e senadores do Podemos protocolaram, neste sábado (28), uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a criação do juiz de garantias, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro dentro do pacote anticrime. O partido Cidadania também subscreve a ação. 

A lei, aprovada no Congresso Nacional, cria a figura do juiz das garantias nos processos criminais. Dessa forma, o magistrado responsável pela condução do processo não vai proferir a sentença do caso. O juiz que atuar na função deverá analisar somente pedidos de prisão, quebra de sigilo bancário e telefônico, busca e apreensão e outras medidas.

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"A ação estava pronta desde o dia 26, mas analisamos que seria mais adequado aguardar o plantão do Fux, uma vez que o atual plantonista é o presidente do Supremo (Ministro Dias) Toffoli, que já apoiou a decisão do presidente Bolsonaro, então está sob suspeição. No entanto, as associações apresentaram ação ontem e Fux foi sorteado como relator, então, independentemente da posição de Toffoli, a ação será relatada no mérito por Fux", explicou o senador Álvaro Dias (PR), em entrevista ao jornal O Globo. 

Líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Daniel Coelho (PE), usou o Twitter para comentar sobre a ação. “Votamos contra o Juiz de Garantia. Apesar dos 160 votos contrários, o suficiente para manter um veto presidencial, perdemos a votação. Como não houve veto, estamos indo ao STF pedindo a inconstitucionalidade da decisão. Nem todos estão disponíveis para acordo de impunidade”, disse.

A nova regra começa a valer no dia 23 de janeiro, 30 dias após o ato de sanção da norma.

*Com a Agência Brasil

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato da senadora juíza Selma (Podemos-MT) repercutiu entre os integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na reunião desta quarta-feira (11), parlamentares saíram em defesa da colega, acusada de uso de caixa 2 e de abuso poder econômico. Juíza Selma teve o mandato cassado por 6 votos a 1 no plenário do TSE na terça-feira (10). 

O primeiro a se manifestar foi Major Olimpio (PSL-SP), que disse que a parlamentar “transborda credibilidade” e está sendo vítima de uma “sórdida conspiração” por sua atuação firme contra corruptos poderosos de Mato Grosso enquanto era magistrada. Segundo ele, o julgamento ocorreu de uma forma e rapidez sem precedentes na história eleitoral do país. 

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“Ela tomou essa condenação exatamente por ser a juíza e parlamentar que a população brasileira quer”, afirmou. 

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR), por sua vez, disse que a senadora é muito maior que um eventual erro histórico que possa retirá-la da vida pública. Para ele, Selma é uma “fortaleza de decência, dignidade e coragem”. Ele destacou a posição, no julgamento pelo TSE, do ministro Luiz Edson Fachin, que abriu divergência e foi o único voto contrário à cassação. 

“Mais uma vez o ministro Edson Fachin honrou a toga. Bastaria aqui eu subscrever o voto dele. Tenho esperança de que um recurso extraordinário ao Supremo  possa reverter a situação. Não se pode tirar da vida pública quem tem enorme contribuição a oferecer ao país. Não se trata de cassar uma senadora, mas de milhares de eleitores e suas esperanças”, opinou. 

Lasier Martins (Podemos-RS) foi outro que se mostrou indignado. O senador disse acreditar que a questão não está totalmente resolvida, diante da possibilidade de recurso ao STF. Ele também disse estar impressionado com a rapidez do processo de condenação. 

“Um fator que me impressiona muito é a celeridade. Em sete meses, o caso foi a julgamento. Gostaria de ver o mesmo comportamento do TSE com outros políticos, cujos processos estão lá há anos. Esse julgamento de ontem fere a todos nós que admiramos uma juíza que deixou a magistratura para atender um apelo de seu eleitorado. Acho que a questão não está totalmente resolvida”, destacou. 

Acusação

Além de Juíza Selma, também receberam a punição o primeiro e a segunda suplente da chapa, Gilberto Possamai e Clerie Mendes. Prevaleceu entendimento do relator, ministro Og Fernandes, pela manutenção da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), que já havia condenado o grupo em abril. Ficou decidida ainda a realização de nova eleição para senador em Mato Grosso. 

Após o anúncio da decisão do TSE, a senadora divulgou um comunicado dizendo que está sofrendo as consequências de seu trabalho no combate à corrupção durante sua atuação na magistratura.

Veja a nota à imprensa divulgada pela senadora:

A senadora Juíza Selma recebeu a notícia sobre sua cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com equilíbrio, respeito e serenidade, mas com a convicção de que, mesmo diante de tudo, ela e todos que defendem o combate à corrupção saíram vitoriosos.

Apesar das vontades políticas terem prevalecido no seu julgamento, a parlamentar acredita que o resultado traz uma lição muito importante sobre a necessidade da luta diária para livrar o país de corruptos.

A senadora agradece a todos os parlamentares e seguidores das suas redes que prestaram apoio e solidariedade nesse momento, principalmente àqueles que compreendem que nesse processo ela foi alvo de perseguições políticas, e, por ter sido eleita, sofreu as consequências pelas ações desempenhadas durante sua atuação na magistratura de Mato Grosso.

*Da Agência Senado

 

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) afirmou nesta quinta-feira (17) em Plenário que há possibilidade de uma revolta popular caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida contra a possibilidade de prisão após a sentença em segunda instância. Ele se referiu à mensagem divulgada pelo ex-comandante do Exército, general Villas Bôas, que fala do risco de uma convulsão social se o país abandonar o caminho do combate à corrupção e à impunidade.

Alvaro Dias classificou de "espantosa" a incoerência de ministros do STF quanto ao tema, que no passado faziam uma defesa enfática da prisão em segunda instância e agora mostram veemência contra ela. Nesse sentido, o parlamentar mencionou um voto do ministro Gilmar Mendes, em um caso julgado em 2003. Acrescentou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelou que 4.895 presos serão beneficiados se o Supremo considerar que os condenados devem esperar em liberdade os seus casos serem julgados pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo próprio STF.

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O senador também atribuiu responsabilidade pelo impasse ao Congresso, que a seu ver já deveria ter aprovado a legislação sobre o tema. Se isso tivesse sido feito, sublinhou, o país não estaria vivendo essa situação.

“Não estaríamos vendo esse confronto de aspirações nacionais se chocando contra a resistência de alguns ministros do Supremo que não querem o combate à corrupção para valer”, declarou Alvaro Dias.

*Da Agência Senado

 

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) afirmou em Plenário nesta segunda-feira (14) que o combate à corrupção pode ser duramente atingido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julgamentos que devem ocorrer até o final do ano.

Entre as ações que estarão na pauta do Supremo, Alvaro Dias mencionou a que questiona a legalidade do cumprimento da pena de prisão a partir da segunda instância de decisão, antes do trânsito em julgado da sentença condenatória. Ele chamou a atenção para o fato de que, se houver alteração nesse posicionamento, não apenas os chamados criminosos do colarinho branco serão beneficiados.

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“São estupradores, são sequestradores, narcotraficantes, assassinos de toda natureza, assaltantes de toda espécie. Poderão ser beneficiados no grande 'saidão', porque seriam, segundo prognósticos, cerca de 170 mil beneficiados, se houver alteração de entendimento, da parte do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

Além disso, acrescentou Alvaro Dias, caberá ao STF confirmar ou não decisão liminar do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, que proibiu, sem autorização judicial, o uso de informações do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em inquéritos para apurar crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.

Por fim, continuou o senador, o Supremo deve se reunir para analisar liminar do ministro Alexandre de Moraes, que proibiu os auditores da Receita Federal de investigarem 133 autoridades.

*Da Agência Senado

 

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que a Operação Lava Jato está sofrendo ataques arquitetados pelos três Poderes da República, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF). Na opinião do senador, a força-tarefa nunca esteve tão ameaçada, nem sofreu tantos retrocessos como no atual governo, quando comparado aos anteriores.

"Eu tenho desenhado a conspiração contra a Lava Jato num tabuleiro em que várias peças se movem por mãos que arquitetam o golpe contra a Operação Lava Jato. Essas peças se movem no âmbito do Executivo, no âmbito do Legislativo e do Judiciário, especialmente do Supremo Tribunal Federal. No Legislativo, o absurdo da Lei de Abuso de Autoridade", declarou Dias.

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"Nós estamos assistindo a retrocessos imperdoáveis. Eu afirmei, há poucos dias – e reitero aqui –, que a Operação Lava Jato, surpreendentemente, estava mais sustentada pelas instituições, especialmente no Poder Executivo, no período em que Michel Temer governava o País e era denunciado, por duas vezes, pela Procuradoria-Geral da República, obrigando-o a se envolver com a Câmara dos Deputados para evitar o seu impeachment. Mesmo nesse cenário, a Operação Lava Jato tinha mais suporte oficial. Hoje ela sofre ataques de todos os lados", emendou.

De acordo com o senador, a Lava Jato é um símbolo do combate à corrupção no Brasil e conta com total apoio da sociedade. Por sua relevância, a força-tarefa deveria ser institucionalizada como uma política permanente de Estado, defendeu.

"É bom dizer sempre que, quando se fala em Operação Lava Jato, não se procura excluir as demais operações. Fala-se no símbolo do combate à corrupção, mas o objetivo é amplo, seu alcance é maior: é o de chegar a esse movimento que há, no Brasil, das pessoas de bem exigindo um combate verdadeiro e implacável à corrupção, em todos os campos", reforçou.

*Com informações da Agência Senado

Nono colocado na disputa presidencial do ano passado, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) tem planos para aumentar a exposição do seu partido e chegar com mais chances nas eleições de 2022. Para isso, lançou uma ofensiva no Senado para se tornar a maior legenda da Casa. "É um projeto nacional que não se limita ao Senado", afirmou ao Estadão/Broadcast, plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Uma filiação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, tratada como "sonho de consumo" pela direção da legenda, porém, é vista como improvável por enquanto. "Minha percepção é que o objetivo dele é retornar à Justiça na Corte maior. É o que ficou explicitado", comentou Dias.

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Desde o início do ano, o partido já filiou seis senadores. Nesta semana, foi a vez da senadora Juíza Selma (ex-PSL), a 11ª integrante da bancada - agora, só menor do que a do MDB, que tem 13. O partido ainda abriu negociações com Flávio Arns (Rede-PR) e Major Olímpio (PSL-SP). Dias, porém, diz que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, não é o seu foco. "O PSL só tem dois senadores, já que um deles é filho, não é senador", diz, em referência a Flávio Bolsonaro (RJ).

O Podemos conquistou a segunda maior bancada no Senado. Qual é o objetivo do partido?

Nossa prioridade é fazer a leitura correta das prioridades da população e trazer para dentro do Senado. Por isso, estamos querendo crescer com qualidade, sem perder a nossa identidade. É um partido que tem agenda própria de combate à corrupção e pró-reformas. Por isso, ele não se coloca na base aliada do governo nem frontalmente na oposição. Estamos tentando fugir desta dicotomia.

O Podemos vai disputar o comando do Senado?

 

Eu creio que a construção de um Podemos forte no País passe pelo fortalecimento da bancada aqui no Senado. Isso vai ter um reflexo externo. É um projeto nacional que não se limita ao Senado.

O que convenceu senadores a mudarem de partido e migrarem para o Podemos?

 

Não temos nada a oferecer a não ser a postura e a nossa agenda de prioridades, e, especialmente, eu creio, esse espaço de independência que cada senador tem no nosso partido. Creio que isso abre um espaço que atrai aqueles senadores que chegaram agora e possuem uma vontade enorme de dar uma resposta aos que o elegeram.

E com quem mais o sr. está negociando no Senado?

 

Com vários. Mas a nossa estratégia é não revelar antes que eles revelem.

Mas tem mais gente já encaminhado para o partido?

 

Tem, tem mais senadores que podem vir, sim.

O foco de vocês é o PSL?

 

O PSL só tem dois senadores já que um deles é filho, não é senador. Mas não é esse assédio. Nesse campo ainda não estamos mexendo. Só com a Juíza Selma (que se filiou ao partido na quarta-feira), que desde o início havia uma aproximação, mas em relação aos outros estamos respeitando a posição deles, não estamos assediando.

O sr. é próximo ao ministro Sérgio Moro. Há negociações para ele também se filiar?

 

Não existe isso. Se fôssemos articular politicamente com ele, nós dificultaríamos a vida dele dentro do governo. Os objetivos dele são outros, que eu imagino. Minha percepção é que o objetivo dele é retornar à Justiça na Corte maior. É o que ficou explicitado.

Se ele não for indicado, há um caminho eleitoral para Moro?

 

Tem de conversar com ele, porque nós não conversamos em respeito à condição dele de ministro da Justiça de um governo.

Com o fortalecimento do partido, o sr. se candidatará novamente à Presidência em 2022?

 

Não tenho colocado isso como meta. Acho que o cumprimento do dever em primeiro lugar. O que vem depois é consequência. Mas o que eu posso dizer é que o partido deseja ser uma alternativa, mas ele precisa construir um caminho para isso. Até a eleição geral de 2022 imagino que o Podemos estará bem consolidado nacionalmente.

Ciro Gomes (PDT) já se posicionou como candidato. Pode haver algum tipo de conversa entre vocês? Ele pode ser uma terceira via?

 

No nosso calendário, a eleição de presidente ainda está distante. As prioridades são outras, estamos pensando mais nos problemas atuais que exigem nossa atuação. Mas ele sempre teve uma posição política conhecida, em que sempre militou à esquerda.

O deputado Marco Feliciano, que é do Podemos, tem se aproximado de Bolsonaro, inclusive sendo cotado para vice em uma eventual chapa de reeleição. Como o sr. vê esse movimento?

 

Ele está convidado a deixar o Podemos, está liberado para sair. Não discutimos isso, mas não há a cogitação de qualquer coligação futura. Se alguém desejar se posicionar como candidato à vice-presidente com Bolsonaro, deve deixar o Podemos.

A aproximação dele com o presidente incomoda?

 

Não nos sentimos incomodados. Em função das circunstâncias, não estamos colocando cabresto em ninguém. Evidentemente que, quando eu afirmo que, do meu ponto de vista, quem postular uma candidatura a vice em outro partido, está convidado a deixar o nosso porque o nosso tem o dever de apresentar um projeto alternativo para o País. Ele está sendo construído com esse objetivo.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e integrantes do MDB já sinalizaram incômodo com o crescimento do Podemos na Casa e articulam uma reação. Como será a contrarreação de vocês?

 

Confiamos na firmeza dos que se filiaram ao Podemos. Estão realmente avançando sobre os senadores, estão tentando convencê-los a deixar o Podemos. Nos últimos dias isso ficou visível. Não conseguem esconder isso, mas confiamos neles. O crescimento incomoda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) acusou nesta segunda-feira (8), em Plenário, o Partido dos Trabalhadores (PT) de ter governado o país não apenas de forma corrupta, mas incompetente. O parlamentar lembrou que sempre desmentiu resultados positivos anunciados pelos governos do PT, em especial a afirmação de que se vivia o espetáculo do crescimento.

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“E eu dizia: que espetáculo do crescimento é esse se o país cresce mais, apenas, do que o Haiti, onde mora a pobreza, a miséria, o infortúnio e a guerra”, lembrou.

Alvaro Dias mencionou um estudo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que contesta a afirmação petista de que milhões de brasileiros foram retirados da pobreza durante as administrações de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.

O senador também criticou a paralisação de 127 das 663 obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no segundo governo Lula. Muitas dessas obras foram paralisadas, de acordo com Alvaro Dias, por terem sido superfaturadas.

 

 

*Da Agência Senado

 

Autor de um requerimento para manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça e Segurança Pública, o líder do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR), afirmou que os senadores vão aprovar o texto da reforma administrativa da Câmara e devolver o órgão ao Ministério da Economia.

A medida deverá ser votada na tarde desta terça-feira, 28, no plenário do Senado. O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo para que os senadores mantenham o que a Câmara aprovou e evitem o risco de deixar a MP caducar no dia 3 de junho.

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"Vai aprovar o que veio da Câmara, com certeza, em que pese eu ter um pedido de destaque porque acho que seria possível a Câmara votar até quinta e revolver", disse o senador. "Se o presidente da República está pedindo, o próprio ministro Sergio Moro está pedindo, porque não quer voltar à estaca zero, então o que vai prevalecer é esse entendimento."

Se o Senado alterar o texto, a medida terá de ser novamente analisada pelos deputados federais. Alvaro Dias ressaltou ainda que o presidente Jair Bolsonaro pode assinar um decreto determinando que o Coaf fique na pasta do ministro Sergio Moro.

Filosofia, história, engenharia e advocacia. Essas são as principais áreas profissionais que figuram entre os 13 candidatos à Presidência da República. Como previsto em lei, os postulantes não são obrigados a apresentar formação superior completa, porém, a maioria dos presidenciáveis mostra uma ficha acadêmica consistente. Com a proximidade das eleições, eleitores buscam conhecer um pouco mais sobre a qualificação dos candidatos. Pensando nisso, o LeiaJá preparou uma lista com a formação universitária de cada candidato.

Alvaro Dias

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Candidato à Presidência da República pelo Podemos, Alvaro Dias é graduado em história pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Londrina (FAFILO). Em 2007, recebeu o diploma de Doutor Honoris em Administração Governamental pela South State University, em San Diego (EUA). O título é concedido a personalidades que se destacam em determinada área, mesmo sem formação acadêmica para tal.

Marina Silva

Alfabetizada apenas aos 16 anos, a presidenciável da Rede Sustentabilidade, é formada em história pela Universidade Federal do Acre (UFAC), pós-graduada em teoria psicanalista pela Universidade de Brasília (UNB) e psicopedagogia pela Universidade Católica de Brasília (UCB).

Guilherme Boulos

Formado em filosofia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), o candidato à Presidência da República pelo PSOL especializou-se em psicologia clínica na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), tem mestrado em psiquiatria na Universidade de São Paulo (USP) e leciona psicanálise na Escola de Educação Permanente, em São Paulo.

Geraldo Alckmin

Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté (UNITAU), Geraldo Alckmin, candidato à Presidência da República pelo PSDB, fez especialização em anestesiologia no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e cursou políticas públicas na Universidade de Havard por seis meses em 2007.

Henrique Meirelles

Presidenciável do MDB, Henrique Meirelles é graduado em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e Mestre em Administração de Negócios (MBA) pelo Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPEAD).

Ciro Gomes

Candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes é graduado em direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e também na Havard Law School, atuando como participante no curso direito como Visiting Schoar, professor ou pesquisador visitante.

Fernando Haddad

Formado em direito pela Universidade de São Paulo (USP), o petista especializou-se em direito civil. Possui mestrado em economia e doutorado em filosofia. Haddad também atuou como professor de teoria política contemporânea na USP.

João Amoêdo

Fundador e candidato à Presidência da República do partido NOVO, Amoêdo é formado em engenharia civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e em administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Jair Bolsonaro

Com carreira militar, o candidato do PSL é formado na Escola de Educação Física do Exército, tendo passado pela Escola Preparatória de Cadetes do Exército quando jovem. Também estudou na Escola de Ensino Superior do Exército, a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAM), em Resende (RJ), fazendo parte da Brigada de Infantaria Paraquedista. Bolsonaro é habilitado a comandar e integrar o Estado-Maior de Organizações Militares pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.

José Maria Eymael

Formado em filosofia e direito na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o candidato do partido Democracia Cristã (DC) ganhou um prêmio por ter sido o primeiro colocado em sua turma de direito. Além disso, Eymael também se especializou em direito tributário.

Cabo Daciolo

Pastor evangélico e bombeiro, Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos, candidato à Presidência da República pelo partido Patriotas, é formado em turismo, mas nunca atuou na área.  

João Goulart Filho

Formado em filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o candidato do Partido Pátria Livre (PPL) atua como poeta e escritor.

Vera Lúcia

Candidata à Presidência da República pelo PSTU, Vera Lúcia é formada em ciências sociais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).  

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