Tópicos | andré longo

Nesta terça (29), o secretários de Saúde André Longo, e a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut, reuniram a imprensa no Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado de Pernambuco, para detalhar o novo decreto que retira a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes abertos em todo o estado. No primeiro dia da liberação, os secretários frisaram a importância de haver uma “responsabilidade sanitária” por parte da população e a recomendação do uso do equipamento de segurança em determinadas situações para que o cenário epidemiológico continue evoluindo favoravelmente.

De acordo com as novas determinações do Gabinete de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco, o uso de máscaras em ambientes abertos está liberado a partir desta terça (29). Além disso, volta a ser permitida a realização de eventos com 100% do público, incluindo shows, festas e estádios de futebol. A apresentação do passaporte vacinal nos estabelecimentos e eventos permanece mantida.

##RECOMENDA##

Cenário favorável

Segundo o secretário de Saúde André Longo, este é o “momento de menor circulação viral desde o início da pandemia” em Pernambuco. Aliado a isso, o aumento da cobertura vacinal também possibilitou as novas medidas, porém, o estado ainda conta com uma quantidade grande de pessoas que não completaram o esquema vacinal ou não receberam suas doses de reforço.

“Mesmo com esse cenário positivo a situação pode ser ainda melhor se conseguirmos avançar ainda mais na imunização. Ainda há cerca de 540 mil pessoas com a segunda dose em atraso e 650 mil pessoas estão atrasadas no reforço”. De acordo com Longo, apenas 31 cidades pernambucanas conseguiram cobertura acima de 60% no reforço dos imunizantes.

A secretária executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut, ressaltou também que a desobrigação do uso das máscaras não deve significar o total abandono deste equipamento de segurança.

“É importante dizer que as pessoas devem sair de casa com suas máscaras uma vez que elas vão se deparar com ambientes fechados onde o uso é obrigatório. Vamos avaliar como serão esses dias para que a gente não precise ter nenhum outro tipo de restrição”, disse.

Longo observou que a decisão foi embasada em recente determinação da Sociedade Brasileira de Infectologia que prega ser segura a circulação em ambientes abertos sem o uso da máscara. No entanto, o secretário frisa a importância de uma conscientização da população no sentido de identificar eventuais situações de risco.

"Não existe mais a obrigatoriedade de lei mas existe o comportamento individual de responsabilidade sanitária. O decreto fala na retirada da obrigatoriedade da máscara em ambientes abertos, públicos ou privados, mas a gente ainda recomenda o uso em situações especiais principalmente das pessoas mais vulneráveis - idosos e imunossuprimidos -, e as que ainda não completaram o ciclo vacinal".

Sendo assim, em locais abertos com tendência a aglomeração, como terminais rodoviários de embarque e desembarque, e até mesmo nas escolas, a recomendação do uso de máscaras continua.

“A escola é o principal ambiente de educação sanitária, tem que ter esse estímulo para crianças e adolescentes. É recomendável especialmente porque a gente ainda não tem uma cobertura vacinal completa para essas faixas etárias. A máscara continua sendo muito importante como barreira de proteção. A gente tirou a obrigatoriedade mas não retirou a recomendação sanitária”, completou Longo.

Eventos

Apesar da liberação do quantitativo de público em eventos, o secretário André Longo deixou claro não haver ainda a possibilidade da realização de festas de maior porte, como o Carnaval e o São João, mesmo em ambientes abertos. Segundo ele, o cenário continua a ser monitorado, sobretudo na questão da cobertura vacinal, que ainda não atingiu o patamar ideal, algo em torno de 90%. 

De acordo com o secretário, apenas um cenário como esse, mais a baixa circulação viral no Estado, poderia possibilitar algo nesse sentido, bem como a liberação do uso das máscaras também por completo.

"Nós estamos ainda defendendo que eventos públicos são possíveis, mas desde que haja controle de acesso limitada à obrigatoriedade do passaporte vacinal, isso é diferente de eventos que você não tenha condição de fazer a aferição vacinal. Nós ainda consideramos precipitado falar em eventos públicos sem controle, para grandes manifestações ainda não é o momento ideal. Precisamos evoluir ainda mais especialmente na vacinação e sobretudo no público mais vulnerável. Nesse momento achamos precipitado bem como tirar a máscara em ambiente fechado”.

O Governo de Pernambuco divulgou, nesta segunda-feira (14), que novas flexibilizações no Plano de Convivência do Estado serão anunciadas, na terça (15), às 11h, durante coletiva de imprensa.

O anúncio, que será no Palácio do Campo das Princesas, localizado na área central do Recife, contará com as presenças do secretário de Saúde, André Longo e da secretária Executiva de Desenvolvimento Econômico, Sidia Haiut.

##RECOMENDA##

Nesta quinta-feira (24), o secretário de Saúde de Pernambuco André Longo deu indicativos de que as torcidas poderão retornar aos estádios em todo o estado em março. O retorno do público deve ser decretado no plano de convivência que passa a vigorar a partir do próximo dia 2.

"Como qualquer plano de convivência, esse avanço para permissão do público dentro dos estádios de futebol é natural", pontuou.

##RECOMENDA##

O gestor da pasta disse que espera os índices da 8ª semana epidemiológica, que se encerra no sábado (26), para analisar o atual cenário e avaliar se a liberação para público em eventos esportivos pode ser anunciada na atualização dos protocolos.    

Caso os números da pandemia sigam em queda, o novo plano vai abranger todas as atividades e eventos com medidas proporcionais, sugeriu Longo.

O secretário estadual de Saúde, André Longo, participou - por videoconferência - da assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), com a participação dos prefeitos e técnicos das cidades pernambucanas nesta quinta-feira (10). Longo, apresentou um panorama da pandemia da Covid-19 em Pernambuco, ressaltando a aceleração da variante Ômicron no Estado e as novas medidas restritivas que incluem o cancelamento de todas as festas públicas e privadas no período do Carnaval. Além disso, ele solicitou a colaboração de todos os prefeitos pernambucanos a participarem ativamente das fiscalizações em seus municípios, especialmente, no período em que ocorreria a festa de momo.

"Sabemos da importância das tradições em cada região e cidade do Estado durante os dias de Carnaval. No entanto, estamos mobilizados, até o 1º de março, a evitar qualquer evento que gere aglomeração e possa favorecer a transmissão do vírus. Lembramos, ainda, que temos uma preocupação específica com relação ao cenário epidemiológico, já que o Carnaval antecede o período das doenças respiratórias sazonais. Para isso, vamos precisar atuar de forma conjunta com a mobilização de todos os municípios, cada um fazendo sua parte", afirmou o secretário.

##RECOMENDA##

A intensificação da vacinação nas cidades, principalmente quanto à dose de reforço e no público infantil, também foi tema abordado pelo secretário estadual. "Precisamos avançar com a dose de reforço para quem está elegível, além da necessidade de adiantar o processo de vacinação nas crianças a partir dos 5 anos de idade. Sabemos que há resistência por parte dos pais e responsáveis, mas não podemos retroceder nesse aspecto. É muito importante que o estímulo à vacinação seja trabalhado pelos municípios e pelas secretarias municipais de saúde junto às famílias e, sobretudo, no ambiente das escolas públicas, sendo utilizadas como espaços para a imunização de crianças e adolescentes", comentou.

Atualmente, Pernambuco está com 70% do público de adolescentes, entre 12 e 17 anos, vacinados com a primeira dose; e 47% com a segunda dose. Já o público infantil, de 5 a 11 anos, está com cobertura inferior a 20% na primeira dose.

Exames

André Longo também ressaltou a importância dos gestores municipais realizarem a correta prestação de contas dos testes rápidos de antígeno para detecção da Covid-19 que foram entregues pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Ele ainda lembrou a recomendação emitida pelo Ministério Público de Pernambuco (PGJ Nº 04/2022).

Na última quarta-feira (9), o Procurador-Geral de Justiça de Pernambuco, Paulo Augusto de Freitas Oliveira, expediu recomendação para que os promotores de Justiça do Estado de Pernambuco intervenham junto aos prefeitos e secretários de saúde com o objetivo de incrementar o registro de dados nos sistemas oficiais de informação. No documento, o Procurador-Geral ressalta a obrigatoriedade de notificação ao Ministério da Saúde de todos os resultados de testes-diagnóstico para detecção da Covid-19.

"Temos capacidade de distribuição de testes em Pernambuco e quase 1,5 milhão estarão disponíveis para serem encaminhados e utilizados pelos municípios. A importância da informação correta permite o planejamento da necessidade municipal e a logística estadual para dispensação. Não vão faltar testes, desde que os municípios justifiquem o envio de novos exames, com a correta digitação dos resultados dos testes previamente enviados", afirmou André Longo. Na próxima segunda-feira (14) haverá reunião com as secretarias municipais de saúde para discussão de temas que envolvem vacinação, fiscalização e exames.

 O secretário da saúde de Pernambuco, André Longo, revelou que a cada cinco mortos por Covid-19 em janeiro, quatro não estavam com o esquema vacinal completo. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa do Governo de Pernambuco e baseada em um levantamento realizado pela secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), nesta terça-feira (8).

E entre as pessoas que morreram mesmo estando totalmente vacinados, 85% eram idosos com mais de 60  anos e 85% tinham doenças pré-existentes. Dos 97 registros de óbitos pela doença, 77 pessoas (79,4%)  não estavam com o esquema vacinal completo, com a dose de reforço. Desse total, 26 pacientes (26,8%) sequer tinham registro de vacinação, 11 (11,4%) só tomaram uma dose dos imunizantes e 40 (41,2%) não tinham tomado a dose de reforço. 

##RECOMENDA##

Em levantamento entre os pacientes com exame positivo para a Covid-19 e internados em leitos de enfermaria e UTI da rede pública, feito em janeiro, foi comprovado que 83% não estavam totalmente imunizados. Dos 384 pacientes, 146 (38%), não tinham registro de vacinação (106), ou estão com apenas com 1 dose (40), sendo 129 a partir dos 12 anos. Além disso, 173 (45%) tinham apenas duas doses ou a dose única, sem o reforço - neste recorte, 113 dos doentes (65%) tinham a partir dos 60 e já deveriam ter tomado a dose de reforço. 

Durante coletiva, o secretário da saúde falou sobre a importância da vacina. "Estes dados comprovam que as vacinas evitam casos graves e óbitos e ratificam a necessidade de estarmos em dia com todas as doses disponíveis. E volto a fazer um apelo aos pais, ou responsáveis. Ainda estamos com percentuais baixos na vacinação das crianças. Mas, para controlarmos o vírus, é muito importante vacinarmos os menores. Até porque as crianças também podem desenvolver complicações e necessitar de hospitalização. As vacinas podem impedir que seu filho adoeça e tenha complicações. Faça este gesto de amor ao seu filho e leve-o para vacinar”, destacou Longo.

*Por Camilla Dantas 

Com o aumento de casos e mortes em Pernambuco por conta da variante Ômicron da Covid-19, além de ampliar as condições do Plano de Convivência, o Estado anunciou a proibição, nesta terça-feira (8), em coletiva de imprensa, da realização de qualquer tipo de evento no período de Carnaval, de 25 de fevereiro a 1º de março. A liberação do número de pessoas em eventos abertos e fechados também teve uma grande diminuição. 

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que o Estado está entre os com maiores medidas restritivas e intensas do Brasil. “As medidas mais intensas são para frear a circulação do vírus. A capacidade de eventos em espaços abertos diminuiu de três mil para 500 pessoas, já nos locais fechados, a capacidade foi de 1 mil pessoas para 300, permanecendo a obrigatoriedade da comprovação de vacinação e apresentação de teste negativo nos eventos com mais de 300 pessoas, incluindo circo, cinema, teatro e futebol”, disse. 

##RECOMENDA##

O ponto facultativo também foi uma das medidas de impacto para o Carnaval. A expectativa é que não haja aglomerações. “Será cancelado os pontos facultativos dos órgãos estaduais e a recomendação é que os demais entes públicos e setores continuem funcionando normalmente. Nosso objetivo é não estimular situações que possam gerar o aumento da contaminação. Além disso, nos dias que ocorreriam o Carnaval, de 25 de fevereiro a 1º de março, está proibida a realização de festas e eventos”.

A Secretaria irá se reunir com as principais prefeituras para definir as estratégias adotadas no período. “Iremos nos reunir com prefeitos dos principais polos para reiterar a importância das gestões municipais e também adotar as medidas próprias para conter aglomerações e ampliação da fiscalização dos espaços públicos e privados. Lamentamos por mais um ano o cancelamento do Carnaval, que está na alma e coração dos pernambucanos, mas o nosso compromisso precisa ser prioritariamente com a vida e saúde das pessoas”, pontuou. 

Atendimento


De acordo com Longo, Pernambuco já tem uma das maiores redes para atender as pessoas com Srag no Brasil e segue trabalhando para abrir novos leitos. “Essa ação tem impactado no combate à taxa de mortalidade, que continuamos, segundo levantamento da Opas, entre os estados com menor número de mortos por Covid-19 quando comparado proporcionalmente a nossa população. Mas só abrir leitos e aumentar as medidas restritivas não será suficiente para diminuirmos a circulação viral e contaminação, é preciso da compreensão e adesão de toda a sociedade”. 

Mesmo estando em um dos menores patamares, as solicitações de leitos de UTI permanecem crescendo, com mais de 650 pedidos semanais. “Temos mais de 900 pacientes internados nas vagas de UTI, 11% a mais que na semana passada. Foram registradas 59 mortes por Covid-19 na semana epidemiológica cinco, um aumento de 157% em duas semanas”, informou o gestor. 

Importância da vacinação

André ressaltou a importância do ciclo vacinal completo contra Covid-19 como forma de salvar vidas. “O levantamento que fizemos aponta que 79,4% das mortes pela Covid-19 foram em pacientes que não estavam totalmente imunizados, ou seja, já estavam com a terceira dose em atraso. Os que morreram mesmo estando totalmente vacinados, 85% eram idosos e tinham comprovadamente graves doenças preexistentes”. 

“Já os pacientes com exames positivos internados nos leitos da rede pública, 83% não estavam totalmente imunizados. Esses dados comprovam que as vacinas evitam casos graves, óbitos e ratificam a necessidade de estarem em dia com todas as doses disponíveis. Vacina é um ato de amor e pode impedir que seu filho adoeça e tenha complicações, leve-o para vacinar”, estimulou. 

 

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) emitiu uma série de recomendações aos prefeitos pernambucanos e ao secretário de Saúde do Estado, André Longo, diante do aumento de casos da Covid-19 e da epidemia da Influenza.

O documento, datado da última sexta-feira (21), recomenda às prefeituras que adotem, em diversos meios de comunicação como sites, redes sociais, rádios locais, dentre outros, estratégias de comunicação para conscientizar a população da importância de completar o esquema vacinal.

##RECOMENDA##

Além disso, recomenda que "os órgãos públicos procedam uma busca ativa das pessoas que não realizaram o agendamento, ou não compareceram à vacinação, bem como das pessoas que não completaram o esquema vacinal da segunda dose ou dose de reforço".

Outra orientação é para que seja feito o cadastramento das crianças, na faixa etária de 5 a 11 anos, para vacinação, de acordo com as prioridades relativas às comorbidades e à idade, conforme orientações do Ministério da Saúde.

A publicação estabelece ainda que o Poder Público adote medidas adicionais de reforço à segurança sanitária, tais como a exigência da apresentação dos comprovantes do esquema vacinal completo e, conforme o caso, apresentação de resultados negativos dos testes para a Covid-19, além de que se reforcem os centros de testagem e as fiscalizações quanto à adoção das medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, distanciamento social e cumprimento de protocolos setoriais.

*Com informações da assessoria de imprensa

 

Nesta quinta-feira (6), Pernambuco confirmou 31 casos de coinfecção de Covid-19 e Influenza A H3N2. Segundo o secretário de Saúde André Longo, um paciente de 77 anos, morador de Vitória de Santo Antão, na Mata Norte, precisou ser internado após apresentar sintomas gripais no fim de dezembro.

Longo reiterou a importância de se vacinar para os dois vírus e ressaltou que a coinfecção não significa necessariamente um quadro mais grave do que a infecção unitária. “Não há indício, porém, que a coinfecção aumente a gravidade dos casos, porque, ao contrário do que se faz sugerir por vezes, não há um duplo efeito", disse.

##RECOMENDA##

--> PE: Síndrome Respiratória dispara e pedidos por UTI sobem

Embora Pernambuco tenha passado mais de um ano sem registro de Influenza, conforme o gestor, a coinfecção já era esperada com a aceleração do contágio. "Apesar de terem criado agora até um nome para a coinfecção de Covid e influenza, nós sabemos que isto não é algo novo. Os primeiros registros se deram com a introdução da própria Covid-19 ainda em 2020, com notificação de casos em diversos lugares. Como ficamos por um longo tempo sem nenhuma circulação do vírus da influenza, isto ficou até esquecido, mas agora, com esta forte aceleração da contaminação, estamos vendo novos casos”, afirmou Longo. 

Os casos de coinfecção foram identificados em 17 homens e 14 mulheres nos municípios de Abreu e Lima (1), Caruaru (4), Cupira (1), Igarassu (1), Jaboatão dos Guararapes (4), Paulista (1), Recife (16), Salgueiro (2) e Vitória de Santo Antão (1).
As idades dos pacientes são: 0 a 9 (1), 10 a 19 (2), 20 a 29 (8), 30 a 39 (9), 40 a 49 (3), 50 a 59 (3) e 60 e mais (5), informou a pasta.

Na última  quarta (1º), as festas públicas de grande porte, como Réveillon e Carnaval, foram pauta durante assembleia da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). Na ocasião, prefeitos e prefeitas decidiram cancelar todas as festas públicas na virda do ano. Já em relação ao Carnaval, ficou estabelecido um prazo para a definição de sua realização no Estado: meados de janeiro.

O secretário estadual de saúde André Longo participou da assembleia, por meio de uma videochamada, e tratou sobre o Carnaval. Segundo Longo, o foco da gestão continua sendo a vacinação da população e o Carnaval deverá ser definido até a primeira quinzena de janeiro. 

##RECOMENDA##

Na noite da última segunda (29), representantes do Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte - cidades que integram um comitê nacional formado para pensar o Carnaval 2022 -, se reuniram pela primeira vez para tratar o tema. O saldo do debate foi resumido em uma palavra: “cautela”. Novas reuniões devem acontecer ao longo das próximas semanas a fim de definir uma posição para o ciclo momesco do ano que vem. 

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) comunicou, após uma assembleia realizada nessa quarta-feira (1º), que a maioria dos prefeitos e prefeitas optou por cancelar todas as festas públicas de réveillon. Segundo nota da Amupe, a confirmação se deu após pronunciamento do secretário estadual de Saúde, André Longo, por videoconferência, de não recomendar eventos de grande porte sem controle de passaporte vacinal, neste mês de dezembro, como é o caso dos eventos públicos de fim de ano. 

“Após um proveitoso debate, nós tiramos algumas diretrizes que foram acatadas pela maioria dos prefeitos. O primeiro é que não devemos fazer festas em grandes proporções, sobretudo as de final de ano. As festas que estão previstas para acontecer, devem seguir os protocolos vigentes do governo do Estado”, frisou o presidente da Amupe, José Patriota, que coordenou os trabalhos.

##RECOMENDA##

A ampliação da vacinação também foi debatida na assembleia. Segundo André Longo, “o foco continua sendo vacinar, testar e ter cuidado com os protocolos sanitários.''

O secretário estadual de Saúde, André Longo, declarou, nesta quinta-feira (7) que Pernambuco está prestes a atingir a marca de 50% da população totalmente imunizada. No entanto, um número ainda preocupa o governo no controle da pandemia. Segundo ele, quase meio milhão de pessoas ainda não tomaram a segunda dose.

“São 254 mil pessoas que tomaram AstraZeneca, que receberam a primeira dose há mais de 90 dias; 95 mil que tomaram a CoronaVac, que tem segunda aplicação em 28 dias; e 135 mil que tomaram a Pfizer, ou seja, [que tem a segunda dose em] 60 dias”, explicou.

##RECOMENDA##

Para estes casos, o secretário defendeu a busca ativa por parte dos municípios pernambucanos, além de também fazer um apelo para que toda a população se engaje no movimento de defesa da vacinação.

“Nós precisamos de uma mobilização da sociedade, de todas as pessoas que exercem um papel de liderança, seja na área da saúde, seja na área do comércio, na área empresarial, para gente superar a pandemia só com o esforço coletivo”, alertou André Longo, que destacou que a vacinação é a única forma de “voltarmos a viver uma vida normal, sem risco de contaminação pelo vírus”.

Metade da população acima de 12 anos vacinada

Até novembro deste ano, ainda segundo André Longo, o Estado planeja ter 90% da população considerada elegível, vacinada.

“Nesta quinta-feira, vamos alcançar a marca de 50% da população acima dos 12 anos com ciclo de vacinação completo. São mais de 3,8 milhões de pessoas. Até o final deste mês, já teremos oferecido as duas doses da vacina para todos os adultos acima dos 18 anos”, disse.

Crianças

Ainda não existem vacinas aprovadas no Brasil para o público abaixo de 12 anos. Apesar disso, o médico pediatra Eduardo Jorge, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), espera que isso ocorra logo.

“O grupo [0 a 11 anos] pode ser imunizado em breve, assim que os estudos forem concluídos, a depender das orientações do Ministério da Saúde, responsável pelo Plano Nacional de Imunização (PNI)”.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (7), o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, disse que ainda é cedo para falar sobre a suspensão do uso de máscaras no Estado. De acordo com ele, a flexibilização da obrigatoriedade só será analisada quando a vacinação completa atingir 80% da população elegível. O percentual está prestes a alcançar 50%.

Ao lado do pediatra Eduardo Jorge da Fonseca, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, Longo afirmou que seguirá “trabalhando com as recomendações científicas”.

##RECOMENDA##

 “Só poderemos pensar em abdicar de algum tipo de cuidado quando atingirmos ao menos 80% da população totalmente vacinada. Antes, qualquer medida nesse sentido significa correr riscos desnecessários. Nosso compromisso primordial é com a vida”, pontuou o secretário.

Ainda segundo a Secretaria de Saúde, os dados da semana epidemiológica 39, finalizada no último sábado (1°), sinalizam a diminuição de 13% de casos de síndrome respiratória aguda grave em relação à semana anterior, e 17% comparado aos últimos 15 dias. Mesmo diante da aparente evolução, André Longo garantiu que o plano de convivência poderá “dar alguns passos para trás” caso os números voltem a crescer. 

“É fundamental que haja uma fiscalização por parte de quem está organizando eventos para que a gente não tenha que dar passos para trás. Nós não hesitaremos em dar passos para trás se os números voltarem a crescer por conta destas atividades. É muito importante que a gente tenha uma comunhão de esforços, juntos, tanto no uso correto da máscara, como evitando aglomerações em todas as atividades que estão sendo retomadas”, enfatizou.

Ampliação da testagem na capital

Além de atrelar a superação da pandemia da Covid-19 à imunização completa da população, o secretário de Saúde também reforçou a necessidade de testagem em massa entre aqueles que apresentarem sintomas gripais. Ele anunciou que o governo está disponibilizando novos postos de testagem no Terminal Integrado de Passageiros do Recife (TIP) e no desembarque do Aeroporto Internacional dos Guararapes, ambos na Zona Sul da capital.

“É necessário que a população que tenha sintoma, mesmo que tenha sintomas leves, procure fazer a testagem rápida de antígenos. O resultado do exame sai de 20 a 30 minutos e você passa a ter um cuidado mais adequado com você, por saber que eventualmente está contaminado, e ajuda a evitar a cadeia de transmissão do vírus, se isolando e deixando de contaminar muitas pessoas, inclusive do seu convívio e pessoas mais vulneráveis”, disse André Longo.

O estado de Pernambuco inicia nova fase do plano de convivência com a Covid-19 nesta segunda (9). A partir desta data, todas as atividades econômicas poderão abrir até a meia-noite, durante todos os dias da semana. O distanciamento social também diminui para um metro e estabelecimentos poderão ter até 70% de ocupação. O decreto que estabelece as novas medidas foi publicado no Diário Oficial do Estado, no último sábado (7).

A partir desta segunda (9), em todo o Estado, bares e restaurantes poderão ocupar até 70% de sua capacidade com distanciamento de um metro entre clientes. O horário de funcionamento poderá ir até meia-noite, todos os dias da semana. Também passam a ser permitidas apresentações musicais com até cinco integrantes, porém sem dança e sem a permanência de pessoas em pé.

##RECOMENDA##

Demais atividades econômicas como academias de ginástica, shoppings e galerias comerciais também poderão funcionar das 9h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Eventos corporativos e sociais passam a ser permitidos das 9h até meia-noite. Para os primeiros, a capacidade será de 300 pessoas ou 70% do local, o que for menor; já para os segundos a capacidade máxima será de 100 pessoas. 

De acordo com o secretário estadual de Saúde, André Longo, a flexibilização ocorre devido a uma melhoria nos indicadores da Covid em Pernambuco. Durante coletiva de imprensa realizada na última quinta (5), Longo comemorou a diminuição dos números no Estado, no entanto, reforçou a importância de manter cuidados básicos como uso da máscara, que inclusive é obrigatório, e álcool em gel.

Confira outras novidades do Plano e Convivência com a Covid-19. 

- Cinema, teatro e circo poderão funcionar das 9h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. A capacidade permanece de 300 pessoas, mas avança para 70% do local.

- Museus e demais equipamentos culturais poderão funcionar das 9h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Continuam permitidos um visitante a cada 20 metros quadrados nas áreas expositivas internas, e um visitante a cada 10 metros quadrados nas áreas expositivas externas.

- Clubes sociais poderão funcionar das 5h à meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Vai poder ser permitida a apresentação musical com até cinco integrantes, mas sem dança. Continua proibido o funcionamento das saunas;

- Atividades esportivas coletivas e individuais poderão funcionar até a meia-noite, durante a semana e nos finais de semana e feriados. Também será permitida a presença de torcida até 100 pessoas em competições esportivas ou 50% da capacidade, o que for menor, com exceção do futebol profissional nos estádios.Continua vedada a realização de shows, inclusive em quadras, campos e academias;

- Igrejas e templos religiosos avançam para 70% da capacidade, mantendo 300 pessoas, o que for menor;

- Escritórios comerciais: avançam para 70% de ocupação.

 

Após empresas distribuidoras de gás oxigênio divulgarem uma carta em que alertam para a possibilidade de crise no abastecimento do insumo no Estado, o Governo de Pernambuco alegou, na noite desta sexta-feira (28), que não existe risco de desabastecimento de oxigênio hospitalar. Em reunião nesta tarde para analisar os efeitos da Covid-19, o secretário estadual de Saúde, André Longo, além de dar a garantia, alegou que não existe comprometimento na produção do insumo.

“Eu gostaria de deixar bem claro que não há falta de oxigênio nas 66 unidades de saúde do Governo de Pernambuco, tampouco nas unidades de referência para atendimento dos casos de Covid na rede estadual. O abastecimento desse e de outros insumos para os hospitais estaduais está assegurado pela empresa fornecedora de gases hospitalares para o nosso sistema de saúde. Temos registrados, sim, casos de municípios que, em suas unidades próprias, estão tendo dificuldade em repor seus estoques. Muitos desses municípios possuem contratos com empresas de pequeno porte que não estão conseguindo atender o aumento da demanda”, disse Longo, conforme informações de sua assessoria de comunicação.

##RECOMENDA##

O secretário explicou que a principal fornecedora de gás do País, inclusive com contrato de abastecimento com a rede estadual de saúde, possui uma planta industrial em Pernambuco. No entanto, o secretário reconheceu que houve falta de insumo em municípios do Agreste, tais como João Alfredo e Lajedo, motivada por “problemas na logística dos fornecedores de gases” das cidades.

“Diante das informações e solicitações dos municípios, motivado também pela aceleração da doença no Agreste do Estado, que tem provocado a saturação da rede hospitalar da Região, o Governo de Pernambuco começou a enviar 149 concentradores de oxigênio para cidades pernambucanas com o objetivo de auxiliar os gestores municipais na qualificação da assistência à Covid-19. Além disso, a Secretaria de Saúde de Pernambuco está em contato permanente com os gestores municipais, esmiuçando a situação e procurando soluções”, informou o Governo do Estado em nota à imprensa.

André Longo ainda declarou: “Estamos fazendo um levantamento detalhado da situação de cada cidade e já iniciamos o auxílio dos casos mais graves. Distribuímos concentradores de oxigênio para 44 prefeituras do interior, solicitamos ao Ministério da Saúde mais 500 desses equipamentos, além de 1 mil cilindros de oxigênio, e estamos encontrando formas de ampliar nossos contratos para atender aos pedidos que têm chegado”.

O gestor também informou que a Central de Regulação Hospitalar tem encaminhado pacientes assistidos em unidades municipais de menor porte para serviços de referência da rede estadual. São casos em que há relatos de dificuldade de abastecimento, informou o secretário de Saúde.

Maior preocupação dos brasileiros no momento, no contexto da pandemia, a vacinação contra a Covid-19 foi um assunto amplamente discutido na coletiva de Saúde realizada no Recife, nesta quinta-feira (25). O secretário estadual da pasta, André Longo, pontuou que uma das dificuldades no processo de imunização da população pernambucana é o acesso às vacinas e fez apelo ao governo federal por ajuda, argumentando que a “escassez de vacinas é, no momento, a mãe de todos os problemas”.

“Estamos cobrando do governo federal que possa disponibilizar o máximo possível de vacinas seguras e eficazes. Tomamos iniciativa com os estados do Nordeste para fazer a compra de vacinas, no caso, a Sputnik, para termos maior disponibilidade de vacinas”, disse o chefe da pasta.

##RECOMENDA##

O Estado anunciou, no último sábado (20), a chegada de mais 208 mil doses de vacina contra Covid-19 e a ampliação do público a ser imunizado, passando a incluir idosos a partir de 70 anos. Além disso, o Estado divulgou acordo de compra de 4 milhões de doses da vacina Sputnik V, adquirida através de negociação direta do Consórcio Nordeste com o Fundo Soberano da Rússia.

“Capacidade de vacinação os municípios já mostraram que têm, basta chegar as vacinas. As aquisições precisam ser aceleradas, a logística precisa ser acelerada, do ponto de vista da entrega de vacinas. Acho até que o ministro Queiroga foi modesto ao colocar um milhão de vacinas por dia, nós temos capacidade para muito mais do que isso, basta ter vacina. Podemos vacinar numa velocidade pelo menos três vezes maior do que hoje é anunciado, algo em torno de 500 mil vacinas por dia”, continuou Longo, mantendo a ênfase no apelo por parte da esfera federal.

André Longo também comentou as dúvidas frequentes sobre a prioridade da fila de vacinação e foi firme ao declarar que, com a escassez de vacina, ainda não é possível colocar à frente dos grupos de risco grupos de trabalhadores, apesar de entender a demanda, dizendo que “todos se acham no direito (de se vacinar) e têm razão em se considerar grupos prioritários”. Dentistas, professores e rodoviários vêm reivindicando prioridade na fila de vacinação, mas a ordem de imunização é estipulada pelo Ministério da Saúde.

“Nós estamos acostumados a vacinar toda a comunidade de idosos, mais de um milhão e 200 mil idosos, trabalhadores da saúde, deficientes, com comorbidades e outros profissionais mais expostos, que nós reconhecemos, como trabalhadores da segurança e da educação. Mas, no momento de escassez, é preciso trabalhar os mais vulneráveis. Não podemos tirar a vacina de idoso para dar para nenhuma categoria profissional. Isso não é correto do ponto de vista epidemiológico e nem dos índices de mortalidade que existem nesses grupos. 75% das pessoas que morreram em Pernambuco ao longo desse último ano eram maiores de 60 anos”, esclareceu.

O secretário disse ainda que não há “justificativa plausível do ponto de vista técnico-científico”, para uma inflexão naquilo que é tido como grupo prioritário, definido pelo comitê técnico nacional, que auxilia o Programa de Imunização Nacional (PNI). Isso, com a exceção dos trabalhadores de saúde e da linha de frente e categorias mais expostas ao vírus.

A coletiva foi finalizada pontuando a situação dos coveiros e a resposta foi semelhante, mas o secretário justificou que Pernambuco segue o PNI e que a responsabilidade de definição é do Ministério, mas a aplicabilidade local é dever dos municípios.

“Está muito claro que os trabalhadores funerários, aqueles que têm contato com cadáveres, ainda mais nesse período de pandemia, têm uma exposição maior e estão colocados nos grupos prioritários. Está definido no PNI, no capítulo dos trabalhadores equiparados aos da saúde. A operacionalização da vacinação deles depende dos planos dos municípios onde eles trabalham. Então, é muito importante que os municípios atentem, àqueles que já não fizeram, que procurem dar clareza ao momento que estes trabalhadores serão vacinados porque eles compõem o grupo prioritário”, concluiu.

 

Após um ano de enfrentamento à Covid-19, Pernambuco vive um dos estágios mais críticos no seu sistema de saúde. A ocupação dos leitos de UTI atingiu cerca de 95% da capacidade total ofertada pelo Estado e não há previsão, até então, de abertura de novos hospitais de campanha.

No ano passado, durante o pico de casos em Pernambuco, foram montados hospitais de campanha para atender pacientes da Covid-19 em diversas cidades pernambucanas. Porém, ao longo do ano, houve suscetíveis encerramentos da contratação dessas unidades. Na época, o motivo dado pelo Governo do Estado para os fechamentos foi a pouca procura de pacientes pelos leitos.

##RECOMENDA##

Na capital de Pernambuco, o Hospital Provisório Recife 1, localizado em Santo Amaro, centro da cidade, é o único dos sete hospitais montados na cidade que segue em funcionamento. Se, de acordo com o poder público, no segundo semestre de 2020 houve pouca demanda para os leitos de terapia intensiva, em 2021 o cenário é diferente. O boletim de casos de Covid-19 divulgados nessa sexta-feira (12) apontou que dos 1,2 mil leitos de terapia intensiva (UTI) oferecidos pelo Estado, 95% estão ocupados.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, acredita que a situação no Estado é de “estrangulamento em todos os serviços”. O Governo, por sua vez, tem ampliado a quantidade de leitos em unidades hospitalares já existentes, na tentativa de comportar a quantidade de pessoas que precisam das vagas nas UTIs. Porém, o Longo reconhece que as tentativas serão falhas caso não haja diminuição dos casos de infecção. "O vírus também está com uma aceleração recorde, que pode tornar-se, a qualquer momento, superior à nossa capacidade de abrir leitos. Por isso, meu recado é que ou todos cooperam, ou vai faltar leito para quem precisa, o que vai provocar a perda de vidas", disse o gestor.

Reabertura dos hospitais de campanha

Em fevereiro deste ano, a Secretaria Estadual de Saúde publicou no diário oficial da união uma licitação, convocando alguma organização para reabrir o Hospital Provisório Recife 2, no bairro dos Coelhos, zona central de Recife. O hospital de campanha era o maior da capital, com 350 leitos e teve suas atividades encerradas em agosto.

O orçamento previsto no pregão eletrônico para reabertura é de R$ 12,4 milhões. Contudo, segundo André Longo, nenhuma empresa se candidatou, e isso inviabiliza completamente o projeto. “Lançamos por duas vezes esse projeto e foi deserto… Se não aparecer interessado, infelizmente o projeto vai ser deixado de lado e nós vamos continuar abrindo leitos nas unidades já existentes”, disse o secretário de Saúde em coletiva de imprensa na última quinta-feira (11).

A demora na reabertura dos hospitais tem sido questionada por alguns parlamentares. O vereador do Recife e ex-presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (SIMEPE), Tadeu Calheiros (PODEMOS), tem cobrado de forma incisiva a reabertura das unidades no Recife. “Ficamos muito preocupados com a situação da Prefeitura do Recife ter desmobilizado os hospitais provisórios que foram colocados para o atendimento à população… e a tamanha demora para reativação dos mesmos”, afirmou Tadeu Calheiros aos LeiaJá. “Estamos enfrentando o pior momento do número de adoecimento e óbitos de Covid-19, que está maior que o ano passado, quando foram ofertados esses serviços e não estão sendo disponibilizados”, completou o vereador.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) recebeu, na tarde desta segunda-feira (8), mais 79 respiradores comprados pelo Governo de Pernambuco, em um investimento de R$ 3,5 milhões. Os novos equipamentos recebidos nesta segunda serão enviados, nos próximos dias, para unidades de saúde da Região Metropolitana do Recife e interior, possibilitando a abertura de novos leitos de terapia intensiva em todo o Estado.

Nas próximas semanas, a SES-PE ainda vai receber outros 150 ventiladores já comprados pelo Governo do Estado. No ano passado, para enfrentar a crise do novo coronavírus, o Governo já havia adquirido outros 365 respiradores mecânicos. Além disso, levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de 2019, apontou que Pernambuco já tinha, antes da pandemia, a 8ª melhor proporção de respiradores por habitantes do país e mais de 75% destes aparelhos estavam em funcionamento na rede pública.

MAIS UTIS

##RECOMENDA##

 Começaram a funcionar nesta segunda (8) mais 10 leitos de terapia intensiva no Hospital Memorial Guararapes, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. As vagas estão sendo disponibilizadas a partir de contratualização com o serviço, que já tinha aberto, na última sexta (05/03), outras 10 UTIs. Com isso, a rede estadual já conta com 2.074 leitos, sendo 1.068 de terapia intensiva.

 A expectativa é que, ainda hoje, o Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa também transforme 10 leitos de enfermaria em 10 vagas de UTI. Nos próximos dias, ainda estão previstos mais 30 leitos de UTI nos hospitais do Tricentenário (20 vagas), em Olinda, e Santa Maria, em Araripina (10), no Sertão do Araripe. Além disso, até o final da semana, mais vagas de terapia intensiva Alfa devem ser colocadas em operação. Em relação aos leitos de enfermaria, entraram em funcionamento nos últimos dias 14 leitos no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), no Recife, e 20 no Hospital Santa Maria, em Araripina.

A secretaria estadual de Saúde ainda está com chamamento público aberto para contratação de leitos dedicados à Covid-19 junto aos hospitais privados.

"Estamos ampliando permanentemente as vagas para terapia intensiva no Estado, seja em serviços próprios ou conveniados e também contratualizando com a rede privada. O esforço para ofertar essas vagas em todas as regiões pernambucanas têm sido constante, mas ratifico que cada um precisa fazer a sua parte para aliviar essa pressão que nosso sistema de saúde têm sentido nos últimos dias. Precisamos respeitar as regras sanitárias, o distanciamento social e a higienização das mãos para diminuir os adoecimentos e, consequentemente, os internamentos, além de mais mortes que poderiam ser evitadas", afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo.

*Da Imprensa PE

Um novo levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou os números da pandemia no estado, neste sábado (23). O boletim aponta 25.128 testes positivos para Covid-19 entre profissionais de saúde pernambucanos. Além disso, foram registrados novos 25 óbitos, totalizando 10.177 mortes causadas pelo vírus.

De acordo com o boletim da SES-PE, foram registrados neste sábado (23)  1.652 casos da Covid-19. Entre os confirmados hoje, 68 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.584 (96%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 250.165 casos confirmados da doença, sendo 30.630 graves e 219.535 leves, que estão distribuídos por todos os 184 municípios pernambucanos, além do arquipélago de Fernando de Noronha.

##RECOMENDA##

Entre os profissionais de saúde pernambucanos,  25.128 casos foram confirmados e 44.958 descartados. As testagens entre os trabalhadores do setor abrangem os profissionais de todas as unidades de saúde, sejam da rede pública (estadual e municipal) ou privada.

Também foram confirmados laboratorialmente 25 novos óbitos (15 masculinos e 10 femininos), registrados entre os dias 21/11/2020 e 22/01/2021. Os pacientes tinham idades entre 32 e 97 anos. Além disso, o boletim registra um total de 213.329 pacientes recuperados da doença. Destes, 18.929 eram pacientes graves, que necessitaram de internamento hospitalar, e 194.400 eram casos leves.

Imunização

Até a última sexta (22), 34.336 pessoas que fazem parte do público prioritário da primeira fase foram imunizadas contra a Covid-19 em Pernambuco. Deste total, 28.712 eram trabalhadores da saúde (sendo 5.298 profissionais que atuam nos hospitais do Governo de Pernambuco); 3.265, indígenas; 2.278, idosos institucionalizados; e 81 pertencem ao grupo de pessoas com deficiência institucionalizadas.

No próximo domingo (24), chegam ao estado 84 mil doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e produzidas pelo Instituto Serum, na Índia. Os imunizantes serão encaminhados para as cidades pernambucanas, para que sejam aplicadas na população. O secretário estadual de Saúde, André Longo, ressalta que a vacinação que já acontece no estado segue normalmente. “Os municípios e as unidades estaduais continuam o processo de vacinação normalmente, já que ainda possuem doses da vacina Coronavac”.

 

*Com informações da assessoria de comunicação.

 

Na noite da última sexta (22), as duas milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford, compradas pelo governo brasileiro ao laboratório Serum, na Índia, chegaram em solo brasileiro. A previsão é que os imunizantes sejam distribuídos por todo o país durante este fim de semana. Pernambuco receberá 84 mil doses, que devem chegar à capital do estado no início da madrugada deste domingo (24). 

Em entrevista à CNN Brasil,  neste sábado (23), o secretário de Saúde do Estado de Pernambuco, André Longo, explicou que o intervalo entre a primeira e segunda doses da AstraZeneca é superior ao da CoronaVac - de quatro a 12 semanas -,  e dessa maneira, é possível planejar a imunização da população de melhor forma. “Teríamos até três meses para aplicar a segunda dose e isso permitiria usar todo o quantitativo que está vindo neste primeiro momento. Nós vacinaríamos e aguardaríamos a produção da Fiocruz, que prevê entregar até 50 milhões de doses até abril”. A Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) possui um acordo para a produção da vacina no Brasil.

##RECOMENDA##

A previsão é que as doses destinadas a Pernambuco desembarquem no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre às 0h25 deste domingo (24), em voo operado pela companhia aérea GOL, que vai partir do aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro. Em seguida, os imunizantes serão levados para a central de armazenamento de vacinas da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Já na segunda (25), o Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação contra a Covid-19 e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB), junto à SES-PE, devem determinar as estratégias de distribuição e uso da vacina no estado.  Após as definições nos espaços de pactuação, as doses serão encaminhadas para as cidades pernambucanas, para que sejam aplicadas na população.  

De acordo com a previsão do governo federal, todos os Estados devem receber suas doses da vacina até o próximo domingo (24). Ao chegar ao país, os imunizantes, desenvolvidos pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca,  passaram por um processo de análise e checagem de segurança, além de rotulagem em português, antes de seguirem para seus respectivos destinos. 

Confira quantas doses cada Estado receberá.

Rio de Janeiro - 185.000 

São Paulo - 501.960 

Ceará - 72.500 

Amazonas - 132.500 

Roraima - 4.000 

Alagoas - 27.500 

Pernambuco - 84.000 

Paraná - 86.500 

Sergipe - 19.000 

Distrito Federal - 41.500 

Goiás - 65.500 

Santa Catarina - 47.500 

Rio Grande do Sul - 116.000 

Paraíba - 36.000 

Espírito Santo - 35.500 

Bahia - 119.500 

Mato Grosso - 24.000 

Rondônia - 13.000 

Acre - 5.500 

Mato Grosso do Sul - 22.000 

Tocantins - 11.500 

Maranhão - 48.500 

Piauí - 24.000 

Pará - 49.000 

Amapá - 6.000 

Minas Gerais - 190.500 

Rio Grande do Norte - 31.500

O secretário estadual de Saúde, André Longo, deu o pontapé inicial à vacinação contra a Covid-19 nas unidades hospitalares do interior pernambucano. Na manhã desta quinta-feira (21), o gestor esteve nos hospitais Mestre Vitalino (HMV) e Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, no Agreste, para acompanhar o início da ação, que está beneficiando os trabalhadores de saúde das UTIs que atendem os pacientes suspeitos e confirmados para o novo coronavírus. Diversos outros serviços de todas as regiões do Estado também já começaram a proteger seus servidores.

Em Caruaru, a primeira parada foi no Hospital Mestre Vitalino, a segunda maior unidade pública de assistência à Covid-19 em Pernambuco e a principal referência do interior. Ao todo, o HMV possui 172 leitos para atendimento dos pacientes suspeitos e confirmados da doença, sendo 80 de UTI e 92 de enfermaria. "Isso tudo feito sem parar as outras atividades do hospital", ratificou o secretário André Longo.

##RECOMENDA##

"Essa campanha de vacinação, iniciando, neste momento, pelos trabalhadores da saúde, tem um dificultador especial na sua execução, que é a escassez de doses.  Nós temos que utilizar critérios que nunca utilizamos antes. Nós sempre vacinamos todos os trabalhadores das unidades hospitalares. Infelizmente, a escassez de vacinas têm nos imposto essa situação, de ter que fazer prioridades dentro das prioridades. Mas a gente está hoje aqui contando com a compreensão de todos os trabalhadores do hospital para iniciar esse processo de vacinação pelas áreas de maior risco de exposição à Covid-19, e sem discriminar nenhum trabalhador da saúde que atua nesses espaços. A gente quer que todos os trabalhadores que atuam em áreas Covid sejam priorizados. Depois, nós vamos passar para outras áreas, a medida que a gente tenha a disponibilidade das vacinas", ratificou o secretário.

No HMV, a escolhida para ser a primeira vacinada foi a técnica de enfermagem Cleonice Epifânia, de 53 anos. Ela trabalha no hospital prestando assistência aos pacientes acometidos pelo novo coronavírus que precisam de hemodiálise. "Estou no Mestre Vitalino há apenas 8 meses. Então, representar o Mestre Vitalino e os técnicos de enfermagem é muito gratificante. Trazendo essa vacina, é vida nova, é tudo de bom na vida de todo mundo", disse. A profissional ainda informou que, recentemente, concluiu o curso de enfermagem, para continuar ajudando na área da saúde. "Estou imunizada para continuar esse trabalho, feliz, no Mestre Vitalino", reforçou. Ao todo, apenas hoje, foram distribuídas mais de 350 doses para início da ação.

Já no Hospital Regional do Agreste, a imunização começou por Maria Francisca Amaro, 47, serviços gerais do local há quatro anos. Moradora de Cumaru, ela disse que tomar a vacina traria "mais saúde e vou estar mais confiante para fazer o meu trabalho". No HRA, que tem 18 leitos de UTI e 10 de enfermaria, foram disponibilizadas, neste primeiro momento, 204 doses do imunizante contra a Covid-19. 

Além dessas unidades, outros serviços do interior, como os hospitais Regionais de Limoeiro, Serra Talhada, Salgueiro e Afogados da Ingazeira, já estão vacinando os seus trabalhadores. 

CASOS NO INTERIOR - Durante a visita ao Agreste, o secretário André Longo afirmou que está acompanhando diariamente, juntamente com o Comitê de Enfrentamento, o número de casos da Covid-19 na região. Ele ratificou que ainda não é momento de relaxar nos protocolos setoriais e de segurança e pediu apoio da população e de profissionais que atuam em feiras e no comércio em geral, além das atividades recreativas. 

"É preciso reforçar o cuidado com esses espaços. Nós avaliamos que, se não houver uma melhora do funcionamento desses espaços de convivência e comerciais, talvez, sim, seja necessário  que a gente faça alguma medida restritiva. Mas isso vai depender muito da evolução dos números, da taxa da ocupação de leitos aqui", frisou. O secretário ainda complementou dizendo que "é importante a população colaborar, mas os comerciantes agirem para cobrar".

BALANÇO - Em relação aos trabalhadores de saúde, público prioritário desta 1ª fase da campanha de vacinação contra o novo coronavírus, até as 17h desta quinta-feira (21), 2.172 servidores vinculados às unidades sob gestão estadual já haviam sido vacinados. O dado consolidado corresponde às doses aplicadas desde o início da imunização no Estado, na última segunda-feira (18).

*Da Secretaria de Imprensa de Pernambuco

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando