Tópicos | Andes

O Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) afirma que interpelou o ministro da Educação Abraham Weintraub na Justiça Federal. A entidade pede que o ministro dê explicações a respeito de sua afirmação, em entrevista, sobre a suposta existência de plantações de maconha em universidades

“Foi criada uma falácia que as Universidades Federais precisam ter autonomia. Justo, autonomia de pesquisa, ensino... Só que essa autonomia acabou se transfigurando em soberania. Então, o que você tem? Você tem plantações de maconha, mas não são três pés de maconha, são plantações extensivas em algumas universidades, a ponto de ter borrifador de agrotóxico, porque orgânico é bom contra a soja, para não ter agroindústria no Brasil, mas na maconha deles eles querem toda a tecnologia que tem à disposição", disse o ministro em entrevista ao Jornal da Cidade na última sexta-feira (22).

##RECOMENDA##

O sindicato não informou, no entanto, a vara ou juiz(a) que recebeu a ação. No texto da peça jurídica, a entidade afirma que o objetivo é “instruir possível ação de reparação dos danos morais coletivamente suportados”.

Para a Andes, o ministro não apresenta provas de suas declarações, além de desvalorizar docentes, servidores técnicos, e estudantes através de “um ataque infundado à premissa constitucional de oferta de ensino gratuito, público e de qualidade”. Confira a íntegra da peça jurídica da interpelação. 

LeiaJá também

--> MEC diz que universidades têm 'plantações de maconha'

--> Após fala sobre 'maconha', Andifes critica Weintraub

--> Bolsonaro diz que não pretende tirar Weintraub do MEC

Chuvas fortes nos Andes causaram dezenas de deslizamentos de terra que mataram pelo menos 11 pessoas, danificaram centenas de casas e deixaram o zona sul do Peru isolado pela queda de uma ponte na estrada Pan-Americana, disseram autoridades no domingo.

Os corpos de duas crianças foram recuperados após deslizamentos de terra e inundações nas regiões do sul de Moquegua e Tacna, de acordo com relatórios oficiais.

Uma das crianças morreu na cidade de Mirave, perto da cidade de Tacna, na fronteira com o Chile.

"Mirave é uma pequena cidade que foi completamente destruída", disse o presidente peruano Martín Vizcarra à televisão no domingo, depois de visitar a vila onde todos os moradores perderam suas casas.

Outro menino de 12 anos morreu no município de Ubinas ao tentar salvar um irmão arrastado pelo transbordamento do rio Moquegua, na região de mesmo nome.

Vizcarra também inspecionou os danos nas regiões de Arequipa e Moquegua, perto de Tacna, e disse que as 430 famílias afetadas por Mirave terão que ser "realocadas" em outro lugar.

Além de arrastar o menino de 12 anos em Ubinas, o transbordamento do rio Moquegua derrubou a ponte Montalvo, no quilômetro 1.091 da rota Pan-Americana Sul, que isolou as cidades de Moquegua e Tacna do resto do país.

Cinco pessoas morreram nos últimos dois dias em duas avalanches em Arequipa: dois homens e um adolescente na cidade de Aplao e dois mineiros no Rio Grande, de acordo com o relatório oficial.

Essas vítimas se somam aos quatro membros de uma família (um pai e três filhas pequenas) que morreram há 10 dias quando uma colina desabou em sua casa na cidade de Suchimán, na região de Ancash, a 400 km ao norte de Lima.

As autoridades não forneceram um balanço nacional atualizado do número de vítimas.

A produção industrial do Chile registrou crescimento em setembro, impulsionada pelos ganhos nos setores de mineração e serviço. O Índice de Produção Industrial (IPI) registrou alta de 2,9% em comparação com o mesmo mês de 2012. Nos nove primeiros meses do ano o crescimento já soma 3,2%, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O setor de mineração cresceu 5,4% com a maior produção do cobre, principal produto de exportação do país. Em setembro, a produção do cobre subiu 5,4%, para 489.170 toneladas. De janeiro a setembro, o Chile produziu 4,2 milhões de toneladas do metal, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2012. O país responde por quase um terço da produção de cobre do mundo e também é um dos principais produtores de molibdênio, iodo, lítio, ouro e prata.

##RECOMENDA##

A produção de molibdênio cresceu 12,7% em setembro, para 2,7 mil toneladas. Nos nove meses do ano os ganhos já somam 17%, para 26,8 mil toneladas.

Já as vendas no varejo do Chile subiram 7%, o menor ritmo de crescimento mensal neste ano. As vendas em supermercados tiveram leve crescimento de 1,3% em bases anuais. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um cidadão uruguaio de 58 anos de idade foi resgatado neste domingo pela Gendarmeria Nacional argentina com vida e em boa condição de saúde quatro meses depois de ter desaparecido na Cordilheira dos Andes.

O desaparecimento de Raúl Fernando Gómez foi reportado em maio. Na ocasião, ele tentava cruzar a pé a montanhosa fronteira entre o Chile e a Argentina depois de sua motocicleta ter quebrado no percurso.

##RECOMENDA##

Hoje, o jornal argentino El Tiempo de San Juan noticiou que o homem foi encontrado em um abrigo na montanha. Gómez perdeu 20kg e estava desidratado, motivo pelo qual foi levado a um hospital, mas seu estado geral era bom e ele estava lúcido. Ele relatou às autoridades locais ter-se alimentado de açúcar, frutas secas, sobras deixadas no refúgio e pequenos animais.

Gómez é funcionário público no Uruguai. Ele saiu em abril de Bella Unión, cidade na fronteira com a província argentina de Corrientes. Ele viajou até Mendoza, na fronteira com o Chile, para participar de um encontro de motociclistas. Depois, ele seguiu até a localidade chilena de Petorca, cerca de 200 quilômetros a noroeste de Santiago, para visitar um amigo. Na volta, sua moto quebrou e ele cruzou a fronteira a pé, mas ficou desorientado depois de ver-se no meio de duas fortes tempestades de neve. As buscas pelo uruguaio haviam sido suspensas por causa da nevasca. Fonte: Associated Press.

Trazendo um menu inusitado dos Andes, o restaurante Chiwake Cozinha se prepara para sediar o Festival Italo Peruano no dia 7 de agosto. Os chefs e amigos Biba Fernandes e Duca Lapenda, que trabalham no estabelecimento, já articulam detalhes do festival, que conta com sete etapas gastronômicas (entrada fria, entrada quente, peixe, pasta, ave, carne bovina ou de porco e sobremesa).

Para os interessados, o menu será vendido em esquema de reservas através do telefone (81) 3221 1606.

##RECOMENDA##

Serviço

Chiwake (Rua da Hora, 820 – Espinheiro)

Jantar: Terças e quartas l 19h às 23h - Quintas l 19h à 0h - Sextas e sábados l 19h às 1h

Almoço: Terça à sexta l 12h às 15h – Domingo l 12h às 16h

Os professores e servidores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não entrarão em greve na próxima quarta-feira (22), conforme comentado em redes sociais nesta segunda-feira (20). O que seria um ato grevista é apenas uma paralisação dentro das atividades da Jornada de Luta, promovida pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).

De acordo com a assessoria de comunicação do sindicato nacional, as universidades federais não são obrigadas a participar da paralisação, denominada “Dia de Luta”. Entre as reivindicações da ação estão reestruturação da carreira e melhores condições de trabalho.

##RECOMENDA##

“O nosso sindicato local não discutiu sobre a paralisação. Não se trata de uma greve. Como não discutimos, não vamos participar”, explicou o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), José Luis Simões. O semestre letivo 2013.1 da UFPE teve início hoje, de forma atrasada, por causa da maior greve que as universidades federais passaram nos últimos anos.

Os professores de universidades e institutos federais querem negociação permanente com o Ministério da Educação (MEC) sobre o acordo salarial de 2013. A pauta dos docentes inclui a reestruturação da carreira e melhor infraestrutura pedagógica. Essas reivindicações foram apresentadas durante a greve dos professores no segundo semestre do ano passado.

Diretores do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) se reúnem, na tarde dessa quarta-feira (15), com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Eles irão propor uma agenda de discussões para esse ano.

No segundo semestre do ano passado, a greve nas universidades federais e institutos federais de educação tecnológica durou mais de 100 dias. Durante as negociações, os professores levaram temas recorrentes, como salários maiores e realização de concursos públicos para a contratação de mais profissionais.

Quatro décadas depois do acidente aéreo nos Andes, que se tornou uma tragédia para as famílias das vítimas e um milagre para os 16 uruguaios que conseguiram sobreviver, os dois grupos apostam em superar a dor e celebrar a vida e a memória dos que não voltaram.

"Com o passar o tempo, o que ficou para trás foi a angústia, o sofrimento, a dor do frio que corrói a pele, para dar lugar à esperança, à história de sobrevivência, solidariedade e amizade que vivemos na montanha", contou à AFP José Luis "Coche" Inciarte, um dos sobreviventes.

Em 13 de outubro de 1972 a aeronave Fairchild F-227 da Força Aérea Uruguaia, que tinha como destino Santiago e viajava com 45 passageiros - a maioria estudantes e jogadores de rúgbi - bateu na cordilheira.

Doze pessoas morreram no acidente, enquanto outras 17 faleceram com o passar dos dias. Em 23 de outubro, uma rádio - que conseguiram fazer funcionar depois de muito esforço - informou os sobreviventes de que as buscas tinham sido suspensas e que eles eram dados como mortos. Neste momento, os jovens, debilitados pela falta de comida, tomaram a decisão de comer a carne dos companheiros mortos para sobreviver.

"Os anos levaram o que primeiro causou impacto, que foi a notícia do que usamos como comida, e deu passagem à história de sobrevivência e à mensagem de esperança que as pessoas absorvem", refletiu Inciarte.

Para Roberto Canessa, que caminhou dez dias pelas montanhas ao lado de Fernando Parrado para pedir ajuda no Chile, as pessoas "ouvem nossa história e se emocionam, e penso que isto acontece porque cada pessoa tem sua cordilheira para escalar e como nós saímos, pensam que eles podem sair".

"A história se mantém no disco rígido de muita gente ao redor do mundo porque ouvir o que passamos desperta - sobretudo naqueles que estão passando por dificuldades - a força interna que têm em si", concordou Daniel Fernández Strauch, que recentemente lançou seu livro "Regreso a la Montaña" (Retorno à Montanha, em tradução livre), um guia de sobrevivência espiritual.

"Não é um livro de auto-ajuda, é um livro para meditar e mostrar o que penso de como está o mundo e como deveria estar", com base em sua experiência na montanha chilena, explicou.

"Não somos, não nos consideramos gurus de nós mesmos", enfatizou Fernández Strauch ao somar sua voz à de muitos sobreviventes que usaram sua experiência para dar uma mensagem positiva através de vários livros.

Inciarte e Fernández Strauch integram a Fundação Vivem, criada em 2006 para difundir a história, a memória de seus protagonistas e apoiar a doação de órgãos. Convivem na fundação sobreviventes com parentes daqueles que não voltaram, como sua secretária, Beatriz Echavarren, irmã de Rafael Echavarren, que morreu na montanha.

Echavarren admitiu que antes de trabalhar na fundação, ficava chocado com a intensa divulgação da história, mas após conhecer mais de perto os protagonistas, se reconciliou com o passado. "A fundação me salvou", disse Echavarren emocionada, mostrando a foto de seu irmão e lembrando os momentos de dor que sua família enfrentou depois de saber que Rafael não ia voltar, assim como a aventura posterior de seu pai, que foi ao local do acidente e conseguiu recuperar o corpo de seu filho.

Em agosto de 1973, a menos de um ano da tragédia, 11 mães de jovens que morreram nos Andes decidiram transformar sua dor em ajuda à comunidade fundando a biblioteca "Nossos Filhos", no bairro de Carrasco, onde vivia a maioria dos protagonistas do acidente.

Os sobreviventes "têm a vida, nós fomos tocados pela morte, mas creio que ter feito uma obra para os demais nos deu um sentido à morte, um sentido construtivo", comentou Hélida Riet Platero, mãe de Enrique, falecido no acidente.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) deve anunciar nesta segunda-feira se encerra ou se dá continuidade à greve nas universidades federais do País. A decisão estava sendo definida em uma reunião iniciada ontem, domingo, às 9 horas, na sede do Comando Nacional de Greve em Brasília, e que até a meia-noite ainda não havia acabado. O Andes é a entidade de maior representatividade na categoria, presente em 51 das 59 universidades federais.

Iniciada há 117 dias, a greve começa a perder força. Segundo o Ministério da Educação (MEC), 17 universidades federais e 5 campi da Universidade Federal do Tocantins (UFT) têm previsão de retorno às aulas nas próximas semanas, a maioria no dia 17. A Universidade Federal do ABC (UFABC) volta hoje, e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), quarta-feira, 12.

##RECOMENDA##

Na semana passada, três grandes universidades optaram pelo fim da greve: as federais de Minas Gerais, de Pernambuco e da Bahia. A Universidade de Brasília e as universidades federais de São Carlos, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Ceará também encerraram a greve.

No Rio, a UFRJ já saiu da paralisação, mas a federal rural (UFRRJ) e a federal fluminense (UFF) ainda estão paradas. A federal fluminense (UFF) e a federal do Estado do Rio (UniRio) chegaram a suspender os seus calendários acadêmicos.

De acordo com o comando nacional de greve do Andes, o movimento deste ano já é considerado um marco em relação à paralisação de 2005, a mais longa até então. Cinquenta e sete das 59 instituições de ensino superior federais tinham parte ou a totalidade de seus docentes parados. Apenas a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Universidade Federal de Itajubá não aderiram ao movimento.

Em todo o Brasil, segundo o MEC, mais de 500 mil alunos foram afetados. As principais reivindicações do movimento, iniciado em maio e que representa os 140 mil professores das federais, são o reajuste salarial, melhores condições de trabalho e plano de carreira. Os docentes alegam que demoram muito tempo para chegar ao posto máximo, de professor titular.

Proposta

A proposta encaminhada ao Congresso pelo Ministério do Planejamento em agosto prevê um aumento entre 25% e 40%, além da redução do número de níveis de carreira de 17 para 13. O impacto no orçamento chega a R$ 4,2 bilhões. A proposta, no entanto, foi aceita apenas pela Federação de Sindicatos de Professores de Instituições de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa seis universidades federais.

A adesão ao plano de reajuste salarial foi negada pelo Andes. Na contraproposta protocolada pela entidade no dia 23 de agosto, a entidade abre mão do aumento salarial e dá preferência à reestruturação da carreira. O Andes pede que a cada degrau de progressão os professores tenham um reajuste de 4%. Segundo o MEC, a proposta custaria R$ 10 bilhões aos cofres públicos e não privilegia a titulação e a dedicação exclusiva, pontos considerados inegociáveis pelo governo que já dá por encerrada a negociação.

O número de institutos federais de educação, ciência e tecnologia que saíram do movimento grevista já chega a pelo menos 33, de um total de 38 instituições, segundo um levantamento feito pelo MEC. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando